ascensão das tensões na Europa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7812
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 279 vezes
Agradeceram: 113 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#91 Mensagem por FOXTROT » Qui Mar 22, 2012 12:32 pm

terra.com.br

Organização vinculada à Al-Qaeda reivindica matança de Toulouse
22 de março de 2012 • 12h07 • atualizado às 12h15




Um grupo vinculado à rede Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi) reivindicou, em um comunicado divulgado nesta quinta-feira na internet, a matança na cidade francesa de Toulouse e convocou a França a revisar sua política hostil em relação aos muçulmanos.

O texto, assinado pela organização Jund al-Khilafah (os soldados do Califado), que no passado reivindicou ataques no Afeganistão e Cazaquistão, publicou a mensagem no site Shamikh, que divulga geralmente comunicados da Al-Qaeda.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7812
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 279 vezes
Agradeceram: 113 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#92 Mensagem por FOXTROT » Dom Mar 25, 2012 10:37 am

terra.com.br

Merah lamentou não ter matado mais crianças judaicas
25 de março de 2012 • 09h00



PARIS, 25 Mar 2012 (AFP) -Mohamed Merah, que foi morto na quinta-feira pela polícia francesa depois de ter assassinado sete pessoas no sudoeste da França, afirmou aos policiais que lamentava não ter matado mais crianças judaicas.

O Journal du Dimanche informa na edição deste domingo que, quando a unidade de elite policial RAID tentava convencê-lo a entregar as armas, Merah confessou "o prazer infinito" que experimentou durante os ataques.

Ele disse que não gostaria de terminar como um ''homem-bomba'' para poder executar mais ataques, "ver suas vítimas, tocá-las e filmá-las", afirmaram os investigadores.

"Ele afirmou que não havia passado por campos de treinamento coletivos, mas que havia sido formado sob medida, uma espécie de aula particular", declarou um investigador ao jornal.

"Durante a formação, o jovem afirmou que seu instrutor queria que ele cometesse atentados em Paris, mas que ele optou por começar em Toulouse", completou a fonte.

Mohamed Merah estava convencido de que "matar um soldado francês na França teria a mesma repercussão que matar 10 soldados franceses no Afeganistão".

Entre os alvos que identificara estavam o chefe da brigada anticrimes de Toulouse e uma policial da Direção Central de Inteligência Interna que o interrogara no retorno de uma viagem ao Paquistão.

Ele também se esforçou para inocentar o irmão mais velho, Abdelkader Merah, reiterando que "não tinha confiança nele", segundo os policiais. O criminoso negou qualquer influência do irmão sobre ele e se apresentou como um "autodidata do Islã que leu o Alcorão sozinho na prisão".

No fim de fevereiro, ele alugou dois automóveis que "estavam preparados para que pudesse continuar com seu ''road-movie'' assassino", afirmou um policial.

Apesar das declarações de Mohamed, seu irmão mais velho, Abdelkader Merah, compareceu neste domingo a uma audiência com um juiz acusado de cumplicidade nos assassinatos e associação criminosa com fins terroristas.

"As investigações permitiram estabelecer a existência de graves indícios coincidentes, que tornam verossímil o envolvimento de Abdelkader Merah como cúmplice na preparação de crimes vinculados a atividades terroristas", afirmou uma fonte judicial.

O juiz de instrução decidirá sobre um indiciamento e eventual prisão provisória. Abdelkader Merah, 29 anos, já estava detido desde quarta-feira.

Ao ser detido, ele afirmou estar "orgulhoso" das ações do irmão, mas negou ter participado nos assassinatos cometidos por Mohamed de três crianças e um professor de religião de uma escola judaica e de três militares, entre 11 e 19 de março em Toulouse e Montauban (sudoeste).

Abdelkader Merah e sua esposa foram detidos na quarta-feira, mas a companheira do irmão de Mohamed foi libertada neste domingo sem acusações.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7812
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 279 vezes
Agradeceram: 113 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#93 Mensagem por FOXTROT » Qua Mar 28, 2012 8:56 am

terra.com.br

Neonazistas ganham espaço com empobrecimento da Grécia
28 de março de 2012 • 06h01 • atualizado às 08h04





O empobrecimento geral e o elevado número de imigrantes ilegais na Grécia deram origem a um violento grupo neonazista, intitulado "Amanhecer Dourado" (Jrysi Avgi), que pode conseguir representação parlamentar já nas próximas eleições antecipadas, previstas para abril e maio.

Após os distúrbios do último dia 12 de fevereiro, uma inquietante pintura apareceu em um dos locais atingidos do centro de Atenas: "Fogo aos hebreus", acompanhada pelo símbolo de uma forca em que estavam penduradas uma estrela de David e outra anarquista.

"Amanhecer Dourado" - cujo símbolo lembra uma suástica - está ganhando terreno e seus integrantes não duvidam em expor publicamente seus ideais xenofóbicos e sua opção pela rejeição aos imigrantes, que, por sua vez, são qualificados como uma "escória humana".

"Invadiram nossa terra e tiraram nossos trabalhos. Se conseguirmos o poder, vamos deportar todos os imigrantes e fechar novamente nossas fronteiras com minas, cercas elétricas e guardas", explicou à agência EFE Ilyas Panayotaros, porta-voz do partido e candidato a deputado.

Fundado em 1993 pelo ex-oficial do Exército grego Nikolaos Mijaloliakos, o partido mantém vínculos com outros movimentos neonazistas europeus e, segundo as denúncias da imprensa e políticos gregos, com elementos da Junta Militar deposta em 1974 e, inclusive, com grupos da atual polícia.

Até o momento, o partido ainda não tinha recebido um apoio eleitoral relevante. Mas, nas últimas eleições municipais de 2010, a legenda conseguiu eleger um vereador na Prefeitura de Atenas (em alguns distritos com até 20% dos votos).

As enquetes das eleições gerais apontam que o partido deverá superar a barreira eleitoral dos 3%, o que poderia garantir uma dezena de cadeiras no parlamento.

Na última semana, no bairro de Aghios Pantelimonas, a tensão era evidente. Cerca de 2 mil pessoas participavam de uma passeata sob o lema "Fora neonazistas". No entanto, para evitar um possível confronto, as tropas antidistúrbios interromperam a manifestação e bloquearam a rua com ônibus blindados. Isso porque, na Praça de Aghios Pantelimonas, aproximadamente 50 militantes do "Amanhecer Dourado" se manifestavam contra a imigração.

"Na há nazistas na Grécia. Eu seria um nazista simplesmente por ser um europeu branco e democrático que não quer imigrantes no seu bairro? A Grécia é muito pequena, mas a Ásia é muito grande. Portanto, podem voltar para os seus países", afirma à agência EFE o desempregado Constantinos Alopis, 35 anos, que ganha 500 euros por mês do governo.

Nos últimos anos, este bairro do centro de Atenas foi muito afetado pela crise e o desemprego aumentou visivelmente, algo que também afeta os próprios imigrantes, que vivem em grande número nessa região, muitos deles ilegais.

Muitos imigrantes, conscientes de que não há trabalho na Grécia, desejam agora ir para o norte da Europa. Porém, os controles de fronteira e a Regulamento Dublin II (que permite a terceiros Estados devolver à Grécia os imigrantes que entraram na União Europeia por suas fronteiras) os retêm no país mediterrâneo.

"Já são mais que nós no bairro e se dedicam apenas ao roubo e ao tráfico de drogas", criticou Eleni, uma moradora dos arredores de Aghios Pantelimonas.

Um idoso do local também assegurou que os militantes do "Amanhecer Dourado", "aproximadamente 400 em todo o bairro", se organizam e "protegem" os moradores dos supostos ataques dos imigrantes.

"Nossos integrantes participam junto com outros cidadãos nos grupos de autodefesa. De fato, nós queremos que eles sejam declarados oficiais e que disponham de plena autoridade", apontou o porta-voz de "Amanhecer Dourado".

No entanto, segundo diversas ONGs (ONG), os ataques são mais frequentes na outra direção, já que nos últimos três meses de 2011 foram registrados 63 ataques aos imigrantes e poucos chegaram a ser solucionados pelos tribunais.

Nesta semana, um tribunal de Atenas adiou pela quarta vez um processo pelo esfaqueamento de um refugiado afegão pelas mãos de três nacionalistas gregos, dado que um dos acusados não compareceu ao julgamento alegando razões médicas.

Trata-se de Zemis Skordeli, que apesar de não ser uma integrante, é considerada "amiga" do partido "Amanhecer Dourado".

"Não temos uma posição comum sobre se o "Amanhecer Dourado" deveria ser proibido", relatou à agência EFE Kostis Papaioannou, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Grécia.

"O que temos claro é que a lei condena os discursos racistas que promovem ações violentas e, portanto, devemos cobrar das autoridades para a mesma ser cumprida", completou.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55715
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2905 vezes
Agradeceram: 2566 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#94 Mensagem por P44 » Qua Mar 28, 2012 1:52 pm

Nada que surpreenda...^^

A História tende a repetir-se




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#95 Mensagem por suntsé » Qua Mar 28, 2012 9:20 pm

P44 escreveu:Nada que surpreenda...^^

A História tende a repetir-se

Mais engraçado é que a RAÇA SUPERIOR NÂO TEM COMPETENCIA PARA SE GOVERNAR, QUEBRAM O PRÒPRIO PAÌS E A CULPA È DOS IMIGRANTES.




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#96 Mensagem por marcelo l. » Sex Mar 30, 2012 1:38 pm

Sempre tem que se tomar cuidado redobrado quando se fala em Hungria por que o governo lá está em pé de guerra com o sistema financeiro europeu...mas, internamente também não vem fazendo um grande trabalho.

http://www.pes.org/fr/blogs/le-blog-de- ... arian-rule

Hungarian democracy is under siege. The actions of the conservative FIDESZ Government under Prime Minister Viktor Orban have resulted in an unprecedented attack on basic international democratic standards. It is an extraordinary thing to say in the year 2012, but the cold hard fact is that the European Union could now be said to include a non-democratic state as one of its members.

Now it's a test for European leaders and institutions about their commitment to democratic values when democracy is at stake. It is not a matter of internal policy but rather the question of whether the EU will preserve one of its core values and features.

A new constitution has been in place in Hungary since 1 January 2012. It contains a set of provisions that are an attempt to institutionalise authoritarian rule. The measures have been, accurately, described as a ‘constitutional coup’.

Hungary needs Europe’s help before authoritarian measures cause lasting damage to public institutions, and most importantly, to the people, of all creeds and nationalities, living in Hungary today. We cannot even talk of the problems in the Republic of Hungary, as the ‘republic’ no longer exists. Even the name of the country has been changed to reflect the growing emphasise on Hungarian nationalism.

We welcomed the efforts of Hungarian opposition parties who staged a pro-democracy rally in the centre of Budapest on 2 January. The rally was in protest at the increasingly authoritarian measures of the ruling FIDESZ party. In particular, reductions in judicial, media and central bank independence have severely damaged the democratic infrastructure of Hungary. Over 100,000 citizens attended the rally.

The Socialist Party MSZP, under the leadership of Attila Mesterhazy, is building a domestic coalition for democracy. The coalition is based on the most powerful force in any society - its people. The Party of European Socialists is committed to ensuring support for this coalition. Our role is to help build global awareness that the Hungarian Government of Viktor Orban is out of control. We are providing the domestic opposition, now we must match that with international condemnation of Orban's Government
International pressure must be publically, forcefully, and repeatedly applied on the FIDESZ Government to rescind these measures. So far we have had a shocking absence of condemnation from European Conservative leaders, who count FIDESZ among their family. Despite a year of steady erosion of democratic standards, there has been near silence. It is only now that the Hungarian Government is attacking the independence of the Central Bank that leaders have been stirred from their slumber.

The European Peoples Party (EPP), which counts FIDESZ as a member, should suspend its Hungarian affiliate until internationally acceptable democratic standards are re-established in Hungary. As a parallel measure, the European Parliament should call on the 14 FIDESZ MEPs to reject the actions of the FIDESZ Government and to commit themselves to upholding internationally acceptable democratic standards.

The essential point is this: there does not seem to be any ‘end-point’ to the actions of FIDESZ. There actions indicate a consistent and quickening slide towards authoritarian rule. Those responsible have not listened to rational requests and they have not heeded eloquent calls to respect democracy. Therefore the international community must look at more robust measures.

The European Commission, in its report due on 6 January, should clearly indicate that the new Hungarian Constitution does not meet international or European Unions standards of democracy.

The quality of the public service institutions reflects the quality of the society. We are proud to issue this plea in http://www.publicserviceeurope.com . Socialist and social democratic principles have helped make Europe a place where democratic institutions command global respect. Now we are called on to prove our commitment to these institutions and to these principles.

In 2012, the predictions are that the economic crisis will get worse before it gets better. Social tensions run the risk of becoming serious societal strains. There will be risks of polarisation and risks of nationalistic exclusivity. The tensions exist not just in Hungary. Evidence of election fraud exist in Bulgaria, while in Romania far right rhetoric is becoming increasingly accepted. Our principles and our institutions, based on inclusiveness and independence are needed more than ever. The way we react to this crisis will define us. We call on the international community to join us in ensuring that Hungary returns once again to the democratic fold.

NOTE

Measures introduced in the Hungarian Constitution:

The Constitutional Court has been stripped of its powers
The Government can decide which judges will review which cases
The supervision of elections is overseen by a new Council of Government party appointees
A ’media board’ of Government appointees has been given power to decide what constitutes “balanced” media coverage and has been allowed to impose fines which only be appealed after payment
Tax and fiscal policy, including a new flat tax, can only be changed by a two-thirds majority - deveria ser o nosso quorum de lei complementar.
The Government can appoint a deputy governor to the Central Bank medida correta.
Provisions to protect citizens from discrimination based on sexual orientation have been deleted




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7812
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 279 vezes
Agradeceram: 113 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#97 Mensagem por FOXTROT » Seg Abr 02, 2012 12:12 pm

terra.com.br

Grécia defende muro de separação com Turquia para evitar imigração ilegal
02 de abril de 2012 • 11h41



O ministro grego de Defesa Civil, Michalis Chrisochoidis, defendeu nesta segunda-feira em Bruxelas o muro que seu país construirá na fronteira com a Turquia, via de entrada da imigração ilegal à União Europeia, porque "terá um grande valor simbólico".

A comissária europeia de Interior, Cecilia Malmstrom, afirmou em entrevista coletiva depois de se reunir com o ministro grego que a Comissão Europeia "não financia o projeto do muro", uma iniciativa que classifica como "estritamente grega" e que "não é prioritária para a UE".

Chrisochoidis afirmou que o muro, de 12 quilômetros, "começará a ser construído muito em breve e terminará em breve também". O muro é "uma solução apenas temporária e complementar, mas terá um grande valor simbólico", destacou o ministro perante a imprensa e a comissária Malmstrom.

"Queremos lançar uma mensagem às máfias de que a fronteira entre a Grécia e a Turquia já não será mais a porta de entrada da imigração ilegal à UE", acrescentou.

Atenas descarta reproduzir o mesmo tipo de barreira no Evros, outra grande porta de entrada porque "as máfias se dirigiriam então às ilhas gregas, onde há maiores riscos por se tratar de um deslocamento por mar".

Segundo os dados do próprio ministro, a cada ano 115 mil pessoas "chegam à Grécia e a maioria não são litigantes de asilo, mas imigrantes ilegais que usam a península como pedágio para entrar na UE".

A fronteira com a Turquia aumentou nos últimos meses a já alta pressão migratória "com a chegada crescente de imigrantes sírios".

Tanto o ministro como Malmstrom concordaram que a solução a longo prazo é aplicar o acordo de readmissão que a UE e a Turquia negociam (pelo qual a Turquia cooperaria na recepção dos imigrantes que fossem devolvidos).

Os 27 já chegaram a um acordo, mas é necessário que a Turquia concorde e implemente.

Atenas agradeceu o acordo de cofinanciamento da UE ao plano de ação grego para melhorar suas infraestruturas de recepção de refugiados e repatriação de imigrantes.

O ministro classificou de "crise humana" a situação em seu país, onde não existem centros de retenção suficientes para os recém-chegados.

Diferentes agências de direitos humanos destacaram que os serviços de recepção de solicitantes de asilo na Grécia não cumprem os direitos fundamentais exigíveis na UE por estarem cheios e pela falta de financiamento por culpa da crise econômica na qual o país está imerso.

No dia 8 de março, os ministros de Interior dos 27 aprovaram um plano que prevê um maior compromisso de solidariedade para participar de missões da Agência de Fronteiras Externas, o escritório de asilo europeu, e o envio de recursos e meios aos países com problemas.

A Grécia recebeu já 250 milhões do fundo para recepção de imigrantes da UE.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#98 Mensagem por marcelo l. » Seg Abr 02, 2012 12:23 pm

http://www.humanrightsfirst.org/2012/03 ... in-russia/

Imagem

In 2011, Moscow’s premier hate crime monitoring group SOVA Center and leading direct service provider Civic Assistance Committee formed a groundbreaking project offering legal assistance to victims of violent racist attacks in Russia. They recruited Anastasia Denisova, a young activist working with Youth Human Rights Movement(YHRM), to lead it.
Direct service providers are a rare commodity for Russia’s many victims of hate crime, who usually have to rely on community or charity groups for help. Anastasia defends people like Anwar Yusupov, a Tajik migrant who was assaulted by Russian neo-Nazis only to later find himself facing a two-year prison sentence for “scaring off” the attackers.
Her work on behalf of hate crime victims in Moscow represents a second stage in her career. Persecution forced her to flee from her native Krasnodar, where she had established the organization “ETHnICS” to raise awareness about tolerance and nondiscrimination. In 2007, the authorities filed bogus tax charges against her. After she successfully contested these claims, police conducted a raid and confiscated three computers from an office they claimed was occupied by ETHnICS—accusing the group of using pirated software. It wasn’t their office and the software was legal. As a result, the organization lost staff while Anastasia had to flee the city for the first time.
Anastasia returned home in January 2010, and within hours the police carried out another raid. This time seizing computer items. Soon after, she was facing criminal prosecution, severe fines, and up to six years in jail for the purported use of unlicensed Microsoft software, which was in violation of Russia’s antipiracy laws.
Appeals to Microsoft’s U.S. headquarters on Anastasia’s behalf went unheeded, and Microsoft’s agent in Krasnodar also declined to help. Microsoft’s agent instead worked with Russian authorities and the prosecution to build a case against her. By the time the criminal charges were dropped in April 2010 for lack of evidence, ETHnICS was no longer a functioning organization.
Her case was not isolated, as this New York Times story and this Human Rights First report showed. In September 2010, thanks to the publicity surrounding her case, Microsoft announced a new policy aimed at ending selective enforcement of antipiracy laws against activists and journalists in 12 countries, including Russia.
Unable to use antipiracy laws against Anastasia, the authorities in Krasnodar accused her of “extremism” and blamed her for inciting racial tension. She realized that they would never let her work in the city and that it would be best to move to Moscow to start anew.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#99 Mensagem por marcelo l. » Ter Abr 10, 2012 11:41 am

O sonho de uma Liga de Defesa Pan Europeia unificada desmoronou e morreu num sábado, na cidade dinamarquesa de Aarhus, quando uma seleção bem meia-boca de euro nacionalistas foi posta pra correr por manifestantes antifascismo. Essa foi a segunda tentativa da Liga de Defesa Inglesa de fazer uma festa europeia anti-jihad. A primeira terminou com o pessoal sendo espancado pelos torcedores do Ajax e a antifa local de Amsterdã, e essa reunião acabou mais ou menos do mesmo jeito.

Apesar dos organizadores esperarem milhares de participantes nesse comício da Liga de Defesa (apelidado de “Encontro Contra Jihad”), os números mais otimistas ficaram em torno de 200 pessoas. Enquanto isso, nas proximidades, quatro mil antifascistas se reuniram para condenar o comício e prometeram atrapalhar a festinha a qualquer custo.

Mas o que afastou os nacionalistas? Bom, os rumores eram que o chefe local do movimento tentou alistar alguns nazistas dinamarqueses, mas o pessoal da Liga de Defesa não é muito popular com os nazis (eles curtem se embrulhar em bandeiras de Israel sempre que têm uma chance), então ficou essa lacuna durante a festa. Depois vários oradores internacionais cancelaram. E desde cedo, cartazes toscos indicavam que essa seria uma festa bem mais ou menos.

Numa última tentativa desesperada de juntar um número decente de participantes, a Liga de Defesa Dinamarquesa anunciou que a Freja Lindgren estaria encabeçando o comício. Aqui uma foto do Facebook da mina:

Imagem

Imagem

OK, então as gatas fascistas dinamarquesas não lá muito charmosas, mas vou declarar jihad a qualquer homem puro-sangue que não ficar nem um pouco empolgado com essa foto.

Aqui temos uma foto menos lisonjeira da Freja durante seu discurso de abertura:

Imagem

nfelizmente, baseado no jargão, podemos concluir que racistas têm sempre o mesmo discurso em qualquer lugar do mundo (Eu esperava um pouco de variação regional, mas não vi nem sinal de pensamento livre em nenhuma parte do discurso). A Freja falou alguma coisa sobre benefícios e “Islaminismo” e colocou as pessoas da Liga de Defesa no papel de “defensores da liberdade” e “patriotas”, sem nem tentar definir o que essa liberdade queria dizer ou o que podia acarretar. Se você está louco pra ouvir o discurso na íntegra, clique aqui.

nquanto o encontro da Liga de Defesa se desenrolava, manifestantes de esquerda e imigrantes tentavam romper as barreiras policiais para encurralar os direitistas. Isso levou a polícia a encerrar prematuramente o comício e escoltar os participantes até um lugar seguro.

Os manifestantes acabaram lutando com a polícia até a Liga receber a escolta policial pra fora da cidade. Abaixo temos um vídeo de dentro do ônibus deles. Eles falam principalmente dinamarquês, algum inglês e um pouco de alemão. Assista pelo menos até os 2:36 minutos.

Humilhada e rejeitada, a Liga de Defesa estrangeira foi pra casa, mas para a LDE e seu líder, Tommy Robinson, a humilhação não acabou ali. No dia seguinte Robinson participou do debate matinal de domingo da BBC, The Big Questions. Usando um combover e um blazer, Tommy pareceu bem deslocado e gaguejou bastante. Melhores momentos: ele admitindo que agrediu um de seus próprios companheiros, confundido extremistas islâmicos com muçulmanos no geral e citando de maneira errada a “lenda” do LDE, Winston Churchill. Assista toda essa hilaridade depressiva aqui:





"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#100 Mensagem por marcelo l. » Qua Abr 25, 2012 9:57 am

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4945,0.htm

LONDRES - A proibição dos véus cobrindo o rosto das mulheres na França e na Bélgica e o fato de outros países europeus não impedirem os empregadores de exigirem vestimentas informais são fatores que privam as muçulmanas de empregos e educação, afirmou a Anistia Internacional nesta terça-feira, 24.

Em um abrangente relatório que salienta exemplos de discriminação contra as muçulmanas de toda a Europa, a Anistia disse que os governos estão cedendo aos preconceitos ao impedir as muçulmanas de cobrirem seus rostos com véus. A entidade pediu que França e Bélgica revoguem a proibição dessa peça.

"Mulheres muçulmanas estão sendo privadas de empregos, e as meninas estão sendo impedidas de assistirem aulas regulares só porque usam vestimentas tradicionais", disse o pesquisador Marco Perolini, da Anistia.

"Ao invés de se contraporem a esses preconceitos, os partidos políticos e as autoridades estão com bastante frequência cedendo a eles na sua busca por votos", acrescentou.

A entidade de direitos humanos disse também que países como Bélgica, França, Suíça e Holanda não estão punindo empregadores que, sob a alegação de neutralidade, de proteção da imagem corporativa ou de agradar os clientes, proíbem que suas funcionárias vistam trajes religiosos, como os lenços usados sobre a cabeça por muitas muçulmanas.

Nesses e em outros países alunas também são impedidas de usarem roupas tradicionais ou religiosas nas escolas.

"As mulheres deveriam poder vestir o que preferirem... Os Estados têm focado demais nos últimos anos no uso dos véus no rosto inteiro, como se essa prática fosse a mais disseminada e convincente forma de desigualdade que as mulheres têm de enfrentar", diz o relatório.

A Anistia pediu à União Europeia que assegure a implementação adequada nos 27 Estados membros da legislação que proíbe a discriminação patronal por motivos de crença ou religião.

O grupo pediu aos líderes europeus que evitem adotar proibições ao uso de trajes religiosos ou tradicionais em escolas ou universidades.

A França proibiu há um ano o uso público de véus que cubram o rosto, e a Bélgica fez o mesmo em julho passado. Propostas semelhantes tramitam na Holanda, na Itália e em algumas regiões espanholas.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#101 Mensagem por tflash » Qua Abr 25, 2012 10:25 am

Essa amnistia é de rir...

Num país árabe, as mulheres europeias são obrigadas a usar véu e eles não falam. Um Português não pode matar um porco com a família ou produzir azeite próprio assim como outras tradições milenares que foram abandonadas por violarem regulações europeias e vem emigrantes a exigir tudo o que tinham nas suas terras de origem. Porque é que não anseiam também a pobreza endémica dessas regiões?

E os cristãos que tem que trabalhar nos feriados religiosos ou ser expostos a coisas que vão contra a religião deles? O eles não são gente como os outros?




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#102 Mensagem por marcelo l. » Qua Abr 25, 2012 12:03 pm

tflash escreveu:Essa amnistia é de rir...

Num país árabe, as mulheres europeias são obrigadas a usar véu e eles não falam. Um Português não pode matar um porco com a família ou produzir azeite próprio assim como outras tradições milenares que foram abandonadas por violarem regulações europeias e vem emigrantes a exigir tudo o que tinham nas suas terras de origem. Porque é que não anseiam também a pobreza endémica dessas regiões?

E os cristãos que tem que trabalhar nos feriados religiosos ou ser expostos a coisas que vão contra a religião deles? O eles não são gente como os outros?
tflash, vamos por partes,
- A amnistia é contra a mulheres serem obrigadas alguma coisa a força, seja tirar ou colocar véu, como ela é um organismo internacional hoje em dia cada campanha trata de problemas legais de cada país ou região.

- Mas, há uma campanha em curso pelo que já li no Egito e toda et caverna. Os resultados são desanimadores, mas em todos os países há um ponto em comum, alguém acredita o que é certo para elas do ponto de vista da cultural/moral.

- A questão do emigrante sempre é complicada, mas as regras foram criadas de proteção (seja apara o legal como o ilegal) utilizando-se a experiência e estudos sobre a imigração européia do século XX que nem sempre foi mar de rosas as levas que vinham para o Novo Mundo; portanto em muito do que a Europa principalmente tem em sistema legal são regras que no passado, eles queriam países a enxertarem na legislação de quem recebia os seus.

- O problema da legislação restritiva para fabricação de produtos alimentares desconheço, mas me parece que são razões sempre levantadas são fito-sanitárias. Não duvido que exista criticas até de grupos de D.H. contra essas proibições até por que a Amnistia mesmo pelo que conheço tem escritórios regionais em locais afetados por essa legislação Européia.

- A questão da pobreza em qualquer país só começa a ser vencida quando existe um Estado responsável para o desenvolvimento do país e não para um pequeno grupo, isso vale tanto para ditaduras como para democracias, é uma questão que pouco tem haver com emigrantes, e mais razões internas do países e voracidade das suas elites de apropriar-se dos recursos gerados; isso já ocorreu no Brasil a menos de 10 anos, que muitos foram para os EUA e Japão principalmente, hoje olhando a culpa foi de quem saiu, o do governo da ganância de quem estava no poder na época que não dava as mínimas condições para enriquecimento dos nossos recursos humanos? Infelizmente para mim não existe sanção penal ou administrativa, e na maioria dos casos ainda foram reeleitos.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#103 Mensagem por tflash » Qua Abr 25, 2012 1:25 pm

Mas você não vê o desequilíbrio que existe? É isso que leva as pessoas à extrema-direita. Quando você emigra, espera-se que se adapte à cultura do país anfitrião.

Estamos a avançar por um terreno pantanoso.

há 100 anos, não era vulgar e aceitável, um homem disciplinar a mulher e esta fazer o que ele mandava. Não havia um código de vestuário na nossa cultura ocidental. Este é um ponto de choque em que se tem que desrespeitar uma cultura para respeitar a outra e sendo assim, acho que visto que são as nossas nações, vamos respeitar a nossa cultura.

Vamos pegar num exemplo prático brasileiro que não é exclusivo daí (se estiver a ser impreciso, corrijam-me por favor.) No interior, naquelas zonas mais remotas, não é vulgar o marido encher de porrada a mulher se ela agir contra a vontade deste e a sociedade aceita isso, inclusive a mulher? A cultura local não tem isso enraizado? Aqui há alguns anos ainda era assim e ainda se acham casos.

Agora, qual é a postura do Brasil? Usa dois pesos e duas medidas ou seja, se o homem do interior espanca a mulher é considerado como algo cultural e condena um fulano de classe média, por exemplo, de S. Paulo por fazer a mesma coisa porque os padrões culturais são diferentes ou aplica a mesma legislação aos dois?

Aqui é o objectivo. A adopção de punições e restrições visa regular e manter os direitos da Mulher com "M" grande mesmo que algumas mulheres não queiram isso por motivos culturais. O uso desses véus e o código de vestuário é uma condicionante à mulher mas isso é só o visível e o que pode ser combatido. Depois tem os casamentos combinados, as punições da comunidade para quem passa a ter o estilo de vida ocidental e tenham eles liberdade e veremos mulheres ocidentais com essas restrições já que andam escondidas com o niqab.

Para essas mentalidades não há diferença já que uma mulher é um produto como outro qualquer.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#104 Mensagem por marcelo l. » Qua Abr 25, 2012 3:00 pm

tflash escreveu:Mas você não vê o desequilíbrio que existe? É isso que leva as pessoas à extrema-direita. Quando você emigra, espera-se que se adapte à cultura do país anfitrião.

Estamos a avançar por um terreno pantanoso.

há 100 anos, não era vulgar e aceitável, um homem disciplinar a mulher e esta fazer o que ele mandava. Não havia um código de vestuário na nossa cultura ocidental. Este é um ponto de choque em que se tem que desrespeitar uma cultura para respeitar a outra e sendo assim, acho que visto que são as nossas nações, vamos respeitar a nossa cultura.

Vamos pegar num exemplo prático brasileiro que não é exclusivo daí (se estiver a ser impreciso, corrijam-me por favor.) No interior, naquelas zonas mais remotas, não é vulgar o marido encher de porrada a mulher se ela agir contra a vontade deste e a sociedade aceita isso, inclusive a mulher? A cultura local não tem isso enraizado? Aqui há alguns anos ainda era assim e ainda se acham casos.

Agora, qual é a postura do Brasil? Usa dois pesos e duas medidas ou seja, se o homem do interior espanca a mulher é considerado como algo cultural e condena um fulano de classe média, por exemplo, de S. Paulo por fazer a mesma coisa porque os padrões culturais são diferentes ou aplica a mesma legislação aos dois?

Aqui é o objectivo. A adopção de punições e restrições visa regular e manter os direitos da Mulher com "M" grande mesmo que algumas mulheres não queiram isso por motivos culturais. O uso desses véus e o código de vestuário é uma condicionante à mulher mas isso é só o visível e o que pode ser combatido. Depois tem os casamentos combinados, as punições da comunidade para quem passa a ter o estilo de vida ocidental e tenham eles liberdade e veremos mulheres ocidentais com essas restrições já que andam escondidas com o niqab.

Para essas mentalidades não há diferença já que uma mulher é um produto como outro qualquer.
No Brasil é bem pior, há quase um surto de crimes passionais em algumas regiões bem desenvolvidas, há cultura da impunidade que revela a nossa falta instituições que funcionem, claro que não é apenas na questão da mulher, há corrupção, falta de planejamento etc.

A questão dos trajes das mulheres muçulmanas delas poderem ou não usar, implica nas colocações que você expôs, há o perigo da aceitação de uma determinada conduta facilitar crimes, qual seria o bem maior a ser protegido?

Para mim (agora dando a minha opinião sobre o tema), sempre é impedir um crime, agora por isso vejo que a questão é como criar mecanismos na Europa de preservação das tradições mesmo "alienigenas" de determinado grupo, tanto para os casos ditos fito-sanitários.

Não dá nem liberar nem impedir totalmente, precisa criar regras claras e universais, estas não serem mudadas por conveniência a cada eleição, as restrições sempre devem ser pelos motivos certos -como vc expôs - mesmo que (as regras) sejam duras e restingam o uso a locais particulares ou religiosos.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21086
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#105 Mensagem por Bourne » Qua Abr 25, 2012 7:31 pm

marcelo l. escreveu:Imagem

OK, então as gatas fascistas dinamarquesas não lá muito charmosas, mas vou declarar jihad a qualquer homem puro-sangue que não ficar nem um pouco empolgado com essa foto.
Será que durante os tempos de Adolfinho os prisioneiros de guerra precisariam enfrentar guardas nazistas da SS como está? Será que corriam o perigo de serem violentados ou molestado em troca de favores íntimos? :shock:

P.S. A situação pode ser trágica e séria, mas a estória dos dinamarqueses nazistas é bem peculiar.




Responder