NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Aproveitem, pois não há outra testemunha como o Walter aqui no DB ou em outros fóruns.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É possível imaginar o que deve ter acontecido: Foram tiradas fotos, via periscópio, do Hermes e do Invincible, que acabaram sendo entregues pelo Brasil, através dos EUA, aos britânicos.WalterGaudério escreveu:pampa_01 escreveu: Mais uma perguntinha.
Será que este subs que estavam em alto mar, chegaram a ter algum contato com embarcações inglesas? Do tipo avistar, acompanhar, tirar fotos....
Se isso tivesse acontecido, seria divulgado?
Sim, digamos que "escutamos/e vimos" (eu inclusive )mais do que ingleses...
Não, respondendo a sua última pergunta. Mas QUEM tinha que saber, soube na hora(para falar a verdade alguns dias depois) e entendeu o recado...
- Sávio Ricardo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Agente encontra algum arquivo sobre essas histórias Walter??
Assim como o pampa, estou bastante curioso sobre o assunto e poderia valer até um tópico exclusivo com suas estórias, e tal...
Estes são contos que não encontramos na internet.
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Comissão da Amazul vai ouvir Centro Tecnológico da Marinha
A Comissão Especial sobre a criação da empresa Amazul de Tecnologias (PL 3538/12) vai ouvir na próxima quarta-feira (23) o diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, vice-almirante Carlos Passos Bezerril.
A audiência, solicitada pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), também vai ouvir um representante do setor nuclear da Empresa Gerencial de Projetos Navais.
A empresa pública Amazônia Azul Tecnologias e Defesa S.A. (Amazul), será criada para fomentar e desenvolver o setor nuclear brasileiro, especialmente na parte relativa à construção do submarino nuclear. A nova empresa será vinculada ao Ministério da Defesa e é originária da divisão parcial da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).
A comissão também elegeu nesta quarta feira (16) o 2º e o 3º vice-presidentes, deputados Dr. Paulo César (PSD-RJ) e Hugo Leal (PSC-RJ), respectivamente.
A Comissão Especial sobre a criação da empresa Amazul de Tecnologias (PL 3538/12) vai ouvir na próxima quarta-feira (23) o diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, vice-almirante Carlos Passos Bezerril.
A audiência, solicitada pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), também vai ouvir um representante do setor nuclear da Empresa Gerencial de Projetos Navais.
A empresa pública Amazônia Azul Tecnologias e Defesa S.A. (Amazul), será criada para fomentar e desenvolver o setor nuclear brasileiro, especialmente na parte relativa à construção do submarino nuclear. A nova empresa será vinculada ao Ministério da Defesa e é originária da divisão parcial da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).
A comissão também elegeu nesta quarta feira (16) o 2º e o 3º vice-presidentes, deputados Dr. Paulo César (PSD-RJ) e Hugo Leal (PSC-RJ), respectivamente.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Com o aniversário de 30 anos da guerra das Malvinas, apareceram diversa histórias que ainda não haviam sido tornadas públicas.
Algumas ainda devem ser classificas, e tão cedo não poderão ser contadas (se é que um dia poderão), mas as que já podem, deveriam virar um livro. Ou dois....
Att
Algumas ainda devem ser classificas, e tão cedo não poderão ser contadas (se é que um dia poderão), mas as que já podem, deveriam virar um livro. Ou dois....
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Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Walter, me desculpe se estou sendo impertinente.WalterGaudério escreveu:pampa_01 escreveu: Mais uma perguntinha.
Será que este subs que estavam em alto mar, chegaram a ter algum contato com embarcações inglesas? Do tipo avistar, acompanhar, tirar fotos....
Se isso tivesse acontecido, seria divulgado?
Sim, digamos que "escutamos/e vimos" (eu inclusive )mais do que ingleses...
Não, respondendo a sua última pergunta. Mas QUEM tinha que saber, soube na hora(para falar a verdade alguns dias depois) e entendeu o recado...
Mas além de ingleses e argies, teria sido visto algo mais? Um traineira russa, talvez?
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Eu pensei a mesma, devia ter algo que nos nem pensaríamos em achar por lá(então não seria Ingles ou Americanos)...rs
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
WalterGaudério escreveu:
Sim, digamos que "escutamos/e vimos" (eu inclusive )mais do que ingleses...
Não, respondendo a sua última pergunta. Mas QUEM tinha que saber, soube na hora(para falar a verdade alguns dias depois) e entendeu o recado...
Ola Walter,
Aproveitando seu grande conhecimento e sua rica experiência no tema, tenho algumas duvidas que gostaria da sua opinião.
Destes 8 submarinos que você relata a prontidão 3 eram da classe Orebon que estavam com cerca de 5 anos de uso cada, (novos portanto).
Porem cinco deles eram classe Guppy um projeto bastante revolucionário na sua época, porem em 1982 um bocado antigo, embora alguns destes Guppys fossem relativamente novos em 1982.
Eu compreendo que um submarino antigo bem operado pode ser letal, que um torpedo de tiro reto pode ser letal (conforme comprova o afundamento do Belgrano), porem a minha pergunta é;
Como você avalia a eficiência dos submarinos classe Guppy contra a Royal Navy em 1982 que representava junto com a USN o estado da arte da OTAN em ASW?
Outra pergunta, caso tenha tempo para responder.
A posição do GT da RN próximo as ilhas embora não fosse fixo eram razoavelmente estimado a nordeste das ilhas, a uma distancia não muito perto para a aviação argentina baseada em terra chegar em grande numero sem auxilio de REVO e nem muito longe para que os Sea Harrier tivessem tempo de permanência em CAP sobre as ilhas.
Os comandantes de submarino argentinos fixaram áreas de patrulha (Victoria, María, Isabel, Alejandra e Diana) na região provável do GT e ficaram pacientemente esperando os alvos de oportunidade aparecerem para lançarem seus ataques.
Se por hipótese a MB fosse atacar a RN com submarinos naquele conflito eu vejo três possibilidades.
1) Entrar na zona de conflito próxima as ilhas e assim como os argentinos fixarem zonas de patrulha na região provável do GT da RN.
Problema: Ali estaria concentrada a maior capacidade ASW da RN, seria um cenário de chumbo grosso contra os SSK´s da ARA e MB, também poderia haver fogo amigo entre os Oberons que eram operados pelos dois lados?
2) Atacar navios de suprimento britânicos próximos a ilha de ascensão.
Problema: Ascensão estaria infestada de Sea King e Nimrod e SSK´s em missões ASW caçando estes submarinos da MB nas imediações da ilha.
3) Caçar os navios britânicos em mar aberto no treco entre ascensão e as ilhas.
Problema: Um Guppy ou Oberon tem como “caçar” um GT em mar aberto, nos mais de 6000km dentre ascensão e as Malvinas sem depender muito da sorte?
Em sua opinião (no terreno da especulação claro, sem refletir nada oficial da época) qual seria a melhor das estratégias?
- Sávio Ricardo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Bom, pelo menos estamos correndo atrás do prejuizo, e com ganho. Falo dos nucleares.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Vocês acham que ninguém ia querer uma boquinha com o PROSUB?
Inacreditável esta reportagem.
Vejam só.
---------------------
Jornal O Foco
Cinco submarinos e 20 pescadores
Marinha dá mais um passo para tentar resolver impasse em relação à polêmica das contrapartidas ambientais com pescadores da Ilha da Madeira, em Itaguaí
Jupy Junior
Gerente de apoio ao licenciamento ambiental do Prosub – empreendimento da Marinha que tem como objetivo a construção de cinco submarinos, um deles a propulsão nuclear – o Comandante Gilberto Huet explicou qual é a posição a respeito da polêmica com os pescadores artesanais da Baía de Sepetiba, e adiantou que 20 deles poderão ter, em breve, direito à indenização por impactos ambientais resultantes de dragagem das obras do estaleiro. Huet disse que a Prefeitura de Itaguaí se absteve de resolver o impasse e que espera definição do Ibama.
O FOCO – No que consiste o empreendimento da Marinha do Brasil na Ilha da Madeira? Quais são os objetivos?
GILBERTO HUET – O objetivo é ser um estaleiro para a construção de submarinos e também construir o primeiro submarino nuclear brasileiro. Serão quatro submarinos, e depois um nuclear, são cinco no total. O primeiro já começou a ser construído na França, depois ele será finalizado no Brasil. Os outros quatro serão de propulsão convencional, o outro será de propulsão nuclear, veja bem, não é armamento, é propulsão nuclear. Esses submarinos são para utilização da Marinha do Brasil.
O FOCO – Qual é a necessidade da Marinha ter um submarino a propulsão nuclear?
GH – O submarino convencional tem uma autonomia em imersão relativamente pequena, o sistema dele é baterias quanto ele está mergulhado, e a bateria gasta. Se ele andar muito rápido, em três ou quatro terá que recarregar. É um tipo de submarino para ficar em áreas focais, para ficar parado, em zonas de patrulhas estacionárias. O nuclear tem mais velocidade que os navios de superfície, pode perseguir o inimigo, por exemplo, e não tem limitação de tempo de imersão. O sistema de propulsão e setor de máquinas do navio é tecnologia brasileira, mas o casco é de responsabilidade da França.
O FOCO – Em que fase de licenciamento ambiental está o projeto Prosub?
GH – Estamos em fase de Licença de Instalação, concedida pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], que autoriza a obra. Independente do licenciamento ambiental, existe o aspecto nuclear, cujo licenciamento é de responsabilidade da CNEN [Comissão Nacional de Energia Nuclear]. O próximo evento de licenciamento é a Licença de Operação, que está previsto para daqui a quatro ou cinco anos, quando a obra terminar.
O FOCO – Houve um acidente da Ingá Mercantil que contaminou a Baía de Sepetiba. Qual tem sido o tratamento de dragagem que o empreendimento executa?
GH – Realmente o estudo ambiental detectou contaminação. Mas ao contrário dos demais empreendimentos, o nosso é o único que está fazendo uma dragagem desses metais pesados para bolsões em terra, por tecnologia Geotube, de última geração. Em termos ambientais, a nossa dragagem é das mais responsáveis. O material contaminado fica retido em terra após uma drenagem dos resíduos.
O FOCO – De que maneira as contrapartidas ambientais foram decididas para o Prosub?
GH – Tem o Relatório de Impacto Ambiental, estudos ambientais, depois teve consultas públicas, como manda a legislação. O Ibama aprovou a Licença de Instalação com uma série de condicionantes que estão sendo cumpridas.
O FOCO – Parece que houve um impasse em relação a essas contrapartidas, uma situação de conflito que existe há algum tempo. A secretaria de Ambiente de Itaguaí disse que a Marinha tinha disposição de cumprir com o Relatório de Estudo de Impacto Ambiental e beneficiar 70 pescadores artesanais. Foi isso o que aconteceu?
GH – Não foi bem isso. No nosso condicionante do licenciamento ambiental, ficou acertado que a mitigação do impacto ambiental seria no sentido de cedermos três traineiras que rebocariam os pescadores artesanais em uma outra área da baía para que eles pescassem, por causa das obras do empreendimento. Era isso o que estava previsto: compensar o aumento da rota de navegação fornecendo três traineiras para rebocar as embarcações de pesca durante a dragagem, foi licenciado assim.
“Ficou acertado que três traineiras rebocariam as embarcações para áreas de pesca, mas os pescadores não quiseram"
O FOCO – E então como surgiram os conflitos com os pescadores?
GH – Fui a uma reunião com o Lico Tonelada para dar início ao processo de rebocamento. Ele disse: "rebocar não dá certo, cada um pesca num local, na sua hora, cada um pesca no seu dia. Eu quero 41 traineiras". Isso não estava previsto, e eles queriam essas traineiras para revender. Ofereci 41 caíques, não quiseram. Eles pediram barcos de R$ 20 mil cada. Tratamos com a Apaim (Associação de Pescadores Artesanais da Ilha da Madeira) porque foram os realmente impactados. Em relação aos barcos, a Marinha concordou, mas era preciso que o Ibama concordasse. Só que o Ibama não autorizou, alegando que iria aumentar a pressão da pesca.
“O Ibama determinou pagar os pescadores artesanais que foram impactados pela dragagem, mas a Marinha, para realizar pagamentos, tem que ser responsável por causa do tribunal de Contas"
O FOCO – E a partir da negativa do Ibama, o que ficou acertado?
GH – Diante da negativa, o Ibama determinou que fosse pago, durante a dragagem, um salário mínimo a cada pescador durante 15 meses. A dragagem terminou agora em abril de 2012. Esses valores ainda serão pagos, uma medida compensatória de algo já ocorrido. O problema é definir quem é quem. Perguntamos quem deveria receber os valores à secretaria municipal de Pesca, mas a secretaria se absteve. As associações se reuniram e fizeram uma lista de 144 nomes, mas soubemos que havia pescadores que não se enquadravam nos critérios do Relatório de Impacto Ambiental. A relação não foi direcionada para o pescador artesanal de caíque como deveria ser, tinha pescador que nem era mais pescador. O Ibama determinou pagar os pescadores artesanais que foram impactados pela dragagem, e a Marinha não pode realizar pagamentos sem critérios por causa do Tribunal de Contas.
O FOCO – Em como está a situação hoje a respeito desse assunto. Há algum dado novo?
GH – Como a prefeitura de Itaguaí se absteve da responsabilidade, o próprio empreendimento teve que assumir. Então já temos identificados cerca de 20 pescadores artesanais que preenchem os requisitos necessários. Eles são realmente pescadores de caíque, que estavam em exercício durante a dragagem e que teriam sido impactados pelo empreendimento. Foi feito um ofício para o Ibama solicitando que o Ibama aceite que façamos esse pagamento. Vamos disponibilizar um formulário para que outros também possam ser incluídos na relação.
Jornal O Foco
Vale e Prosub respondem sobre empregabilidade local
Jupy Junior
As empresas Vale e Odebrecht responderam a O foco sobre a questão da empregabilidade de mão de obra local a partir das declarações de Gilmar Abrahão, ex-secretário de Trabalho e Renda de Mangaratiba. Abrahão, mais conhecido como "Kabeça", havia dito em entrevista que as empresas "são mentirosas" em relação ao número de trabalhadores da região que empregam nos empreendimentos que desenvolvem em Itaguaí e Mangaratiba. O ex-secretário mencionou que enviou ofícios às empresas em janeiro e que até abril (quando ele se desincompatibilizou do governo para concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa) não havia obtido respostas. Além da Vale e da Odebrecht, O foco entrou em contato com CSA (Cia Siderúrgica do Atlântico), Nuclep, Gerdau e mmx (superporto Sudeste) para pedir números e informações sobre a questão. Somente Vale e Odebrecht se pronunciaram a respeito.
Vale comenta
O gerente de Recursos Humanos da Vale, Laurent Santos, disse em entrevista por telefone que 60% dos empregados dos empreendimentos Terminal da Ilha Guaíba (tig) - em Mangaratiba e Companhia Portuária Baía de Sepetiba (cpbs) - Itaguaí constituem mão de obra local. Sobre o ofício que Gilmar Abrahão encaminhou.
Divulgação / prosub
A empresa, a Vale informa que não o recebeu, que está em averiguações para saber qual foi o destino do documento e que a área de Relações Institucionais da empresa entrou em contato com Kabeça e com o superintendente de Trabalho e Renda, Nilton dos Santos, para transmitir as informações sobre a empregabilidade da Vale na região. Ainda em relação à utilização de mão de obra local, Laurent dos Santos ressaltou que as 1,7 mil pessoas que atuam nos dois empreendimentos movimentam a economia tanto de Itaguaí quanto de Mangaratiba, e que a Vale investiu R$ 12 milhões no Cefet para garantir qualificação profissional. "Mas não só para suprir a Vale, e sim para preparar as pessoas, embora grande parte dos alunos seja aproveitada como trainee ou como jovem aprendiz, dois programas mantidos pela empresa".
Movimentação econômicaO empreendimento da Marinha do Brasil, Prosub-ebn - para construção de um estaleiro e de cinco submarinos, um deles nuclear, emprega cerca de 4,8 mil pessoas na Ilha da Madeira, em Itaguaí. Destes, 49% são originários da região, conforme gráfico que um representante do empreendimento enviou. A exemplo da Vale, o Prosub-ebn mencionou a movimentação econômica que o empreendimento promove na região. As demais empresas consultadas por O foco não responderam aos pedidos de esclarecimento, embora tenham sido convocadas há cerca de duas semanas.
Inacreditável esta reportagem.
Vejam só.
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Jornal O Foco
Cinco submarinos e 20 pescadores
Marinha dá mais um passo para tentar resolver impasse em relação à polêmica das contrapartidas ambientais com pescadores da Ilha da Madeira, em Itaguaí
Jupy Junior
Gerente de apoio ao licenciamento ambiental do Prosub – empreendimento da Marinha que tem como objetivo a construção de cinco submarinos, um deles a propulsão nuclear – o Comandante Gilberto Huet explicou qual é a posição a respeito da polêmica com os pescadores artesanais da Baía de Sepetiba, e adiantou que 20 deles poderão ter, em breve, direito à indenização por impactos ambientais resultantes de dragagem das obras do estaleiro. Huet disse que a Prefeitura de Itaguaí se absteve de resolver o impasse e que espera definição do Ibama.
O FOCO – No que consiste o empreendimento da Marinha do Brasil na Ilha da Madeira? Quais são os objetivos?
GILBERTO HUET – O objetivo é ser um estaleiro para a construção de submarinos e também construir o primeiro submarino nuclear brasileiro. Serão quatro submarinos, e depois um nuclear, são cinco no total. O primeiro já começou a ser construído na França, depois ele será finalizado no Brasil. Os outros quatro serão de propulsão convencional, o outro será de propulsão nuclear, veja bem, não é armamento, é propulsão nuclear. Esses submarinos são para utilização da Marinha do Brasil.
O FOCO – Qual é a necessidade da Marinha ter um submarino a propulsão nuclear?
GH – O submarino convencional tem uma autonomia em imersão relativamente pequena, o sistema dele é baterias quanto ele está mergulhado, e a bateria gasta. Se ele andar muito rápido, em três ou quatro terá que recarregar. É um tipo de submarino para ficar em áreas focais, para ficar parado, em zonas de patrulhas estacionárias. O nuclear tem mais velocidade que os navios de superfície, pode perseguir o inimigo, por exemplo, e não tem limitação de tempo de imersão. O sistema de propulsão e setor de máquinas do navio é tecnologia brasileira, mas o casco é de responsabilidade da França.
O FOCO – Em que fase de licenciamento ambiental está o projeto Prosub?
GH – Estamos em fase de Licença de Instalação, concedida pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], que autoriza a obra. Independente do licenciamento ambiental, existe o aspecto nuclear, cujo licenciamento é de responsabilidade da CNEN [Comissão Nacional de Energia Nuclear]. O próximo evento de licenciamento é a Licença de Operação, que está previsto para daqui a quatro ou cinco anos, quando a obra terminar.
O FOCO – Houve um acidente da Ingá Mercantil que contaminou a Baía de Sepetiba. Qual tem sido o tratamento de dragagem que o empreendimento executa?
GH – Realmente o estudo ambiental detectou contaminação. Mas ao contrário dos demais empreendimentos, o nosso é o único que está fazendo uma dragagem desses metais pesados para bolsões em terra, por tecnologia Geotube, de última geração. Em termos ambientais, a nossa dragagem é das mais responsáveis. O material contaminado fica retido em terra após uma drenagem dos resíduos.
O FOCO – De que maneira as contrapartidas ambientais foram decididas para o Prosub?
GH – Tem o Relatório de Impacto Ambiental, estudos ambientais, depois teve consultas públicas, como manda a legislação. O Ibama aprovou a Licença de Instalação com uma série de condicionantes que estão sendo cumpridas.
O FOCO – Parece que houve um impasse em relação a essas contrapartidas, uma situação de conflito que existe há algum tempo. A secretaria de Ambiente de Itaguaí disse que a Marinha tinha disposição de cumprir com o Relatório de Estudo de Impacto Ambiental e beneficiar 70 pescadores artesanais. Foi isso o que aconteceu?
GH – Não foi bem isso. No nosso condicionante do licenciamento ambiental, ficou acertado que a mitigação do impacto ambiental seria no sentido de cedermos três traineiras que rebocariam os pescadores artesanais em uma outra área da baía para que eles pescassem, por causa das obras do empreendimento. Era isso o que estava previsto: compensar o aumento da rota de navegação fornecendo três traineiras para rebocar as embarcações de pesca durante a dragagem, foi licenciado assim.
“Ficou acertado que três traineiras rebocariam as embarcações para áreas de pesca, mas os pescadores não quiseram"
O FOCO – E então como surgiram os conflitos com os pescadores?
GH – Fui a uma reunião com o Lico Tonelada para dar início ao processo de rebocamento. Ele disse: "rebocar não dá certo, cada um pesca num local, na sua hora, cada um pesca no seu dia. Eu quero 41 traineiras". Isso não estava previsto, e eles queriam essas traineiras para revender. Ofereci 41 caíques, não quiseram. Eles pediram barcos de R$ 20 mil cada. Tratamos com a Apaim (Associação de Pescadores Artesanais da Ilha da Madeira) porque foram os realmente impactados. Em relação aos barcos, a Marinha concordou, mas era preciso que o Ibama concordasse. Só que o Ibama não autorizou, alegando que iria aumentar a pressão da pesca.
“O Ibama determinou pagar os pescadores artesanais que foram impactados pela dragagem, mas a Marinha, para realizar pagamentos, tem que ser responsável por causa do tribunal de Contas"
O FOCO – E a partir da negativa do Ibama, o que ficou acertado?
GH – Diante da negativa, o Ibama determinou que fosse pago, durante a dragagem, um salário mínimo a cada pescador durante 15 meses. A dragagem terminou agora em abril de 2012. Esses valores ainda serão pagos, uma medida compensatória de algo já ocorrido. O problema é definir quem é quem. Perguntamos quem deveria receber os valores à secretaria municipal de Pesca, mas a secretaria se absteve. As associações se reuniram e fizeram uma lista de 144 nomes, mas soubemos que havia pescadores que não se enquadravam nos critérios do Relatório de Impacto Ambiental. A relação não foi direcionada para o pescador artesanal de caíque como deveria ser, tinha pescador que nem era mais pescador. O Ibama determinou pagar os pescadores artesanais que foram impactados pela dragagem, e a Marinha não pode realizar pagamentos sem critérios por causa do Tribunal de Contas.
O FOCO – Em como está a situação hoje a respeito desse assunto. Há algum dado novo?
GH – Como a prefeitura de Itaguaí se absteve da responsabilidade, o próprio empreendimento teve que assumir. Então já temos identificados cerca de 20 pescadores artesanais que preenchem os requisitos necessários. Eles são realmente pescadores de caíque, que estavam em exercício durante a dragagem e que teriam sido impactados pelo empreendimento. Foi feito um ofício para o Ibama solicitando que o Ibama aceite que façamos esse pagamento. Vamos disponibilizar um formulário para que outros também possam ser incluídos na relação.
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Vale e Prosub respondem sobre empregabilidade local
Jupy Junior
As empresas Vale e Odebrecht responderam a O foco sobre a questão da empregabilidade de mão de obra local a partir das declarações de Gilmar Abrahão, ex-secretário de Trabalho e Renda de Mangaratiba. Abrahão, mais conhecido como "Kabeça", havia dito em entrevista que as empresas "são mentirosas" em relação ao número de trabalhadores da região que empregam nos empreendimentos que desenvolvem em Itaguaí e Mangaratiba. O ex-secretário mencionou que enviou ofícios às empresas em janeiro e que até abril (quando ele se desincompatibilizou do governo para concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa) não havia obtido respostas. Além da Vale e da Odebrecht, O foco entrou em contato com CSA (Cia Siderúrgica do Atlântico), Nuclep, Gerdau e mmx (superporto Sudeste) para pedir números e informações sobre a questão. Somente Vale e Odebrecht se pronunciaram a respeito.
Vale comenta
O gerente de Recursos Humanos da Vale, Laurent Santos, disse em entrevista por telefone que 60% dos empregados dos empreendimentos Terminal da Ilha Guaíba (tig) - em Mangaratiba e Companhia Portuária Baía de Sepetiba (cpbs) - Itaguaí constituem mão de obra local. Sobre o ofício que Gilmar Abrahão encaminhou.
Divulgação / prosub
A empresa, a Vale informa que não o recebeu, que está em averiguações para saber qual foi o destino do documento e que a área de Relações Institucionais da empresa entrou em contato com Kabeça e com o superintendente de Trabalho e Renda, Nilton dos Santos, para transmitir as informações sobre a empregabilidade da Vale na região. Ainda em relação à utilização de mão de obra local, Laurent dos Santos ressaltou que as 1,7 mil pessoas que atuam nos dois empreendimentos movimentam a economia tanto de Itaguaí quanto de Mangaratiba, e que a Vale investiu R$ 12 milhões no Cefet para garantir qualificação profissional. "Mas não só para suprir a Vale, e sim para preparar as pessoas, embora grande parte dos alunos seja aproveitada como trainee ou como jovem aprendiz, dois programas mantidos pela empresa".
Movimentação econômicaO empreendimento da Marinha do Brasil, Prosub-ebn - para construção de um estaleiro e de cinco submarinos, um deles nuclear, emprega cerca de 4,8 mil pessoas na Ilha da Madeira, em Itaguaí. Destes, 49% são originários da região, conforme gráfico que um representante do empreendimento enviou. A exemplo da Vale, o Prosub-ebn mencionou a movimentação econômica que o empreendimento promove na região. As demais empresas consultadas por O foco não responderam aos pedidos de esclarecimento, embora tenham sido convocadas há cerca de duas semanas.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pois é.... este tal de Kabeça, deveria receber uma visitinha dos caras do CENIMAR.....opssss.... da assessoria de comunicações da Marinha
- JT8D
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Daquia pouco aparecem os indios e os quilombolasMarino escreveu:Vocês acham que ninguém ia querer uma boquinha com o PROSUB?
Inacreditável esta reportagem.
[]´s,
JT
- Luís Henrique
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Fico feliz que o PEAMB contemple 15 SSK mas também acho uma PENA apenas 6 submarinos nucleares.Corsário01 escreveu:Uma pena termos apenas 5 hj em dia.
Poderia ser 15 e 15.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.