O Exército que temos e o Exército que precisamos
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Sim, os mais operacionais (Unidades de Prnt Emp) estão recebendo víveres, rancho, para 11 ou 12 dias no mês.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
rodrigo escreveu:Começou agora: daqui até o final do ano, em todos os quartéis, haverá um dia de folga por semana. Por falta de grana.
é isso que não dá pra entender...
- Alagoano
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Sobre o exército que precisamos, acho que já podemos ter algo "importante" para isso:
A explosiva descoberta brasileira
Vasconcelo Quadros, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército – Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação – pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica.
– Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe – diz o físico.
Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.
Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.
A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.
A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.
Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro – Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.
Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. “A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no país, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo” criticou o ministro no documento.
Diplomacia
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares – explicitada na Constituição – descartou qualquer interferência no setor.
Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar “à margem de suspeições de qualquer origem”.
Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.
A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo JB, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA – Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.
17:20 - 05/09/2009
http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 928838.asp
A explosiva descoberta brasileira
Vasconcelo Quadros, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército – Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação – pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica.
– Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe – diz o físico.
Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.
Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.
A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.
A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.
Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro – Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.
Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. “A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no país, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo” criticou o ministro no documento.
Diplomacia
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares – explicitada na Constituição – descartou qualquer interferência no setor.
Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar “à margem de suspeições de qualquer origem”.
Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.
A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo JB, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA – Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.
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João Mendes
Brasil Acima de Tudo!
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Alagoano escreveu:Sobre o exército que precisamos, acho que já podemos ter algo "importante" para isso:
A explosiva descoberta brasileira
Vasconcelo Quadros, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército – Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação – pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica.
– Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe – diz o físico.
Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.
Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.
A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.
A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.
Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro – Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.
Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. “A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no país, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo” criticou o ministro no documento.
Diplomacia
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares – explicitada na Constituição – descartou qualquer interferência no setor.
Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar “à margem de suspeições de qualquer origem”.
Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.
A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo JB, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA – Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.
17:20 - 05/09/2009
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boa reportagem
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
O coronel foi extremamente pragmatico, baseando-se em ações de baixo custo e que o Exército poderia realizar sem precisar de grandes investimentos e da vontade de políticos patriotas, sempre escassos...
A lógica é tornar o Brasil um osso duro de roer, entrar aquí é fácil, como foi entrar no Iraque, mas ficar aquí terá que ser tão duro quanto foi ficar no Vietnã ou no Afeganistão (para os soviéticos), promovendo a dissuasão pelo medo de baixas crescentes nas forças ocupantes, custo alto e baixas hoje em dia são o maior fator de desgaste de um exército ocupante.
Essa avaliação é corretíssima no cenário atual de fragilidade de nossas forças armadas, mas poderia mudar radicalmente em 20 ou 30 anos quando as premissas da END estiverem firmemente assentadas, com satélites, AWACS, fabricação local de mísseis balísticos, aviões de combate, motores aeronauticos, eletronica e computação avançadas, submarinos nucleares e porta-aviões, armamento que poderia conter avanços convencionais, negando o uso do mar e do ar pela Marinha e Aeronautica. O Exército seria chamado a ter duas funções: na defesa em profundidade caso as outras armas fossem superadas, então a doutrina pregada pelo coronel seria ainda muito válida e na ocupação de territórios externos em situações de projeção de poder, onde a capacidade de fogo, mobilidade e logística fortes se fariam imprescindíveis, como hoje ocorre com o Exército Israelense, que evoluiu de uma força guerrilheira para uma força capaz de ocupar territórios.
A lógica é tornar o Brasil um osso duro de roer, entrar aquí é fácil, como foi entrar no Iraque, mas ficar aquí terá que ser tão duro quanto foi ficar no Vietnã ou no Afeganistão (para os soviéticos), promovendo a dissuasão pelo medo de baixas crescentes nas forças ocupantes, custo alto e baixas hoje em dia são o maior fator de desgaste de um exército ocupante.
Essa avaliação é corretíssima no cenário atual de fragilidade de nossas forças armadas, mas poderia mudar radicalmente em 20 ou 30 anos quando as premissas da END estiverem firmemente assentadas, com satélites, AWACS, fabricação local de mísseis balísticos, aviões de combate, motores aeronauticos, eletronica e computação avançadas, submarinos nucleares e porta-aviões, armamento que poderia conter avanços convencionais, negando o uso do mar e do ar pela Marinha e Aeronautica. O Exército seria chamado a ter duas funções: na defesa em profundidade caso as outras armas fossem superadas, então a doutrina pregada pelo coronel seria ainda muito válida e na ocupação de territórios externos em situações de projeção de poder, onde a capacidade de fogo, mobilidade e logística fortes se fariam imprescindíveis, como hoje ocorre com o Exército Israelense, que evoluiu de uma força guerrilheira para uma força capaz de ocupar territórios.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Bem vindo, exelente colocação...Emilio Carlos escreveu:O coronel foi extremamente pragmatico, baseando-se em ações de baixo custo e que o Exército poderia realizar sem precisar de grandes investimentos e da vontade de políticos patriotas, sempre escassos...
A lógica é tornar o Brasil um osso duro de roer, entrar aquí é fácil, como foi entrar no Iraque, mas ficar aquí terá que ser tão duro quanto foi ficar no Vietnã ou no Afeganistão (para os soviéticos), promovendo a dissuasão pelo medo de baixas crescentes nas forças ocupantes, custo alto e baixas hoje em dia são o maior fator de desgaste de um exército ocupante.
Essa avaliação é corretíssima no cenário atual de fragilidade de nossas forças armadas, mas poderia mudar radicalmente em 20 ou 30 anos quando as premissas da END estiverem firmemente assentadas, com satélites, AWACS, fabricação local de mísseis balísticos, aviões de combate, motores aeronauticos, eletronica e computação avançadas, submarinos nucleares e porta-aviões, armamento que poderia conter avanços convencionais, negando o uso do mar e do ar pela Marinha e Aeronautica. O Exército seria chamado a ter duas funções: na defesa em profundidade caso as outras armas fossem superadas, então a doutrina pregada pelo coronel seria ainda muito válida e na ocupação de territórios externos em situações de projeção de poder, onde a capacidade de fogo, mobilidade e logística fortes se fariam imprescindíveis, como hoje ocorre com o Exército Israelense, que evoluiu de uma força guerrilheira para uma força capaz de ocupar territórios.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
What is Brazil's army for?
Sep 9th 2010, 17:08 by J.P.
SPEND any time in Brazil and you will get used to hearing the impending football World Cup (in 2014) and Olympics (in 2016) used as justification for all manner of boondoggles. Depending on who is speaking, these events will fix Brazil's infrastructure deficit, solve Rio de Janeiro's gang problems and mark the country's arrival on the world stage (we might not have a seat on the Security Council, but check out our velodrome!).
This tendency was on show at a meeting at the International Institute for Strategic Studies in London this morning, where Lieutenant General Gérson Menandro Garcia de Freitas, who is Deputy Chief of the Army General Staff, was attempting to answer a question that has defeated better minds than mine: what is Brazil's army for? One if its strategic purposes over the next few years, Mr Gerson said, was to guard the country during these two sporting events.
From whom? The army is clear that it is not a police force, so the general did not mean that it would be guarding against terrorism or backing up military police in subduing Rio's three main drug factions. Does the army think the Americans will pull out of Afghanistan, sneak into Brazil while the nation is tuned in to the World Cup final and annex the Amazon? Might Hugo Chávez, Brazil's close friend and ally, invade Roraima while the women's beach volleyball is in full swing?
Despite this alarming new threat, the army's "strategic priority" in the coming years will be the Amazon. The number of border posts where troops will be stationed will be increased, and still more soldiers will be trained in the art of jungle warfare. Again, this is bizarre. Brazil has not fought over any bits of the Amazon since the scrap with Bolivia over Acre 107 years ago. It is at peace with its seven neighbours in the Amazon, and has been for a long time.
Strangely, this is an area where some politicians on the left and the military are in perfect agreement. Roberto Mangabeira Unger, the minister who oversaw last year's National Defence Strategy, shared the military's interest in using the army for nation-building in the jungle. He also encouraged conscription as a way to break down class divides in Brazil. Such thinking is in tune with the way the military has long thought of itself—a worldview that has led to trouble in the past.
One might expect politicians on Brazil's left to be keen to focus the military's ambition more narrowly: many of them, after all, suffered at the hands of an army with a bad case of mission creep. Instead they seem to encourage it. So Dilma Rousseff, the front-runner in the presidential election—who was tortured by the military regime that ran Brazil from 1964-1985—talks about the need for a nuclear-powered submarine to defend the "blue Amazon" off Brazil's shores from foreign pirates intent on seizing the pre-sal oil fields.
Meanwhile, Brazil's army is busy carrying out real, important, peacekeeping missions in difficult places like Haiti and Congo. This should be what it is for. Only these missions are unpopular back home and seem to have a low priority even within the military.
http://www.economist.com/blogs/americas ... s_military
Sep 9th 2010, 17:08 by J.P.
SPEND any time in Brazil and you will get used to hearing the impending football World Cup (in 2014) and Olympics (in 2016) used as justification for all manner of boondoggles. Depending on who is speaking, these events will fix Brazil's infrastructure deficit, solve Rio de Janeiro's gang problems and mark the country's arrival on the world stage (we might not have a seat on the Security Council, but check out our velodrome!).
This tendency was on show at a meeting at the International Institute for Strategic Studies in London this morning, where Lieutenant General Gérson Menandro Garcia de Freitas, who is Deputy Chief of the Army General Staff, was attempting to answer a question that has defeated better minds than mine: what is Brazil's army for? One if its strategic purposes over the next few years, Mr Gerson said, was to guard the country during these two sporting events.
From whom? The army is clear that it is not a police force, so the general did not mean that it would be guarding against terrorism or backing up military police in subduing Rio's three main drug factions. Does the army think the Americans will pull out of Afghanistan, sneak into Brazil while the nation is tuned in to the World Cup final and annex the Amazon? Might Hugo Chávez, Brazil's close friend and ally, invade Roraima while the women's beach volleyball is in full swing?
Despite this alarming new threat, the army's "strategic priority" in the coming years will be the Amazon. The number of border posts where troops will be stationed will be increased, and still more soldiers will be trained in the art of jungle warfare. Again, this is bizarre. Brazil has not fought over any bits of the Amazon since the scrap with Bolivia over Acre 107 years ago. It is at peace with its seven neighbours in the Amazon, and has been for a long time.
Strangely, this is an area where some politicians on the left and the military are in perfect agreement. Roberto Mangabeira Unger, the minister who oversaw last year's National Defence Strategy, shared the military's interest in using the army for nation-building in the jungle. He also encouraged conscription as a way to break down class divides in Brazil. Such thinking is in tune with the way the military has long thought of itself—a worldview that has led to trouble in the past.
One might expect politicians on Brazil's left to be keen to focus the military's ambition more narrowly: many of them, after all, suffered at the hands of an army with a bad case of mission creep. Instead they seem to encourage it. So Dilma Rousseff, the front-runner in the presidential election—who was tortured by the military regime that ran Brazil from 1964-1985—talks about the need for a nuclear-powered submarine to defend the "blue Amazon" off Brazil's shores from foreign pirates intent on seizing the pre-sal oil fields.
Meanwhile, Brazil's army is busy carrying out real, important, peacekeeping missions in difficult places like Haiti and Congo. This should be what it is for. Only these missions are unpopular back home and seem to have a low priority even within the military.
http://www.economist.com/blogs/americas ... s_military
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Quem tiver interesse, as respostas de leitores brasileiros na página da revista são excelentes.
"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Pois é, várias respostas bem dadas, e até onde eu tive paciência de ler nenhuma resposta baseada apenas na vontade de retrucar.
Ah, tem um outro texto do mesmo autor com um link nos comentários comparando os EUA e o Brasil nas suas similaridades.
Ah, tem um outro texto do mesmo autor com um link nos comentários comparando os EUA e o Brasil nas suas similaridades.
The cake is a lie...
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Se eu estiver lavrando em engano, me perdoem os mais capacitados, mas acompanhando notícias e vídeos sobre a guerra no Afeganistão, fica clara a utilização por parte dos soldados da OTAN, de sistemas de detecção térmica para abater combatentes do Taliban.
Agora a pouco lí no Pravda que a Russia ao projetar o equipamento de seu "soldado do futuro" leva em conta medidas contra detecção térmica de seus homens.
http://english.pravda.ru/russia/economi ... soldier-0/
Ao ler a notícia, me veio a mente a desvantagem dos argentinos frente aos ingleses por conta dos equipamentos de visão noturna usada pelos últimos. E fiquei com a impressão de que esta tecnologia "termica", da mesma forma que nas Malvinas, desbalanciariam um combate nos dias de hoje.
Algum colega forista saberia informar se em nossas forças existe algum estudo/projeto que leve em conta este aspecto "térmico" ???
Agora a pouco lí no Pravda que a Russia ao projetar o equipamento de seu "soldado do futuro" leva em conta medidas contra detecção térmica de seus homens.
http://english.pravda.ru/russia/economi ... soldier-0/
Ao ler a notícia, me veio a mente a desvantagem dos argentinos frente aos ingleses por conta dos equipamentos de visão noturna usada pelos últimos. E fiquei com a impressão de que esta tecnologia "termica", da mesma forma que nas Malvinas, desbalanciariam um combate nos dias de hoje.
Algum colega forista saberia informar se em nossas forças existe algum estudo/projeto que leve em conta este aspecto "térmico" ???
- Everson Garcia
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
O Triunvirato que poderia mudar radicalmente o exercito brasileiro, seria a eleição de Geraldo Alckimin para presidente da republica, e os ministro de defasa deveria ser o excepcional secretario Ferreira Pinto (secretaria da segurança publica) auxiliado pelo não menos fantastico Lorival gomes secretario da SAP.
Se Geraldo Alckimin fazer na presidencia o que fez com a modernização da PM paulista então estamos salvos.
Hoje a secretaria de segurança publica possui um orçamento maior do que a maioria dos países latinos americanos como Venezuela , Chile, Argentina, Peru etc.
É duro dizer isso mas acho que devemos dar uma chance novamente ao PSDB, desde que seja o ALCKIMIN o candidato escolhido, ele é um bom governador e é o responsavel pela supremacia do PSDB aqui em São Paulo.
Sem Alckimin o EB será relegado ao esquecimento como vem acontecendo atualmente com o PT.
Abraços.
Se Geraldo Alckimin fazer na presidencia o que fez com a modernização da PM paulista então estamos salvos.
Hoje a secretaria de segurança publica possui um orçamento maior do que a maioria dos países latinos americanos como Venezuela , Chile, Argentina, Peru etc.
É duro dizer isso mas acho que devemos dar uma chance novamente ao PSDB, desde que seja o ALCKIMIN o candidato escolhido, ele é um bom governador e é o responsavel pela supremacia do PSDB aqui em São Paulo.
Sem Alckimin o EB será relegado ao esquecimento como vem acontecendo atualmente com o PT.
Abraços.
BRASIL ACIMA de TUDO
- midnight
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Estive nos ultimos tempo só lendo no DB, e uma coisa me chamou a atenção é esse emoticons usada dessa forma que não agrega nada, acho que é uma opinião do forista e temos de respeitá-la.prp escreveu:
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Só acho que o politico que tem coragem de despejar bihões e bilhões de reais na segurança publica e mantem uma politica de controle eficaz dos gastos publicos, além de transformar a PM paulista na mais disciplinada e poderosa força policial do Brasil, uma verdadeira força PRUSSIANA no sentido lato da palavra, pode sim assumir a presidência e fazer a mesma coisa com a defesa do Brasil.prp escreveu:
Mesmo porquê devemos mudar os nossos governantes ou isso não é democracia.
Esses secretários que eu citei são otimos administradores de suas pastas.
Além do que conseguir aumentar gastos em areas onde os gastos não servem de propaganda é algo de muita coragem por parte de ALckimin, um exemplo são a construção de 50 novas unidades prisionais pela SAP, algo que a União nem sequer sonha fazer com seus parcos presidios federais.
Alckimim ainda tirou 4500 policiais militares dos presidios, reforçando o policiamento urbano!!!, para ocupar o lugar da PM, criou uma nova força de elite paramilitar subordinada a SAP, os AEVPs (agentes de escolta e vigilãncia penal), que zeraram as fugas nos presidios paulistas devido ao espetacular sucesso dessa nova força o governador irá aampliar ainda mais o numero de AEVPs nos proximos anos tirando cerca 8000 policiais da escolta de presos e aumentando ainda mais o numero de PMs nas ruas.
Precisamos de um cara assim na presidência, quem sabe ele não repete seu otimo governo que faz em São Paulo e nos dá o exercito que sempre sonhamos.
O fato de São Paulo ser de longe mas de longe mesmo o mais poderoso estado da federação
não é a toa que nos arrogantes e orgulhosos paulistas mantemos o PSDB no poder.
Hoje os EUA tremem só com a idéia de que nos proximos anos serão superados pelos chineses, já nos paulistas não temos esse tipo de preocupação pois a supremacia dentro do Brasil é nossa.
Por isso voto a bater na mesma tecla se vocês querem um execito forte rezem para o nosso presidente ser o Alckimim desde já irei respeitar a opinião dos demais foristas.
Abraços.
BRASIL ACIMA de TUDO
- prp
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Não posso expressar minha opinião? Eu respeito a opinião dele, apesar de não concordar.midnight escreveu:Estive nos ultimos tempo só lendo no DB, e uma coisa me chamou a atenção é esse emoticons usada dessa forma que não agrega nada, acho que é uma opinião do forista e temos de respeitá-la.prp escreveu:
Geraldo Alckmin é tão bom quanto Aécio Neves
Venha à minas, assista e leia os jornais, e veja se vc não está no melhor estado do universo.
Só esqueceram de combinar isso com a internet.