O problema é complexo e a solução idem e demanda tempo, talvez médio/longo ou longo/longuissimo. No geral concordo com o colega Loki na sua análise. Arrumar o país é fardo para duas ou três gerações.Loki escreveu:Certo, André, pode sim entre todas as falhas ser culpa do responsável pela manutenção, apesar de a maioria deles já estar acostumada em ser culpada mesmo. Acho mais fácil ser do fabricante que descontinuou o material de reposição.Andre Correa escreveu:De qualquer maneira Loki, foi falha dos responsáveis pela manutenção, que estão lá justamente para avaliar, re-avaliar, e re-re-avaliar todos os itens, principalmente os principais
Há quem chame de imediatismo, há que chame de ansiedade, mas eu chamo é de morosidade. O Governo faz vistas grossas para os problemas na MB, assim como faz para o EB e a FAB, e assim vai empurrando, e enrolando, deixando sempre para o próximo ano, próximo orçamento, e por aí vai...
Como venho defendendo, já passou da hora de exporem na mídia em geral os problemas, para que torne-se tais problemas conversa do dia, para que a população em geral tome noção do estado lastimável em que encontra-se suas Defesas, por culpa de um governo populista, e sempre em busca de votos...
Praxe por sinal nos dias de hoje.
Não acho que seja morosidade, acho que seja mais uma questão de prioridades do governo federal, e onde saneamento básico não é prioridade, forças armadas vão ser?
Continuo achando que 50 anos de limbo social e de infraestrutura que passamos só serão recuperados depois de 50 anos de crescimento continuado, coisa que por sinal nunca tivemos. Oxalá a nossa atual situação de crescimento seja duradoura. Temos que mudar o modo como as pessoas vêem as coisas e interagem com elas e isso só será mudado com pessoas nascidas e crescidas em outra realidade.
Do mesmo jeito que saneamento básico demora décadas para ser implantando e outras duas para surtir efeito pleno, as forças armadas também não conseguem do dia para a noite resolver seus problemas mesmo que haja dinheiro.
E com dinheiro curto elas tem que elencar suas prioridades, na MB aparentemente é o prosub o topo da lista. Antes da última década nem dinheiro curto havia.
Como você recupera isso? Eu não tenho a mínima idéia, mas sei que não será do dia para noite.
E são só minhas opiniões, que todos sabem o que vale, absolutamente nada.
forte abraço
Loki
A-12
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Re: A-12
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Andre Correa
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Re: A-12
Só não pode ser na base do "tentamos, se der certo, beleza, senão fazemos como deve ser"...
Cada situação tem que ter a sua atenção e o seu orçamento, e não podem, em ocasião nenhuma, virarem assuntou ou desculpa alheia.
A MB insiste no A-12, o que eu também acho necessário para um país com as dimensões e pretensões do Brasil, mas tem que fazer-se ouvir.
Cada situação tem que ter a sua atenção e o seu orçamento, e não podem, em ocasião nenhuma, virarem assuntou ou desculpa alheia.
A MB insiste no A-12, o que eu também acho necessário para um país com as dimensões e pretensões do Brasil, mas tem que fazer-se ouvir.
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Re: A-12
Ai concordamos colega André, não pode mesmo ser na tentativa e erro, esse tempo de empirismo já passou, estamos muito atrás para perder tempo com experimentos!
Temos a nosso favor a única vantagem de fazer as coisas atrasado ou por último, existem um monte de experiências dos outros para nos ilustrar.
Pelo pouco que entendo, e é pouco mesmo, estamos no rumo certo, as vezes um pouco para lá ou um pouco pra cá, mas efetivamente estamos indo pro lado certo. Faz tempo que não vejo o país sendo pensado como agora e acredite isso já é muito significativo.
Vamos ver onde chegaremos!
Obrigado aos amigos pelo incentivo, isso vale muito!
Forte Abraço a todos
Loki
Temos a nosso favor a única vantagem de fazer as coisas atrasado ou por último, existem um monte de experiências dos outros para nos ilustrar.
Pelo pouco que entendo, e é pouco mesmo, estamos no rumo certo, as vezes um pouco para lá ou um pouco pra cá, mas efetivamente estamos indo pro lado certo. Faz tempo que não vejo o país sendo pensado como agora e acredite isso já é muito significativo.
Vamos ver onde chegaremos!
Obrigado aos amigos pelo incentivo, isso vale muito!
Forte Abraço a todos
Loki
Editado pela última vez por Loki em Dom Mar 11, 2012 12:48 pm, em um total de 1 vez.
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Re: A-12
São Paulo, domingo, 11 de março de 2012
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Porta-aviões usado vira um problema para Marinha
Seis incêndios no navio em sete anos deixaram quatro mortos e 13 feridos
Militares enfrentam dificuldades para manter os propulsores a vapor e com a falta
de peças de reposição
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
Maior navio de guerra do hemisfério Sul, o porta-aviões São Paulo virou um problema para a Marinha brasileira, que o comprou da França no ano 2000.
Construído na década de 1960, o navio foi adquirido por US$ 12 milhões. Um porta-aviões novo custaria cerca de US$ 1 bilhão.
A Marinha tem dificuldades com a manutenção dos propulsores a vapor, usados para fazer o porta-aviões se mover, e com a rede elétrica. Faltam ainda peças de reposição e mão de obra capacitada para realizar consertos.
Esses são apenas alguns dos fatores que colocam em risco a vida da tripulação, de cerca de 2.450 militares.
Em sete anos, quatro tripulantes morreram e 13 ficaram feridos em acidentes no porta-aviões. Houve pelo menos seis grandes incêndios.
No mais recente, em 21 de fevereiro, morreu o marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, 19.
Por causa desse último incêndio, a embarcação está parada no 1º Distrito Naval, no Rio, há 15 dias. Todos os seus 1.800 compartimentos serão fiscalizados, o que deve demorar dez dias, contados da data de início.
A Marinha tenta amenizar a questão. "Um navio de guerra com propulsão a vapor necessita de ajustes. Os cuidados adotados durante a sua utilização e os investimentos garantem que sua operacionalidade seja mantida", explica a nota assinada pelo contra-almirante Paulo Alves, da assessoria de imprensa da Marinha.
Atualmente existem no mundo 22 porta-aviões em atividade. Eles pertencem às esquadras de nove países. Destes, 11 fazem parte da Marinha dos Estados Unidos.
Especialistas ouvidos pela Folha concordam que, ao manter o São Paulo em atividade, o governo brasileiro procura dar demonstrações de poderio militar.
Ainda mais quando se pensa na defesa do petróleo do pré-sal e da chamada Amazônia Azul, apontada como área de segurança nacional.
Todos fazem coro que a falta de investimentos vem custando vidas. "Investimos pouco e mal, por isso precisamos gastar o tempo todo. O ideal é que fabricássemos nossas peças e diminuíssemos nossa dependência", diz Eduardo Brick, engenheiro e ex-capitão da Marinha.
Quando há avaria é preciso comprar peças na França.
ESGOTO
Há outros problemas. O esgoto produzido a bordo não é tratado. Calcula-se que 800 mil litros diários sejam jogados no mar, sem tratamento, em desacordo com qualquer norma ambiental.
Em nota, a Marinha confirma que o sistema de tratamento de esgoto do porta-aviões só será instalado em 2014.
"O porta-aviões anda e para. A equipe interna precisa estar bem treinada para coordenar esses movimentos, que aumentam as chances de um acidente numa embarcação com a idade que ela tem", avalia o consultor Rômulo Federici, que atua há 30 anos na área de Defesa Nacional.
Federici lembra que, quando foi adquirido da França, a embarcação chegou com o eixo empenado. "Nas manobras, o navio vibrava. Com o tempo piorou", lembra.
Esse foi o motivo da primeira reforma, em 2005. Após cinco anos de idas e vindas a estaleiros, o problema não foi solucionado.
No acidente que matou o marinheiro Oliveira, a suspeita recai sobre a tinta usada nos dormitórios, segundo o Ministério Público Militar.
De acordo com a Marinha, houve um curto-circuito em um ventilador.
"Pedi análise para saber se a tinta é inflamável. Se for, contraria todas as regras de segurança", afirma a procuradora Hevelize Pereira, do Ministério Público Militar.
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Porta-aviões usado vira um problema para Marinha
Seis incêndios no navio em sete anos deixaram quatro mortos e 13 feridos
Militares enfrentam dificuldades para manter os propulsores a vapor e com a falta
de peças de reposição
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
Maior navio de guerra do hemisfério Sul, o porta-aviões São Paulo virou um problema para a Marinha brasileira, que o comprou da França no ano 2000.
Construído na década de 1960, o navio foi adquirido por US$ 12 milhões. Um porta-aviões novo custaria cerca de US$ 1 bilhão.
A Marinha tem dificuldades com a manutenção dos propulsores a vapor, usados para fazer o porta-aviões se mover, e com a rede elétrica. Faltam ainda peças de reposição e mão de obra capacitada para realizar consertos.
Esses são apenas alguns dos fatores que colocam em risco a vida da tripulação, de cerca de 2.450 militares.
Em sete anos, quatro tripulantes morreram e 13 ficaram feridos em acidentes no porta-aviões. Houve pelo menos seis grandes incêndios.
No mais recente, em 21 de fevereiro, morreu o marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, 19.
Por causa desse último incêndio, a embarcação está parada no 1º Distrito Naval, no Rio, há 15 dias. Todos os seus 1.800 compartimentos serão fiscalizados, o que deve demorar dez dias, contados da data de início.
A Marinha tenta amenizar a questão. "Um navio de guerra com propulsão a vapor necessita de ajustes. Os cuidados adotados durante a sua utilização e os investimentos garantem que sua operacionalidade seja mantida", explica a nota assinada pelo contra-almirante Paulo Alves, da assessoria de imprensa da Marinha.
Atualmente existem no mundo 22 porta-aviões em atividade. Eles pertencem às esquadras de nove países. Destes, 11 fazem parte da Marinha dos Estados Unidos.
Especialistas ouvidos pela Folha concordam que, ao manter o São Paulo em atividade, o governo brasileiro procura dar demonstrações de poderio militar.
Ainda mais quando se pensa na defesa do petróleo do pré-sal e da chamada Amazônia Azul, apontada como área de segurança nacional.
Todos fazem coro que a falta de investimentos vem custando vidas. "Investimos pouco e mal, por isso precisamos gastar o tempo todo. O ideal é que fabricássemos nossas peças e diminuíssemos nossa dependência", diz Eduardo Brick, engenheiro e ex-capitão da Marinha.
Quando há avaria é preciso comprar peças na França.
ESGOTO
Há outros problemas. O esgoto produzido a bordo não é tratado. Calcula-se que 800 mil litros diários sejam jogados no mar, sem tratamento, em desacordo com qualquer norma ambiental.
Em nota, a Marinha confirma que o sistema de tratamento de esgoto do porta-aviões só será instalado em 2014.
"O porta-aviões anda e para. A equipe interna precisa estar bem treinada para coordenar esses movimentos, que aumentam as chances de um acidente numa embarcação com a idade que ela tem", avalia o consultor Rômulo Federici, que atua há 30 anos na área de Defesa Nacional.
Federici lembra que, quando foi adquirido da França, a embarcação chegou com o eixo empenado. "Nas manobras, o navio vibrava. Com o tempo piorou", lembra.
Esse foi o motivo da primeira reforma, em 2005. Após cinco anos de idas e vindas a estaleiros, o problema não foi solucionado.
No acidente que matou o marinheiro Oliveira, a suspeita recai sobre a tinta usada nos dormitórios, segundo o Ministério Público Militar.
De acordo com a Marinha, houve um curto-circuito em um ventilador.
"Pedi análise para saber se a tinta é inflamável. Se for, contraria todas as regras de segurança", afirma a procuradora Hevelize Pereira, do Ministério Público Militar.
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Re: A-12
Outro lado
Contra-almirante argumenta que 'pequenas avarias podem ocorrer'
DO RIO
Em nota assinada pelo contra-almirante Paulo Maurício Alves, a Marinha disse que um navio "com propulsão a vapor necessita de constantes ajustes" e por isso "pequenas avarias podem ocorrer".
"Apesar de ter sido construído na década de 1960, os cuidados adotados durante a sua utilização e os investimentos feitos na modernização garantem que sua operacionalidade seja mantida."
A Marinha afirma que tem um setor específico dedicado ao combate a incêndio e ao controle de avarias.
Explicou que a manutenção "é feita pela Marinha por meio de profissionais militares e civis que trabalham no arsenal. Quando necessário são efetuadas consultas técnicas à Marinha francesa".
Sobre a falta de tratamento do esgoto, a Marinha disse que vem adotando medidas para que os navios "não emitam efluentes poluentes no mar". Hoje 17 embarcações possuem tratamento de água.
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Contra-almirante argumenta que 'pequenas avarias podem ocorrer'
DO RIO
Em nota assinada pelo contra-almirante Paulo Maurício Alves, a Marinha disse que um navio "com propulsão a vapor necessita de constantes ajustes" e por isso "pequenas avarias podem ocorrer".
"Apesar de ter sido construído na década de 1960, os cuidados adotados durante a sua utilização e os investimentos feitos na modernização garantem que sua operacionalidade seja mantida."
A Marinha afirma que tem um setor específico dedicado ao combate a incêndio e ao controle de avarias.
Explicou que a manutenção "é feita pela Marinha por meio de profissionais militares e civis que trabalham no arsenal. Quando necessário são efetuadas consultas técnicas à Marinha francesa".
Sobre a falta de tratamento do esgoto, a Marinha disse que vem adotando medidas para que os navios "não emitam efluentes poluentes no mar". Hoje 17 embarcações possuem tratamento de água.
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Re: A-12
Não acredito que a MB utilizaria tinta inflamável num navio da Esquadra (de combate), onde a utilização de materiais inflamáveis deve ser bem controlado. É bom lembrar o exemplo das fragatas inglesas, na guerra das Malvinas, que possuíam grandes quantidades de materiais inflamáveis, como compensados para servir de divisórias, etc... e que foi responsável pela morte de muitos homens por causa dos incêndios decorrentes de ataques aéreos argentinos. Depois dessa experiência, a Royal Navy fez as devidas modificações nos seus navios de guerra e criou rigorosas regras quanto a utilização de materiais com potencial inflamável em seus novos projetos.
Ta certo que o A-12 é um navio que possui mais de 40 anos de vida, e que naquela época não existia tanto cuidado com essa questão (vide o exemplo britânico, na década de 80!), mas nos dias de hoje a MB utilizar em seus navios uma tinta inflamável que poderia ser responsável pelo último acidente do SP parece um absurdo! Na minha opinião não passa de uma especulação de quem não entende nada sobre o assunto!
Ta certo que o A-12 é um navio que possui mais de 40 anos de vida, e que naquela época não existia tanto cuidado com essa questão (vide o exemplo britânico, na década de 80!), mas nos dias de hoje a MB utilizar em seus navios uma tinta inflamável que poderia ser responsável pelo último acidente do SP parece um absurdo! Na minha opinião não passa de uma especulação de quem não entende nada sobre o assunto!
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Re: A-12
O pior, ou melhor, o cômico é vc ler que o consultor faz afirmações profundas ( sic), sobre algo que ele não entende nada.
Afirmar que o navio parou em 2005 por causa do eixo e sustentar que o problema não foi resolvido, bem mostra o nível dos "consultores em defesa" que a bosta da imprensa procura para escrever sobre algo que não conhecem.
É duro ler isso"
PS: Literalmente, o cara ouviu o galo cantar, mas não sabe aonde e chutou bonito. O repórter como um bom mané, comprou.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Afirmar que o navio parou em 2005 por causa do eixo e sustentar que o problema não foi resolvido, bem mostra o nível dos "consultores em defesa" que a bosta da imprensa procura para escrever sobre algo que não conhecem.
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PS: Literalmente, o cara ouviu o galo cantar, mas não sabe aonde e chutou bonito. O repórter como um bom mané, comprou.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Abraços,
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Re: A-12
As tintas, assim como os solventes, são inflamáveis. Não saberia dizer se existem, mas creio que seja tememário um navio de guerra (como um NAe ou as escoltas) possuir um paiol de tintas; talvez apenas os de apoio logístico seja indicado que tenham. De qualquer maneira no mínimo devem ter um bom sistema de ventilação, detectores de fumaça e splinkers. Por sua vez o pessoal da MB do fórum pode esclarecer o assunto.henriquejr escreveu:Não acredito que a MB utilizaria tinta inflamável num navio da Esquadra (de combate), onde a utilização de materiais inflamáveis deve ser bem controlado. É bom lembrar o exemplo das fragatas inglesas, na guerra das Malvinas, que possuíam grandes quantidades de materiais inflamáveis, como compensados para servir de divisórias, etc... e que foi responsável pela morte de muitos homens por causa dos incêndios decorrentes de ataques aéreos argentinos. Depois dessa experiência, a Royal Navy fez as devidas modificações nos seus navios de guerra e criou rigorosas regras quanto a utilização de materiais com potencial inflamável em seus novos projetos.
Ta certo que o A-12 é um navio que possui mais de 40 anos de vida, e que naquela época não existia tanto cuidado com essa questão (vide o exemplo britânico, na década de 80!), mas nos dias de hoje a MB utilizar em seus navios uma tinta inflamável que poderia ser responsável pelo último acidente do SP parece um absurdo! Na minha opinião não passa de uma especulação de quem não entende nada sobre o assunto!
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Re: A-12
Enlil escreveu:As tintas, assim como os solventes, são inflamáveis. Não saberia dizer se existem, mas creio que seja tememário um navio de guerra (como um NAe ou as escoltas) possuir um paiol de tintas; talvez apenas os de apoio logístico seja indicado que tenham. De qualquer maneira no mínimo devem ter um bom sistema de ventilação, detectores de fumaça e splinkers. Por sua vez o pessoal da MB do fórum pode esclarecer o assunto.henriquejr escreveu:Não acredito que a MB utilizaria tinta inflamável num navio da Esquadra (de combate), onde a utilização de materiais inflamáveis deve ser bem controlado. É bom lembrar o exemplo das fragatas inglesas, na guerra das Malvinas, que possuíam grandes quantidades de materiais inflamáveis, como compensados para servir de divisórias, etc... e que foi responsável pela morte de muitos homens por causa dos incêndios decorrentes de ataques aéreos argentinos. Depois dessa experiência, a Royal Navy fez as devidas modificações nos seus navios de guerra e criou rigorosas regras quanto a utilização de materiais com potencial inflamável em seus novos projetos.
Ta certo que o A-12 é um navio que possui mais de 40 anos de vida, e que naquela época não existia tanto cuidado com essa questão (vide o exemplo britânico, na década de 80!), mas nos dias de hoje a MB utilizar em seus navios uma tinta inflamável que poderia ser responsável pelo último acidente do SP parece um absurdo! Na minha opinião não passa de uma especulação de quem não entende nada sobre o assunto!
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Munição, JP-5...etc, também são inflamáveis. O transporte de produtos perigosos e inerente as características de navios de guerra. Os paiois de munição, por exemplo, são situados em áreas de menor vulnerabilidade do casco. Existem sistemas de CBi e equipamentos de CAVO nos quais as tripulações são intensamente treinadas.
Sds
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Re: A-12
Lord, estão procurando pelo em casca de ovo. Agora navio de guerra é perigoso. Grande novidade.
Abraços,
Padilha
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Re: A-12
Corsário01 escreveu:Lord, estão procurando pelo em casca de ovo. Agora navio de guerra é perigoso. Grande novidade.
Assim como os quarteis do EB e os aviões de combate da FAB.
Forte abraço Amigo.
Sds
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Re: A-12
Sim, claro. Justamente por isso acho temerário um navio de guerra ter um paiol de tintas até porque ele navega muito menos que um navio mercante. Quando falo paiol seria um compartimento com centenas de litros de tinta, assim como solventes como o thinner, altamente volátil. Por outro lado um paiol de tintas ocuparia um espaço que poderia ser utilizado para outras funções. De qualquer maneira nem sei se um navio de guerra como um NAe (acredito que tenha) ou uma escolta (acredito que não tenha) possuim um.Lord Nauta escreveu:Enlil escreveu: As tintas, assim como os solventes, são inflamáveis. Não saberia dizer se existem, mas creio que seja tememário um navio de guerra (como um NAe ou as escoltas) possuir um paiol de tintas; talvez apenas os de apoio logístico seja indicado que tenham. De qualquer maneira no mínimo devem ter um bom sistema de ventilação, detectores de fumaça e splinkers. Por sua vez o pessoal da MB do fórum pode esclarecer o assunto.
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Munição, JP-5...etc, também são inflamáveis. O transporte de produtos perigosos e inerente as características de navios de guerra. Os paiois de munição, por exemplo, são situados em áreas de menor vulnerabilidade do casco. Existem sistemas de CBi e equipamentos de CAVO nos quais as tripulações são intensamente treinadas.
Sds
Lord Nauta
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- Carlos Lima
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Re: A-12
Durante as comissões um navio pode sofrer desgaste nas sua pintura e muitas vezes quando vai a porto essas tintas são utilizadas para pequenas reformasprp escreveu:Para quê serve um paiol de tinta em um navio?
Lembrar que um navio desses é um cartão de visitas da sua Marinha e ninguém quer chegar no porto e ter visitas com o povo todo dizendo que o navio estava 'caindo aos pedaços' .
Além disso essas tintas tem propriedades que protegem os navios contra os elementos.
É isso que eu sei
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: A-12
No caso estou falando da Marinha Mercante. Como ficam muito pouco tempo atracados os navios mercantes sofrem com a corrosão logo no primeiros meses de operação; com o tempo logo tudo começa a oxidar; por isso é necessário manutenção contínua. Logo, as tintas navais não têm apenas "propriedades estéticas" mas servem para proteger o aço da corrosão, assim como diferenciar equipamentos, tubulações, etc. Imagine um deck sujeito continuamente a maresia e muitas vezes em condições de navegação que deixam camadas de sal na superfície do aço; tudo começa ao oxidar rapidamente; por isso navios comerciais tem paiois com vários tipos de primers, tintas, assim como solventes.prp escreveu:Para quê serve um paiol de tinta em um navio?
Já no caso de navios de guerra, chute meu, como ficam muito menos tempo em navegação, não sei se haveria necessidade de ter um paiol de tinta.
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