NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sr. Marino, obrigado pela explanação.
O que me refiro é tipo como a França está nos auxiliando no projeto e construção do SNB, ela teria acesso aos desenhos do casco, por esta maneira seria capaz de "prever" que tipos, amplitude e frequencia de ruidos o casco poderia produzir. Acredito (sem qualquer embasamento na área) que com os sistemas computacionais apropriados seria possível "montar" estas curva.
Desta maneira, na minha opinião, acharia mais prudente a Marinha, no momento que tiver o SNB testado e aprovado seu funcionamento e operação, partir para o desenvolvimento de um casco completamente novo e com sua hidrodinãmica baseado em novos estudos, pois nos daria certeza de termos "sigilo" em relação e este ítem.
Boa tarde e um abraço a todos.
Leandro
O que me refiro é tipo como a França está nos auxiliando no projeto e construção do SNB, ela teria acesso aos desenhos do casco, por esta maneira seria capaz de "prever" que tipos, amplitude e frequencia de ruidos o casco poderia produzir. Acredito (sem qualquer embasamento na área) que com os sistemas computacionais apropriados seria possível "montar" estas curva.
Desta maneira, na minha opinião, acharia mais prudente a Marinha, no momento que tiver o SNB testado e aprovado seu funcionamento e operação, partir para o desenvolvimento de um casco completamente novo e com sua hidrodinãmica baseado em novos estudos, pois nos daria certeza de termos "sigilo" em relação e este ítem.
Boa tarde e um abraço a todos.
Leandro
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Fullback eu não sou o Marino e muito menos tenho experiência nesta área, mas pelo que eu li em vários fóruns, um dos aspectos fundamentais no ruido produzido exteriormente pelo submarino é a hélice e não o casco em si.
Atenção posso estar errado.
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- Luís Henrique
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Apenas complementando.
Mas já foi dito aqui que a idéia é esta.
Por isto são 4 convencionais e APENAS UM nuclear.
O restante terá adaptações/mudanças que só nós saberemos. (assim espero)
Mas já foi dito aqui que a idéia é esta.
Por isto são 4 convencionais e APENAS UM nuclear.
O restante terá adaptações/mudanças que só nós saberemos. (assim espero)
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Simplesmente um GRANDE caça.
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- Boss
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pelo menos uns dois SSGN tem que aparecer...
E projetados totalmente aqui... Incluindo o armamento...
E projetados totalmente aqui... Incluindo o armamento...
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- faterra
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Uns dois SSBN você quer dizer!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino...Marino escreveu:Não acredito que o Itamaraty vai cair nessa de dizer que propulsão nuclear é ARMA nuclear:
Folha de São Paulo
País vizinho se diz preocupado com armas nucleares nas ilhas Malvinas
Chanceler Timerman manifestou o temor em reunião com Patriota
Isabel Fleck
Em visita ao Brasil, o chanceler argentino, Héctor Timerman, manifestou ao governo brasileiro a preocupação de que o Reino Unido, que mantém presença militar nas ilhas Malvinas, tenha trazido "armas nucleares", como submarinos com esse tipo de propulsão, para a região.
"Conversamos sobre a preocupação de que uma potência externa se negue a informar se introduziu armas nucleares na região", disse, após encontro com o colega brasileiro, Antonio Patriota, em São Paulo. Segundo fontes diplomáticas, o governo brasileiro considera a preocupação relevante.
Timerman disse que o tema será discutido no encontro de ministros da Zoopacas (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul) -que reúne países sul-americanos e africanos banhados pelo oceano-, em 10 e 11 de maio, em Montevidéu.
O governo argentino lançou uma cruzada contra o Reino Unido para recuperar a soberania sobre as ilhas, chamadas de Falklands pelos britânicos, às vésperas do aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas.
O Brasil já manifestou seu apoio ao país vizinho e, junto com os outros países do Mercosul, estabeleceu um bloqueio a navios de bandeira britânica.
Este é o primeiro encontro entre os chanceleres desde a decisão argentina de estabelecer novas regras de importação. Patriota, porém, desconversou ao ser questionado sobre as medidas protecionistas do país vizinho.
"Nossa conversa centrou-se nos desenvolvimentos positivos que movem os setores privados dos dois países e na ideia da reativação dos mecanismos de monitoramento."
Timerman e Patriota disseram esperar que a próxima Cúpula das Américas, em abril, na Colômbia, seja a última sem a participação de Cuba.
Como sou inteiramente leigo no assunto, acabei por ficar com uma dúvida...
As notícias citam os nomes dos submarinos Tireless e Turbulent como os possíveis enviados à região das Malvinas...
Os submarinos citados são equipados com misseis Tomahawk, mas ele teriam a capacidade de portar mísseis com ogivas nucleares ?
Caso positivo, não poderia ser esta a origem do protesto dos argentinos, independente da propulsão ???
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Agora, se o problema deles for inerente a propulsão nuclear, podem ir treinando o chororô, pois o nosso vai estar por aqui em breve.
-----------
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sim, os Tomahawk podem levar ogivas nucleares.
Mas sempre desconfio das intenções dos hermanos.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Andre Correa
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Alguém me explique melhor...
Os argentinos estão reclamando de sub nuclear no atlântico sul ?
Nós estamos construindo um (de vários ) e vamos apoiar esta reclamação ?
Os argentinos estão reclamando de sub nuclear no atlântico sul ?
Nós estamos construindo um (de vários ) e vamos apoiar esta reclamação ?
- Boss
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Começamos nos SSGN...faterra escreveu:Uns dois SSBN você quer dizer!
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sim, os Tomahawk britânicos são da versão "Tática", sem ogivas nucleares, que só podem ser instaladas em versões especificamente construídas para receberem as ogivas.Andre Correa escreveu:Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
O armamento nuclear britânico que poderia ser usado por aqui nos submarinos nucleares, seriam ogivas Táticas nos torpedos Spearfish, que foram desenhados desde o início para poderem portar tais dispositivos. Seu propósito seria arrasar um submarino SSBN soviético do porte do Taiphoon(projekt 941).
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Carlos Lima
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
E uma boa parte do oceano com ele...WalterGaudério escreveu:Sim, os Tomahawk britânicos são da versão "Tática", sem ogivas nucleares, que só podem ser instaladas em versões especificamente construídas para receberem as ogivas.Andre Correa escreveu:Pelo que li, os ingleses não possuem Tomahawks com ogiva nuclear, e apenas 4 submarinos da classe Vanguard estão armados com Trident D5 nucleares.
O armamento nuclear britânico que poderia ser usado por aqui nos submarinos nucleares, seriam ogivas Táticas nos torpedos Spearfish, que foram desenhados desde o início para poderem portar tais dispositivos. Seu propósito seria arrasar um submarino SSBN soviético do porte do Taiphoon(projekt 941).
[]s
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cruzeiro do Sul-SP
Submarino nuclear começa a ser desenvolvido em julho
Simone Sanches
O projeto básico de engenharia do primeiro submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido a partir do dia 9 de julho deste ano, quando o primeiro grupo de engenheiros brasileiros retorna da França. A etapa está inserida no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil (MB), iniciado em setembro de 2011, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a construção dos submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, passo inicial para a construção do submarino movido à propulsão nuclear.
Os 26 engenheiros brasileiros permaneceram um ano e meio na França para estudos e o retorno da equipe marca o início da execução do trabalho em solo brasileiro. Um grupo ficará no Rio de Janeiro e outra parte em São Paulo, junto ao Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), para integrar informações referentes ao projeto de propulsão. O programa faz parte do acordo firmado com a França em 2008, no valor de R$ 6,7 bilhões, que prevê a transferência da tecnologia para o Brasil.
Gerenciado pela coordenadoria-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn), o projeto abrange também a construção de um estaleiro, uma base para submarinos, uma unidade fabril para elementos metálicos, a construção de quatro submarinos convencionais, além da construção do primeiro submarino nuclear. O acordo, entretanto, não inclui componentes nucleares, cabendo à Marinha projetar e construir o seu sistema de propulsão nuclear e integrá-lo à plataforma projetada em conjunto com os técnicos franceses.
Iniciado agora, o projeto de engenharia do submarino terminará em 2015. Em 2016 será iniciada a sua construção em Itaguaí-RJ, com término em 2023, para testes de porto e de mar. Em 2025, o submarino entrará em sua fase operacional. Dessa forma, o país entrará para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia da propulsão nuclear. China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia já são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A reportagem do Cruzeiro do Sul visitou o Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó, em razão da comemoração do aniversário da Sociedade Amigos da Marinha - Soamar Sorocaba, e entrevistou o contra-almirante Luciano Pagano Junior, superintendente do Programa Nuclear do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), em São Paulo, sobre os avanços do Programa Nuclear da Marinha (PNM), cujo propósito é dominar a tecnologia necessária ao projeto e construção do submarino com propulsão nuclear.
Alavancando esse processo, duas novas instalações do CEA foram inauguradas recentemente em Aramar: a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, e o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar os operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) e as tripulações dos futuros submarinos. Planos futuros da Marinha ainda prevêem que o CEA comporte um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro) para testes e ensaios da indústria naval.
No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
Submarino nuclear começa a ser desenvolvido em julho
Simone Sanches
O projeto básico de engenharia do primeiro submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido a partir do dia 9 de julho deste ano, quando o primeiro grupo de engenheiros brasileiros retorna da França. A etapa está inserida no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil (MB), iniciado em setembro de 2011, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a construção dos submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, passo inicial para a construção do submarino movido à propulsão nuclear.
Os 26 engenheiros brasileiros permaneceram um ano e meio na França para estudos e o retorno da equipe marca o início da execução do trabalho em solo brasileiro. Um grupo ficará no Rio de Janeiro e outra parte em São Paulo, junto ao Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), para integrar informações referentes ao projeto de propulsão. O programa faz parte do acordo firmado com a França em 2008, no valor de R$ 6,7 bilhões, que prevê a transferência da tecnologia para o Brasil.
Gerenciado pela coordenadoria-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn), o projeto abrange também a construção de um estaleiro, uma base para submarinos, uma unidade fabril para elementos metálicos, a construção de quatro submarinos convencionais, além da construção do primeiro submarino nuclear. O acordo, entretanto, não inclui componentes nucleares, cabendo à Marinha projetar e construir o seu sistema de propulsão nuclear e integrá-lo à plataforma projetada em conjunto com os técnicos franceses.
Iniciado agora, o projeto de engenharia do submarino terminará em 2015. Em 2016 será iniciada a sua construção em Itaguaí-RJ, com término em 2023, para testes de porto e de mar. Em 2025, o submarino entrará em sua fase operacional. Dessa forma, o país entrará para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia da propulsão nuclear. China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia já são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A reportagem do Cruzeiro do Sul visitou o Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó, em razão da comemoração do aniversário da Sociedade Amigos da Marinha - Soamar Sorocaba, e entrevistou o contra-almirante Luciano Pagano Junior, superintendente do Programa Nuclear do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), em São Paulo, sobre os avanços do Programa Nuclear da Marinha (PNM), cujo propósito é dominar a tecnologia necessária ao projeto e construção do submarino com propulsão nuclear.
Alavancando esse processo, duas novas instalações do CEA foram inauguradas recentemente em Aramar: a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, e o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar os operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) e as tripulações dos futuros submarinos. Planos futuros da Marinha ainda prevêem que o CEA comporte um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro) para testes e ensaios da indústria naval.
No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mais um golaço da MBMarino escreveu:No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cruzeiro do Sul Online
INVESTIMENTOS DA MARINHA
Inaugurações em Aramar impulsionam Programa Nuclear
Simone Sanches
18/3/2012
Contra-almirante Luciano Pagano Junior
Impulsionando o Programa Nuclear da Marinha (PNM), o Centro Experimental Amarar (CEA), em Iperó, inaugurou no último mês de fevereiro, a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), que consiste em converter o "yellow-cake" (concentrado de urânio) em combustível nuclear (gás UF6) para alimentar os reatores. A prontificação da Usexa estabelece um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, a última etapa do processo, que ainda era comprado de prestadores de serviço estrangeiros no caso, a Cameco, que tem sede no leste do Canadá. Também foi inaugurado o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) - que deve ser inaugurado em 2014 - e tripulações dos futuros submarinos nucleares brasileiros (SN-BR).
A cerimônia contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra, Júlio Soares Pires Ramos e do diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, Ivan Sallati.
Segundo o contra-almirante Luciano Pagano Junior, a parte inicial da unidade está produzindo a quantidade de material nuclear apenas para a Marinha do Brasil. Porém a Usexa serve também como referência à futura unidade de conversão a cargo das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), incluindo-se o licenciamento ambiental e nuclear. "Existe um projeto da INB que pretende usar a nossa tecnologia para fazer uma unidade industrial que possa atender Angra 1 e 2, mas isso é um projeto futuro e eles estão analisando a parte econômica; não existe nenhuma construção sobre isso", comenta.
Segundo Pagano a segunda parte da unidade, que está em fase de montagem eletromecânica, entrará em funcionamento em dezembro de 2012 e sua operação completa em 2013, gerando 100 empregos diretos. Dimensionada para processar 40 toneladas de hexafluoreto de urânio, a unidade contou com investimentos de US$ 65 milhões, oriundos de recursos da Marinha do Brasil (MB) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Tanque de água para testes
Paralelo ao projeto do domínio da tecnologia nuclear, o CEA poderá no futuro servir de área para a instalação de um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro), para a realização de projetos na área naval. A informação foi transmitida pelo prefeito da cidade de Iperó, Marco Antônio Vieira de Campos (PSDB), durante evento de aniversário da cidade, e confirmada com exclusividade ao Cruzeiro do Sul, pela Marinha. "Existe uma ideia de se construir um laboratório de hidrodinâmica, que na verdade é um grande tanque com água para testes de navio em escala; você faz ensaios com uma série de instrumentos para ver como aquele corpo se comporta dentro da água, e com isso você tira informações. Isso é chamado de Labhidro e está em concepção", explicou o contra-almirante Luciano Pagano. Segundo ele esses tanques podem medir até 400 metros de comprimentos e Aramar teria espaço para comportar o laboratório. "Para a gente é um projeto embrionário; não temos orçamento, não temos fontes de recursos. Temos um engenheiro que está estudando o assunto, esteve na Coréia para ver similares, mas ainda está na fase de discussão", coloca. "Estamos torcendo para que isso aconteça, é mais um investimento alto para a cidade; estaremos preparando a estrada para um futuro breve", comemora o prefeito.
Cruzeiro do Sul Online
Edificações em Iperó seguem cronograma
18/3/2012
Estão em andamento as construções do Labgene, que compreende o prédio do reator e do combustível
Os recursos da ordem de R$ 1,040 bilhão liberados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num período de oito anos estão sendo aplicados conforme o previsto, informa o contra-almirante. Apesar das chuvas dos primeiros meses do ano algumas obras já foram concluídas, estando em andamento as edificações do Labgene (que compreende o prédio do reator, o prédio do combustível e alguns outros prédios, onde se trabalhará com material radioativo de vários tipos de atividades). Será composto por onze prédios principais, entre eles o Prédio do Reator e o Prédio das Turbinas. "O que está sendo levantado é o prédio da turbina. Na frente será construído o prédio do reator. Estamos aguardando a licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)", comenta Pagano.
O projeto do Labgene busca o desenvolvimento e a construção de uma planta nuclear de geração de energia elétrica totalmente projetada por brasileiros, inclusive o reator do tipo Reator de Água Pressurizada (PWR), que terá potência de onze megawatts elétricos (MWe), capaz de iluminar uma cidade de vinte mil habitantes. Também é tido como o protótipo em terra do reator do submarino nuclear. "O que estamos fazendo aqui é a parte nuclear que vai ser testada para comprovar e validar o projeto. Sendo assim, se constrói outro reator para ser colocado dentro do submarino. É assim que o mundo inteiro faz, é assim que estamos fazendo", explica Pagano.
Segundo informações da Marinha em reportagem publicada pelo Cruzeiro do Sul em maio de 2011, as edificações do Labgene são projetadas para resistir a abalos sísmicos equivalentes até o grau 4 na escala Richter, baseando-se nos levantamentos estatísticos relativos à região de Sorocaba. "O ponto onde o prédio está sendo construído é um dos poucos com rocha íntegra e as fundações baseadas em rochas estão melhores preparadas para suportar essas questões", esclarece o contra-almirante da Marinha. Os reatores existentes na central japonesa de Fukushima são do tipo BWR (boiling water reactor), enquanto que o Labgene é do tipo PWR (pressurized water reactor). Em ordem de potência térmica, os reatores japoneses são quinze vezes, no mínimo, maiores do que o Labgene, possuindo também sistemas de segurança diferentes.
Ainda segundo ele, também havendo necessidade de resfriamento do reator a fonte de água mais próxima é proveniente do rio Ipanema. "Esse reator é destinado a um submarino que tem uma demanda de propulsão de onze MWe. Se fizermos as contas, para resfriá-lo é preciso um volume pequeno de água. Temos o levantamento da vazão ao longo do ano, a única fonte de água em Aramar é o rio, e ele dá conta; não temos, por enquanto, poços artesianos", comenta.
Padrão internacional
Como exemplo de episódios que ocorreram recentemente em Fukushima, o contra-almirante acredita que ainda haja um receio natural das pessoas. "A preocupação sempre vai existir, é importante que exista para que possamos estar sempre alerta, mas nós temos um histórico de mais de 25 anos de operação e nunca tivemos problemas. Somos inspecionados pela Agência Internacional de Energia Atômica que faz parte da ONU, pela Comissão de Energia Nuclear, pelo Ibama e Instituto Chico Mendes e a coisa transcorre dentro da normalidade, sobretudo o fato de termos funcionários que são fixados na região e que eu tenho certeza que levam para a casa a informação que trabalhamos dentro dos padrões de segurança internacionais", comenta.
INVESTIMENTOS DA MARINHA
Inaugurações em Aramar impulsionam Programa Nuclear
Simone Sanches
18/3/2012
Contra-almirante Luciano Pagano Junior
Impulsionando o Programa Nuclear da Marinha (PNM), o Centro Experimental Amarar (CEA), em Iperó, inaugurou no último mês de fevereiro, a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), que consiste em converter o "yellow-cake" (concentrado de urânio) em combustível nuclear (gás UF6) para alimentar os reatores. A prontificação da Usexa estabelece um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, a última etapa do processo, que ainda era comprado de prestadores de serviço estrangeiros no caso, a Cameco, que tem sede no leste do Canadá. Também foi inaugurado o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) - que deve ser inaugurado em 2014 - e tripulações dos futuros submarinos nucleares brasileiros (SN-BR).
A cerimônia contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra, Júlio Soares Pires Ramos e do diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, Ivan Sallati.
Segundo o contra-almirante Luciano Pagano Junior, a parte inicial da unidade está produzindo a quantidade de material nuclear apenas para a Marinha do Brasil. Porém a Usexa serve também como referência à futura unidade de conversão a cargo das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), incluindo-se o licenciamento ambiental e nuclear. "Existe um projeto da INB que pretende usar a nossa tecnologia para fazer uma unidade industrial que possa atender Angra 1 e 2, mas isso é um projeto futuro e eles estão analisando a parte econômica; não existe nenhuma construção sobre isso", comenta.
Segundo Pagano a segunda parte da unidade, que está em fase de montagem eletromecânica, entrará em funcionamento em dezembro de 2012 e sua operação completa em 2013, gerando 100 empregos diretos. Dimensionada para processar 40 toneladas de hexafluoreto de urânio, a unidade contou com investimentos de US$ 65 milhões, oriundos de recursos da Marinha do Brasil (MB) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Tanque de água para testes
Paralelo ao projeto do domínio da tecnologia nuclear, o CEA poderá no futuro servir de área para a instalação de um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro), para a realização de projetos na área naval. A informação foi transmitida pelo prefeito da cidade de Iperó, Marco Antônio Vieira de Campos (PSDB), durante evento de aniversário da cidade, e confirmada com exclusividade ao Cruzeiro do Sul, pela Marinha. "Existe uma ideia de se construir um laboratório de hidrodinâmica, que na verdade é um grande tanque com água para testes de navio em escala; você faz ensaios com uma série de instrumentos para ver como aquele corpo se comporta dentro da água, e com isso você tira informações. Isso é chamado de Labhidro e está em concepção", explicou o contra-almirante Luciano Pagano. Segundo ele esses tanques podem medir até 400 metros de comprimentos e Aramar teria espaço para comportar o laboratório. "Para a gente é um projeto embrionário; não temos orçamento, não temos fontes de recursos. Temos um engenheiro que está estudando o assunto, esteve na Coréia para ver similares, mas ainda está na fase de discussão", coloca. "Estamos torcendo para que isso aconteça, é mais um investimento alto para a cidade; estaremos preparando a estrada para um futuro breve", comemora o prefeito.
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Edificações em Iperó seguem cronograma
18/3/2012
Estão em andamento as construções do Labgene, que compreende o prédio do reator e do combustível
Os recursos da ordem de R$ 1,040 bilhão liberados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num período de oito anos estão sendo aplicados conforme o previsto, informa o contra-almirante. Apesar das chuvas dos primeiros meses do ano algumas obras já foram concluídas, estando em andamento as edificações do Labgene (que compreende o prédio do reator, o prédio do combustível e alguns outros prédios, onde se trabalhará com material radioativo de vários tipos de atividades). Será composto por onze prédios principais, entre eles o Prédio do Reator e o Prédio das Turbinas. "O que está sendo levantado é o prédio da turbina. Na frente será construído o prédio do reator. Estamos aguardando a licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)", comenta Pagano.
O projeto do Labgene busca o desenvolvimento e a construção de uma planta nuclear de geração de energia elétrica totalmente projetada por brasileiros, inclusive o reator do tipo Reator de Água Pressurizada (PWR), que terá potência de onze megawatts elétricos (MWe), capaz de iluminar uma cidade de vinte mil habitantes. Também é tido como o protótipo em terra do reator do submarino nuclear. "O que estamos fazendo aqui é a parte nuclear que vai ser testada para comprovar e validar o projeto. Sendo assim, se constrói outro reator para ser colocado dentro do submarino. É assim que o mundo inteiro faz, é assim que estamos fazendo", explica Pagano.
Segundo informações da Marinha em reportagem publicada pelo Cruzeiro do Sul em maio de 2011, as edificações do Labgene são projetadas para resistir a abalos sísmicos equivalentes até o grau 4 na escala Richter, baseando-se nos levantamentos estatísticos relativos à região de Sorocaba. "O ponto onde o prédio está sendo construído é um dos poucos com rocha íntegra e as fundações baseadas em rochas estão melhores preparadas para suportar essas questões", esclarece o contra-almirante da Marinha. Os reatores existentes na central japonesa de Fukushima são do tipo BWR (boiling water reactor), enquanto que o Labgene é do tipo PWR (pressurized water reactor). Em ordem de potência térmica, os reatores japoneses são quinze vezes, no mínimo, maiores do que o Labgene, possuindo também sistemas de segurança diferentes.
Ainda segundo ele, também havendo necessidade de resfriamento do reator a fonte de água mais próxima é proveniente do rio Ipanema. "Esse reator é destinado a um submarino que tem uma demanda de propulsão de onze MWe. Se fizermos as contas, para resfriá-lo é preciso um volume pequeno de água. Temos o levantamento da vazão ao longo do ano, a única fonte de água em Aramar é o rio, e ele dá conta; não temos, por enquanto, poços artesianos", comenta.
Padrão internacional
Como exemplo de episódios que ocorreram recentemente em Fukushima, o contra-almirante acredita que ainda haja um receio natural das pessoas. "A preocupação sempre vai existir, é importante que exista para que possamos estar sempre alerta, mas nós temos um histórico de mais de 25 anos de operação e nunca tivemos problemas. Somos inspecionados pela Agência Internacional de Energia Atômica que faz parte da ONU, pela Comissão de Energia Nuclear, pelo Ibama e Instituto Chico Mendes e a coisa transcorre dentro da normalidade, sobretudo o fato de termos funcionários que são fixados na região e que eu tenho certeza que levam para a casa a informação que trabalhamos dentro dos padrões de segurança internacionais", comenta.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco