EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Aqui também. Mas parece que alguns estão mais para o 000,8/800...
[].
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- rodrigo
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
O sucesso de Uribe se mede pelo ódio que a esquerda medíocre latino americana tem dele. Pelos cálculos iniciais desse tópico, já deviamos estar enfrentado os Marines nas alagadas ruas de Manaus. Mas a realidade está sendo pior que a ficção, e pelo andar da venda de terras aos estrangeiros, nem invasão será necessária. Ou, pior ainda, a coalização EUA-China-UE.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- marcelo l.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/109160 ... gota.shtml
A incidência de ataques com ácido em Bogotá levou a prefeitura da capital colombiana a criar um programa de recuperação especifico para mulheres vítimas desse tipo de ação. Mas o uso do produto vai além dos casos de violência doméstica, com registros recentes de uso de ácido em crimes comuns.
As estatísticas existentes não distinguem os tipos de crime, mas de janeiro até agora, já foram registrados 20 casos na capital colombiana. No ano passado foram 42 registros e em 2010 foram 55.
Atacada em dezembro de 2010 quando voltava da loja em que trabalhava, Gloria Piamba, de 26 anos, já passou por seis cirurgias. Atualmente, ela está desempregada e vive com o filho de seis anos em um abrigo, por não ter trabalho e renda suficiente para se sustentar.
CIDO COMO ARMA
A coordenadora de gênero da Secretaria de Saúde de Bogotá, Paola Romero, confirmou que a maioria dos casos são de agressões provocadas por ex-companheiros ou pessoas pagas por eles para executarem a ação, geralmente por motivações passionais.
O surgimento de casos decorrentes da criminalidade comum, entretanto, "acendeu" o alerta do governo.
"Observamos que não é possível estabelecer mais um padrão dominante. O ácido clorídrico ou de baterias é vendido sem restrição nenhuma e eles são muito baratos. Isso facilita o uso", adverte Paola.
Há cinco dias a estudante de direito Ivonne, de 20 anos, foi atacada em um ônibus coletivo de Bogotá. Ela foi atingida com o ácido nas nádegas por um homem, ao recusar entregar-lhe seu aparelho celular durante uma tentativa de assalto.
"Não estamos preparados para lidar com isso e temos que correr contra o tempo, porque a delinquência parece ter percebido essa brecha", admite Paola.
Um dos problemas é que os ataques são tipificados como lesões pessoais, que têm penas mais brandas que crimes práticos com armas, por exemplo. A impunidade também afeta as vítimas e "incentiva" novos casos.
"Do total de casos registrados, somente dois foram julgados. O efeito é negativo tanto para a vítima quanto para a sociedade, que vê os agressores livres para continuarem a ação", comenta a coordenadora.
DIFERENÇAS
Os casos em Bogotá não são parecidos com os registrados em outros países como Bangladesh, Paquistão e Irã, onde, muitas vezes, são relacionados aos chamados "crimes de honra".
"Aqui em Bogotá, os crimes com ácido estão ganhando uma dimensão urbana, fora do espaço da violência intrafamiliar", analisa o sociólogo colombiano Bernardo Pérez Salazar.
"Não sabemos o perfil desse agressor, tanto do que planeja quanto o que executa, no caso de crimes passionais. Mas é surpreendente que a mente humana tenha a capacidade de agir tão cruelmente", pondera o sociólogo.
Com relação ao uso do ácido para crimes comuns, o sociólogo aposta na "readaptação" dos delinquentes. Pérez lembra que está mais difícil ter acesso a uma arma de fogo, com a proibição do porte de armas (em vigor em Bogotá desde fevereiro).
"Os criminosos tem uma grande capacidade de encontrar novas formas para gerar o medo e o temor para realizarem seus propósitos. O que preocupa é pensar que o uso do ácido em crimes comuns como roubos e furtos se multiplica entre infratores jovens e adolescentes", alerta Pérez.
A incidência de ataques com ácido em Bogotá levou a prefeitura da capital colombiana a criar um programa de recuperação especifico para mulheres vítimas desse tipo de ação. Mas o uso do produto vai além dos casos de violência doméstica, com registros recentes de uso de ácido em crimes comuns.
As estatísticas existentes não distinguem os tipos de crime, mas de janeiro até agora, já foram registrados 20 casos na capital colombiana. No ano passado foram 42 registros e em 2010 foram 55.
Atacada em dezembro de 2010 quando voltava da loja em que trabalhava, Gloria Piamba, de 26 anos, já passou por seis cirurgias. Atualmente, ela está desempregada e vive com o filho de seis anos em um abrigo, por não ter trabalho e renda suficiente para se sustentar.
CIDO COMO ARMA
A coordenadora de gênero da Secretaria de Saúde de Bogotá, Paola Romero, confirmou que a maioria dos casos são de agressões provocadas por ex-companheiros ou pessoas pagas por eles para executarem a ação, geralmente por motivações passionais.
O surgimento de casos decorrentes da criminalidade comum, entretanto, "acendeu" o alerta do governo.
"Observamos que não é possível estabelecer mais um padrão dominante. O ácido clorídrico ou de baterias é vendido sem restrição nenhuma e eles são muito baratos. Isso facilita o uso", adverte Paola.
Há cinco dias a estudante de direito Ivonne, de 20 anos, foi atacada em um ônibus coletivo de Bogotá. Ela foi atingida com o ácido nas nádegas por um homem, ao recusar entregar-lhe seu aparelho celular durante uma tentativa de assalto.
"Não estamos preparados para lidar com isso e temos que correr contra o tempo, porque a delinquência parece ter percebido essa brecha", admite Paola.
Um dos problemas é que os ataques são tipificados como lesões pessoais, que têm penas mais brandas que crimes práticos com armas, por exemplo. A impunidade também afeta as vítimas e "incentiva" novos casos.
"Do total de casos registrados, somente dois foram julgados. O efeito é negativo tanto para a vítima quanto para a sociedade, que vê os agressores livres para continuarem a ação", comenta a coordenadora.
DIFERENÇAS
Os casos em Bogotá não são parecidos com os registrados em outros países como Bangladesh, Paquistão e Irã, onde, muitas vezes, são relacionados aos chamados "crimes de honra".
"Aqui em Bogotá, os crimes com ácido estão ganhando uma dimensão urbana, fora do espaço da violência intrafamiliar", analisa o sociólogo colombiano Bernardo Pérez Salazar.
"Não sabemos o perfil desse agressor, tanto do que planeja quanto o que executa, no caso de crimes passionais. Mas é surpreendente que a mente humana tenha a capacidade de agir tão cruelmente", pondera o sociólogo.
Com relação ao uso do ácido para crimes comuns, o sociólogo aposta na "readaptação" dos delinquentes. Pérez lembra que está mais difícil ter acesso a uma arma de fogo, com a proibição do porte de armas (em vigor em Bogotá desde fevereiro).
"Os criminosos tem uma grande capacidade de encontrar novas formas para gerar o medo e o temor para realizarem seus propósitos. O que preocupa é pensar que o uso do ácido em crimes comuns como roubos e furtos se multiplica entre infratores jovens e adolescentes", alerta Pérez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant