Há coisas que não entendo neste tópico:
O Glauber criou e sumiu, virando em pouco mais que um debate entre eu e o Leandro, com pequenas mas importantes contribuições do Boss, Rodrigoiano, Tupi e Bourne.
Sobre o Bourne, o Leandro diz que o note dele seria caro demais. Logo a seguir propõe um veículo MUITO mais caro de desenvolver e produzir e ainda por cima com concorrência já estabelecida. E com possibilidade de propulsão elétrica ainda por cima, o que exigiria caras alterações em milhares de postos de abastecimento, além do que botar gasolina é uma coisa, leva uns minutinhos, botar GNV já demora mais, agora recarregar baterias elétricas leva BEM mais tempo, além de a energia estar caríssima...
O foguetinho guiado de infantaria: sodas de colar. Para atacar um ninho de metralhadora se usa outra Mtr, Fz Mtr, Sniper/DM e, claro, fogo e manobra. Se nada disso funcionar, chama-se os Mrts, a Artilharia ou a Aviação e tchau metraca. O GUERRA discorreria melhor sobre isso, creio.
Há anos atrás, assistindo filminhos no YT sobre a insurgência no Iraque, tinha pensado: "que desperdício usar um enorme e pesado RPG-7 (mais de 6 kg o lançador, outro tanto a munição) para atacar alvos em sua maioria não-blindados ou levemente blindados, não seria legal desenvolver um mini-lançador tipo LAW em torno de um SBAT-37, botar uma pequena ogiva "Shaped Charge" e fazer o mesmo serviço com uma arma muito menor e mais leve?" Depois pensei: "não, o EB nunca aceitaria, seria uma arma especializada demais e não faria nada que um LG não fizesse e por menos $$$". Acabei concordando, pois a insurgência usa o que tem, no que NÃO se insere um lança-granadas com carga AC decente...
Sobre o alvo aéreo. Pesquisei de monte. A concorrência é pesadíssima. Mas não é invencível.
Sobre o motor, seu grande problema é o baixíssimo thrust-to-weight rate, no máximo 2:1. Daí entendi a razão de ter que usar aquelas enormes asas delta, ou se maximiza a sustentação minimizando o peso da parte não-propulsora ou nem decola.
A fonte mais potente de radiação IR é a câmara de combustão e a curva que leva ao escape (e que ficam lá na frente), escape este onde o calor deve ser bem menor. Como o calor irradia para cima, se botasse a propulsão embaixo do drone acabaria derretendo ele.
Então pensei numa solução de compromisso: lançamento por catapulta para dar velocidade inicial; escape bem mais curto, gerando apenas a energia necessária para se manter em voo após lançado; superfícies de controle de voo otimizadas para apenas manter a trajetória, nada de manobras mais radicais, que levariam a uma inaceitável perda de energia e possível queda do engenho; ponteira do escape feita, por exemplo, de alumínio, material que é leve e excelente condutor de calor, o que, usando-se uma forma mais "engargalada", aumentaria este efeito de imagem termal; a fuselagem seria bem modificada, mantendo-se as leves asas de alta sustentação mas apenas ao redor do motor, preso a elas por material leve e isolante térmico que desconheço mas o Leandro deve conhecer. O motor então ficaria num "buraco", metade abaixo, metade acima da fuselagem mas sem tocá-la nem ficar perto o suficiente para danificá-la, podendo ser detectado tanto por cima quanto por baixo pela AAAe; o delta então seria com cauda, tipo dupla e de materiais levíssimos, para manter o equilíbrio do engenho em voo, já que o CG foi alterado pelo motor mais para trás. Finalmente, para se ter um desempenho melhor (como volta e meia digo, busco sempre DIFERENCIAIS):
1) novo combustível, bem mais "venenoso" que propano e que, por ser líquido, não exigiria os pesados depósitos de gás. Um simples tanque de plástico longe do motor e com mangueira termicamente isolada resolveria, creio.
2) Adoção de um ramjet bem simplificado (sem peças móveis) a alguma distância do escape e com alimentação independente. Bem projetado aumentaria significativamente a pífia potência disponível (mais velocidade) e a assinatura IR na popa. Não iria aumentar isso tudo de potência por estar operando bem abaixo do seu mínimo mas ajudaria tanto com alguma potência extra quanto com aumento de detectabilidade a sistemas IR.
3) Os dois juntos, preferencialmente.
Renovo outra vez minhas desculpas por não saber desenhar.
Era isso por hoje.