EDUCAÇÃO

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Re: EDUCAÇÃO

#136 Mensagem por Boss » Qua Mai 02, 2012 5:08 pm

É o racismo oficializado. Um apartheid mais brando e disfarçado de instrumento em prol da moral e dos bons costumes.


Mas você nunca poderá falar em racismo contra os brancos ! Ou a gentalha dos movimentos racialistas lhe chamarão de nazista pra cima.

Não sei até onde esse lixo vai. Racismo oficial, kits gays em escolas, índios parados no século XIV servindo de playground para ONGs estrangeiras em terras do tamanho da Bélgica, enfim...



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Re: EDUCAÇÃO

#137 Mensagem por Bourne » Qua Mai 02, 2012 5:37 pm

Se é para reservar cotas nas universidades. Os fatores sociais deveriam pesar muito mais do que de raças. Pode passar desapercebido, mas existem negros ricos e de classe média. Não podem ser beneficiados por simplesmente serem negros. Enquanto o colega branco vai passar pelo processo sem nenhuma proteção. Como também existem brancos pobres que precisam de ajuda para chegar ao ensino universitário.




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Re: EDUCAÇÃO

#138 Mensagem por Clermont » Qua Mai 02, 2012 7:19 pm

Depois da absurda e nociva decisão do STF, estou só esperando o dia em que esse frei David da Ordem Franciscana - o principal ideólogo das cotas raciais - vai começar a exigir cotas para entrar na AMAN, na AFA e na Escola Naval.




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Re: EDUCAÇÃO

#139 Mensagem por Boss » Qua Mai 02, 2012 11:32 pm

Nah, logo os brancos serão proibidos de ter filhos. Só negros o poderão, para "equilibrar as raças".

Enfim, tem uma lista gigante de coisas que ainda podem ser implementadas pela gentalha. Já oficializaram o racismo, agora vão indo...

E todo mundo quietinho, vítima do "moralismo", da "dívida histórica", etc... :roll:

Só vi até hoje um deputado contra tudo isso, e foi o Bolsonaro. Como eu disse, concordo bem mais do que discordo dele... Votaria sem remorso.




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Re: EDUCAÇÃO

#140 Mensagem por Andre Correa » Qua Mai 16, 2012 11:10 am

16/05/2012 08h59 - Atualizado em 16/05/2012 10h00
Brasil tem maior taxa de reprovação no ensino médio desde 1999
Em 2011, índice de repetição foi de 13,1%, segundo o Inep.
No mesmo ano, a reprovação no ensino fundamental foi de 9,6%.

Do G1, em São Paulo

Em 2011, 13,1% de todos os estudantes matriculados em algum ano do ensino médio estavam repetindo a mesma série feita em 2010. A taxa de reprovação no ensino médio, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na tarde de segunda-feira (14) em seu site, com base nas informações do Censo Escolar 2011.

Esse é o pior índice desde 1999, primeiro ano com dados disponíveis no site do Inep. Entre 2006 e 2007, o órgão alterou a metodologia e adotou a taxa de rendimento em vez de índices de evasão escolar. Porém, o número de alunos repetentes no ensino médio, que desde 2007 oscilava em cerca de 12%, acabou sofrendo um leve salto depois de cinco anos (veja tabela abaixo). O G1 procurou a assessoria de imprensa do órgão para perguntar o motivo desta tendência, mas ainda não obteve resposta.

Taxas de reprovação e abandono no ensino médio*
Ano Taxa de reprovação Taxa de abandono
2011 13,1% 9,6%
2010 12,5% 10,3%
2009 12,6% 11,5%
2008 12,3% 12,8%
2007 12,7% 13,2%
Fonte: Inep/MEC

*O rendimento dos estudantes é composto de quatro taxas: aprovação, reprovação, abandono e taxa de não-resposta (matrículas sem informação suficiente para que o Inep possa categorizá-las)
Os estados com maior índice total de reprovação no ensino médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).

Taxa de abandono
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.

Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar, enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.

Ensino fundamental
Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%) e Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).
FONTE

E agora, a culpa é de quem novamente? Dos órgãos de avaliação, de estatística, etc?
Desculpa, mas dessa maneira, NUNCA será um país desenvolvido. Se o Brasil não preocupar-se, IMEDIATAMENTE, com o futuro educacional destas crianças, nada, digo, NADA do que está a ser feito hoje vai adiantar. Como já disse, e critiquei imensas vezes, se estivessem a investir dinheiro da COPA e Olimpíadas, na Educação e Saúde, o Brasil já dava um salto enorme... Mas preferem fazer propaganda...

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Re: EDUCAÇÃO

#141 Mensagem por Loki » Qui Mai 17, 2012 6:59 am

Em PE, escola aposta em iniciação científica para mudar futuro de jovens
Colégio em Paudalho, na Zona da Mata, aderiu ao ensino médio inovador.
Programa do MEC aumenta carga horária e propõe currículo diferenciado.
Luna Markman
Do G1 PE


Ser forneiro em olaria ainda é a melhor profissão que muita gente nascida em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, distante cerca 40 km do Recife, acha que pode alcançar. Fora as fábricas de cerâmica, marcas do município, os trabalhos temporários, sem carteira assinada, são a outra opção. A triste perspectiva de futuro vem mudando aos poucos entre os alunos de uma pequena escola estadual que encarou o grande desafio de aderir ao programa Ensino Médio Inovador, do Ministério da Educação (MEC). Apostando na iniciação científica, os estudantes estão cada vez mais atraídos pelos estudos e abriram a cabeça para novas possibilidades de carreira.

O G1 foi conhecer a Escola Estadual Monsenhor Landelino Barreto Linse, localizada na Vila Asa Branca, que passou a integrar o programa em 2010, junto com outros 15 colégios em todo o estado, a convite da Secretaria Estadual de Educação. Em linhas gerais, o objetivo dessa modalidade de ensino é que os alunos passem mais tempo na escola, aproveitando um currículo diferenciado do ensino médio regular, tornando as aulas mais atraentes e diminuindo a evasão. Assim, fora os cinco turnos normais de aula, em uma semana, os estudantes têm disciplinas extras em outros horários.

Isak de Castro repetiu a série 3 vezes, mas se descobriu no caminho da pesquisa científica e já ganhou prêmio em grupo de estudos da Universidade de São Paulo (Foto: Luna Markman / G1)
Mas quais disciplinas? “Não existe uma receita de bolo do MEC. Primeiro, a gente ouve o que os alunos desejam aprender e os professores analisam as propostas, tendo como base os quatro eixos de trabalho [cultura, trabalho, ciência e tecnologia]. A grande diferença para o ensino médio regular é essa chance de construir um currículo sem imposições, pensada em nossa realidade acadêmica e sociocultural”, explica a diretora da unidade, Angela Borba.
saiba mais
MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise
Melhor escola pública do DF no Enem aplica ensino médio inovador
A iniciação científica foi escolhida como uma espécie de âncora do programa. As outras disciplinas são criadas a fim de prover conteúdo para as pesquisas desenvolvidas. Então, em dois dias na semana, de acordo com a série, os estudantes têm aulas de práticas teatrais e sustentáveis; linguagem e cultura; educação e saúde; atualidades e cultura digital; e comunicação e uso de mídias. “Nosso objetivo principal é despertar a consciência crítica e o protagonismo juvenil. Vestibular e mercado de trabalho são consequências”, defende o professor Aluízio Medeiros da Silva Filho, que coordena um dos grupos de pesquisa.
O exemplo da escola Monsenhor Landelino Barreto Linse ainda é isolado dentro do quadro da educação pública em Pernambuco. Considerando o ranking de desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, entre as cem escolas melhores colocadas de Pernambuco, apenas 8 unidades de ensino são públicas - e nem mesmo a Monsenhor Landelino Linse está entre elas. Isso porque apenas 14,4% dos alunos do terceiro ano de lá fizeram a prova e o resultado final não foi computado por baixa participação.

'Não tinha vontade de estudar'
Isak de Castro, 19 anos, é um dos cinco alunos que recebem bolsa de iniciação científica. A novidade representa uma mudança brusca na vida de quem repetiu três vezes de ano e fazia de tudo para faltar aula. “Na minha antiga escola tinha muita gente na sala, o professor não tirava minhas dúvidas. Então, não tinha vontade de estudar, nem de ler eu gostava. Quando entrei no Médio Inovador e escutei o professor falando de cultura e religião, foi chocante. Pensei: ‘esse cara tem que ser seguido’. Estou empolgado fazendo pesquisa, aproveitando todas as atividades da escola e decidi que quero fazer história”, contou.
Essa empolgação toda tem rendido frutos. Ano passado, Isak ganhou o primeiro lugar do Grupo de Estudos História da Educação e Religião, da Universidade de São Paulo, dentro do prêmio Ciência Jovem, com um trabalho de resgate da trajetória política de Paudalho - a base foi uma extensa pesquisa em arquivos para entender as lacunas deixas pela história oficial. O jovem é um orgulho para a mãe Edilene Oliveira. “Não terminei os meus estudos, desisti na 5ª série, e não queria que ele seguisse o meu exemplo. Andava muito preocupada, mas agora estou tranquila com o incentivo que ele recebe da escola. Sei que ele está no caminho certo”, diz.

Após 15 anos, Marinalva de França criou coragem e
voltou à escola (Foto: Luna Markman / G1)
'Não me sentia atraída por nada'
Desistir de estudar ainda é comum em escolas de Paudalho. Entre as mulheres, a causa mais recorrente é a gravidez. Isso aconteceu com Deize Lopes: aos 22 anos, engravidou e abandonou os estudos na 5ª série. “Na época, estudava aqui. Além de ter filho, também não me sentia atraída por nada, não participava de nada. Agora parece outro colégio”, conta. Deize fez uma pesquisa sobre a memória da Igreja do Desterro, localizada no povoado de Desterro, junto com Marinalva de França, 54 anos, colega de sala no turno da noite.
Marinalva também se afastou do colégio por causa da maternidade e, depois, para cuidar dos netos. O longo intervalo dos livros durou 15 anos. “No começo, fiquei com medo de não acompanhar a turma, mas os professores me ajudam, meu marido me incentiva. Sou a vovó da classe. E tenho neto estudando aqui também. Então, me sinto renovada. Isso é sonho. Já tive aula de fotografia, pesquisa, conheci [Ricardo] Brennand, fui à Bienal [do Livro]”, enumera.
Os depoimentos dos alunos são reforçados com números. Em 2009, o índice de evasão na Monsenhor Landelino era de 35%. Em 2011, caiu para 4%. No mesmo período, o percentual de reprovação diminuiu de 12% para 3%. Outra vitória foi em relação ao vestibular. “Antes, eles nem se inscreviam. Achavam que universidade era para gente do Recife, que seu futuro era na olaria. A baixa estima na comunidade era muito grande. Aceitamos o programa para tentar mudar essa realidade. Hoje, eles têm projetos de vida. Os sete que fizeram vestibular ano passado conseguiram uma vaga”, falou a diretora Angela Borba.

Mudança positiva
As experiências vividas na escola também têm refletido entre os moradores de Paudalho. A disciplina Práticas Sustentáveis, por exemplo, ensina o cultivo de hortas orgânicas, cujos alimentos contribuem para uma merenda escolar mais saudável. A ideia foi copiada por vizinhos dos alunos. “Essa é uma forma da gente contribuir com a comunidade onde vivemos”, aponta a professora de biologia Joelma Melo.

Atualmente, 86 escolas aderiram ao Ensino Médio Inovador em Pernambuco. A Monsenhor Landelino recebe cerca de R$ 50 mil do MEC para investir no programa, que atende 400 alunos, do 1º ao 3º ano do ensino médio. O dinheiro é usado em infraestrutura, visitas técnicas, capacitações e material permanente. Com esse recurso foi possível, por exemplo, equipar uma rádio escolar.

Por causa da experiência com a turma na rádio da escola, Rúbia Borba já conseguiu estágio em uma emissora de Paudalho (Foto: Luna Markman / G1)
Todo dia, 20 minutos de programação vão ao ar. O conteúdo é preparado pelos próprios alunos, acompanhados pela professora de língua portuguesa. O programa tem informações, música, horóscopo. Uma das colaboradoras é Rúbia Borba, 16 anos, que até conseguiu estágio na rádio do município. “Foi massa a experiência”, ressalta. Seu colega de trabalho, Alex Barros, 18 anos, é outro exemplo de como o programa tem rendido mudanças positivas. “Eu só via a escola como obrigação. Hoje, passo a maior parte do dia aqui”, pontua o jovem, que também é monitor de informática no projeto Escola Aberta, aos sábados - nas unidades que fazem parte do Escola Aberta, as escolas passam a funcionar, nos finais de semana, como espaços alternativos para atividades que buscam ampliar o aprendizado regular.

http://g1.globo.com/pernambuco/vestibul ... ovens.html

Abraço

Loki




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Re: EDUCAÇÃO

#142 Mensagem por suntsé » Qui Mai 17, 2012 7:49 am

Andre Correa escreveu:
FONTE

E agora, a culpa é de quem novamente? Dos órgãos de avaliação, de estatística, etc?
Desculpa, mas dessa maneira, NUNCA será um país desenvolvido. Se o Brasil não preocupar-se, IMEDIATAMENTE, com o futuro educacional destas crianças, nada, digo, NADA do que está a ser feito hoje vai adiantar. Como já disse, e critiquei imensas vezes, se estivessem a investir dinheiro da COPA e Olimpíadas, na Educação e Saúde, o Brasil já dava um salto enorme... Mas preferem fazer propaganda...

[009]
Eu estudei a vida inteira no ensino publico antes da Faculdade. e Posso de dizer com conhecimento de causa, não existe lixo maior que o ensino publico (com raras exeções).

Antes de prestar vestibular, eu cursei um curso pré-vestibular porque eu tinha a consiencia que nãom estava preparado. O Curso pré-vestibular conheci muitas cisas que JAMAIS TINHA VISTO EM SALA DE AULA. Me senti um completo analfabeto. Mas graças ao meu esforço consegui vencer este desafio.




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Re: EDUCAÇÃO

#143 Mensagem por Loki » Qui Mai 17, 2012 9:07 am

Melhor escola pública do DF no Enem aplica ensino médio inovador
Setor Leste usa verbas para manter estrutura e custear projetos pedagógicos.
CEF do Caub I comprou computadores e máquinas fotográficas com dinheiro.
Jamila Tavares
Do G1 DF
Tweet
Escola pública do Distrito Federal com o melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, o Centro de Ensino Médio Setor Leste recebe verbas do Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) desde 2010. De acordo com a diretora da escola, Ana Lúcia Marques, os recursos do Ministério da Educação contribuem para o fomento de atividades pedagógicas diferenciadas que o Setor Leste já desenvolvia.
“Nossos projetos foram aprimorados, passamos a fazer estudos aprofundados sobre cada um deles. O dinheiro enviado pelo MEC foi uma grande alavanca para a escola”, diz Ana.

Estudante treina no ginásio do Setor Leste, em Brasília; vista de uma das quadras da escola (Foto: Jamila Tavares / G1)
Ela destaca que os índices de aprovação de alunos do Setor Leste na Universidade de Brasília cresceram com a chegada dos recursos federais. “Antes de 2008, a gente tinha uma média de menos de dez alunos aprovados na UnB. No primeiro vestibular deste ano foram aprovados 87 estudantes nossos.”
A diretora explica que um dos principais projetos do Setor Leste, o Êxodos, que é focado na pesquisa da identidade cultural, foi um dos mais beneficiados pelo programa do governo federal.
Nós temos uma estrutura privilegiada, mas só conseguimos mantê-la disponível gratuitamente para os alunos com os recursos do programa do MEC"
Ana Lúcia Marques,
diretora do Setor Leste
“Era muito difícil fazer o projeto como nós tínhamos planejado porque ele é muito caro. Tem a questão do transporte dos alunos, por exemplo, e a gente não tinha como arcar com isso.”
Com o ingresso no ProEMI, o Setor Leste passou a ser classificada como uma escola de ensino integral – e a oferecer aulas opcionais no turno contrário para que os alunos possam tirar dúvidas. “Elas são opcionais para não prejudicar os nossos alunos que já trabalham”, explica Ana.
Também com os recursos do programa federal, a escola investiu na reforma das quadras esportivas, na compra de materiais para a prática de atividades físicas e também na compra de equipamentos para a manutenção da piscina aquecida. “Nós temos uma estrutura privilegiada, mas só conseguimos mantê-la disponível gratuitamente para os alunos com os recursos do programa”, diz Ana.
saiba mais
MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise
Em PE, escola aposta em iniciação científica para mudar futuro de jovens
De acordo com a diretora, a escola recebeu R$ 90 mil em 2010 e está cadastrada para receber a mesma quantia neste ano. Atualmente, o Setor Leste tem 1.489 alunos matriculados no ensino médio. A escola ocupa uma área de 75 mil metros quadrados na L2 Sul e tem ginásio, academia de ginástica, laboratórios, horta, sala de dança, auditório, piscina aquecida e quadras esportivas.
A diretora do Setor Leste afirma que uma das maiores dificuldades da escola atualmente é atender aos novos alunos. No final de 2011, Ana diz que cerca de 450 estudantes tentaram uma vaga para cursar o primeiro ano do ensino médio no Setor Leste, mas a instituição conseguiu liberar apenas 43 vagas para o público em geral.
“A prioridade é para os alunos das escolas parceiras, e a procura aumentou muito. Nós chegamos a matricular 40 estudantes por sala neste ano, quando a média é 35. Para conseguir atender esse público extra só se nós aumentássemos a estrutura, teríamos que construir um outro prédio”, explica.

Vista do pátio do CEF Agrourbano do Ipê Riacho
Fundo, em Brasília (Foto: Jamila Tavares / G1)
Inovações na área rural
Com uma estrutura modesta na comparação com o Setor Leste, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Agroubano Ipê Riacho Fundo, que fica no Caub, também conseguiu se destacar no Enem do ano passado.
A escola tem três turmas de ensino médio, uma para cada ano – ao todo, são 88 estudantes. A escola foi criada em 1986 e originalmente tinha turmas até a 8ª série do ensino fundamental.

“Na medida em que os alunos foram crescendo, a comunidade se mobilizou para que a gente abrisse turmas de ensino médio, o que ocorreu em 1997”, conta a diretora Sheila de Mello.
Em 2009, o CEF se inscreveu no ProEMI e, no ano seguinte, recebeu R$ 50 mil do governo federal. Sheila diz que o projeto apresentado pela escola se focou em discussões sobre os 50 anos de Brasília e no resgate da trajetória da Missão Cruls, responsável pela demarcação da área do futuro Distrito Federal.
De acordo com Sheila, a escola atende principalmente moradores do Riacho Fundo II, Recanto das Emas e do setor de chácaras do Gama.
A gente trabalha com projetos [dentro das linhas do ProEMI]. Com isso, os alunos sentem mais vontade de participar, eles se interessam mais"
Sheila Mello,
diretora do CEF Caub I
Parte do dinheiro enviado pelo MEC, foi usada para custear visitas dos estudantes a pontos turísticos de Brasília e do Entorno.
“Nós também compramos um notebook para cada turma do ensino médio, duas máquinas fotográficas por turma e uma máquina filmadora. São equipamentos que a gente deixa nas mãos dos alunos, para que eles possam desbravar formas diversas de conhecimento (...) Nós atendemos uma comunidade rural e temos alunos muito carentes”, diz Sheila.
A diretora afirma que as verbas repassadas pelo governo federal ajudam a tornar as aulas mais interessantes. “A gente trabalha com projetos [dentro das linhas do ProEMI]. Com isso, os alunos sentem mais vontade de participar, eles se interessam mais”, diz.
Como a escola é de pequeno porte, a diretora afirma que é possível acompanhar de perto cada aluno e oferecer um atendimento personalizado. "Nós conhecemos a maioria deles desde os primeiros anos de educação, conhecemos as famílias e incentivamos muito para que eles continuem os estudos."

Sala de informática do CEF do Caub 1 e vista geral da biblioteca da escola (Foto: Jamila Tavares / G1)
De acordo com Sheila, uma das principais carências do CEF é a falta de uma quadra de esportes. Para a prática de atividades físicas, os alunos usam uma quadra pública, que não é coberta e que está com o piso danificado. Além disso a diretora diz que o número de funcionários para limpeza e manutenção do CEF é pequeno.
“Nós conseguimos manter a escola limpa, mas o número de funcionários é pequeno e eles são, na maioria, senhoras da comunidade. Elas dão conta do trabalho, mas é um serviço que exige muito delas”, explica Sheila.
Problemas
A qualidade de ensino e a pedagogia diferenciada utilizada no Setor Leste e no CEF Agroubano Ipê Riacho Fundo são exceções na rede pública do Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do próprio Ministério da Educação, o Distrito Federal é a unidade federativa com o maior índice de reprovação no ensino médio considerando apenas a rede pública, com 22,3%.
No Enem de 2010, das dez instituições mais bem avaliadas na média geral do grupo 1 são todas particulares. No total, 14 escolas do DF tiveram nota para avaliação no grupo 1 do Enem, com maior índice de participação dos alunos – as públicas ocupam as três últimas posições.

http://g1.globo.com/distrito-federal/no ... vador.html

Abraço

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Re: EDUCAÇÃO

#144 Mensagem por Loki » Qui Mai 17, 2012 9:13 am

MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise
Reprovação é a mais alta desde 1999, segundo divulgou Inep nesta semana.
Projeto propõe adoção de disciplinas regionais e aumento de carga horária.
Vanessa Fajardo*
Do G1, em São Paulo
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Neste ano, 1.660 escolas da rede pública aderiram ao Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), criado em 2009 pelo Ministério da Educação com o objetivo de reformular uma das mais problemáticas etapas do ensino. No total, segundo o Ministério da Educação, o programa passou a atender 10% das escolas públicas com ensino médio, o que representa uma adesão de 2.015 unidades nos 27 estados.
Em 2011, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a taxa de reprovação no ensino médio foi de 13,1%, o maior índice desde 1999. Além disso, 9,6% dos estudantes neste ciclo abandonaram a escola - no primeiro ano do ensino médio, a taxa de abandono foi de 11,8%. As taxas de reprovação e abandono no ensino fundamental foram de 9,6% e 2,8% no mesmo período, respectivamente.
O Proemi é uma tentativa do governo de desatar o grande “nó” da educação pública do país. Os problemas encontrados desde as primeiras séries do ensino fundamental vão se acumulando ao longo dos anos e transformam o ensino médio em um grande 'gargalo'. Com um extenso conteúdo espremido em três anos letivos, o ensino médio apresenta alto índice de evasão escolar, alunos acima da idade adequada na série e baixos índices de proficiência em matérias básicas como português e matemática (veja ao lado).
A reportagem do G1 visitou escolas no Distrito Federal e em Pernambuco que aderiram ao ensino médio inovador, se destacam por seus trabalhos e se tornaram uma exceção entre as escolas públicas.

Sala de ginástica da escola Setor Leste, melhor
pública do DF no Enem (Foto: Jamila Tavares/G1)
Na cidade de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco, a Escola Estadual Monsenhor Landelino Barreto Linse, localizada na Vila Asa Branca, transformou a realidade da comunidade. Os estudantes passaram a ter aulas de práticas teatrais e sustentáveis; linguagem e cultura; educação e saúde; atualidades e cultura digital; e comunicação e uso de mídias.
No Distrito Federal, a escola Setor Leste possui ensino integral e oferece aulas para que os alunos tirem dúvidas no contraturno. Os alunos têm aulas de circo, dança, ginástica olímpica, natação, inglês, francês e espanhol. No programa desde 2010, a Setor obteve o melhor desempenho no Enem de 2011 entre as escolas públicas do DF.
saiba mais
Melhor escola pública do DF no Enem aplica ensino médio inovador
Em PE, escola aposta em iniciação científica para mudar futuro de jovens
A escola rural Centro de Ensino Fundamental (CEF) Agroubano do Caub I se focou em discussões sobre os 50 anos de Brasília e no resgate da trajetória da Missão Cruls, responsável pela demarcação da área do futuro Distrito Federal.
O Programa Ensino Médio Inovador prevê oferecer disciplinas alternativas e aumentar a carga horária para tornar a escola mais atraente. Para fazer parte do programa, as unidades têm de fazer uma proposta de oferecer disciplinas que variam de acordo com as especificidades da região e estejam dentro de quatro campos de conhecimento: trabalho, ciência, cultura e tecnologia.
As matérias obrigatórias previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação também devem estar no currículo. E é necessário ampliar a jornada escolar para, no mínimo, 3.000 horas para os três anos do ensino médio, ou seja, o mínimo de 5 horas de atividades diárias. Atualmente, pelo currículo tradicional, a lei prevê 4 horas de aulas por dia, sendo pelo menos 2.400 durante todo o ensino médio.
A previsão do ministério é atender mais 4 mil escolas no próximo ano e alcançar 100% delas até 2015. A estimativa de investimento para este ano é de R$ 140 milhões.

Apenas 11% aprendem o esperado em matemática
no ensino médio (Foto: Reprodução)
Evasão e baixo rendimento
Problemas de evasão e baixo aproveitamento no aprendizado são detectados desde o início da educação básica, mas é no ensino médio que a situação atinge níveis alarmantes. A avalanche de conteúdo dos 3 anos do ensino médio perdeu o sentido e não se sabe se o objetivo do ensino médio é preparar para o vestibular ou para o mercado de trabalho. Sem a expectativa de cursar uma universidade e longe de encontrar especialização profissional na escola, muitos adolescentes abandonam os estudos para trabalhar e reforçar a renda familiar.
Segundo dados do Movimento Todos pela Educação coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só metade dos jovens brasileiros conclui essa etapa do ensino na idade esperada (até os 19 anos). Desses, apenas 11% aprendem o considerado ideal em matemática.
Todos os anos, os rankings de desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) revelam o fracasso do ensino médio na rede pública. Em 2010, nenhuma escola estadual ou municipal apareceu entre as 100 primeiras com as melhores notas. As 13 escolas públicas que aparecem no universo das 100 melhores são colégios de aplicação de universidades, militares, escolas federais e técnicas.

Marinalva de França e Deize Lopes, alunas da
Escola Monsenhor Landelino Barreto Linse,
em Paudalho (PE) (Foto: Luna Markman/G1)
Mudanças
Celso João Ferretti, doutor em história e filosofia da educação, do Centro de Estudos de Educação e Sociedade, diz que é favorável à proposta, mas colocá-la em prática não é simples porque não se trata apenas de uma reforma curricular. “É uma mudança da ‘forma de ser’ da escola. Tem de haver uma mudança na formação dos professores, criar possibilidade de mantê-lo na mesma escola, condições que não se encontram na rede pública. Por isso é uma proposta a ser realizada”, afirma.
Para Ferretti, o projeto é interessante pois leva o estudante a ter uma visão mais clara da vida que tem. “A proposta é que os diferentes campos de saberes se articulem para desenvolver uma visão a respeito do mundo, da política, da tecnologia e da economia, entre outros.”

Veja ao lado especial "Globo Educação" sobre ensino médio inovador
Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, concorda que a mudança vai além do currículo escolar. “É importante resolver o nó do ensino médio. Os resultados de proficiência são muito pequenos e há dez anos não há melhora. Se não houver outro modelo, não será possível aproveitar os avanços dos ciclos anteriores. O ensino médio empaca qualquer outro avanço.”
Priscila aprova o modelo do ensino médio inovador, pois sinaliza para maior flexibilidade, sai do ‘modelo enciclopédico’ com 14 disciplinas obrigatórias que não aprofundam em nenhum tema, mas diz que é necessário ampliá-lo.
“Não dá para fazer mudança sem passar por questões complicadas. Tem de mudar estruturamente, fazer o aluno passar mais tempo aluno na escola, pensar na formação do professor, no currículo. Assim como uma orquestra onde todos os instrumentos tocam bem e harmonicamente, um fortalece e outro, senão a música fica ruim", diz Priscila.
* Colaboraram Jamila Tavares, do G1 DF, e Luna Markman, do G1 PE

http://g1.globo.com/vestibular-e-educac ... crise.html




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Re: EDUCAÇÃO

#145 Mensagem por Loki » Qui Mai 17, 2012 9:26 am

Fraude é confirmada na melhor escola estadual de São Paulo
Denúncia do iG que mostrava interferência nas provas de escola com a maior pontuação do Estado foi comprovada por comissão

iG São Paulo | 16/05/2012 21:00:26

Texto:
O Secretário Estadual de Educação de São Paulo Herman Voorwald assinou a abertura de processo disciplinar contra funcionários da escola Reverendo Augusto da Silva Dourado, que obteve a maior nota do Estado no Saresp do ano passado. Após denúncia do iG de que os estudantes foram ajudados por professores que chegaram até mesmo a fazer as provas, uma comissão foi ao local e apurou que há indícios de autoria e materialidade para comprovar a fraude.

Denúncia: Pais e estudantes acusam escola mais bem avaliada de SP de fraude
Investigação: MP vai investigar denúncia de fraude em escola nº 1
Análise: Desempenho nota 10 para 100% da turma é raro, dizem especialistas
Fiscal não fiscalizou: “Não tenho como saber se houve fraude”
Desempenho: Alunos de escola nº1 de SP não obtêm nota 10 em 2012


Foto: Marina Morena Costa
Fachada da escola Reverendo Augusto da Silva Dourado que é acusada de fraude no Saresp
A documentação agora será enviada à Coordenadoria de Procedimentos Disciplinares da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Em nota, a Secretaria diz que a revisão das notas e do bônus dos funcionários da escola só ocorrerá após a conclusão do processo. “Os indiciados poderão exercer o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório”, informa.

No Saresp de 2011, todos os 27 alunos da escola tiraram 10 em matemática – fato raro e único na rede – e a média da turma em português foi 9,1. O desempenho garantiu à escola nota 9,3, a maior entre todas as unidades da rede estadual de São Paulo. A média do Estado de São Paulo para a série foi 4,24 e das escolas de Sorocaba, 4,61. O resultado também significou bônus de 2,9 salários aos profissionais da escola – o máximo possível.

Apesar dos dados fora do padrão, o caso não chamou atenção da Secretaria Estadual de Educação até que a reportagem fosse ao local. No dia 30 de março uma listagem com as notas do Saresp foi divulgada sem ressalvas.

Em 2 de abril, o iG visitou a instituição e pais e alunos relataram que uma professora ajudou os estudantes que não sabiam responder algumas perguntas. Ainda assim, na primeira nota oficial sobre o caso, a Secretaria de Educação, informou que a denúncia não procedia, pois de acordo com seus registros, professores de outras escolas aplicaram o Saresp na Reverendo Augusto da Silva Dourado.

Após a publicação da matéria, a comissão foi instaurada no dia 4. Nova reportagem do iG em 11 de abril mostrou que professores que receberam os alunos em 2012 avaliaram seus desempenhos como incompatíveis com a nota obtida. Enquanto isso, pais comentaram que havia a ameaça de fechamento da escola se os boatos fossem confirmados. A Secretaria de Educação enviou texto em que chamou de "má fé" o veiculação destes fatos.

Na nota desta quarta-feira, a secretaria diz que “O Saresp é uma avaliação externa em larga escala da Educação Básica, aplicada anualmente desde 1996 pela Secretaria da Educação. Sua finalidade é produzir diagnósticos frequentes e comparáveis da situação da escolaridade básica na rede pública de ensino paulista, visando a orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional”. A pontuação obtida pelos alunos, no entanto, passou a ser utilizada como critério para o pagamento de bônus aos funcionários da escola – que pode variar de zero a 2,9 salários em função da nota obtida em composição com índices de repetência e evasão.

A secretaria defende ainda a segurança da prova: “Todo o processo da avaliação — coleta, sistematização de dados e produção de informações — é executado a partir de procedimentos metodológicos formais e científicos internacionalmente reconhecidos. Para garantir a idoneidade do Saresp, as provas do 5º ano são aplicadas por professores de outras turmas ou escolas. O sistema é composto por 26 modelos de provas diferentes em cada disciplina. Na fiscalização, participam não somente funcionários, mas também pais voluntários, que circulam pela unidade de ensino”, diz a nota.

A fiscal da Vunesp (empresa responsável pela elaboração e aplicação do exame) contratada para esta escola, no entanto, disse ao iG que não ficou na sala durante a aplicação do teste. Segundo ela, o treinamento dos fiscais determina que eles não devem permanecer em sala de aula, e devem fazer apenas duas visitas durante a prova.

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao ... paulo.html

Abraço

Loki




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Re: EDUCAÇÃO

#146 Mensagem por felipexion » Qui Mai 17, 2012 12:30 pm

O Número já está em 28 universidades.

Professores de 17 universidades federais entram em greve a partir desta quinta-feira

Professores de 17 universidades federais começam, nesta quinta-feira (17), a greve que vai seguir por tempo indeterminado, segundo informações do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

As reivindicações da categoria são por melhores vencimentos. Eles exigem uma carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis de remuneração e com variação de 5% a partir do piso para regime de 20 horas correspondentes ao salário mínimo do Dieese, atualmente calculado em R$ 2.329,35.

Além disso, a categoria pede percentuais de acréscimo relativos à titulação e também a valorização das condições de trabalho nas universidades.

Segundo o sindicato, eles querem que o governo atenda, além desses pedidos, as reivindicações específicas de cada instituição.

De acordo com a assessoria de comunicação do Andes-SN, a greve ainda pode crescer e também se estender para outras instituições, inclusive estaduais.

Além das 17, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UFF (Universidade Federal Fluminense) devem decidir, nesta quinta-feira, se vão aderir a paralisação.

Já a Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a Universidade Federal do Sudeste de Minas e a Universidade Federal do Maranhão devem iniciam a greve na segunda-feira (21).

Confira as instituições que entram em greve nesta segunda-feira

Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal de Campina Grande

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal Mato Grosso

CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Outro Preto

Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro




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Re: EDUCAÇÃO

#147 Mensagem por felipexion » Qui Mai 17, 2012 5:06 pm

País tem ao menos 30 universidades federais em greve

á chega a 30 o número de universidades federais que tem professores em greve. A paralisação nacional teve início na manhã desta quarta-feira (17) e segue por tempo indeterminado.

Não há um balanço total de alunos afetados pela paralisação. De acordo com o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a greve ainda pode crescer e também se estender para outras instituições, inclusive estaduais.

As principais reivindicações da categoria são valorização da carreira, com planos e metas mais bem definidos, e melhoria da qualidade de ensino e trabalho dos docentes. Além de pedidos específicos de cada instituição.

Além das 30 universidades, os professores do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais, também cruzaram os braços. Em São Paulo, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) deve decidir, ainda hoje, se vai aderir à paralisação.

Já a Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a Universidade Federal do Sudeste de Minas e a Universidade Federal do Maranhão devem iniciam a greve na segunda-feira (21). Os professores da UnB (Universidade de Brasília) pretendem dar início à paralisação na próxima terça-feira (22).

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a greve foi adotada pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Os professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão paralisados e fazem debate no campus da Praia Vermelha.

A UFF (Universidade Federal Fluminense) fará uma assembleia às 15h desta quinta-feira (17) para avaliar a proposta de greve para a próxima terça-feira (22).

Paraíba

A greve de professores na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) começou nesta quarta-feira e prejudicou o atendimento do Hospital Universitário, que foi suspenso. Segundo a direção das universidades, mais de 62 mil alunos estão sem aula.


Confira as instituições que entram em greve nesta segunda-feira

CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal do Amapá

Universidade Federal de Campina Grande

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Ouro Preto

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri

Universidade Federal de São João Del Rey

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Alfenas

Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Universidade Federal Triângulo Mineiro

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

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Re: EDUCAÇÃO

#148 Mensagem por Bourne » Qui Mai 17, 2012 9:36 pm

Só para constar. Um professor com mestrado e dedicação de horas ganha meros 2 mil reais com benefícios e tudo. O pior é que trabalha em sala de aula tanto quanto um de dedicação exclusiva em regime de 40 horas. É claro que depois pode mudar para dedicação exclusiva com tempo. Porém desvaloriza a porta de entrada da carreira de docente e pesquisador.

A maioria dos professores das federais são assistentes (mestre) e adjuntos (doutores). Achar os titulares é uma raridade. Apesar de dever ser uma evolução normal para aqueles que se destacam na pesquisa e avanços diversos na sua área de atuação. Assim, não importa quanto se esforce e estude. Está condenado a ser professor adjunto que ganha 7 mil e poucos. Chegar a 10 mil dos titulares é muito difícil.

O resultado é que nas áreas que mais demandam profissionais como engenharias tendem a ter carência de profissionais da área altamente qualificados para serem professores e pesquisadores. Estava vendo alguns editais que estão tão desesperados para atrair algum professor de engenharia que exigem apenas a graduação.

Vão dizer que são salários bons. Pode ser para a realidade brasileira no geral. Porém para o grau de formação desses profissionais e o quanto os melhores trabalham teriam ganhos melhores na iniciativa privada. Levando a espantar pessoas que poderia contribuir para criação uma massa crítica em todas as áreas do conhecimento que de alguma forma contribuem para formação dos profissionais e da sociedade.




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Re: EDUCAÇÃO

#149 Mensagem por felipexion » Qui Mai 17, 2012 11:13 pm

Agora são 33. Aliás, 34 com a UFRB.

Greve das Federais já conta com adesão de pelo menos 33 instituições

A insatisfação dos docentes com o tratamento dado pelo governo federal ao setor da educação pode ser comprovada com o alto índice de adesão dos professores ao primeiro dia da greve nacional convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES-SN). Levando em conta as informações oficiais recebidas pelo Comando Nacional de Greve pelo menos 33 instituições federais de ensino (IFE) já aderiram à greve nesta quinta-feira (17).

A deflagração da greve nestas instituições aconteceu após assembléias históricas nas seções sindicais do ANDES-SN, tanto pelo alto número de professores presentes como pelo debate político realizado. A expectativa é que novas instituições paralisem as atividades nos próximos dias.

CNG
O Comando Nacional de Greve foi instalado na tarde desta quinta (17) em Brasília (DF), na sede do Sindicato Nacional. Durante a instalação do CNG, a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, ressaltou a força inicial da mobilização.

“Temos de reconhecer essa nossa vitória inicial, pois conseguimos, a partir da mobilização de base, retomar a capacidade de ação e reação do movimento docente”, frisou.

A presidente do ANDES-SN lembrou que a categoria está sendo corajosa em enfrentar um governo que VEM TENTANDO IMPOR da lógica gerencial do Estado CONTRA A AUTONOMIA UNIVERSITARIA. “E a nossa categoria, para eles, precisa ser enquadrada, já que somos um dos poucos a questionar essa modelo”, afirmou. “Vamos enfrentar um governo duro, intransigente e autoritário, mas não tínhamos escolha”, acrescentou.

Para Marina Barbosa, a greve será um momento para que a categoria debata com a sociedade o modelo de universidade proposto pelo ANDES-SN e denuncie a falta de estrutura das instituições federais de ensino, principalmente as que foram expandidas pelo Reuni.

Ela também saUdou os membros do CNG. “A Direção Nacional vai dar todo o apoio necessário, mas a responsabilidade política de voces é enorme, já que são voces que irão fazer a interlocução com as seções sindicais, fazendo gerar e circular o debate político”, afirmou.

Os presentes aprovaram o estatuto do CNG e também constituíram quatro comissões para organizar os trabalhos e atender às demandas da greve: Secretaria, Imprensa, Tesouraria e Infraestrutura.

Foram disponibilizads duas linhas telefônicas para contato com os professores em plantão no Comando (61 3962.8426 e 3962.8427) E criado também um email (cngandes@andes.org.br).

Confira a lista das Instituições Federais de Ensino onde a greve dos docentes começou nesta quinta (17)*

1. Universidade Federal do Amazonas (ADUA)
2. Universidade Federal de Roraima (SESDUF-RR)
3. Universidade Federal Rural do Amazonas (ADUFRA)
4. Universidade Federal do Pará /Central (ADUFPA)
5. Universidade Federal do Pará /Marabá (SINDUFPA-MAR)
6. Universidade Federal do Oeste do Pará (SINDUFOPA)
7. Universidade Federal do Amapá (SINDUNIFAP)
8. Universidade Federal do Maranhão (APRUMA)
9. Universidade Federal do Piauí (ADUFPI)
10. Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró) (ADUFESA)
11. Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB)
12. Universidade Federal da Paraíba / Patos (ADUFPB-PATOS)
13. Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras (ADUC)
14. Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG)
15. Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE)
16. Universidade Federal de Alagoas (ADUFAL)
17. Universidade Federal de Sergipe (ADUFS)
18. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (ADFMTM)
19. Universidade Federal de Uberlândia (ADUFU)
20. Universidade Federal de Viçosa (ASPUV)
21. Universidade Federal de Lavras (ADUFLA)
22. Universidade Federal de Ouro Preto (ADUFOP)
23. Universidade Federal de São João Del Rey (ADFUNREI)
24. Universidade Federal do Espírito Santo (ADUFES)
25. Universidade Federal do Paraná (APUFPR)
26. Universidade Federal do Rio Grande (APROFURG)
27. Universidade Federal do Mato Grosso (ADUFMAT)
28. Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis (ADUFMAT-ROO)
29. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ADUR-RJ)
30. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (SINDFAFEID)
31. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (SINDUTF-PR)
32. Instituto Federal do Piauí (SINDCEFET-PI)
33. Instituto Federal de Minas Gerais (SINDCEFET-MG)




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Re: EDUCAÇÃO

#150 Mensagem por Dall » Sex Mai 18, 2012 12:22 am

Bourne escreveu:Só para constar. Um professor com mestrado e dedicação de horas ganha meros 2 mil reais com benefícios e tudo. O pior é que trabalha em sala de aula tanto quanto um de dedicação exclusiva em regime de 40 horas. É claro que depois pode mudar para dedicação exclusiva com tempo. Porém desvaloriza a porta de entrada da carreira de docente e pesquisador.

A maioria dos professores das federais são assistentes (mestre) e adjuntos (doutores). Achar os titulares é uma raridade. Apesar de dever ser uma evolução normal para aqueles que se destacam na pesquisa e avanços diversos na sua área de atuação. Assim, não importa quanto se esforce e estude. Está condenado a ser professor adjunto que ganha 7 mil e poucos. Chegar a 10 mil dos titulares é muito difícil.

O resultado é que nas áreas que mais demandam profissionais como engenharias tendem a ter carência de profissionais da área altamente qualificados para serem professores e pesquisadores. Estava vendo alguns editais que estão tão desesperados para atrair algum professor de engenharia que exigem apenas a graduação.

Vão dizer que são salários bons. Pode ser para a realidade brasileira no geral. Porém para o grau de formação desses profissionais e o quanto os melhores trabalham teriam ganhos melhores na iniciativa privada. Levando a espantar pessoas que poderia contribuir para criação uma massa crítica em todas as áreas do conhecimento que de alguma forma contribuem para formação dos profissionais e da sociedade.

Bourne

Hoje um recém aprovado com mestrado para lecionar em uma faculdade de engenharia federal ganha R$ 4.651,59 se tiver doutorado ganha R$ 7.333,67.

Digite estes valores no Google e vera duas duzias de editais de universidades federais que oferecem estes valores.

No final o link de alguns editais da UTFPR e UFMG que oferecem estes valores.

http://www.eng.ufmg.br/downloads/concur ... DJ.ENG.pdf
http://www.utfpr.edu.br/concursos/campi ... ertura.pdf

Se é um bom salário ou um mal salário a questão depende do ponto de vista.

Considerando que existe ESTABILIDADE, esta palavrinha mágica que todos no fundo sonham.
Considerando que a pressão por resultados é infinitamente menor do que na iniciativa privada.
Considerando os longos períodos de férias.
A ausência de "chefes brutais."
A qualidade de vida.
Eu vejo como um bom salário sim.




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