CONSULTÓRIO SENTIMENTAL DO MESTRE TÚLIO

[Carlos Lima]

"... nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada." (Royalties by William Congreve)

Como diz um amigo meu:

Quando o ódio vem de uma mulher, é mais verdadeiro que o amor!

[]s
CB_Lima

[Wingate]

Pelo visto a flatulência parece que existe para sabotar a cupinchada nas horas críticas ...

O "causo" também ficam complicado quando o índio está na cama com aquela querida, evento casual ou na fase do "estamos nos conhecendo", e a "pressão interna" parece conspirar com o processo; o melhor a fazer é ir "aliviar a pressão" de fininho no banheiro. É, as vezes não temos como escapar de pequenas comédias privadas ...

[]'s.

"privadas" literalmente...

É melhor ficar até calado...

[]s
CB_Lima

Como diziam os romanos antigos nessas situações: "In flatus veritas"

Wingate

[joao fernando]

Tulio, tenho reparado que tudo que posto, a Sh marca. Inclusive, as piadas que mando via torpedo, são marcadas no face. Significa que ela entende e anda prestando atenção no que eu falo. Aparentemente, peço e sou atendido

Já a Si, essa dai anda maluca demais, afinal, me chama no aberto e diz que me ama

[joao fernando]

Mestre, como não ser uma pessoa grudenta???

[Bourne]

"... nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada." (Royalties by William Congreve)

Como diz um amigo meu:

Quando o ódio vem de uma mulher, é mais verdadeiro que o amor!

[]s
CB_Lima

Nem te digo quanto...

[Carlos Lima]

Nem te digo quanto...

Imagino... já conheci maluca que só faltou assar o coelhinho ao estilo "Atração Fatal".

Por essas e outras vai ser muito díficil alguém me achar no FB da vida. Gosto da minha paz de espírito.

[]s
CB_Lima

[Bourne]

http://www.this-is-my-story.com/v/7QI9P2I9650L

[gingerfish]

Perca meu endereço porque cansei de me perder à sua volta,

E quando volta eu percebo, me iludo e me incluo entre os mortais comuns que te admiram, e

Mais, entre os que não devem ser esquecidos, mas tente porque devo ser esquecido.

Por tudo que possa representar as minhas angústias eu te declaro que me perco de vc te achando todos os dias no meu endereço, por isso me perca com qualidade e estilo.

Me faça o pior dos momentos me esquecendo, ao invés de me achar em teus objetos de sedução.

Sedução pela sua forma, pelo seu mistério, pelo seu comprometimento com a beleza da vida.

Me esqueça, por que me faz belo, me faz indulgente comigo mesmo, me põe a fazer apelo ao jugo de seu apego.

Me esqueça, para que sua imagem possa flutuar na minha mente.

À tarde, voa tarde uma ave perdida, entre sonhos e jatos de caça no ar, eu respiro a procura desta perda e perco o caminho de volta. É uma guerra santa entre os sonhos e as rajadas de tiros no ar de seus olhares.

Assim é melhor que perca meu endereço, que eu continuo ai, contigo eu meu espírito imperecível, em minha essência final.

Somos sopa de letrinhas, distantes em um oceano de caldos da vida. A mais bela sopa. Devemos aquecê-la e tomá-la, juntos? Eu digo não, esquece esta letrinha aqui de sua sopa...

Me perca, entre as letras de sua caixa, me ache nos sonhos de todos os dias porque somos distantes na carne, mas no espírito, talvez ..jamais.



Sabe que nome eu dei a este poema? Poema Tosco.
Sabe de uma coisa. Depois de algum tempo que a gente escreve algo e não lê, fica com a sensaçãode novo. E eu gostei deste poema, embora eu saiba que eu escrevi a partir de uma inspiração com finalidade específica, e ele ficou com uma "dor" real. Daquleas que Fernando Pessoa diria " O poeta é um fingidor, finge tão completamente a dor que devera´s sente", ou algo similar.
Gostei, porque ele parece sentido, amargurado. Não parece algo feito sob uma condição específica. Parece dolorido mesmo.
Enfim, eu gostei dquilo que fiz e elogiar-me nisto é vetupério. Deixa para lá.

[Túlio]

Ginger véio, fazes falta neste tópico. Se voltares aqui te conto uma que me aconteceu HOJE e não teria POESIA que resolvesse mas foi sodas, o nome dela é ROBERTA (Beta)...

[gingerfish]

Ô Túlio, apesar da falta de tempo, posso me empenhar e tentar, de alguma forma, elaborar um texto que possa desmotivá-la, ainda que numa tentativa fracassada, de cometer alguma imprudência... Por favor, exponha aí...

[joao fernando]

Tulio enamorado???

[gingerfish]

Túlio, te achei meio revoltado. É isso? Não dá para ficar levantando hipóteses...

O seu astral não está bom. Melhora isto, porque você é um sucesso que pode não saber se aproveitar. Às vezes, a gente tende a achar que depende da atenção dos outros, ou dos mimos das meninas ou de quem quer que seja. Você se basta! É inteligente o suficiente para achar seu caminho.
As pessoas nem sempre aceitam nossas idéias, e a gente se frusta. Não adianta! Eu vivo me frustando e me cosntragendo quando ouso falar o que penso e não sou entendidio, ou quando acham que estou errado. O que porventura é factível. Somos humanos, mas, às vezes, mesmo que errando, as pessoas poderiam ser mais flexíveis. Mas não são.
A vida vai nos tornando fortes nos combates!

Achei triste o seu post.
Interessante eu, por exemplo, fico encantado por mais de uma mulher ao mesmo tempo. É quase como se disesse que eu gosto de todas elas! Então teria um grande problema porque eu teria ciúme de muitas, porque a gente não consegue emplacar todas as que cisma. E aí? Aí é que você teria no mínimo uma boa quantidade de oportunidades de vivenciar estes sentimentos.

Eu digo a mim mesmo que eu tenho que controlar a minha ansiedade com as mulheres... Mas que ansiedade?!
Eu não entendo como eu mesmo posso estar ansioso, porque quero que uma pessoa me dirija atenção, e ela não me dá a mínima... Acho que a minha pretensa ansiedade deve ter outro nome: "Eu estou vazio de alguma coisa". Foco-me nas moças, nas oportunidades de conquistá-las, ou de me entreter com elas. Isto me parece um pouco de fuga. Só não sei dizer por quê. Só não consigo entender porque eu mesmo estou desfocando algo em detrimento de outra coisa...

Pense nisto, pois o que pode ser o motivo para você viver procurando algo que se você achar não vai te bastar. Sim porque estas pessoas tem a vida delas. Elas vão seguir em frente, mesmo que sorrindo e nos dando atenção, e a gente ainda vai se sentir abandonado, quando estas pessoas estiverem cuidado de seus futuros.

Qual seria o motivo deste estado de tristeza? Posso arriscar um palpite: talvez, você esteja fugindo dos seus enfrentamentos na vida. Fase em que a vida te chama para decidir os caminhos.
Isto é um palpite. Não posso afirmar nada. Não é para você ficar com esta versão, porque, talvez, você tenha outra.
Você mesmo abandonaria estas moças se algo te chamsse atenção. E não olharia para trás nem um minuto.
Elas estão seguindo o caminho delas, não desatentas em você, mas focadas naquilo que importa para elas. Eu, por exemplo, não tenho um significado especial para elas e nem elas para mim, talvez. É tudo uma condução sua. Pense nisto. Você não coloca valor nestas pessoas. Não que você seja um cara sacana, malvado ou egosíta. Apenas quero dizer que o que você pensa a respeito delas é tão relativo quanto o que porventura seja o que elas sentem por você. A diferença é que você teria uma necessidade, e elas estão firmes na direção das vidas delas. E isto tem que fazer diferença pra você. Mas você se conhece mais do que eu...

Ela pode ter ficado com a impressão de que você é mais um rapaz travesso, ou seja: não é um "homem" confiável. Então, ela joga com você como se você fosse inconveniente. Não é rejeição. É uma postura de temor pelos próximos acontecimentos. Você pode fazer o mesmo. Deixe-a para lá. Se algum dia ela tocar no assunto, tipo, "você está me ignorando", ou coisa similar, você vai dizer que "quem não entendeu fui eu. Nada te fiz para você me deixar de lado. Eu não passei das regras da boa convivência. Ai ela pode alegar a tese dela e, neste momento, você descarta esta hipótese, dizendo algo como, por exemplo: 'considerando a pluralidade de interpretações equivocadas do evento'. Foi uma algo que não deveria ser avaliado com tal dimensão. De toda forma, então, te peço desculpas, porque não houve esta intensão. Foi mesmo 'evento' (???) que você, é óbvio tem todo o direito de não gostar, mas, acho o direito também de vir falar comigo para que eu me denfenda, e não me deixar com a pecha de bobo sem vergonha. Nada além disto aconteceu, como posso ficar de cara com a sua inimizade?

Em tempo, é bom dizer que mulheres são imprevisíveis. Mas o que real é que pessoas que se desagradam, são estressadas e, às vezes, temem se perder no caminho das finalidades a que se destinam em seu tempo, e você tem que contar com isto, porque é realmente assim.
Isto é uma idéia... Você é casado, e a primeira coisa que a mulherada pensa é que você é um safado, porque isso acontece comigo, DI-RE-TO!!!. Como os homens já têm fama disto, é fácil para elas pensarem "estou perdendo tempo e me desviando de meus propósitos'.

Sendo meio melô, algo mais ou menos assim. Algumas pessoas só se enchergam e deixam a gente no frio.
É meio foda estabelecer um diálogo acerca de relações humanas... E eu que o diga...
Sempre que eu tento, cara, eu levo tombos extramente deselegantes...
[[]]'s Ginger Fish!

[Túlio]

Não, caras, não me fiz entender. É uma história meio comprida e remonta a 2000, vou tentar resumir:

Bueno, em inícios de 2000 eu tinha 37 anos, cabelo apenas um pouco grisalho nas têmporas, inteiraço e recém-divorciado. Esta é a única foto minha que tenho da época - a falecida ficou com todo o resto - e é do então recém recebido crachá que eu usava e que tenho e uso até hoje (há um colega na PMO, o AP Edson, que adora me tirar um sarro, pega meu crachá e começa "cara-crachá, cara-crachá: XI, PROPAGANDA ENGANOSA!" ):

Daí me mudei para Osório. Sentia falta da vida de casado ( !!!DOIDO!!! ) e procurava por uma nova patroa para mandar em mim e me tomar todo o meu dinheiro. Daí, farra pra cá e pra lá, acabei me tornando frequentador de um bar/cancha de bocha "nos interior", numa localidade chamada Capão da Areia, que pertencia a umas mulheres, uma delas a mais velha (D. Carlota), outra com uns vinte e poucos (Sirlei) e uma bem novinha, coisa de uns 10 anos, a Simara. Ambas eram filhas da D. Carlota. Fiquei amigo da mulherada e, como sempre tive jeito com crianças, a Simara me adorava. A rigor, todas gostavam muito de mim.

A Sirlei era linda mas casada com um amigo meu, logo, não-alvo. A Simara era criança, só para brincar e dar risada, logo, não-alvo. A D. Carlota era bem mais velha que eu e aparentava mais ainda, logo, não-alvo. Assim, frequentava por gostar da amizade delas e, não nego, por interesse e aqui volto à véia máxima:

MULHER BONITA, MESMO CASADA, SEMPRE TEM AMIGA/PARENTE BONITA E DISPONÍVEL!

No caso em tela, eram ambas, amiga e parente...

Então tá, ficava no bar (nunca aprendi a jogar bocha direito) tomando cerveja e de charla com elas e outros frequentadores. E o tempo foi passando. Um certo dia a Sirlei me falou que tinha uma prima que iria me apresentar (eu, meio na CERVA, tinha perguntado, pagando de carente, na caradura e na frente do seu marido se ela não conhecia nenhuma prenda bonita que nem ela para me apresentar, o marido só falou "tira o olho que tem dono" e riu). Acabei de me entortar, peguei o carro, fui pra casa e me esqueci, tanto que voltei na noite seguinte e nem perguntei.

Daí, poucos dias após, era um domingo bem ensolarado e iam fazer uma churrascada lá, para variar um dos primeiros a ser avisado fui eu. Cheguei cedo e fui direto para a parte dos fundos, onde ficava a churrasqueira e eu era cupincha dos assadores, que recém estavam arrumando tudo para depois tacar fogo. Ficamos ali, dando risada, dizendo josta e metendo canha na goela. Num dado momento, os caras já acendendo o fogo, enjoei dali e fui para a parte do bar, tomar cerveja e prosear com a mulherada. A D. Carlota e a Simara tinham ido comprar umas tralhas pra salada - mulher nenhuma sabe que salada é tão importante em churrasco quanto guampa em pingo manso. Entrei meio de sopetão e só estava a Sirlei, o marido tinha levado as outras duas de carro ao mercado. Ela estava sozinha do lado de dentro do balcão, do lado de fora tinha gente...

Era uma garota linda de doer, cabelo castanho curto, olhos esverdeados, corpinho esculpido e mostrando tudo o que dava pra mostrar, afinal, elas SEMPRE fazem isso no verão. Calculei que tivesse uns 20/21 anos. Altura certinha para a minha. A Sirlei apresentou: "Túlio, esta é a Roberta." Eu estava completamente despreparado para isso de encontrar uma gataça daquele quilate ali, de bobeira. E eu ainda por cima já a meio caminho de uma bebedeira daquelas. De qualquer forma, apertei a mão, três beijinhos - um pra casar, como se diz aqui - e dê-le prosa. Me disse pra chamar só de Beta. Não foi difícil saber que ela tinha namorado e quem ele era. O cara era feio que nem hemorróida e nem carro tinha. Umas duas horas de charla e necas de ela sair dali, estava na cara que estava gostando da prosa, sei ser bem divertido quando quero. Chegaram as outras que tinham ido fazer compra e nós nos afastamos do balcão para prosear sem ninguém bisbilhotando. Já era quase meio-dia e eu estava num óleo daqueles. Nessas horas se fica audacioso e falei: "Beta, avises teu EX-namorado que ele já era, agora estou na área." Ela nem discutiu, apenas pediu uma semana para ajeitar as coisas (mulher tem essa mania de dar/pedir prazo) e me mantive inamovível, com a obstinação inerente ao bom pinguço: "necas, nem um dia. Estou meio torto agora, vou pra casa tirar um cochilo e quero te ver aqui às quatro da tarde sem falta. Se não estiveres aqui, para mim já era, podes ficar com o cara que eu arrumo outra." Ô grossura, mas daí extraímos outra excelente máxima:

MULHER BONITA ESTÁ ACOSTUMADA A SER PAPARICADA O TEMPO TODO, QUEM COMEÇA DEGAVARZITO NO MÁS E DE REPENTE METE AS FERRADURAS TEM GRANDE CHANCE DE SE DAR BEM.

No fim nem almocei. Fui embora e caí na cama de roupa e tudo, na maior pinga. Quando acordei, lembro que estava escurecendo. Tinha esquecido completamente de tudo, apenas lembrava de modo vago que nem tinha churrasqueado. No que estava saindo do banho chega o Júlio, marido da Sirlei. Perguntou da razão de eu ter pago e nem ter almoçado & quetales, blablabla. Ao ir embora, disse a ele que eu logo estaria no bar, ao que ele respondeu "é bom ir mesmo ou vais te arrepender muito". Deu risada e caiu fora. Não entendi nem dei bola. Comi um sanduíche para tapear a fome (não havia comido nada o dia todo), escovei os dentes e botei a mesma roupa que tinha usado no churras e com a qual tinha inclusive dormido. Não precisa terno e gravata para ir a um boteco no interior.

Cheguei lá ainda meio abobado da ressaca, numa azia daquelas e decidido a tomar só refrigerante bem gelado para "refrescar o radiador". Tinha gente nas mesas mas nem dei bola, fui direto ao balcão e pedi uma Pepsi. A Sirlei me disse, meio baixo, que a Beta nem tinha saído após o churras, ficou lá me esperando muito além das quatro e tinha finalmente ido embora fazia menos de meia hora. Indaguei meio envergonhado - por fim lembrando que tinha marcado encontro com a guria - se ela estava muito braba comigo, recebendo como resposta que sim, ela nunca havia levado um cano desses. Ainda me censurou levemente porque havia tido um trabalhão fazendo a cabeça da guria pra largar de vez o "cara de hemorróida", me esperar e ficar comigo, de onde (e do que veio a seguir) podemos extrair outra máxima:

TODA MULHER É UMA ALCOVITEIRA NO ÍNTIMO, ADORA FAZER MEIO DE CAMPO ENTRE DUAS PESSOAS DE QUEM ELA GOSTA.

Perguntou então se eu havia jantado. Ante a negativa, falou que estavam jantando lá dentro. Eu era acostumado a jantar com eles volta e meia, já era quase parte da família, daí fui entrando, ainda chateado com a kgada que fizera e bolando um jeito de tentar limpar minha barra com a Beta. A Simara, que já tinha jantado, ficou cuidando do balcão e a Sirlei entrou comigo. À mesa, D. Carlota, o Júlio e uma garota loira de olhos azuis, bonita pra caramba. A charla entre eles parou, com a D. Carlota me mandando sentar e a Sirlei apresentando "Túlio, esta é a minha prima que te falei, a Márcia". Cumprimentei, sentei e fui jantar. Havia notado que, logo ao me ver, ela olhou de cima a baixo, avaliando. Mulheres SEMPRE fazem isso. Durante o jantar, um carreteiro daqueles de estourar o bucho do vivente de tão bueno, a gente ali proseando e ela só observando. ME observando. A avaliação prosseguia, notei. Nem lembrava mais da Beta, tratava de ser tão inteligente e espirituoso quanto possível, para agradar à loira e "passar no exame". Ela falava pouco mas sempre coisa que preste e tinha um sorriso iridescente. Ah, e usava óculos: nunca resisti a garotas de óculos, acho muito tri de lindo. Após o jantar, a Sirlei se ergueu para recolher e lavar a louça. A Márcia disse para deixar por conta dela. A tática era óbvia e manjadíssima: a um só tempo me deixava avaliar o corpaço - POWS, tudo no lugar, embora meio baixinha mas é outra coisa de que gosto, quem não curte se sentir grandão perto de uma gata? - e sua disposição e habilidade doméstica, significando "eu sou pra casar". Outra máxima:

SEMPRE QUE UMA MULHER SOLTEIRA COMEÇA A PAGAR DE DONA DE CASA É SINAL QUE TEM ALGUÉM ARRISCANDO A LIBERDADE.

O trouxa da vez era EU!

Bueno, para encurtar, começamos a namorar e no ano seguinte lá fui eu pra escravidão doméstica outra vez, todo felizão. Meu segundo maldito casamento. Ela tinha 26 e trabalhava (ainda trabalha) na Prefeitura, na Secretaria da Saúde. Durou oito anos, até 2009. Alguns colegas daqui a viram - foto - no Orkut, durante um arranca-rabo que ela arrumou comigo numa comu que eu frequentava chamada "Ex que nada, é falecido(a)" ou algo assim. É que, pouco após me separar dela, comecei a namorar uma ex-amiga da desgranhuda chamada Rosane, a qual, sem eu saber, começou a mandar SMS zoando ela. Emp*teceu e, tendo eu trocado todos os meus números de telefone e a bloqueado em tudo na net - quem quer falecida bisbilhotando a vida da gente? - aproveitou de eu frequentar poucas comus, me achou justamente na que eu mais ia e desceu o sarrafo sem dó nem piedade. E eu sem entender nada. Foi o último contato que tivemos e ela continuava praticamente tão bonita e gostosa quanto a noite em que a conheci...

Tá, mas e a Beta? Bueno, ontem fui a um churrasco no Capão da Areia, fazia anos que eu não ia mais lá. E acabei dando de cara com ela. O pai do Júlio estava lá e no meio da charla me lembrei de perguntar pela Roberta. Falou que estava casada e morava duas casas adiante. Também, sabedor do que quase rolara entre a gente, me disse a idade que ela tinha em 2000: 15 anos! Brabo de acreditar mas é verdade, eu havia conversado por horas com ela e nem lhe perguntara a idade, confiando na aparência (não cometo mais esse tipo de erro). Quinzinho! Hoje, portanto, pelos 27. Mora ao lado da casa da filha do meu anfitrião de ontem, amigo e colega, AP Grassi. Não resisti à curiosidade (e claro que havia alguma intenção de minha parte) e pedi a ele que inventasse um pretexto para ir à casa da filha, só para eu ver se conseguia dar uma espiada. E consegui. Acho que ela nem me viu e ainda bem:

MEU, QUE BAGULHO!!!
TÁ GORDA QUE É UMA PORCA E FEIA COMO A MISÉRIA!!!

Foi isso que me estragou o dia ontem, nem o mais belo poema ou a piada mais engraçada do Ginger véio o teria melhorado, não esperava tale decadência de alguém que conheci tão linda...

[cabeça de martelo]

Já eu vi ontem uma antiga amiga colorida (algo na linha do "friends with benefits"), ela estava uma estampa e eu todo cagado depois de um dia inteiro na horta...

A sério, se tivesse um buraco para me enfiar...tinha-me enfiado de tanta vergonha! Foi ela que puxou conversa e ainda conversamos uns bons 20/30 minutos. Não é casada, não tem filhos e está bem na vida...

Não sei não Túlio, acho que tu ficaste melhor do que eu!

[Túlio]

Sei lá, HAMMERHEAD, és casado, isso TE atrapalha mas não a ELA que, aliás, foi quem puxou prosa. Raramente elas fazem isso se não têm algum interesse. E te falei que, na noite em que conheci a falecida, eu havia ido com a roupa suja - quem se mete em churrasco não sai limpinho - e com a qual eu havia até dormido. Isso só conta ponto negativo se for constante, ou seja, elas verem o 'gaijo' SEMPRE sujo e mal vestido. Uma que outra vez passa sem problemas...

Já no meu caso o que torrou foi o choque: ela, antes tão linda, virou num caco: hôme véio, eu podia ter CASADO com ela e podia, por conseguinte, ter durado e hoje eu teria acordado ao lado ''daquilo", AI MEU JAXUIX...