O problema é se chegarem 100 cargueiros antes de 100 caçasSávio Ricardo escreveu:Dificil é comparar as encomendas militares de um pais como a Russia.
Segunda maior força militar do mundo, cheio de improvaveis mais não impossiveis ameaças e que sempre viveu e viverá numa guerra fria eterna contra os USA.
Vamos demorar a ter 100 caças tops, imaginem 100 cargueiros.
Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
Mercado civil, militar ou ambos Walter ?WalterGaudério escreveu:Isso não é extraordinário, ainda não. SE vc soubesse qto. mercado nós vamos tomar dos russos só no oriente médio...FCarvalho escreveu:
O concorrente do kc-390 já nasce com mais encomendas de um único comprador do que este conseguiu fazer com seis. Isto, claro, em considerar as encomendas indianas.
Palmas para os russo que não tem problemas de consciência em relação a sua defesa.
abs.
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Re: Sobre o KC-390
Se consideramos os clientes cativos do USA pelo mundo, essa conta diminui bastante. Se considerarmos que a UE também será um mercado semi-cativo, visto o A400, diminui-se mais ainda. Na áfrica e oriente, talvez tenhamos uma chance melhor, mas mesmo assim, com uma disputa muito acirrada com americanos, russo, europeus, e se bobear, até chineses.WalterGaudério escreveu:Isso não é extraordinário, ainda não. SE vc soubesse qto. mercado nós vamos tomar dos russos só no oriente médio...FCarvalho escreveu:
O concorrente do kc-390 já nasce com mais encomendas de um único comprador do que este conseguiu fazer com seis. Isto, claro, em considerar as encomendas indianas.
Palmas para os russo que não tem problemas de consciência em relação a sua defesa.
abs.
O futuro do KC-390 pode até parecer brilhante. Mas este brilho está condicionado ao que o GF também esteja disposto a fazer por ele no mercado exterior. Os demais governos estão de olho nesse mercado. O nosso está?
abs
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Re: Sobre o KC-390
Nossa indústria de defesa deveria ser como a Turca e a Sul Coreana, concentrada em atender demandas internas de forças armadas poderosas e grandes, um projeto como esse deveria ser completamente garantido só nas encomendas da FAB. Depois disso é que se faria um trabalho sério de exportação, sem pressão e sem riscos, ganhos financeiros, estratégicos e operacionais.
E não ficar contando com exportações que podem ou não vir, o que não vem nem ao caso.
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Re: Sobre o KC-390
Mas será que a Embraer esta fazendo mesmo este papel "Amador" de contar com supostas exportações extras??jumentodonordeste escreveu:Nossa indústria de defesa deveria ser como a Turca e a Sul Coreana, concentrada em atender demandas internas de forças armadas poderosas e grandes, um projeto como esse deveria ser completamente garantido só nas encomendas da FAB. Depois disso é que se faria um trabalho sério de exportação, sem pressão e sem riscos, ganhos financeiros, estratégicos e operacionais.
E não ficar contando com exportações que podem ou não vir, o que não vem nem ao caso.
Creio que não. Vide varios parceiros já certos. Acredito que a Embraer já tem garantido em encomendas confirmadas os custos do projeto, oque vier depois disso é lucro.
É meu pitaco.
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Re: Sobre o KC-390
Não concordo.jumentodonordeste escreveu:Nossa indústria de defesa deveria ser como a Turca e a Sul Coreana, concentrada em atender demandas internas de forças armadas poderosas e grandes, um projeto como esse deveria ser completamente garantido só nas encomendas da FAB. Depois disso é que se faria um trabalho sério de exportação, sem pressão e sem riscos, ganhos financeiros, estratégicos e operacionais.
E não ficar contando com exportações que podem ou não vir, o que não vem nem ao caso.
Se visasse apenas atender o mercado interno a Embraer não seria nem uma sombra do que é hoje, e sua capacidade de engenharia seria mínima. E o mesmo vale para toda e qualquer indústria. A Coréia do Sul já pratica a internacionalização há muito tempo, logo veremos seus aviões e outros sistemas militares sendo vendidos pelo mundo todo como já contece com seus automóveis e eletrônicos, e a Turquia quer o mesmo, e não apenas atender ao mercado local. Eles podem demorar a conseguir se estabelecer como concorrentes viáveis no restante do mundo, ou até nunca conseguir, mas o objetivo é este, pode ter certeza. A garantia de sustentabilidade local é um passo neste sentido, e não uma estratégia diferente.
Leandro G. Card
Re: Sobre o KC-390
Sávio Ricardo escreveu:
Creio que não. Vide varios parceiros já certos. Acredito que a Embraer já tem garantido em encomendas confirmadas os custos do projeto, oque vier depois disso é lucro.
Sávio, mesmo que a Embraer não venda nenhum KC-390, seu prejuízo no projeto sera nulo, uma vez que o desenvolvimento desta aeronave é bancada pelo contribuinte brasileiro.
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Re: Sobre o KC-390
No que o GF está completamente certo. é um dos poucos lugares onde vejo o meu, o teu, enfim o nosso dinheiro aplicado com inteligência. E a principio, sem desvios ou 10%.Dall escreveu:Sávio Ricardo escreveu:
Creio que não. Vide varios parceiros já certos. Acredito que a Embraer já tem garantido em encomendas confirmadas os custos do projeto, oque vier depois disso é lucro.
Sávio, mesmo que a Embraer não venda nenhum KC-390, seu prejuízo no projeto sera nulo, uma vez que o desenvolvimento desta aeronave é bancada pelo contribuinte brasileiro.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
Re: Sobre o KC-390
Sem duvida que ter o dinheiro do contribuinte aplicado no KC-390 é muito melhor do que em alguma ONG da vida ou em lanchas para o ministério da pesca.pampa_01 escreveu:
No que o GF está completamente certo. é um dos poucos lugares onde vejo o meu, o teu, enfim o nosso dinheiro aplicado com inteligência. E a principio, sem desvios ou 10%.
Porem existe pessoas (provavelmente a minoria aqui) e eu sou uma delas, que considera que estes mesmos R$ 3 bilhões pagos para a Embraer para o programa KC-390 poderiam ter sido investidos em outros projetos de defesa.
Mas paro por aqui, já me propus a neste fórum não mais debater nada que contrarie o pensamento da maioria, apenas observo as noticias e os bons posts de uma meia dúzia de pessoas que admiro.
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Re: Sobre o KC-390
E como é que eles chegaram a esse ponto de "internacionalização"?LeandroGCard escreveu:Não concordo.jumentodonordeste escreveu:Nossa indústria de defesa deveria ser como a Turca e a Sul Coreana, concentrada em atender demandas internas de forças armadas poderosas e grandes, um projeto como esse deveria ser completamente garantido só nas encomendas da FAB. Depois disso é que se faria um trabalho sério de exportação, sem pressão e sem riscos, ganhos financeiros, estratégicos e operacionais.
E não ficar contando com exportações que podem ou não vir, o que não vem nem ao caso.
Se visasse apenas atender o mercado interno a Embraer não seria nem uma sombra do que é hoje, e sua capacidade de engenharia seria mínima. E o mesmo vale para toda e qualquer indústria. A Coréia do Sul já pratica a internacionalização há muito tempo, logo veremos seus aviões e outros sistemas militares sendo vendidos pelo mundo todo como já contece com seus automóveis e eletrônicos, e a Turquia quer o mesmo, e não apenas atender ao mercado local. Eles podem demorar a conseguir se estabelecer como concorrentes viáveis no restante do mundo, ou até nunca conseguir, mas o objetivo é este, pode ter certeza. A garantia de sustentabilidade local é um passo neste sentido, e não uma estratégia diferente.
Leandro G. Card
Tendo uma indústria preparada que pudesse sobreviver só com compras internas, isso fortaleceu suas empresas e HOJE Coréia e no futuro a Turquia poderão pensar em exportar para o planeta inteiro.
Pelo menos é o que eu penso.
- marcelo bahia
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Re: Sobre o KC-390
Jumento,
A indústria Coreana, assim como a japonesa primeiramente e agora a chinesa, nasceu voltada para fora, para o mercado externo, a internalização foi um passo secundário.
Sds.
A indústria Coreana, assim como a japonesa primeiramente e agora a chinesa, nasceu voltada para fora, para o mercado externo, a internalização foi um passo secundário.
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- jumentodonordeste
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Re: Sobre o KC-390
marcelo bahia escreveu:Jumento,
A indústria Coreana, assim como a japonesa primeiramente e agora a chinesa, nasceu voltada para fora, para o mercado externo, a internalização foi um passo secundário.
Sds.
A de defesa?
Bom eu realmente não sei como isso poderia ter acontecido.
- Cassio
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Re: Sobre o KC-390
jumentodonordeste escreveu:marcelo bahia escreveu:Jumento,
A indústria Coreana, assim como a japonesa primeiramente e agora a chinesa, nasceu voltada para fora, para o mercado externo, a internalização foi um passo secundário.
Sds.
A de defesa?
Bom eu realmente não sei como isso poderia ter acontecido.
Uai... mas o que vc fala é exatamente o que ocorreu por aqui... a Embraer nasceu e se estabeleceu garantida pelas encomendas internas (Bandeirante, Xavante e Tucano)... Nos primeiros anos ganhou corpo no mercado interno (entre 1970 e 1977), depois se lançou ao mercado externo.
Se Turquia e Coréia estão se baseando no mercado interno, a Embraer já passou dessa fase. No mercado de defesa continua precisando de encomendas internas no início do programa (o que é natural neste mercado), mas a aeronave tem que nascer pensada, e com um pé no mercado externo.
O KC390 está nascendo para atender a um conjunto de requisitos colocados pela FAB... ou seja, está sendo projetado para ela, pois é um projeto pago e encomendado por ela. Mas tenho certeza que também estão estudando requisitos do mercado internaiconal.
Sds,
Cassio
- LeandroGCard
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Re: Sobre o KC-390
Tirando a China e os EUA nenhum país do mundo possui um mercado interno capaz de sustentar uma indústria militar significativa (e na verdade nenhuma indústria avançada, seja ela militar ou civil). Para todos os demais o acesso ao mercado internacional é fundamental, e os projetos precisam considerar isso desde o princípio, memo a custo de deixar de atender a absolutamente todos os requisitos que seriam ideais para o do mercado puramente local.jumentodonordeste escreveu: E como é que eles chegaram a esse ponto de "internacionalização"?
Tendo uma indústria preparada que pudesse sobreviver só com compras internas, isso fortaleceu suas empresas e HOJE Coréia e no futuro a Turquia poderão pensar em exportar para o planeta inteiro.
Pelo menos é o que eu penso.
A busca desde o início pelo mercado internacional foi o grande segredo do sucesso da industrialização dos países europeus, do Japão, da Coréia do Sul e está sendo da China e da índia. Se não se pode desde o início competir com os produtos mais complexos, começa-se pelos mais simples, mas sempre visando disputar o mercado global. A própria Embraer só conseguiu iniciar sua expansão que a levou a ser a terceira indústria aeronáutica mundial com o Brasília e a família 145, que quase não venderam em nosso país. Agora ela está pronta para disputar neste mesmo mercado global com produtos mais sofisticados, e o KC-390 é um exemplo disso. Ela não pode em nenhuma hipótese mudar agora sua estratégia, sob pena de voltar a ser apenas um pequeno fabricante local.
Fora os EUA nenhum país do mundo tornou-se um a potência industrial limitndo-se a atender apenas com o mercado interno, nem a um dia poderosa poderosa URSS conseguiu. E isso hoje é mais verdadeiro do que nunca.
Leandro G. Card
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Re: Sobre o KC-390
O Japão é proibido por tratados com os EUA, assinados ao final da SGM, de exportar armamentos para quem quer que seja. E isso é um enorme empecilho para o desenvolvimento de sua indústria militar, não tenha dúvida que se não fosse por estas restrições a industria militar japonesa seria muito mais importante e independente do que é.jumentodonordeste escreveu:A de defesa?
Bom eu realmente não sei como isso poderia ter acontecido.
Já a Coréia do sul está começando a desenvolver material bélico avançado agora, e já está atuando ativamente no mercado internacional para vender o que puder. Basta ver a atuação deles no Prosuper. A Turquia logo logo estará vendendo também pos aí, não duvido nada que em alguns anos estejamos operando material militar turco em nossas FA´s.
Leandro G. Card