EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2476 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Mai 17, 2012 1:07 am

knigh7 escreveu:Eu não coloquei que é opinião minha, porque não é opinião minha. Eu não seria leviano a tal ponto de colocar uma informação dessas com base em opinião.

O assunto foi abordado aqui nas Terrestres, por exemplo no dia 04/05/2009 no tópico do M113.

A frase estava no site do DCT (talvez ainda esteja lá):


Proteção blindada de 30 m para tiro de fuzil 7,62 mm M1 (ECD receber blindagem adicional)


Vale ressaltar que é evidente que não eu estava mencionando blindagem adicional e por isso nem pormenorizei. Não acredito que até mesmo isso possa ter passado pela mente de algum forista que se julgue dono da verdade, ou o suprassumo do conhecimento a ponto de esnobar tanto assim dos outros.
Não me julgo "dono da verdade, ou o suprassumo do conhecimento a ponto de esnobar tanto assim dos outros", apenas tambem não quero ser leviano de deixar informações equivocadas se transformarem em "mitos" e "Verdades absolutas".

Se vc citou uma uma frase do DCT de 2009, portanto antes da construção do protótipo, que terminou em 2011, cito o ROB 09/99, que dita os requisitos iniciais do projeto:
"54) Possuir blindagem básica do chassi e torre, que ofereça proteção em toda a viatura, à penetração de projetis 7,62 mm Pf ( sete vírgula seis dois milímetros perfurante ), disparados a 30 m ( trinta metros ) da viatura. ( Peso dez )";

e o ROB 01/11, de 2011, que implanta as primeiras modificações:
"48) Possuir blindagem básica que ofereça proteção em toda a viatura, exceto o sistema de armas, à penetração de projéteis 7,62 x 51 mm Pf (sete vírgula sessenta e dois por cinquenta e um milímetros perfurante), disparados com elevação de 0º a 30º (zero a trinta graus) a 30 m (trinta metros) da viatura. (Peso dez)".

Neles fica claro que o requisito minimo é que o veículo suporte o impacto de um projetil 7,62x51mm perfurante.

Gostaria de frisar que aqui não esta sendo mencionado blindagem adcional e, como disse na mensagem anterior, esse veículo é projetado para entrar em combate com ela.


Um forte abraço,
Paulo Bastos




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2477 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Mai 17, 2012 9:04 am

Paulo, muito bem.

Você escreveu tudo aquilo que eu deveria escrever.

Não o fiz, por que estou cansado de "pregar no deserto".

Você tem muito mais saco do que eu.

Não adianta, o Guarani é um veiculo amaldiçoado!

A grande maioria do pessoal esperava um Namer e veio ele - e até hoje não digeriram que um veiculo blindado transporte de tropas sobre rodas, para infantaria mecanizada, é exatamente o que é o Guarani!!!

Não é um VBCI destinado a infantaria blindada, projetado para combater lado a lado de um carro de combate.

Este clima de decepção, por mais que a gente fale, vai continuar.

Infelizmente!

Bacchi




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2478 Mensagem por wagnerm25 » Qui Mai 17, 2012 9:11 am

Argentinos interessados em comprar o Guarani.

Eu só venderia mediante pagamento adiantado.

http://www.defesanet.com.br/guarani/not ... do-Guarani




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2479 Mensagem por arcanjo » Qui Mai 17, 2012 9:50 am

17 de Maio, 2012 - 08:52 ( Brasília ) VALOR Online

Exército argentino negocia compra do blindado Guarani

General De Nardi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, está negociando com a Argentina a aquisição dos veículos

Imagem

As Forças Armadas do país poderão funcionar como um novo polo de aproximação entre Brasil e Argentina. O Guarani, novo veículo blindado brasileiro, ainda não é produzido em larga escala no país, mas já pode ter sua primeira venda internacional confirmada nas próximas semanas. O Ministério da Defesa está negociando um lote piloto de 14 unidades para o exército argentino.

Fruto de uma parceria entre o Centro de Tecnologia do Exército e a montadora italiana Iveco, o Guarani vai ser fabricado em uma nova linha de montagem da companhia ligada ao grupo Fiat em sua fábrica em Sete Lagoas, Minas Gerais.

Cautelosa, a Iveco assume estar envolvida nas negociações que classifica como "conversas preliminares". A montadora do grupo Fiat investiu R$ 52 milhões de reais na implantação da linha de produção de veículos militares na sua fábrica de Sete Lagoas (MG), onde já produz caminhões. A linha de produção deve ficar pronta ainda este ano, mas a fabricação em larga escala dos Guaranis é prevista para o começo de 2013.

À frente das negociações dos blindados pelo lado brasileiro, está o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi. Ele esteve no país vizinho em abril, e tratou da negociação com o ministro da Defesa argentino, Arturo Puricelli. De Nardi afirma que uma delegação argentina é esperada em Brasília nas próximas semanas para "acertar os detalhes técnicos e financeiros" com o Ministério da Defesa e a Iveco.

O valor da venda aos argentinos ainda não foi definido e depende dos equipamentos a serem incluídos no carro, como o canhão. Até agora, a Iveco só fabricou cinco unidades de um lote-piloto de 16 Guaranis para o Exército brasileiro, além do protótipo desenvolvido em 2010. A configuração encomendada pelos militares brasileiros tem valor aproximado de R$ 2,74 milhões por unidade. Se a encomenda argentina for de veículos idênticos, a venda vai somar R$ 38,3 milhões. Como previsto em contrato entre o Exército e a Iveco, parte do valor das vendas internacionais do veículo ficará com o Exército. Se for confirmada a venda aos argentinos, os carros devem ser entregues no primeiro semestre de 2013.

A Iveco já tem uma encomenda de 2.044 unidades do blindado com diferentes configurações para o Exército brasileiro. Serão entregues cerca de 100 unidades por ano nos próximos vinte anos. Para isso, a montadora está treinando profissionais em tarefas especializadas, como solda de aço balístico, na fábrica de veículos de defesa em Bolzano, na Itália. Lá a montadora produz entre dois e três mil carros militares por ano.

Em Sete Lagoas, a empresa deve empregar 350 funcionários na nova linha de montagem. Além do blindado, a Iveco também poderá adaptar caminhões para o uso militar, o que já faz na fábrica italiana. Mas o foco da companhia é o veículo blindado. "Como é um contrato muito grande, todos os recursos, principalmente humanos, estão direcionados para os Guaranis", afirma o diretor de comunicação da Iveco, Marco Piquini, acrescentando que ainda não há encomendas para a adaptação de caminhões.

No Brasil, o Guarani é parte do plano de modernização das Forças Armadas. Com capacidade para transportar até 11 pessoas, o anfíbio de tração 6x6 e 18 toneladas vai substituir os modelos Urutu e Cascavel, desenvolvidos nos anos 1970 pela extinta Engesa (Engenheiros Especializados S.A). Grande sucesso de vendas, os carros da Engesa foram exportados para países como Iraque, Angola, Uruguai, Venezuela, Chile e Colômbia. Mas nunca para a Argentina.

Para o Ministério da Defesa, a venda do lote de 14 veículos pode ser a primeira de muitas para a Argentina, que também pretende modernizar seu exército. "Dependendo do desempenho do carro eles querem transformá-lo em carro chefe das Forças Armadas argentinas", ressalta o general De Nardi.

O interesse da Argentina pelos Guaranis surgiu em outubro do ano passado, quando uma delegação de militares daquele país visitou a fábrica da Iveco. Na ocasião, os argentinos acompanharam uma demonstração do veículo. Entre os dias 15 e 16 de abril, o ministro Puricelli esteve em Brasília e confirmou ao ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, a intenção de adquirir os blindados.




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2480 Mensagem por arcanjo » Qui Mai 17, 2012 11:18 am

Alguém poderia informar porque o sistema de iluminação frontal dos primeiros Engesa Cascavel e Urutu eram montadas fora da blindagem, assim como acontece no Iveco Guarani.

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Engesa Cascavel

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Engesa Urutu

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Iveco Guarani




Editado pela última vez por arcanjo em Qui Mai 17, 2012 11:39 am, em um total de 2 vezes.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2481 Mensagem por LeandroGCard » Qui Mai 17, 2012 11:31 am

arcanjo escreveu:Alguém poderia informar porque o sistema de iluminação frontal dos primeiros Engesa Cascavel e Urutu eram montadas fora da blindagem, assim como acontece no Iveco Guarani.
Não sou especialista em veículos militares, mas como engenheiro eu diria que é para evitar a necessidade de abrir "janelas" na blindagem para a instalação dos faróis, o que criaria pontos fracos mesmo se elas fossem blindadas por dentro (por um efeito conhecido como "concentração de tensões"). Com o sistema de iluminação colocado por fora só é necessário abrir pequenos orifícios para a passagem dos fios, minimizando o problema. Isso sem mencionar a redução do custo.

Pelo que sei é a solução mais comum em veículos deste tipo.


Leandro G. Card




Editado pela última vez por LeandroGCard em Qui Mai 17, 2012 4:32 pm, em um total de 1 vez.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2482 Mensagem por mmatuso » Qui Mai 17, 2012 11:32 am

Iveco projetou o Guarani ou é mais parte de produção?




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2483 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Mai 17, 2012 11:36 am

Leandro seu raciocinio esta perfeito, só vou dar uma complementada.

O veículos da FBMR, como eu disse antes, foram projetados para sempre entrar em combate com a blindagem adcional, esta só seria retirada em casos de transporte (como no KC-390), como forma de aliviar o peso, e nesse caso o farol imbutido seria um problema.

O conceito de blindagem adicional modular adotada foi uma solução inteligente para manter o veículo dentro de um patamar de peso aceitavel para o seu deslocamento e transporte, mas mantendo uma boa resistencia a impactos de projeteis, obuses ou outrosa artefatos explosivos.


Abraços,
Paulo Bastos




Editado pela última vez por Paulo Bastos em Qui Mai 17, 2012 11:38 am, em um total de 1 vez.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2484 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Mai 17, 2012 11:38 am

mmatuso escreveu:Iveco projetou o Guarani ou é mais parte de produção?
Participou do processo de desenvolvimento em conjunto com o pessoal do CTEx, porem o EB pagou por isso, então ele é dono do projeto e de todas as suas patentes.


Abraços,
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2485 Mensagem por Brasileiro » Qui Mai 17, 2012 11:42 am

Ainda em relação aos faróis e à blindagem, um outro ponto relacionado a isso foi a ausência das seteiras, orifícios nas laterais do Urutu por onde a tropa atiraria.

No Guarani parece que a intenção é que só se atire pela escotilhas de cima ou pela torre, automatizada ou tripulada.

E quanto à torre, Paulo Bastos, poderia nos esclarecer sobre qual seria a intenção do Exército em relação à mesma? Haverá um 'mix' de viaturas com a torre tripulada e automatizadas? Qual deverá ser mais numerosa?



abraços]




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2486 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Mai 17, 2012 11:58 am

Brasileiro escreveu:Ainda em relação aos faróis e à blindagem, um outro ponto relacionado a isso foi a ausência das seteiras, orifícios nas laterais do Urutu por onde a tropa atiraria.
Nos projetos de VBTPs mais modernos as seteiras foram abolidas por priorizar a proteção blindada. O mesmo racinio utilizado nos faróis se aplicam a esse caso.
No Guarani parece que a intenção é que só se atire pela escotilhas de cima ou pela torre, automatizada ou tripulada.
Na verdade a intenção que que somente o atirador do veículo, devidamente protegido, propicie o apoio de fogo.
E quanto à torre, Paulo Bastos, poderia nos esclarecer sobre qual seria a intenção do Exército em relação à mesma? Haverá um 'mix' de viaturas com a torre tripulada e automatizadas? Qual deverá ser mais numerosa?
Até o momento o VBTP terá 3 conficurações:
1ª. Torre Platt MR 555, operada manualmente, totalmente fechada, e podendo receber uma Mtr 7,62mm ou .50'';
2ª. Torre REMAX, automatica, com Mtr 7,62mm ou .50'';
3ª. Torre UT 30BR, automática, com canhão de 30mm.

A mais numerosa deve ser a Platt, mas a composição de uma FT de Infantaria Mecanizada ainda esta em estudos de doutrina.


Abraços,
Paulo




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2487 Mensagem por helio » Qui Mai 17, 2012 12:22 pm

arcanjo escreveu:17 de Maio, 2012 - 08:52 ( Brasília ) VALOR Online

Exército argentino negocia compra do blindado Guarani

General De Nardi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, está negociando com a Argentina a aquisição dos veículos

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As Forças Armadas do país poderão funcionar como um novo polo de aproximação entre Brasil e Argentina. O Guarani, novo veículo blindado brasileiro, ainda não é produzido em larga escala no país, mas já pode ter sua primeira venda internacional confirmada nas próximas semanas. O Ministério da Defesa está negociando um lote piloto de 14 unidades para o exército argentino.

Fruto de uma parceria entre o Centro de Tecnologia do Exército e a montadora italiana Iveco, o Guarani vai ser fabricado em uma nova linha de montagem da companhia ligada ao grupo Fiat em sua fábrica em Sete Lagoas, Minas Gerais.

Cautelosa, a Iveco assume estar envolvida nas negociações que classifica como "conversas preliminares". A montadora do grupo Fiat investiu R$ 52 milhões de reais na implantação da linha de produção de veículos militares na sua fábrica de Sete Lagoas (MG), onde já produz caminhões. A linha de produção deve ficar pronta ainda este ano, mas a fabricação em larga escala dos Guaranis é prevista para o começo de 2013.

À frente das negociações dos blindados pelo lado brasileiro, está o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi. Ele esteve no país vizinho em abril, e tratou da negociação com o ministro da Defesa argentino, Arturo Puricelli. De Nardi afirma que uma delegação argentina é esperada em Brasília nas próximas semanas para "acertar os detalhes técnicos e financeiros" com o Ministério da Defesa e a Iveco.

O valor da venda aos argentinos ainda não foi definido e depende dos equipamentos a serem incluídos no carro, como o canhão. Até agora, a Iveco só fabricou cinco unidades de um lote-piloto de 16 Guaranis para o Exército brasileiro, além do protótipo desenvolvido em 2010. A configuração encomendada pelos militares brasileiros tem valor aproximado de R$ 2,74 milhões por unidade. Se a encomenda argentina for de veículos idênticos, a venda vai somar R$ 38,3 milhões. Como previsto em contrato entre o Exército e a Iveco, parte do valor das vendas internacionais do veículo ficará com o Exército. Se for confirmada a venda aos argentinos, os carros devem ser entregues no primeiro semestre de 2013.

A Iveco já tem uma encomenda de 2.044 unidades do blindado com diferentes configurações para o Exército brasileiro. Serão entregues cerca de 100 unidades por ano nos próximos vinte anos. Para isso, a montadora está treinando profissionais em tarefas especializadas, como solda de aço balístico, na fábrica de veículos de defesa em Bolzano, na Itália. Lá a montadora produz entre dois e três mil carros militares por ano.

Em Sete Lagoas, a empresa deve empregar 350 funcionários na nova linha de montagem. Além do blindado, a Iveco também poderá adaptar caminhões para o uso militar, o que já faz na fábrica italiana. Mas o foco da companhia é o veículo blindado. "Como é um contrato muito grande, todos os recursos, principalmente humanos, estão direcionados para os Guaranis", afirma o diretor de comunicação da Iveco, Marco Piquini, acrescentando que ainda não há encomendas para a adaptação de caminhões.

No Brasil, o Guarani é parte do plano de modernização das Forças Armadas. Com capacidade para transportar até 11 pessoas, o anfíbio de tração 6x6 e 18 toneladas vai substituir os modelos Urutu e Cascavel, desenvolvidos nos anos 1970 pela extinta Engesa (Engenheiros Especializados S.A). Grande sucesso de vendas, os carros da Engesa foram exportados para países como Iraque, Angola, Uruguai, Venezuela, Chile e Colômbia. Mas nunca para a Argentina.

Para o Ministério da Defesa, a venda do lote de 14 veículos pode ser a primeira de muitas para a Argentina, que também pretende modernizar seu exército. "Dependendo do desempenho do carro eles querem transformá-lo em carro chefe das Forças Armadas argentinas", ressalta o general De Nardi.

O interesse da Argentina pelos Guaranis surgiu em outubro do ano passado, quando uma delegação de militares daquele país visitou a fábrica da Iveco. Na ocasião, os argentinos acompanharam uma demonstração do veículo. Entre os dias 15 e 16 de abril, o ministro Puricelli esteve em Brasília e confirmou ao ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, a intenção de adquirir os blindados.
Gostaria de complmentar a informação acima, que o EB tem interesse em exportar para a Argentina, pois além de garantir a produção dele, o EB receberá parte da venda como royaltie do produto, pois e detentora dos direitos do projeto da viatura.
Me lembro que uma delegação de militares da Argentina veio a LAAD do ano passado e ficou literalmente mais de duas horas reunido com os Gen Cristino e José Carlos, gestores do projeto na época numa sla do stand da Iveco. Ficaram muito impressionados com o veículo.

Abraços
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2488 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Mai 17, 2012 12:32 pm

Paulo Bastos escreveu:Leandro seu raciocinio esta perfeito, só vou dar uma complementada.

O veículos da FBMR, como eu disse antes, foram projetados para sempre entrar em combate com a blindagem adcional, esta só seria retirada em casos de transporte (como no KC-390), como forma de aliviar o peso, e nesse caso o farol imbutido seria um problema.

O conceito de blindagem adicional modular adotada foi uma solução inteligente para manter o veículo dentro de um patamar de peso aceitavel para o seu deslocamento e transporte, mas mantendo uma boa resistencia a impactos de projeteis, obuses ou outrosa artefatos explosivos.


Abraços,
Paulo Bastos

Paulo, vou te fazer duas perguntas.

É verdade que desenvolvemos aquelas placas de cerâmica para equipar os blindados? Acho que foi o ITA ou o IME, não lembro e posso estar errado.

Sendo verdade, É verdade que elas suportam até tiro de 30mm?

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2489 Mensagem por Brasileiro » Qui Mai 17, 2012 12:38 pm

Por R$ 2,7 milhões a unidade, está bem barato até, ainda mais se comparado aos Piranha da vida, que já devem estar batendo na casa dos 10 milhões de reais.
E o Guarani pode ficar mais barato ainda, relativamente, lá na frente, quando o projeto amortizar.

Sobre a torre Platt, é esta aqui, no site do fabricante:
http://www.plattmounts.com/product/mr-5 ... ring-mount

E a Platt ainda oferece, opcionalmente, atuadores elétricos para facilitar o trabalho do atirador.


abraços]




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#2490 Mensagem por Bravo » Qui Mai 17, 2012 12:53 pm

Paulo Bastos escreveu: 1ª. Torre Platt MR 555, operada manualmente, totalmente fechada, e podendo receber uma Mtr 7,62mm ou .50'';
Paulo
Sr. Paulo, é algo parecido com isso?

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