Túlio escreveu:Ué, uns Chinooks e já dava para mover 777 para lá e para cá...
Isso chegou a ser cogitado Gaudério Velho...(pelo menos o Chinook), mas caiu em banho Maria, e se afogou...
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Ué, uns Chinooks e já dava para mover 777 para lá e para cá...
Quando digo que não se conhece é exatamente aqui no Brasil. Como será a Art das Bdas de Selva? Como será a DAAé das BdaISv? Como será o Apoio de fogo das Bda IMec? E das BdaILv?Como definir, transformar uma Art de Campanha eficaz, para apoiar pelo fogo algo que não se conhece, que não está transformado, implantado. Seria pura cópia de outros Exércitos, açodamento, puro achismo.
Não conhece porque não quer ou porque não quer enxergar os acontecimentos e as evoluções de doutrina, material, logística e industrial que aconteceram no mundo neste último quarto de século. Ou será que somos tão bons que não precisamos das lições de ninguém para sermos melhores do que já não somos? Qual doutrina miraculosa e insubstituível/incomparável que a artilharia brasileira deve dispor somente daqui, que outros exemplos não possam ser seguidos e/ou imitados e adaptados? Isto é arrogância do EB ou simples falta de visão? Para um exército que não sabe o que é um conflito real a mais de meio século, este tipo de afirmação chega a me parecer um tanto que pretenciosa.
Clermont, os militares odeiam o FHC, primeiro porque ele simplesmente tirou várias vantagens da profissão. segundo porque eles fico todo seu mandato sem dar aumento para os militares.Clermont escreveu:É curioso. Em alguns momentos, tem-se a impressão de que as altas chefias do Exército abominam a participação de suas tropas em missões tipo polícia. Inclusive, diz-se que o ódio que muitos militares tem de FHC é porque este estaria disposto a transformar a força em uma "polícia de luxo" para atender os interesses americanos.
GLO é atividade-fim...também.Em outros instantes, por exemplo, quando se propôs tirar do Exército o papel de "garantia da lei e da ordem" da Constituição de 1988, houve todo tipo de pressão da caserna contra esta idéia. E por quê o Exército, até mesmo, criou uma brigada inteira de "garantia da lei e da ordem"? Tenho certeza de que nenhum político civil teve essa idéia por si mesmo. E esta a atividade-fim do Exército, ficar, para todo o sempre de prontidão para reprimir maus policias baderneiros?
Esse é o tipo de duvida que não pode existir.O Exército é da guerra?
Olha, eu acho essa história de SMO muito exagerada. O problema não esta no SMO. Estana faltade recursos parao adestramento.Mas que guerra ele pretende vencer com recrutas mal-ajambrados do Serviço Militar Obrigatório?
Mas não foi o que disse? Que o EB deveria se preocupar mais com a atividade-fim e parar de puxar o saco de quem não esta interessado em nosso problemas.Se o Exército está tão interessado assim na sua atividade-fim, por quê será que em toda eleição presidencial, seus generais fazem absoluta questão de levar todos os candidatos ao cargo máximo para seus quartéis e fazem de tudo para
Clermont, vc acredita do fundo do coração, que os politicos estão mesmo a fim de acabar com o SMO?arrancar deles a garantia de que não vão tentar mexer com o Serviço Militar Obrigatório?
Clermont, o fato de até a Bolivia ser capaz de impor sua vontade em cima de nós, não nos diferencia da Russia, que não deixa ninguém cantar de galo no seu terreiro?Então, realmente, não consigo entender o que o Exército atual do Brasil, ou qualquer coisa que tenha a ver com seu reequipamento tem a ver com o Brasil fazer uma "trinca de iguais" com China e Rússia no BRICs.
E são apenas os políticos que não querem o EB como "máquina de guerra"? E os generais do Exército, eles querem?
Se querem, então porque não declaram, oficialmente, que não consideram mais de utilidade o Serviço Militar Obrigatório?
Cara, a ESA é uma das maiores escolas de Sgt da américa latina.Uma vez, eu li um livro de um sargento americano da Força Delta, com experiência em adestrar exércitos latino-americanos, ele comentou que, para comparar a capacidade de combate de dois exércitos, um fator importante é ver qual deles tem sargentos mais competentes e com mais autonomia de decisão dentro da instituição. E que, nos exércitos latino-americanos, este era um dos principais fatores de sua inferioridade profissional, comparado com os exércitos americano e europeus. Se os generais do Exército são tão assim preocupados com o seu "dever constitucional" porque não propõem ao Congresso uma correção desse ponto fraco de sua instituição?
Nunca ouvi falar que o governo atual ou o anterior tivessem a intenção de "declarar o fim do EB".
Então é isso? vamos finalizar com promessas?Ao contrário, tinha a impressão de que, dentro das possibilidades, tinham a intenção de comprar alguns novos implementos para a força.
Afinal, não vem aí, os "Guarani" e o IA 2?
Mas meu santo, eu não estou dizendo que não é. Só que nesse diabo de democracia, há de existir uma forma democratica dos tais militares exporem sua opinião democratica, de uma forma democratica (é bom lembrar), que as FAs, tb tem seu papel democratico, dentro da democracia.Concordo. Se as coisas não vão bem, é mesmo o dever profissional dos comandantes militares apontarem as deficiências. Até mesmo, apresentarem suas renúncias, se algo for grave o suficiente para isto. Mas, sempre lembrando que é o governo, democraticamente eleito, que dirá a última palavra.
Mas é claro, Clermont. Eu não sou tão ingenuo em achar que o cidadão vai abrir mão dereceber dinheiro de graça do governo para equipar o EB. Até mesmo porque, eu, pessoalmente e particularmente prefiro que o EB continue na penuria, que todo dia seja meio expediente, para que eu ganhe meu dinheiro e fique em casa, assim como todo bolsista.Se ele entende que o "bolsa-esmola" é o mais importante. Paciência. Esperemos uma nova administração. Até porque, se um acha que isso é um "bolsa-esmola", talvez um milhão ache que é uma grande e importante decisão de estadista. Não foi isso que ficou comprovado na última eleição presidencial?
Urubus voam.cabeça de martelo escreveu:Israel tem SMO e não é por aí que deixa de ser o que é.
Talvez se o deputado federal Jair Bolsonaro parasse tanto de se preocupar com barbudos se beijando na boca e se preocupasse mais em defender a melhoria da capacidade de combate do Exército, já fosse um bom começo.Guerra escreveu:Mas meu santo, eu não estou dizendo que não é. Só que nesse diabo de democracia, há de existir uma forma democratica dos tais militares exporem sua opinião democratica, de uma forma democratica (é bom lembrar), que as FAs, tb tem seu papel democratico, dentro da democracia.
Errado.cabeça de martelo escreveu:O que difere Israel do Brasil é o orçamento de estado para a Defesa.
Se fosse tão facil assim!!!Clermont escreveu:Errado.cabeça de martelo escreveu:O que difere Israel do Brasil é o orçamento de estado para a Defesa.
O que difere o Brasil de Israel é que nó, brasileiros, não temos colônias ilegais em áreas sob ocupação militar e, por causa disso, não temos uma querela infindável com nossos vizinhos que nos obriga a estar, constantemente, em pé-de-guerra.
Isso é que explica a diferença do orçamento de estado para a defesa.
Concepção Estratégica do Exército Brasileiro.
PORTARIA Nº 27-EME, DE 1º DE ABRIL DE 2012.
Aprova a Diretriz para a Elaboração da Concepção Estratégica do Exército Brasileiro.
Boletim do Exército n° 14, de 5 de abril de 2012.OBJETIVO
Elaborar a Concepção Estratégica do Exército (CEE) para 2015 e 2022 como parte do Planejamento Estratégico Militar Terrestre, constante do SIPLEx 2011.
a. A CEE deverá conter: 1ª fase até 2015 (Modernização); 2ª fase para 2022.
b. A CEE deverá obrigatoriamente estar de acordo com a Metodologia do SIPLEx 2011:
- Considerações gerais; condicionantes; e premissas.
- Uma Concepção Estratégica de Emprego (CE Emp).
- Uma Concepção de Articulação.
- Uma Concepção de Organização.
- Uma Concepção de Preparo.
..............................................................................
3) até 2015, o combatente, razão de ser da Força Terrestre, estará equipado com o que houver de mais moderno, e em condições de proteger-se / combater / deslocar-se e comunicar-se.
e. As principais características da F Ter deverão ser: flexibilidade, adaptabilidade, agilidade, (tropas mais leves, modulares, interoperabilidade e complementariedade); capacidade de pronta-resposta (mobilidades tática e estratégica; e auto-sustentabilidade), e proteção ao combatente;
f. de olho no futuro, sem contudo descolar-se da realidade (Exército de conscrição, cultura peculiar do povo brasileiro, atuação no território nacional, dentre outras);
g. a Concepção Estratégica de Articulação deverá buscar a aproximação da Etta Mil Paz com a Etta MiD (Guerra); alterar o mínimo possível a atual articulação; definir a constituição dos Grupos de Emprego; levar em consideração tropas que compõem TO, ZA, ZI, porção terrestre do TO (Mar) na atual Estrutura Militar de Guerra (Doutrina) (EttaMiD) e propor essa composição para o horizonte temporal previsto; levar em consideração a integridade e a inviolabilidade territorial e a dissuasão extra-regional; deverá abranger até o nível Brigada. Ela é consequência direta da CEEmp e deve prever todos os sistemas operacionais;
h. ..............................................
As ações decorrentes da presente Diretriz poderão ter seus prazos alterados pelo EME.
“Os planos que nos cabem desenvolver e implementar visam, acima de tudo, à estrutura do Exército para 2030, ou seja, estaremos concebendo o Exército do qual fará parte a juventude militar brasileira, e que, com certeza, conterá a Força Terrestre de um Brasil potência.”
Gen Enzo - Cmt Ex
Olá, Jauro.jauro escreveu:Para acalmar os ânimos, ou açodá-los e exacerbá-los de vêz.
Extrato da: Concepção Estratégica do Exército BrasileiroConcepção Estratégica do Exército Brasileiro.
PORTARIA Nº 27-EME, DE 1º DE ABRIL DE 2012.
Aprova a Diretriz para a Elaboração da Concepção Estratégica do Exército Brasileiro.
Boletim do Exército n° 14, de 5 de abril de 2012.OBJETIVO
Elaborar a Concepção Estratégica do Exército (CEE) para 2015 e 2022 como parte do Planejamento Estratégico Militar Terrestre, constante do SIPLEx 2011.
a. A CEE deverá conter: 1ª fase até 2015 (Modernização); 2ª fase para 2022.
b. A CEE deverá obrigatoriamente estar de acordo com a Metodologia do SIPLEx 2011:
- Considerações gerais; condicionantes; e premissas.
- Uma Concepção Estratégica de Emprego (CE Emp).
- Uma Concepção de Articulação.
- Uma Concepção de Organização.
- Uma Concepção de Preparo.
..............................................................................
3) até 2015, o combatente, razão de ser da Força Terrestre, estará equipado com o que houver de mais moderno, e em condições de proteger-se / combater / deslocar-se e comunicar-se.
e. As principais características da F Ter deverão ser: flexibilidade, adaptabilidade, agilidade, (tropas mais leves, modulares, interoperabilidade e complementariedade); capacidade de pronta-resposta (mobilidades tática e estratégica; e auto-sustentabilidade), e proteção ao combatente;
f. de olho no futuro, sem contudo descolar-se da realidade (Exército de conscrição, cultura peculiar do povo brasileiro, atuação no território nacional, dentre outras);
g. a Concepção Estratégica de Articulação deverá buscar a aproximação da Etta Mil Paz com a Etta MiD (Guerra); alterar o mínimo possível a atual articulação; definir a constituição dos Grupos de Emprego; levar em consideração tropas que compõem TO, ZA, ZI, porção terrestre do TO (Mar) na atual Estrutura Militar de Guerra (Doutrina) (EttaMiD) e propor essa composição para o horizonte temporal previsto; levar em consideração a integridade e a inviolabilidade territorial e a dissuasão extra-regional; deverá abranger até o nível Brigada. Ela é consequência direta da CEEmp e deve prever todos os sistemas operacionais;
h. ..............................................
As ações decorrentes da presente Diretriz poderão ter seus prazos alterados pelo EME.
“Os planos que nos cabem desenvolver e implementar visam, acima de tudo, à estrutura do Exército para 2030, ou seja, estaremos concebendo o Exército do qual fará parte a juventude militar brasileira, e que, com certeza, conterá a Força Terrestre de um Brasil potência.”
Gen Enzo - Cmt Ex
Olá, Guerra.Guerra escreveu:Olha, eu acho essa história de SMO muito exagerada. O problema não esta no SMO. Estana faltade recursos parao adestramento.Mas que guerra ele pretende vencer com recrutas mal-ajambrados do Serviço Militar Obrigatório?
Tem pais que vive em guerra que tem SMO, mas nem por isso deixa ser um exército eficiente. Até pelo contrário. Asua capacidade de mobilização é ponto a favor.