Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
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Carlos Lima
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#2701
Mensagem
por Carlos Lima » Seg Mar 26, 2012 1:30 am
FCarvalho escreveu:O problema maior Lima, é que não existem mais A330 por aí dando sopa no mundo... e os raros que aparecem, são "disputados a tapas" pelas empresas aéreas, tanto de passageiros como cargueiras. Esta aeronave está hipervalorizada no mercado.
Neste sentido, os A340 podem até ser um bom negócio se pudermos envolver os A330 também, junto a Airbus.
No mais, quanto a custo, para a missão que se pretende, ela pode ser diluída, e muito, ao longo dos anos através do contrato LCS, e pela própria longevidade do leasing. Com o tempo, ela acabaria se pagando, com a economia em outras áreas afetas a aeronave e que seriam aplicados em outras demandas da força aérea.
Ademais, como avião VVIP, o fator segurança não poucas vezes tende a suplantar ou igualar a questão econômica na hora de decidir-se por uma aeronave. Pelo menos no caso de vários países importantes acima da linha do equador.
Não estou menosprezando a questão financeira, mas se nós temos necessidade de dispor de uma relação custo x benefício que mais tarde não nos venha encontrar como hora estamos, onde o barato terminou por se tornar caro e ineficiente.
abs
Entendo Carvalho. é só que o A330 está sendo oferecido para várias F Aéreas (inclusive a própria FAB) e isso indica que é realmente um excelente projeto para uma "Força Aérea". O A340 só faz VIP e faz isso a um preço grande, para uma autonomia que nunca será utilizada por nós, e honestamente não há essa dificuldade toda em adiquirir a aeronave.
Mesmo nas empresas aéreas (como a TAM) é melhor manter os A340 tomando poeria do que fazer voar em rotas. Quando uma empresa aérea cuja função é o "lucro" acha que essa é a alternativa mais viável, é porque algo está muito errado em termos de custos e de operação.
Ao operar o A340 saíriamos de uma aeronave SubDimensionada (A319 - tanque extra de combustível) para uma ultra super dimensionada (A340)... ou seja estaríamos passando de um extremo ao outro e acho isso totalmente desnecessário.
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Luiz Bastos
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#2702
Mensagem
por Luiz Bastos » Seg Mar 26, 2012 5:37 am
Galera.
Não seria exagero comprar, ou mesmo fazer leasing, por 30 anos de aeronaves em, dólar ou euro, se em menos de 5 anos teremos o kC-390 voando ? Eles podem fazer o mesmo, sendo novos e nacionais (Reais) e se a necessidade é urgente, por que não colocar para voar alguns C-130 dos Pama até a entrada dos kC-390 ? Acho que sairia bem mais em conta. Fui
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Loki
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#2703
Mensagem
por Loki » Seg Mar 26, 2012 10:03 am
Apesar de ambas serem para reabastecimento, entendo que são categorias diferentes e complementares entre si.
Subutilizar um grande no lugar de um menor, ou usar 3 menores no lugar de um só não é muito sensato, dependendo da missão pode não ser viável, além do custo proibitivo.
Se não há opção paciência, mas havendo, é muito mais inteligente e amplia os cenários de uso e o número de soluções para os problemas de logística.
Abraço
Loki
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henriquejr
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#2704
Mensagem
por henriquejr » Seg Mar 26, 2012 11:42 am
Bem, continuo defendendo a compra de um desses A340 da TAM para VIP. É bom lembrar que a presidência da república já dispõe de dois EMB-190 para voos regionais e um A-319 para voos internacionais mais curto (América do Sul), o que significa que se fosse comprado o A340 este seria utilizado para os voos mais distantes como Europa, Asia, Oceania. É bom lembrar que o Brasil estar cada vez mais inserido nas grande reuniões mundiais e essas viagens intercontinentais se tornará cada vez mais frequente. Com a Presidência possuindo 3 classes de aviões creio que os custos de um A340 não seria tão alto assim, pois o mesmo só seria utilizado nas viagens que requeiram um avião deste porte.
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Justin Case
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#2705
Mensagem
por Justin Case » Seg Mar 26, 2012 12:07 pm
Putz,
Até para o avião presidencial estão querendo comprar aviões descartados pelos outros. Ô pobreza!
Que se usem aviões da Embraer, mesmo que tenham que pousar na Africa. Pelo menos ajudariam o Brasil de alguma forma.
A Presidenta poderia muito bem esticar as pernas e auxiliar nas relações com os governantes locais, em vez de passar 15 horas mofando dentro de uma aeronave a 40.000 ft.
TAMPAX NUNCA MAIS
Abraços,
Justin
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Enlil
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#2706
Mensagem
por Enlil » Seg Mar 26, 2012 12:25 pm
Carlos Lima escreveu:Honestamente, não acho que vale a pena... é muito caro de operar e só vai servir para VIP. Leasing por leasing é muito melhor pegar um A330 que ainda pode ser convertido para multifunção.
Mesmo a França está trocando o seu A340 por A330 e todas as companhias aéreas que tem esse avião e a oportunidade de trocar estão fazendo o mesmo.
O problema do nosso A319 é que algum gênio resolveu encomendar justamente a versão sem um tanque a mais de combustível e com isso o avião virou perna curta (a desculpa foi para aumentar o 'bagageiro')
Mas enfim... continuo aqui com a minha bandeirinha dizendo que o A340 é jogar muito $$$ fora.
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alcmartin
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#2707
Mensagem
por alcmartin » Seg Mar 26, 2012 7:19 pm
WalterGaudério escreveu:alcmartin escreveu:
PRP, boa tarde!
Como o CB disse, o custo das quatro bocas chupando querosene e' mais alto. Dai' jogarem para as rotas mais longas, onde a autonomia maior "quebra" um pouco esse custo. De qualquer forma, foram leasing numa epoca que nao havia 330 disponiveis. Lucro menor e' melhor do que nenhum. Mas, agora, com os 330 disponiveis, encostaram. O galho, respondendo a sua pergunta, e' que mesmo parado, o leasing tem que ser pago, todo mes, la' seu milhaozinho de doletas...
abs!
Alc de quantos A 330-200 estamos falando na TAM atualmente? 16, 20? qual é a frota atual, saberia/poderia responder?
Boa noite, mestre!
Como o Fcarvalho disse, a empresa conta com 158 aeronaves, 4 B777, 2 A340, 20 A330, 3 B767, 9 A321, 86 A320, 29 A319. Salvo se nao me falha a memoria.
Um abração em ti e no filhote comandante!!
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FCarvalho
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#2708
Mensagem
por FCarvalho » Seg Mar 26, 2012 11:14 pm
Carlos Lima escreveu:FCarvalho escreveu:O problema maior Lima, é que não existem mais A330 por aí dando sopa no mundo... e os raros que aparecem, são "disputados a tapas" pelas empresas aéreas, tanto de passageiros como cargueiras. Esta aeronave está hipervalorizada no mercado.
Neste sentido, os A340 podem até ser um bom negócio se pudermos envolver os A330 também, junto a Airbus.
No mais, quanto a custo, para a missão que se pretende, ela pode ser diluída, e muito, ao longo dos anos através do contrato LCS, e pela própria longevidade do leasing. Com o tempo, ela acabaria se pagando, com a economia em outras áreas afetas a aeronave e que seriam aplicados em outras demandas da força aérea.
Ademais, como avião VVIP, o fator segurança não poucas vezes tende a suplantar ou igualar a questão econômica na hora de decidir-se por uma aeronave. Pelo menos no caso de vários países importantes acima da linha do equador.
Não estou menosprezando a questão financeira, mas se nós temos necessidade de dispor de uma relação custo x benefício que mais tarde não nos venha encontrar como hora estamos, onde o barato terminou por se tornar caro e ineficiente.
abs
Entendo Carvalho. é só que o A330 está sendo oferecido para várias F Aéreas (inclusive a própria FAB) e isso indica que é realmente um excelente projeto para uma "Força Aérea". O A340 só faz VIP e faz isso a um preço grande, para uma autonomia que nunca será utilizada por nós, e honestamente não há essa dificuldade toda em adiquirir a aeronave.
Lima, os A330 MRTT oferecidos pela Airbus são novos, quando os clientes deles não dispõem usados para transformação. E custam caro, mas muito caro mesmo quando dotados nesta configuração. Não tenho certeza, mas dos seis clientes atuais do MRTT, pelo menos 4 lançaram mão de aeronaves usadas para conversão, barateando assim os custos do programa. E veja, eu não duvido em nada das qualidades da aeronave. Pelo contrário, defendo sua aquisição pela FAB em número bem maior do que meras 4 aeronaves. No entanto, discordo quanto a esta questão de impor novamente ao 1o/2o Gav a dualidade de missão, no caso, VVIP/REVO/Transporte, posto que creio a mesma ser a repetência de uma situação "quebra-galho" que não deveria se repetir na FAB. Temos o GTE como unidade melhor gabaritada para a missão VVIP; então não vejo porque voltarmos a responder a esta questão com situações que não correspondem mais à realidade atual da força.
Quanto ao alcance dos A340, não vejo isto como um problema, mas como uma qualidade e um dos melhores de seus atributos. No caso dos aviões que realizam esta missão VVIP, tornam-se ainda mais cruciais, visto que, para qualquer mandatário do país, a capacidade de se deslocar sem a necessidade de fazer paradas técnicas, não só ajuda na diminuição dos custos, como é fator também de segurança.
Um bom exemplo disso, acontece agora mesmo, com a visita da presd. Dilma à India. Salvo melhor juízo, ao invés de fazer um vôo non-stop BSB-Nova Delhi, ela com certeza teve que fazer um pouso técnico na Europa ou na Àfrica. Tal situação compete não só para o maior stress e o tempo de vôo, como o dispêndio com burocracias, deslocamento de pessoal, autorizações diplomáticas para sobrevoo, etc... tudo isso poderia ser evitado, por exemplo com uma aeronave maior e de longo alcance, como o A340.
Mesmo nas empresas aéreas (como a TAM) é melhor manter os A340 tomando poeria do que fazer voar em rotas. Quando uma empresa aérea cuja função é o "lucro" acha que essa é a alternativa mais viável, é porque algo está muito errado em termos de custos e de operação.
A idéia de lucro não pertence à realidade das operações da FAB. Não podemos fazer paralelos entre a mesma e empresas privadas. A TAM, como empresa, visa auferir dividendos com a operação de suas aeronaves. A FAB não tem esta preocupação com esta prerrogativa. A relação custo x benefício é entendida e tratada de forma diferenciada.
Ao operar o A340 saíriamos de uma aeronave SubDimensionada (A319 - tanque extra de combustível) para uma ultra super dimensionada (A340)... ou seja estaríamos passando de um extremo ao outro e acho isso totalmente desnecessário.
Já dizia um ex-chefe meu que: "é melhor pecar por excesso, do que por omissão." Esta lógica num certo sentido se aplica muito bem à FAB. Creio que ela também pensa da mesma forma. E em termos de defesa, creio também, seja válido o mesmo pensamento.
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Alcantara
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#2709
Mensagem
por Alcantara » Ter Mar 27, 2012 12:48 pm
Um bom exemplo disso, acontece agora mesmo, com a visita da presd. Dilma à India. Salvo melhor juízo, ao invés de fazer um vôo non-stop BSB-Nova Delhi, ela com certeza teve que fazer um pouso técnico na Europa ou na Àfrica. Tal situação compete não só para o maior stress e o tempo de vôo, como o dispêndio com burocracias, deslocamento de pessoal, autorizações diplomáticas para sobrevoo, etc... tudo isso poderia ser evitado, por exemplo com uma aeronave maior e de longo alcance, como o A340.
Pouso técnico Europa. Na Espanha, pra ser mais preciso.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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joao fernando
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#2710
Mensagem
por joao fernando » Ter Mar 27, 2012 1:12 pm
Pows, avião para levar nossa chefe de estado, representar o Brasil...e nego quer coisa velha e de baixo custo...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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#2711
Mensagem
por jumentodonordeste » Ter Mar 27, 2012 1:22 pm
joao fernando escreveu:Pows, avião para levar nossa chefe de estado, representar o Brasil...e nego quer coisa velha e de baixo custo...
Se eles fazem a mesma coisa com a FAB...
Não tenho porque querer o bem deles.
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saullo
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#2712
Mensagem
por saullo » Ter Mar 27, 2012 4:24 pm
jumentodonordeste escreveu:joao fernando escreveu:Pows, avião para levar nossa chefe de estado, representar o Brasil...e nego quer coisa velha e de baixo custo...
Se eles fazem a mesma coisa com a FAB...
Não tenho porque querer o bem deles.
Correto, garanta a defesa de nossos céus comprando bons caças e então que desfile de jatão novo por aí afora.
Abraços
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Enlil
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#2713
Mensagem
por Enlil » Ter Mar 27, 2012 4:34 pm
Até parece que um presidente compra um aeronave para ele e não para o ESTADO.
Um A330 poderia até ser mais econômico já que dispensaria a esquadrilha que acompanha o A319.
Logo, menos, bem menos...
[]'s.
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saullo
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#2714
Mensagem
por saullo » Ter Mar 27, 2012 4:40 pm
Apenas acho que a defesa da pátria, com caças decentes, é uma atividade perene, que deve ser mantida no mais alto grau de operacionalidade e modernidade, coisa que não temos por aqui.
Já o transporte de presidente e demais ministros, que são ocupantes temporários de cargos da administração de nosso dinheiro, se não tiver avião novo no plantel, podem muito bem se valer de vôos comerciais, pois o cargo é passageiro, assim como eles próprios, e temos boas companhias com aviões modernos que podem servi-los a contento, já a defesa de nossos céus, essa só a FAB pode fazer.
Abraços
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#2715
Mensagem
por Carlos Lima » Ter Mar 27, 2012 6:04 pm
FCarvalho escreveu:Carlos Lima escreveu:
Entendo Carvalho. é só que o A330 está sendo oferecido para várias F Aéreas (inclusive a própria FAB) e isso indica que é realmente um excelente projeto para uma "Força Aérea". O A340 só faz VIP e faz isso a um preço grande, para uma autonomia que nunca será utilizada por nós, e honestamente não há essa dificuldade toda em adiquirir a aeronave.
Lima, os A330 MRTT oferecidos pela Airbus são novos, quando os clientes deles não dispõem usados para transformação. E custam caro, mas muito caro mesmo quando dotados nesta configuração. Não tenho certeza, mas dos seis clientes atuais do MRTT, pelo menos 4 lançaram mão de aeronaves usadas para conversão, barateando assim os custos do programa. E veja, eu não duvido em nada das qualidades da aeronave. Pelo contrário, defendo sua aquisição pela FAB em número bem maior do que meras 4 aeronaves. No entanto, discordo quanto a esta questão de impor novamente ao 1o/2o Gav a dualidade de missão, no caso, VVIP/REVO/Transporte, posto que creio a mesma ser a repetência de uma situação "quebra-galho" que não deveria se repetir na FAB. Temos o GTE como unidade melhor gabaritada para a missão VVIP; então não vejo porque voltarmos a responder a esta questão com situações que não correspondem mais à realidade atual da força.
Quanto ao alcance dos A340, não vejo isto como um problema, mas como uma qualidade e um dos melhores de seus atributos. No caso dos aviões que realizam esta missão VVIP, tornam-se ainda mais cruciais, visto que, para qualquer mandatário do país, a capacidade de se deslocar sem a necessidade de fazer paradas técnicas, não só ajuda na diminuição dos custos, como é fator também de segurança.
Um bom exemplo disso, acontece agora mesmo, com a visita da presd. Dilma à India. Salvo melhor juízo, ao invés de fazer um vôo non-stop BSB-Nova Delhi, ela com certeza teve que fazer um pouso técnico na Europa ou na Àfrica. Tal situação compete não só para o maior stress e o tempo de vôo, como o dispêndio com burocracias, deslocamento de pessoal, autorizações diplomáticas para sobrevoo, etc... tudo isso poderia ser evitado, por exemplo com uma aeronave maior e de longo alcance, como o A340.
Mesmo nas empresas aéreas (como a TAM) é melhor manter os A340 tomando poeria do que fazer voar em rotas. Quando uma empresa aérea cuja função é o "lucro" acha que essa é a alternativa mais viável, é porque algo está muito errado em termos de custos e de operação.
A idéia de lucro não pertence à realidade das operações da FAB. Não podemos fazer paralelos entre a mesma e empresas privadas. A TAM, como empresa, visa auferir dividendos com a operação de suas aeronaves. A FAB não tem esta preocupação com esta prerrogativa. A relação custo x benefício é entendida e tratada de forma diferenciada.
Ao operar o A340 saíriamos de uma aeronave SubDimensionada (A319 - tanque extra de combustível) para uma ultra super dimensionada (A340)... ou seja estaríamos passando de um extremo ao outro e acho isso totalmente desnecessário.
Já dizia um ex-chefe meu que: "é melhor pecar por excesso, do que por omissão." Esta lógica num certo sentido se aplica muito bem à FAB. Creio que ela também pensa da mesma forma. E em termos de defesa, creio também, seja válido o mesmo pensamento.
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Olá Carvalho,
valeu mesmo pelos seus comentários
e desculpe pela demora.
Honestamente eu acho que vale muito mais a pena a FAB ter uma aeronave como o A330 tanto VVIP quanto MRTT mesmo servindo em esquadrões diferentes (GTE - 2/2) mas sendo a mesma aeronave do que 2 aeronaves diferentes com duas cadeias logísticas diferentes aonde quando o A340 não tivesse disponível teríamos que correr para o A330 mesmo.
Com relação a viagens de longa distância essas escalas são sempre aconselhadas até porque ficar 16/20horas em um avião não é dose não.
Por mim a preferência por um só modelo A330 serve acima de tudo para termos consistência logística (maior disponibilidade), uma aeronave com um P... alcance e que em um caso extremo ainda pode ser utilizada em outras tarefas a um preço rasoável a curto/médio/longo prazo (já que pelo visto a produção do A340 vai acabar muito antes por conta da pouca demanda).
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