Marinha de Portugal

[P44]

Mal empregado dinheiro que está a ser gasto nesse passeio.

[tflash]

Deixa estar. é treino. O custo das missões é sempre exagerado pela imprensa. Os militares não estão em casa sem receber até haver uma situação em que tenham de intervir os os equipamentos tem que operar senão estragam-se.

[DSA]

Agora imaginem que temos em simultaneo com esta crise na Guiné, um naufrágio com uma dezena de pescadores desaparecidos e um petroleiro desgovernado a entrar na nossa costa

onde raio vamos buscar os meios?

[luis F. Silva]

Agora imaginem que temos em simultaneo com esta crise na Guiné, um naufrágio com uma dezena de pescadores desaparecidos e um petroleiro desgovernado a entrar na nossa costa

onde raio vamos buscar os meios?

À marinha e à força aérea.

[DSA]

Chega para tudo?

Se chega, entao nao vale a pena gastar mais dinheiro em navios novos!

[JL]

Sou luso descendente e acompanho as notícias de Portugal, tenho lido sobre o assunto no sitio Área Militar. Mas deixando as complicadas considerações políticas de lado, pois não estou nem um pouco afim de pensar nelas.
Que, falta faz um simples navio de apoio logístico. Fico pensando aqui com os meus botões, por que é tão difícil produzir um navio básico. Vejam um simples navio com casco comercial, propulsão diesel, de preferência com dois motores e dois eixos. Com um grande convôo e um hangar que desse para pousar dois helis grandes como o SH 3, Merlin, NH 90, Cougar etc. Espaço interno para alojamentos, enfermarias, oficinas etc. Um guindaste para colocar na água umas lanchas ou uma barcaça de desembarque não precisa nem de doca. E como armamento coloca um lançador de foguetes de saturação como o Astros brasileiro na proa, não vai demorar para ter uma munição guiada e tem um enorme poder de destruição com longo alcance. Uma defesa AA básica, mísseis Manpads, canhões leves e chaffs. E temos um navio de alcance global apto para inúmeras missões em todo o planeta. Quando se tratar de ações do tipo que estamos comentando.

[luis F. Silva]

DSA escreveu:

Chega para tudo?

Duas fragatas estão na Guiné e Somália, uma corveta e o reabastecedor na Guiné,
Três navios de prontidão no Continente, um na Madeira e um nos Açores.

Se chega, entao nao vale a pena gastar mais dinheiro em navios novos!

Claro que vale, pois que a maioria são substituições de navios com quarenta anos.

[cabeça de martelo]

Sou luso descendente e acompanho as notícias de Portugal, tenho lido sobre o assunto no sitio Área Militar. Mas deixando as complicadas considerações políticas de lado, pois não estou nem um pouco afim de pensar nelas.
Que, falta faz um simples navio de apoio logístico. Fico pensando aqui com os meus botões, por que é tão difícil produzir um navio básico. Vejam um simples navio com casco comercial, propulsão diesel, de preferência com dois motores e dois eixos. Com um grande convôo e um hangar que desse para pousar dois helis grandes como o SH 3, Merlin, NH 90, Cougar etc. Espaço interno para alojamentos, enfermarias, oficinas etc. Um guindaste para colocar na água umas lanchas ou uma barcaça de desembarque não precisa nem de doca. E como armamento coloca um lançador de foguetes de saturação como o Astros brasileiro na proa, não vai demorar para ter uma munição guiada e tem um enorme poder de destruição com longo alcance. Uma defesa AA básica, mísseis Manpads, canhões leves e chaffs. E temos um navio de alcance global apto para inúmeras missões em todo o planeta. Quando se tratar de ações do tipo que estamos comentando.

Já temos e é um dos navios que partiu para a Guiné:

http://www.operacional.pt/o-%e2%80%9cbe ... ingular-i/

[JL]

O NRP “Bérrio” é um lindo e versátil navio, certamente poderá atender muitas das condições acima, mas é principalmente um reabastecedor.
E o navio que eu descrevi acima é diferente em alguns aspectos. Apesar de parecer para muitos "almirantes" uma divagação de um leigo, o que talvez até seja, visto que não sou um profissional da marinha e confesso que enjoou com muita facilidade. Este navio que descrevo é uma tentativa de obter as facilidades de grandes vasos anfíbios com muita economia de recursos. Lógico que os especialistas quando pensam em meios militares, sempre consideram a excelência, mas os políticos limitam os recursos e então nem sempre dispõem o que realmente desejavam.
Falta ao Bérrio um convoo maior e um hangar, além de oficina para manutenção das aeronaves no mínimo 04 dois helis grandes tipo SH 3 ou similar e dois menores tipo Lynx. Falta também mais armamentos defensivos, que o navio é escoltado por fragatas todo mundo sabe, mas um bom número de armas automáticas e um sistema básico de defesa aérea com radar e algum tipo de controle de fogo não faz mal a ninguém, principalmente quando navega em área quentes, com grande risco de ataque assimétrico. Não dispenso as blindagens contra armas leves nas areas vitais, bem como algum recurso contra mísseis como chaff. Sei que o armamento é o grande responsável pelo custo da embarcação, mas canhões leves de 20 mm, 30 mm ou se possível uma arma maior como os Bofors de 40 mm, não acresceriam tanto custo.

O lançador de foguetes de saturação, é um meio de se obter um pesado fogo de artilharia contra alvos em terra sem recorrer a um canhão naval, perde-se em precisão ganha-se em alcance. Se não houver riscos de danos colaterais não vejo problema em saturar uma área com submunições como o que os foguetes do Astro pode fornecer. Mesmo armas mais primitivas como o BM 21 russo de 122 mm produzem um grande volume de fogo útil para apoior uma ação como no caso daquela operação portuguesa na Guiné, quando os comandos portugueses afundaram as vedetas torpedeiras P6 da Guiné Conacry, salvo engano meu.

Não faço ideia mas o Bérrio não deve ter um centro de operações e sistemas de comunicação aptos a embarcar um estado maior para coordenar as operações. Este seria outro ponto há mais.

Bem companheiros foristas é apenas uma divagação.

[tflash]

O navio que o colega fala vai de encontro ao projecto do LPD que está suspenso por falta de fundos.

[luis F. Silva]

O navio que o colega fala vai de encontro ao projecto do LPD que está suspenso por falta de fundos.

Ou seja !...Este: http://barcoavista.blogspot.pt/search/label/NAVPOL

[JL]

Este LPD português é o projeto de primeira linha, sendo que a Marinha Portuguesa bem que o merece pelas suas tradições. Mas quanto custaria em euros produzir um navio deste tipo e porte uma fábula. Nesta situação de crise, acredito ser quase impossível que este projeto se realize e assim vão ficando sem nada.

Por exemplo o que vocês pensam de converter um cargueiro civil em navio militar de apoio, peguei por exemplo um navio de pequeno porte o Abis Bilbao, vejam a foto no link abaixo:
http://www.shipspotting.com/gallery/pho ... id=1543182

Construir um convôo grande a partir da popa e um hangar (tipo caixa) junto a superestrutura. O interior do casco receberia os outros compartimentos citados no poste anterior, na medida do possível. Armamentos automáticos como Oerlikon de 20mm, metralhadoras .50, sistemas Manpads como o Mistral e lançadores de chaff forneceriam a self-defesa. Com algum recurso a mais um Bofors de 40 mm.

É um navio relativamente pequeno 3800 toneladas com 90 metros de comprimento, não sei poderia operar um heli pesado como o Merlin, mas até três do porte do Lynx ou do Sea Hawk, creio que seria possível. Tudo com um custo muito baixo, haveria problemas de velocidade, mas o custo compensaria.

Devem haver muitos outros tipos de cargueiros, com características bem mais adequadas de porte e desenho, para se transformar em navio logístico adaptado.

Para finalizar é uma alternativa que modestamente seria muito útil para dispor rapidamente uma marinha com problemas financeiras de uma plataforma de baixo custo e apta a operar em qualquer ponto do planeta.

[tflash]

O LPS é relativamente barato e é só pela falta de visão de sucessivos governos que não foi feito. O projecto é dado como contrapartida para a compra dos submarinos. O custo estimado eram 200 milhões de euros e seria feito num estaleiro nacional.

Foram movimentações que puseram em causa a viabilidade dos estaleiros e que na minha opinião, deviam por alguém na prisão, que impediram a construção dos patrulhas e do LPD.

Quando e ser for feito, será num estaleiro estrangeiro ou então no mesmo estaleiro, já vendido por cinco tostões a uma empresa estrangeira.

Para um futuro imediato, temos navios civis que fazem parte do serviço. Mas optar por um meio desses era por de parte a ambição de ter um meio adequado.

[P44]

Está um navio no alfeite que pintado de verde-vómito servia ás mil maravilhas



até tem rampa a ré para desembarques anfibios na praia ( e outra a meio-navio)

[Lord Nauta]

Está um navio no alfeite que pintado de verde-vómito servia ás mil maravilhas



até tem rampa a ré para desembarques anfibios na praia ( e outra a meio-navio)

Em uma primeira avaliação tudo indica que este navio poderia ser adaptado para o emprego naval militar.
O colega possui mais informações deste belo navio.


Sds


Lord Nauta