EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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- joao fernando
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Exatamente esse da foto. Na revista 4x4, aparece o chassi do Marrua versão longo, e a criação da cabine dupla. Possivelmente, foi uma versão especifica que virou de série
Ou, a produção é manual mesmo, em pequena escala na fabrica. O que explica o baixo volume de produção, e o alto valor do veiculo
Ou, a produção é manual mesmo, em pequena escala na fabrica. O que explica o baixo volume de produção, e o alto valor do veiculo
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Reginaldo Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Fiz uma investigação junto ao ultimo diretor tecnico da ENGESA, e posso informar o seguinte:eligioep escreveu:Paulo,Paulo Bastos escreveu: Eligio, a Engesa alem de fabricar caminhões, tambem militarizava modelos civis de outras montadoras.
Existiram 2 EE-50:
O modelo EE-50 M1, ou "cara-chata", que é o modelo mais conhecido e que foi construido sob o chassi da Scania, e que, pelo que sei, não passou da fase de protótipo:
E o EE-50 M2 que você citou, que era um Scania 112 militarizado.
Pelas fotos que tenho posso afirmar que o protótipo do M1 tinha suspensão boomerang, mas nas fotos dos dois M2 em meu poder a suspensão é outra. Você teria fotos desses de Angola?
Abraços,
Paulo Bastos
lamentavelmente não possuo fotos, pois isso foi numa época que máquina digital ainda era só protótipo, e além disso era proibido portá-las devido à missão em sí, e ao momento que aquele país vivia.
Mas era exatamente este da foto que vi, e era suspensão boomerang. Talvez alguma mais moderna...
Também muitos EE25 boomerang lá havia, a maioria em mãos de civis, mas todos ainda em cores do exército do MPLA.
Lamentavelmente, não possuo mais detalhes, pois nunca pude examinar algum de perto, em detalhes...
só houve um EE-50 "cara chata". Este produto ficou num unico protótipo.
foram montados caminhões designados como EE-50, para exportação para Angola. Este era um caminhão Scania militarizado pela ENGESA.
Era um 6X6, que não tinha bumerangue. Seu eixo traseiro era um bogie convencional da Scania. O eixo dianteiro era da Scania.
Os eixos foram importados.
Bacchi
- eligioep
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
OK, Bacchi.
Respondida e encerrada a questão dos EE 50.
Nada como alguém que trabalhou com o engenheiro ou foi o engenheiro...
Abraços!
Respondida e encerrada a questão dos EE 50.
Nada como alguém que trabalhou com o engenheiro ou foi o engenheiro...
Abraços!
- Carlos Lima
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Putz... aprendo muito com os Srs.
Vocês deveriam escrever um livro... ou montar um banco de dados com todo esse conhecimento... sério mesmo!!!
Parabéns e muito obrigado!!!!
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- Clermont
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Nesta matéria
http://landcombatcb.blogspot.com.br/201 ... ro-da.html
respondendo a uma pergunta, o autor declara que a versão do "Guarani" com torre UT-30BR também será capaz de transportar seu complemento completo de fuzileiros (nove homens).
Se isso confere, então, não seria uma boa coisa que todos as viaturas que transportam um pelotão de fuzileiros tivessem essa torre?
http://landcombatcb.blogspot.com.br/201 ... ro-da.html
respondendo a uma pergunta, o autor declara que a versão do "Guarani" com torre UT-30BR também será capaz de transportar seu complemento completo de fuzileiros (nove homens).
Se isso confere, então, não seria uma boa coisa que todos as viaturas que transportam um pelotão de fuzileiros tivessem essa torre?
- henriquejr
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
É justamente por este motivo que a torre UT-30 ficou tão alta, porque a base dela não ficou dentro do VBTP mas sim externamente. Creio que a resposta à sua pergunta estar relacionada ao custo da torre, por isso que na maioria dos VBTP vai ser instalada a REMAX.Clermont escreveu:Nesta matéria
http://landcombatcb.blogspot.com.br/201 ... ro-da.html
respondendo a uma pergunta, o autor declara que a versão do "Guarani" com torre UT-30BR também será capaz de transportar seu complemento completo de fuzileiros (nove homens).
Se isso confere, então, não seria uma boa coisa que todos as viaturas que transportam um pelotão de fuzileiros tivessem essa torre?
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- FCarvalho
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Os Guarani equipados com as UT-30, salvo engano, farão o papel de VBCI, e serão distribuídos, não equitativamente, entre as undes da futura Infantaria Mec e da Cav Mec. Sua funções também são diferentes daquelas viaturas empregadas somente como VBTT. Os colegas milicos do fórum estão mais qualificados do que eu para explicar as diferenças entre uma e outra.
abs
abs
Carpe Diem
- Clermont
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Sinceramente, se é possível manter a integridade do grupo de combate de nove homens, acho discutível essa economia. Imagine só a capacidade de combate de um pelotão de quatro viaturas com canhões de 30 mm. Por exemplo, os LAV-III do Canadá só transportam seis fuzileiros, devido a torre interna com canhão de 25 mm. Eles tem um alto poder de fogo, mas uma certa deficiência quando se trata de combate desmontado de infantaria.henriquejr escreveu:Creio que a resposta à sua pergunta estar relacionada ao custo da torre, por isso que na maioria dos VBTP vai ser instalada a REMAX.
O Brasil poderia ficar com o melhor dos dois mundos: um canhão de 30 mm apoiando um GC integral de nove combatentes.
- henriquejr
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Concordo, mas infelizmente estamos no Brasil!! Aqui o valor do ser humano nunca foi levado muito em consideração! Aqui sempre teve que se fazer o máximo com recursos limitados. Se fosse colocar UT-30 em todos os VBTP com certeza o EB não teria condições de aquirir as 2000 unidades que necessita!Clermont escreveu:Sinceramente, se é possível manter a integridade do grupo de combate de nove homens, acho discutível essa economia. Imagine só a capacidade de combate de um pelotão de quatro viaturas com canhões de 30 mm. Por exemplo, os LAV-III do Canadá só transportam seis fuzileiros, devido a torre interna com canhão de 25 mm. Eles tem um alto poder de fogo, mas uma certa deficiência quando se trata de combate desmontado de infantaria.henriquejr escreveu:Creio que a resposta à sua pergunta estar relacionada ao custo da torre, por isso que na maioria dos VBTP vai ser instalada a REMAX.
O Brasil poderia ficar com o melhor dos dois mundos: um canhão de 30 mm apoiando um GC integral de nove combatentes.
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- Guerra
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Sou a favor de um modelo assim para a infantaria blindada (talvez até com um GC menor, mas com um poderde fogo maior), mas infantaria mecanizada...será que é preciso de um canhão de 30mm?Clermont escreveu: O Brasil poderia ficar com o melhor dos dois mundos: um canhão de 30 mm apoiando um GC integral de nove combatentes.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- marcelo bahia
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Há uma versão militar do Marruá com cabine dupla de série (AM 200 CD) que já foi apresentada oficialmente e 3 foram adquiridos pela guarda municipal de Jundiaí. Se colocarem uma proteção atrás, no bagageiro, vai ficar parecendo mesmo um baby Humvee.joao fernando escreveu:Exatamente esse da foto. Na revista 4x4, aparece o chassi do Marrua versão longo, e a criação da cabine dupla. Possivelmente, foi uma versão especifica que virou de série
Ou, a produção é manual mesmo, em pequena escala na fabrica. O que explica o baixo volume de produção, e o alto valor do veiculo
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Guarani entra em produção em Sete Lagoas
Novo equipamento de transporte de soldados do Exército Brasileiro entra em produção em Sete Lagoas no lugar dos Urutu e M113. Julio Cabral Estado de Minas
O Exército Brasileiro está prosa com o novo veículo para o transporte de tropas. Já não era hora. Os antigos Urutus feitos pela Engesa entraram em serviço em 1974, enquanto os M113 são veteranos da Guerra do Vietnã. Para substituí-los, a Iveco desenvolveu em parceria com o Exército um novo veículo blindado para o transporte de tropas (VBTP), conhecido como Guarani.
Trata-se de um parrudo blindado 6x6 com espaço para 11 militares e capacidade de carga de até três toneladas. Serão feitas 2.044 unidades até 2032, fruto de uma licitação que começou em 2007. O projeto é cria nacional, tendo envolvido uma equipe de 30 engenheiros da Iveco, Exército e Fiat.
A fabricação será feita na fábrica da Iveco, em Sete Lagoas, em uma nova instalação de 18 mil metros quadrados somente para a produção de modelos da Divisão de Veículos de Defesa, o que demandou investimentos de R$ 75 milhões. Dali sairão todos os modelos destinados ao Brasil e ao exterior. O primeiro lote inclui um protótipo (fotos) e outros 16 Guarani, todos montados com peças importadas, mas o objetivo é chegar aos 60% de nacionalização.
BLINDADO Como a sigla diz, trata-se de um modelo mais voltado ao transporte de tropas do que ao combate direto. Isso não significa que o Guarani seja indefeso. Pelo contrário: a blindagem resiste a disparos de calibre até 7,62mm, comum em fuzis de assalto, o que o torna bem mais resistente que seus antecessores, ainda que não seja um tanque de combate.
A despeito disso, o Exército já apresentou o modelo com torre de tiro automatizada equipada com canhão de 30mm, capaz de efetuar disparos únicos, rajadas de cinco tiros ou automático, além de metralhadora 7,62mm. A turreta UT30 se vale de sensores e câmeras (incluindo infravermelha) para rastrear alvos automaticamente, não exigindo que um soldado arrisque sua vida do lado de fora. A turreta pode acoplar ainda outras armas, incluindo mísseis antitanque.
A mecânica é um turbodiesel Iveco Cursor 9 9.0 de 390cv de potência e 153kgfm de torque já a 1.400rpm movido a combustível de aviação F34 ou F55, querosene mesmo. Nada de diesel na dieta do rancho militar: o negócio é usar o mesmo combustível na maioria dos veículos para simplificar a logística.
O câmbio é automático de seis marchas. Já dá para levar as 18,3 toneladas de peso bruto do Guarani aos 100km/h de velocidade máxima, enquanto os freios a disco duplo em cada roda contam com a ajuda de ABS para parar o bichão. Mesmo vazio, ele marca na balança 14,5 toneladas, algo explicado pela estrutura em aço balístico sobre chassi em longarinas, mais resistente do que os monoblocos usados nos automóveis. Os pneus sem câmara têm uma cinta interna para rodar mesmo furados. E autonomia máxima é de bons 600 quilômetros.
JIPE QUE NADA O desempenho não é limitado pelo terreno. As seis rodas são tracionadas e o desempenho no fora de estrada é ajudado pelas suspensões independentes com ajuste pneumático e pela capacidade anfíbia do projeto. As credenciais off-road fariam salivar qualquer jipeiro: 48° de ângulo de entrada e 45° de ângulo de saída, fora a capacidade de superar degraus de até meio metro de trincheiras de 1,3m de profundidade.
Além disso, se a missão for muito distante, basta embarcar em um avião militar de carga. O Guarani teve as dimensões pensadas para caber no compartimento de um Lockheed C-130 Hércules: são 6,91 metros de comprimento; 2,7m de largura e 2,3m de altura. Mas também pode ser embarcado em outras aeronaves ou içado por um helicóptero pelos vários ganchos de amarração.
O projeto é racional e pode servir como plataforma para outras variantes. Além de poder agregar outros armamentos, como um morteiro, o Guarani pode se tornar uma viatura de socorro ou oficina, e também centro de comunicações móvel, posto de comando ou diretoria de tiro, sem falar em ambulância. Tudo graças ao bom espaço interno, acessível pela porta traseira basculante diretamente ao compartimento traseiro desimpedido, graças à instalação do motor na parte dianteira, à direita do condutor.
Diferente do EE-11, ou Urutu, que tem porta lateral. Por dentro, os militares contam com ar-condicionado, mas se as coisas esquentarem o modelo conta com sistema de detecção e extinção de incêndios. O condutor tem portinhola própria, logo acima do posto de condução. Mas se quiser, pode ficar lá dentro, no frescor.
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... ete-Lagoas
Novo equipamento de transporte de soldados do Exército Brasileiro entra em produção em Sete Lagoas no lugar dos Urutu e M113. Julio Cabral Estado de Minas
O Exército Brasileiro está prosa com o novo veículo para o transporte de tropas. Já não era hora. Os antigos Urutus feitos pela Engesa entraram em serviço em 1974, enquanto os M113 são veteranos da Guerra do Vietnã. Para substituí-los, a Iveco desenvolveu em parceria com o Exército um novo veículo blindado para o transporte de tropas (VBTP), conhecido como Guarani.
Trata-se de um parrudo blindado 6x6 com espaço para 11 militares e capacidade de carga de até três toneladas. Serão feitas 2.044 unidades até 2032, fruto de uma licitação que começou em 2007. O projeto é cria nacional, tendo envolvido uma equipe de 30 engenheiros da Iveco, Exército e Fiat.
A fabricação será feita na fábrica da Iveco, em Sete Lagoas, em uma nova instalação de 18 mil metros quadrados somente para a produção de modelos da Divisão de Veículos de Defesa, o que demandou investimentos de R$ 75 milhões. Dali sairão todos os modelos destinados ao Brasil e ao exterior. O primeiro lote inclui um protótipo (fotos) e outros 16 Guarani, todos montados com peças importadas, mas o objetivo é chegar aos 60% de nacionalização.
BLINDADO Como a sigla diz, trata-se de um modelo mais voltado ao transporte de tropas do que ao combate direto. Isso não significa que o Guarani seja indefeso. Pelo contrário: a blindagem resiste a disparos de calibre até 7,62mm, comum em fuzis de assalto, o que o torna bem mais resistente que seus antecessores, ainda que não seja um tanque de combate.
A despeito disso, o Exército já apresentou o modelo com torre de tiro automatizada equipada com canhão de 30mm, capaz de efetuar disparos únicos, rajadas de cinco tiros ou automático, além de metralhadora 7,62mm. A turreta UT30 se vale de sensores e câmeras (incluindo infravermelha) para rastrear alvos automaticamente, não exigindo que um soldado arrisque sua vida do lado de fora. A turreta pode acoplar ainda outras armas, incluindo mísseis antitanque.
A mecânica é um turbodiesel Iveco Cursor 9 9.0 de 390cv de potência e 153kgfm de torque já a 1.400rpm movido a combustível de aviação F34 ou F55, querosene mesmo. Nada de diesel na dieta do rancho militar: o negócio é usar o mesmo combustível na maioria dos veículos para simplificar a logística.
O câmbio é automático de seis marchas. Já dá para levar as 18,3 toneladas de peso bruto do Guarani aos 100km/h de velocidade máxima, enquanto os freios a disco duplo em cada roda contam com a ajuda de ABS para parar o bichão. Mesmo vazio, ele marca na balança 14,5 toneladas, algo explicado pela estrutura em aço balístico sobre chassi em longarinas, mais resistente do que os monoblocos usados nos automóveis. Os pneus sem câmara têm uma cinta interna para rodar mesmo furados. E autonomia máxima é de bons 600 quilômetros.
JIPE QUE NADA O desempenho não é limitado pelo terreno. As seis rodas são tracionadas e o desempenho no fora de estrada é ajudado pelas suspensões independentes com ajuste pneumático e pela capacidade anfíbia do projeto. As credenciais off-road fariam salivar qualquer jipeiro: 48° de ângulo de entrada e 45° de ângulo de saída, fora a capacidade de superar degraus de até meio metro de trincheiras de 1,3m de profundidade.
Além disso, se a missão for muito distante, basta embarcar em um avião militar de carga. O Guarani teve as dimensões pensadas para caber no compartimento de um Lockheed C-130 Hércules: são 6,91 metros de comprimento; 2,7m de largura e 2,3m de altura. Mas também pode ser embarcado em outras aeronaves ou içado por um helicóptero pelos vários ganchos de amarração.
O projeto é racional e pode servir como plataforma para outras variantes. Além de poder agregar outros armamentos, como um morteiro, o Guarani pode se tornar uma viatura de socorro ou oficina, e também centro de comunicações móvel, posto de comando ou diretoria de tiro, sem falar em ambulância. Tudo graças ao bom espaço interno, acessível pela porta traseira basculante diretamente ao compartimento traseiro desimpedido, graças à instalação do motor na parte dianteira, à direita do condutor.
Diferente do EE-11, ou Urutu, que tem porta lateral. Por dentro, os militares contam com ar-condicionado, mas se as coisas esquentarem o modelo conta com sistema de detecção e extinção de incêndios. O condutor tem portinhola própria, logo acima do posto de condução. Mas se quiser, pode ficar lá dentro, no frescor.
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Isso procede? Querosene? Achei que seria diesel...binfa escreveu:Guarani entra em produção em Sete Lagoas
Novo equipamento de transporte de soldados do Exército Brasileiro entra em produção em Sete Lagoas no lugar dos Urutu e M113. Julio Cabral Estado de Minas
O Exército Brasileiro está prosa com o novo veículo para o transporte de tropas. Já não era hora. Os antigos Urutus feitos pela Engesa entraram em serviço em 1974, enquanto os M113 são veteranos da Guerra do Vietnã. Para substituí-los, a Iveco desenvolveu em parceria com o Exército um novo veículo blindado para o transporte de tropas (VBTP), conhecido como Guarani.
Trata-se de um parrudo blindado 6x6 com espaço para 11 militares e capacidade de carga de até três toneladas. Serão feitas 2.044 unidades até 2032, fruto de uma licitação que começou em 2007. O projeto é cria nacional, tendo envolvido uma equipe de 30 engenheiros da Iveco, Exército e Fiat.
A fabricação será feita na fábrica da Iveco, em Sete Lagoas, em uma nova instalação de 18 mil metros quadrados somente para a produção de modelos da Divisão de Veículos de Defesa, o que demandou investimentos de R$ 75 milhões. Dali sairão todos os modelos destinados ao Brasil e ao exterior. O primeiro lote inclui um protótipo (fotos) e outros 16 Guarani, todos montados com peças importadas, mas o objetivo é chegar aos 60% de nacionalização.
BLINDADO Como a sigla diz, trata-se de um modelo mais voltado ao transporte de tropas do que ao combate direto. Isso não significa que o Guarani seja indefeso. Pelo contrário: a blindagem resiste a disparos de calibre até 7,62mm, comum em fuzis de assalto, o que o torna bem mais resistente que seus antecessores, ainda que não seja um tanque de combate.
A despeito disso, o Exército já apresentou o modelo com torre de tiro automatizada equipada com canhão de 30mm, capaz de efetuar disparos únicos, rajadas de cinco tiros ou automático, além de metralhadora 7,62mm. A turreta UT30 se vale de sensores e câmeras (incluindo infravermelha) para rastrear alvos automaticamente, não exigindo que um soldado arrisque sua vida do lado de fora. A turreta pode acoplar ainda outras armas, incluindo mísseis antitanque.
A mecânica é um turbodiesel Iveco Cursor 9 9.0 de 390cv de potência e 153kgfm de torque já a 1.400rpm movido a combustível de aviação F34 ou F55, querosene mesmo. Nada de diesel na dieta do rancho militar: o negócio é usar o mesmo combustível na maioria dos veículos para simplificar a logística.
O câmbio é automático de seis marchas. Já dá para levar as 18,3 toneladas de peso bruto do Guarani aos 100km/h de velocidade máxima, enquanto os freios a disco duplo em cada roda contam com a ajuda de ABS para parar o bichão. Mesmo vazio, ele marca na balança 14,5 toneladas, algo explicado pela estrutura em aço balístico sobre chassi em longarinas, mais resistente do que os monoblocos usados nos automóveis. Os pneus sem câmara têm uma cinta interna para rodar mesmo furados. E autonomia máxima é de bons 600 quilômetros.
JIPE QUE NADA O desempenho não é limitado pelo terreno. As seis rodas são tracionadas e o desempenho no fora de estrada é ajudado pelas suspensões independentes com ajuste pneumático e pela capacidade anfíbia do projeto. As credenciais off-road fariam salivar qualquer jipeiro: 48° de ângulo de entrada e 45° de ângulo de saída, fora a capacidade de superar degraus de até meio metro de trincheiras de 1,3m de profundidade.
Além disso, se a missão for muito distante, basta embarcar em um avião militar de carga. O Guarani teve as dimensões pensadas para caber no compartimento de um Lockheed C-130 Hércules: são 6,91 metros de comprimento; 2,7m de largura e 2,3m de altura. Mas também pode ser embarcado em outras aeronaves ou içado por um helicóptero pelos vários ganchos de amarração.
O projeto é racional e pode servir como plataforma para outras variantes. Além de poder agregar outros armamentos, como um morteiro, o Guarani pode se tornar uma viatura de socorro ou oficina, e também centro de comunicações móvel, posto de comando ou diretoria de tiro, sem falar em ambulância. Tudo graças ao bom espaço interno, acessível pela porta traseira basculante diretamente ao compartimento traseiro desimpedido, graças à instalação do motor na parte dianteira, à direita do condutor.
Diferente do EE-11, ou Urutu, que tem porta lateral. Por dentro, os militares contam com ar-condicionado, mas se as coisas esquentarem o modelo conta com sistema de detecção e extinção de incêndios. O condutor tem portinhola própria, logo acima do posto de condução. Mas se quiser, pode ficar lá dentro, no frescor.
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"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh