Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de mísseis da MB

#31 Mensagem por guilhermecn » Seg Abr 02, 2012 1:25 pm

Marino escreveu:Não tenho dados para responder.
Só teoricamente, a resposta é sim.
Obrigado Marino.

Abraços




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Re: Programa de mísseis da MB

#32 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 02, 2012 2:20 pm

A partir dos mísseis da família Dater, os SA tem a intenção de desenvolver versões BVR com diversas cabeças de guerra e com guiagem diferentes além de motorização ramjet, e prospectar a capacitação dos UMKONDO também com diversas cabeças de guerra e com guiagem diferentes, assim como outras motores e longo alcance.

Tudo vai depender de:

1. dinheiro
2. vontade
3. mercado
4. parcerias

Observados estes parâmetros, os SA pensam em acolher as necessidades brasileiras junto as suas, e se politicamente os acertos necessários forem tomados, então a viabilidade de futuras versões destes mísseis andarem a ser produzidos conjuntamente no Brasil e AS, é muito grande. Se a END for seguida à risca, eles, pelo menos neste campo, são nossa melhor alternativa de desenvolvimento autóctone.

A ver.

abs




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Re: Programa de mísseis da MB

#33 Mensagem por Brasileiro » Seg Abr 02, 2012 4:23 pm

A MB pode até entrar nessa de surface-to-air missile com a África do Sul, coisa que, aliás, já se vem noticiando há anos por este site engineeringnews.co.za....

.... Mas dificilmente este novo desenvolvimento fugirá disso:
g) Subcomissão para implementação de projeto de desenvolvimento conjunto de míssil superfície-ar de média altura (S-VI):
I) Coordenação: Aeronáutica.
Então, creio que sim, o sistema de defesa aérea a ser promovido pela MB com a África do Sul deverá ser adotado pelo EB e pela FAB.
A notar que o EB já tem atualmente seu programa de obtenção de tais meios, o que deve ser uma dor de cabeça a mais para o MD.



abraços]




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Re: Programa de mísseis da MB

#34 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 02, 2012 4:42 pm

Brasileiro escreveu:A MB pode até entrar nessa de surface-to-air missile com a África do Sul, coisa que, aliás, já se vem noticiando há anos por este site engineeringnews.co.za....

.... Mas dificilmente este novo desenvolvimento fugirá disso:
g) Subcomissão para implementação de projeto de desenvolvimento conjunto de míssil superfície-ar de média altura (S-VI):
I) Coordenação: Aeronáutica.
Então, creio que sim, o sistema de defesa aérea a ser promovido pela MB com a África do Sul deverá ser adotado pelo EB e pela FAB.
A notar que o EB já tem atualmente seu programa de obtenção de tais meios, o que deve ser uma dor de cabeça a mais para o MD.

abraços]
Brasileiro, o míssil que a MB quer seria para defesa de área e de ponto para os navios futuros que vierem a ser comprados/fabricados. O fato de serem mísseis "navais", a priori não impede o desenvolvimento por parte da FAB de um sistema AAe tupiniquim, visto que até o momento, não sabemos se este sistema será de uso exclusivamente terrestre ou se aplicará ao campo naval.

Ou mesmo se o tal míssil nacional não será um desenvolvimento destes distemas SA que hora a MB desejaria, pois que a FAB já tem a parceria com os SA dos A-Dater. É bom que se lembrar que embora seja a FAB a liderar o desenvolvimento do projeto, nada impede as demais forças de fazer parte do mesmo, pelo contrário, todas elas estarão envolvidas nele, sendo que coube à FAB a gerencia do projeto, até em função da parceria já citada.

O processo em que o EB está pleiteando um sistema AAe, é uma mera compra de oportunidade, objetivando cobrir uma lacuna de décadas da AAe do mesmo em função de compromissos assumidos pelo GF para a Copa e Olimpíadas. Este processo é muito mais uma necessidade politica do que propriamente militar. Fará jus a sua compra até nós conseguirmos por em operação uma versão nacional de um sistema AAe próprio.

abs.




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Re: Programa de mísseis da MB

#35 Mensagem por brisa » Seg Abr 02, 2012 4:48 pm

O missil em questão é o Unkhonto.




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Re: Programa de mísseis da MB

#36 Mensagem por caixeiro » Seg Abr 02, 2012 7:47 pm

brisa escreveu:O missil em questão é o Unkhonto.

Esse e o cara, so gostaria de palavra oficial de um dos lados aqui ou la, o Unkhonto
tem duas versoes, uma terrestre e outra naval ja no projeto, seria um belo lance do pais.


Abs Elcio Caixeiro




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Re: Programa de mísseis da MB

#37 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 02, 2012 11:00 pm

caixeiro escreveu:
brisa escreveu:O missil em questão é o Unkhonto.

Esse e o cara, so gostaria de palavra oficial de um dos lados aqui ou la, o Unkhonto
tem duas versoes, uma terrestre e outra naval ja no projeto, seria um belo lance do pais.


Abs Elcio Caixeiro

Se ninguém tiver um chilique nacionalista, um surto psicótico ou quiser reinventar a roda, este míssil é o caminho mais inteligente e sensato a seguir no que compete a produção de um sistema nacional.

Esperemos pelo bom senso.

abs.




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Re: Programa de mísseis da MB

#38 Mensagem por LeandroGCard » Ter Abr 03, 2012 8:58 am

FCarvalho escreveu:
caixeiro escreveu:
Esse e o cara, so gostaria de palavra oficial de um dos lados aqui ou la, o Unkhonto
tem duas versoes, uma terrestre e outra naval ja no projeto, seria um belo lance do pais.


Abs Elcio Caixeiro

Se ninguém tiver um chilique nacionalista, um surto psicótico ou quiser reinventar a roda, este míssil é o caminho mais inteligente e sensato a seguir no que compete a produção de um sistema nacional.

Esperemos pelo bom senso.

abs.
O problema e que a defesa aérea moderna e eficaz não se faz com UM sistema. É preciso verificar onde um míssil como o Unkhonto se encaixaria no conjunto da defesa AAe naval e terrestre.

Por exemplo, se adotado pela MB para seus novos escoltas o Unkhonto, com seus 25 km de alcance máximo na versão R, substituiria um Aster-30 que tem alcance de 120 Km ou os mísseis CLOS de SHORAD, que tem custo bem menor do que o do próprio Unkhonto? Ou se adotado para defesa terrestre, o enfrentamento de munições guiadas ficaria à cargo apenas de canhões?


Leandro G. Card




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Re: Programa de mísseis da MB

#39 Mensagem por Marino » Ter Abr 03, 2012 10:10 am

Será que é o Unkhonto, ou alguma coisa nova?




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Re: Programa de mísseis da MB

#40 Mensagem por caixeiro » Ter Abr 03, 2012 12:02 pm

LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:
Se ninguém tiver um chilique nacionalista, um surto psicótico ou quiser reinventar a roda, este míssil é o caminho mais inteligente e sensato a seguir no que compete a produção de um sistema nacional.

Esperemos pelo bom senso.

abs.
O problema e que a defesa aérea moderna e eficaz não se faz com UM sistema. É preciso verificar onde um míssil como o Unkhonto se encaixaria no conjunto da defesa AAe naval e terrestre.

Por exemplo, se adotado pela MB para seus novos escoltas o Unkhonto, com seus 25 km de alcance máximo na versão R, substituiria um Aster-30 que tem alcance de 120 Km ou os mísseis CLOS de SHORAD, que tem custo bem menor do que o do próprio Unkhonto? Ou se adotado para defesa terrestre, o enfrentamento de munições guiadas ficaria à cargo apenas de canhões?


Leandro G. Card
Boa Leandro, voltou com a questao, falta a palavra oficial qual e o projeto, na epoca do
Sub nacional apareceu varias especulacoes, mas o resultado final foi bem melhor do que qualquer chute da aqui ou em outro forum.
Com a palavra a MB.

Abs Elcio Caixeiro




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Re: Programa de mísseis da MB

#41 Mensagem por WalterGaudério » Ter Abr 03, 2012 3:40 pm

Marino escreveu:Será que é o Unkhonto, ou alguma coisa nova?
[005] :wink: Jisuis está vendo... :!: :!: :!: :!: 8-] 8-] [005]




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de mísseis da MB

#42 Mensagem por prp » Ter Abr 03, 2012 10:08 pm

Pode ser Unkhonto da carochinha. :shock:




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Re: Programa de mísseis da MB

#43 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 04, 2012 11:56 am

LeandroGCard escreveu:O problema e que a defesa aérea moderna e eficaz não se faz com UM sistema. É preciso verificar onde um míssil como o Unkhonto se encaixaria no conjunto da defesa AAe naval e terrestre.

Por exemplo, se adotado pela MB para seus novos escoltas o Unkhonto, com seus 25 km de alcance máximo na versão R, substituiria um Aster-30 que tem alcance de 120 Km ou os mísseis CLOS de SHORAD, que tem custo bem menor do que o do próprio Unkhonto? Ou se adotado para defesa terrestre, o enfrentamento de munições guiadas ficaria à cargo apenas de canhões?


Leandro G. Card
Acho que a ideia Leandro, é se pegar o projeto do Unkhonto e desenvolver toda uma familia de mísseis a partir dele, e mesmo do A-Dater. Não vejo nenhum maior óbice técnico para tal. Além do que, como já disse anteriormente, é melhor pegar algo já em andamento, do qual nós temos inclusive alguma participação, do que querer reinventar a roda.

Nada nos impede também de neste processo de desenvolvimento, gerar-se um novo modelo a partir dos conhecimentos implementados por aqueles mísseis.

Sei que tanto na AS quanto aqui no Brasil, há projetos relativos tanto a propulsão quanto a guiagem de mísseis. Ambos os países tem BID parecidas em capacidades e competências. Não vejo porque então os países não unirem suas especificações e contribuir um com o outros para o desenvolvimento de tal família de misseis. Neste sentido, penso que até mesmo as necessidades operacionais são em certo sentido semelhantes, cabendo a cada governo definir o que precisa.

O mercado interno de Brasil e AS não pode ser considerado desprezível, embora possamos contar também com possíveis exportações para a AL e Africa.

Tudo isso deve ser encarado como um projeto de médio/longo prazo. Nada antes da próxima década para vermos as consequências objetivas. Mas este, penso seja o caminho a seguir, se realmente quisermos traçar nossos próprios passos rumo a autonomia da industria e das ffaa's neste campo.

abs




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Re: Programa de mísseis da MB

#44 Mensagem por LeandroGCard » Qui Abr 05, 2012 12:16 pm

FCarvalho escreveu:Acho que a ideia Leandro, é se pegar o projeto do Unkhonto e desenvolver toda uma familia de mísseis a partir dele, e mesmo do A-Dater. Não vejo nenhum maior óbice técnico para tal. Além do que, como já disse anteriormente, é melhor pegar algo já em andamento, do qual nós temos inclusive alguma participação, do que querer reinventar a roda.

Nada nos impede também de neste processo de desenvolvimento, gerar-se um novo modelo a partir dos conhecimentos implementados por aqueles mísseis.

Sei que tanto na AS quanto aqui no Brasil, há projetos relativos tanto a propulsão quanto a guiagem de mísseis. Ambos os países tem BID parecidas em capacidades e competências. Não vejo porque então os países não unirem suas especificações e contribuir um com o outros para o desenvolvimento de tal família de misseis. Neste sentido, penso que até mesmo as necessidades operacionais são em certo sentido semelhantes, cabendo a cada governo definir o que precisa.

O mercado interno de Brasil e AS não pode ser considerado desprezível, embora possamos contar também com possíveis exportações para a AL e Africa.

Tudo isso deve ser encarado como um projeto de médio/longo prazo. Nada antes da próxima década para vermos as consequências objetivas. Mas este, penso seja o caminho a seguir, se realmente quisermos traçar nossos próprios passos rumo a autonomia da industria e das ffaa's neste campo.

abs
Eu na verdade nada tenho contra o Brasil entrar em parcerias para o desenvolvimento de sistemas militares (ou mesmo civis), mas me preocupo bastante com um problema que poucos parecem dar importância, que é o da especificação (que é algo bem distinto das dificuldades técnicas).

Um dos principais motivos da dificuldade histórica da grande maioria da indústria nacional em geral e da militar em particular é justamente a pobreza típica das especificações que guiam os desenvolvimentos locais, e que mais do que qualquer outra coisa impedem a inovação e limitam a continuidade dos desenvolvimentos. A tendência por aqui é sempre atender com a máxima segurança alguma necessidade já identificada no passado e não uma tentativa de previsão das necessidades futuras, e por isso via de regra os projetos já são iniciados desde o início partindo de especificações que os tornam obsoletos antes mesmo de que o primeiro desenho de produção seja confeccionado. Depois ficamos como no caso do Piranha, do MSS-1.2 ou da versão naval do MAN-1, com sistemas prontos e funcionando mas não despertam interesse significativo sequer dos operadores locais, que dirá do mercado de exportação. E no final acabamos comprando lá fora concorrentes diretos mais atualizados (e observe que evitei propositalmente a palavra modernos, pois não são sinônimos) dos próprios projetos que desenvolvemos, matando assim o trabalho nacional.

Uma analogia civil para exemplificar melhor seria uma tentativa de criar uma empresa automobilística genuinamente nacional cujo primeiro projeto fosse o de um carro equivalente ao uno mille. Com certeza seria muito mais seguro, fácil e barato desenvolver um carro assim e até existiria algum mercado (limitado) para ele, mas devido à própria limitação do projeto a empresa não teria desenvolvido competências básicas necessárias para se manter no mercado, e não sobreviveria à concorrência cada vez mais acirrada com projetos estrangeiros muito mais modernos que já estão no mercado hoje. Exatamente como aconteceu no caso da Gurgel com seu BR-800. Se é para isso, porque se dar ao trabalho de tentar criar a empresa afinal?

Neste caso específico do Unkhonto para a MB na minha opinião este seria um grande risco (no caso específico do EB ou da FAB a situação seria diferente). Este míssil nasceu de uma tentativa de aproveitar o desenvolvimento de mísseis ar-ar para gerar algo com um mínimo de utilidade na defesa AAe, mas não incorpora as características que estão aparecendo já há algum tempo como típicas das novas gerações de mísseis para a defesa naval moderna, e por isso corre o sério risco de estar obsoleto antes mesmo de entrar em operação caso seja feito o desenvolvimento de novas versões à partir dele (na minha opinião para uso naval ele já é obsoleto, pelo seu próprio conceito).

Não seria então o caso de pensar em outros sistemas para eventuais parcerias, seja com a AS, com os europeus, ou com outro país qualquer que possa ter as mesmas necessidades do que nós, mas em qualquer caso pensando de forma sistêmica nos cenários futuros ao aproveitar os desenvolvimentos que você mesmo citou já estarem acontecendo?


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Re: Programa de mísseis da MB

#45 Mensagem por NovaTO » Qui Abr 05, 2012 12:51 pm

No caso do Unkhonto, não existe uma familiaridade técnica com o A-Darter? Para a Marinha acredito que seria uma opção para defesa de Ponto, complementando os canhões de 40mm. E se for produzido pela Mectron, não seria uma boa??? :|

[]'s




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