Projeto VANT
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Projeto VANT
Mas estamos no Brasil! Nos EUA existem qualquer coisa com uma arma. Deve ter até trator carregando Hellfires.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61517
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6322 vezes
- Agradeceram: 6674 vezes
- Contato:
Re: Projeto VANT
Bueno, o princípio NÓS temos, ou mais precisamente, estamos por ter. Se vai adiante no sentido de versões melhoradas, não depende nem de ti nem de mim.
O que - repito - me dá algum otimismo é ver QUEM está por trás do desenvolvimento, essa tchurma não bate prego sem estopa e há um curioso silêncio sobre o MSS 3.2...
AH, se alguém tiver mais news tipo infos e fotos/desenhos sobre o projeto, favor postar que eu vou editando a matéria até o nosso Site voltar ao ar (créditos serão dados, não se preocupem)...
O que - repito - me dá algum otimismo é ver QUEM está por trás do desenvolvimento, essa tchurma não bate prego sem estopa e há um curioso silêncio sobre o MSS 3.2...
AH, se alguém tiver mais news tipo infos e fotos/desenhos sobre o projeto, favor postar que eu vou editando a matéria até o nosso Site voltar ao ar (créditos serão dados, não se preocupem)...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
-
- Sênior
- Mensagens: 4009
- Registrado em: Qui Jul 22, 2010 9:42 am
- Agradeceu: 54 vezes
- Agradeceram: 253 vezes
Re: Projeto VANT
Túlio escreveu:jumentodonordeste escreveu: Sabe mais ou menor quando vai poder nos contar?
Sei sim: AGORA! Não sei quando o Site vai estar de volta no ar e não quero que a notícia envelheça demais. Então:
EMBRAER REVELA NOVO UAV "HARPIA"Autoria Stephen Trimble para FLIGHTGLOBAL
Tradução Túlio Ricardo Moreira para DEFESABRASIL
Quando a EMBRAER se associou à ELBIT SYSTEMS no ano passado, era óbvio que precisariam redesenhar o UAV Hermes 450 para satisfazer às necessidades da Força Aérea Brasileira.
Afinal, o Hermes 450 foi projetado para o uso de Israel, onde missões com raio de 150/200 km da Estação de Controle Terrestre (NT - Ground Control Station no original) era mais do que suficiente. Mas um passo de 200 km no Brasil não é alcance, é piada. O Consórcio EMBRAER/ELBIT teria de, no mínimo, acrescentar uma antena "além da linha de visada direta".
Mas não se tinha idéia do quanto o consórcio EMBRAER/ELBIT se distanciaria do conceito original do Hermes 450.
A imagem mostrada acima foi revelada novembro passado em apresentação oficial da EMBRAER. Ela revela uma aeronave muito diferente do Hermes 450. Quase deu para confundir o HARPIA com o HERON, que é construído, é claro, pelo rival da ELBIT, a IAI (NT - Israel Aerospace Industries).
O HARPIA proporciona ao grupo EMBRAER/ELBIT um inédito UAS (NT - Unmanned Aircraft System - Sistema de Aeronave não-Tripulada) de porte médio. Quem sabe? Se funcionar, poderá até gerar exportações de um produto próprio, possivelmente acrescentando um novo competidor aos consagrados IAI HERON e General Atomics Aeronautical Systems PREDATOR A.
Comentário: notar o formato do nariz do UAV. Só se justifica aquela protuberância frontal superior com uma antena de comunicação via satélite (além da linha de visada). Ademais, a arte lembra mais um HERMES 900 do que o modelo referido no texto.
-----------------------------------------------------------------------------
(((Ei, necas de googladas, tradução própria... )))
Talvez uma antena que utilize o proprio satelite de comunicações militares que a EMBRAER vai montar junto com a TELEBRAS para comunicações militares!!! http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 3&start=60
Mas que coincidencia...
Como o TULIO já disse, só o nome desse povo já diz para o que eles vieram.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61517
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6322 vezes
- Agradeceram: 6674 vezes
- Contato:
Re: Projeto VANT
Editado o texto original com a alusão ao satélite. VALEWS, SAPÃO!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Projeto VANT
Minicom, MCTI e Defesa Batem
o Martelo Sobre SGB
Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 - 19h06
O governo bateu o martelo sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro
(SGB) em reunião que aconteceu nesta sexta, 24, no Ministério das
Comunicações, com as três pastas envolvidas no projeto: Minicom,
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da
Defesa. O projeto será viabilizado através de dois decretos que serão
enviados pelo Minicom à Casa Civil na semana que vem. Também
participaram da reunião técnicos da AEB, do MCTI e o advogado-geral da
União, Luis Inácio Adams. “A presidenta está muito interessada nesta
questão. Queremos assinar isso logo”, disse o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo.
O primeiro decreto estabelece que, por se tratar de um projeto que
envolve segurança nacional, a Telebrás poderá comprar por dispensa de
licitação o satélite que será integrado pela joint-venture com a
EMBRAER Defesa, empresa que, aliás, ainda não tem nome. Além disso, a
Telebrás também fica dispensada de participar de licitação para
fornecer capacidade do SGB aos órgãos da administração pública.
O ministro Paulo Bernardo esclarece que esse decreto não trata da
dificuldade que a Telebrás está enfrentando para ser contratada pelos
órgãos da administração pública sem participar de licitação. Bernardo
também não quis comentar se o governo estava “pegando carona” na
questão da segurança nacional para estabelecer dispensa de licitação
também para a venda do serviço aos órgãos de administração pública.
O segundo decreto estabelece o modelo de gestão da empresa integradora
e as condições em que deverá acontecer a transferência de tecnologia
para a indústria nacional. Este decreto também prevê a criação de um
comitê formado pelo Ministério das Comunicações, Ministério da Defesa
e Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação que fará o
acompanhamento e a supervisão do projeto. No campo técnico, será
criado um escritório de projetos composto por representantes dos
ministérios e também da AEB e do INPE, e que estabelecerá os
requisitos para a compra do satélite, além de acompanhar o trabalho de
integração.
O procedimento formal para a publicação dos decretos, que deverão ser
publicados no mesmo dia, é uma apresentação do texto à Casa Civil, que
poderá sugerir pequenos ajustes uma vez que, segundo Bernardo,
participou das discussões. Depois disso, é agendada uma reunião com a
presidenta onde será apresentado o projeto e, em questão de dias, os
decretos são assinados.
A joint-venture entre Telebrás e EMBRAER poderá ter até quatro
diretores, sendo que um deles, o diretor de tecnologia, deverá
obrigatoriamente ser indicado pela Telebrás. O conselho de
administração da companhia será composto por seis membros, metade de
cada sócio, mas o presidente será indicação da EMBRAER Defesa.
Defesa
Em relação à capacidade que será destinada aos transponders em Banda
X, que serão usados em toda a sua totalidade pela Defesa, Bernardo
disse que esse número ainda não está fechado, mas a Defesa terá a
capacidade que precisar. Os militares poderão utilizar também a Banda
Ka, mas nesse caso comprarão capacidade juntamente com os demais
órgãos do governo ou até com o mercado de forma geral.
Na saída da reunião, o ministro da Defesa, Celso Amorim, enfatizou a
importância do projeto para a sua pasta, que hoje usa capacidade em
satélites de empresas estrangeiras. “É muito importante para a Defesa
ter um satélite controlado por empresa nacional”, disse ele.
o Martelo Sobre SGB
Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 - 19h06
O governo bateu o martelo sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro
(SGB) em reunião que aconteceu nesta sexta, 24, no Ministério das
Comunicações, com as três pastas envolvidas no projeto: Minicom,
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da
Defesa. O projeto será viabilizado através de dois decretos que serão
enviados pelo Minicom à Casa Civil na semana que vem. Também
participaram da reunião técnicos da AEB, do MCTI e o advogado-geral da
União, Luis Inácio Adams. “A presidenta está muito interessada nesta
questão. Queremos assinar isso logo”, disse o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo.
O primeiro decreto estabelece que, por se tratar de um projeto que
envolve segurança nacional, a Telebrás poderá comprar por dispensa de
licitação o satélite que será integrado pela joint-venture com a
EMBRAER Defesa, empresa que, aliás, ainda não tem nome. Além disso, a
Telebrás também fica dispensada de participar de licitação para
fornecer capacidade do SGB aos órgãos da administração pública.
O ministro Paulo Bernardo esclarece que esse decreto não trata da
dificuldade que a Telebrás está enfrentando para ser contratada pelos
órgãos da administração pública sem participar de licitação. Bernardo
também não quis comentar se o governo estava “pegando carona” na
questão da segurança nacional para estabelecer dispensa de licitação
também para a venda do serviço aos órgãos de administração pública.
O segundo decreto estabelece o modelo de gestão da empresa integradora
e as condições em que deverá acontecer a transferência de tecnologia
para a indústria nacional. Este decreto também prevê a criação de um
comitê formado pelo Ministério das Comunicações, Ministério da Defesa
e Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação que fará o
acompanhamento e a supervisão do projeto. No campo técnico, será
criado um escritório de projetos composto por representantes dos
ministérios e também da AEB e do INPE, e que estabelecerá os
requisitos para a compra do satélite, além de acompanhar o trabalho de
integração.
O procedimento formal para a publicação dos decretos, que deverão ser
publicados no mesmo dia, é uma apresentação do texto à Casa Civil, que
poderá sugerir pequenos ajustes uma vez que, segundo Bernardo,
participou das discussões. Depois disso, é agendada uma reunião com a
presidenta onde será apresentado o projeto e, em questão de dias, os
decretos são assinados.
A joint-venture entre Telebrás e EMBRAER poderá ter até quatro
diretores, sendo que um deles, o diretor de tecnologia, deverá
obrigatoriamente ser indicado pela Telebrás. O conselho de
administração da companhia será composto por seis membros, metade de
cada sócio, mas o presidente será indicação da EMBRAER Defesa.
Defesa
Em relação à capacidade que será destinada aos transponders em Banda
X, que serão usados em toda a sua totalidade pela Defesa, Bernardo
disse que esse número ainda não está fechado, mas a Defesa terá a
capacidade que precisar. Os militares poderão utilizar também a Banda
Ka, mas nesse caso comprarão capacidade juntamente com os demais
órgãos do governo ou até com o mercado de forma geral.
Na saída da reunião, o ministro da Defesa, Celso Amorim, enfatizou a
importância do projeto para a sua pasta, que hoje usa capacidade em
satélites de empresas estrangeiras. “É muito importante para a Defesa
ter um satélite controlado por empresa nacional”, disse ele.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8853
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 118 vezes
- Agradeceram: 412 vezes
Re: Projeto VANT
Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Re: Projeto VANT
prp escreveu:Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Re: Projeto VANT
Túlio escreveu:knigh7 escreveu:Resta saber quando esse novo VANT ficará pronto.
Isso ainda não sabemos. Mas os nomes EMBRAER e ELBIT dizem algo por si só...
Obrigado pela belíssima noticia Túlio(os últimos dias não tem sido fáceis...). Mas apenas por dedução, a entrada em serviço deste SANT, deverá ocorrer APÓS a entrada em operação do SGB.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61517
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6322 vezes
- Agradeceram: 6674 vezes
- Contato:
Re: Projeto VANT
E onde está o erro, Walter véio? Estranho seria se o VANT guiado via satélite entrasse em serviço ANTES de ter satélite para guiá-lo, oras...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Projeto VANT
Por questão de coerencia ponha 8 anos na conta do Lula também...WalterGaudério escreveu:prp escreveu:Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!
-
- Novato
- Mensagens: 18
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 6:19 pm
- Agradeceram: 1 vez
Re: Projeto VANT
Falcão, primeiro do país em sua classe, pode voar até julho
A Avibras está concluindo a integração completa do primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (Vant) Falcão, que estará preparado para voar até julho. O Falcão é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos, usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km", explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. "O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos", ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. "Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento", garantiu o executivo.
Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas). (VS)
Fonte:Valor
A Avibras está concluindo a integração completa do primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (Vant) Falcão, que estará preparado para voar até julho. O Falcão é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos, usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km", explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. "O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos", ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. "Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento", garantiu o executivo.
Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas). (VS)
Fonte:Valor
-
- Sênior
- Mensagens: 2235
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 9:15 pm
- Localização: são luis - ma
- Agradeceram: 3 vezes
Re: Projeto VANT
Flight vence licitação da Aeronáutica para avião não tripulado
24 Abr 2012
A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele.
24 Abr 2012
A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
-
- Sênior
- Mensagens: 1253
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 1:42 pm
- Agradeceu: 26 vezes
- Agradeceram: 41 vezes
Re: Projeto VANT
Por que? Foi o Lula que entregou os satélites (embratel) pro mexicano?romeo escreveu:Por questão de coerencia ponha 8 anos na conta do Lula também...WalterGaudério escreveu:
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!