EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[RobsonBCruz]

Tulio, se a atual linha da Agrale já está totalmente comprometida com a produção para as FFAA's, cuja demanda para tal tipo de veiculo é enorme, dificilmente a abertura de uma linha civil se sustenta se a empresa não tiver garantias de que haverá mercado para a produção de, digamos, mais 100 Marruás civis por més.

Convenhamos, 100 jipes por mês para uma industria automobilística é um número pífio, mas em se tratando de um mercado muito específico como o de "jipeiros", estes valores podem não necessariamente bater. Ou seja, a conta simplesmente não fecha. Além do que, quem garante se a Agrale resolver abri uma nova linha, a demanda das FFAA's por tais veiculos não acabe por tomar-lhes novamente toda a produção, com amplas garantias de venda do produto. Vender para o governo é uma coisa, outra no mercado civil particular. Nesta relação, o Estado sempre vai levar vantagem, e para uma empresa que está somente em início de carreira no campo dos produtos militares, o certo sempre será melhor do que o duvidoso.

Ademais, o mercado brasileiro de jipes e afins está ainda longe de seu ponto de saturação. A Agrale ainda tem bastante tempo para se imiscuir deste mercado e tirar-lhe o seu naco.

abs

Essa produção de 100 Marruas p/mês é verdadeira ou especulação?

O EB está comprando 1200 p/ano? Creio que ainda não.

Se for esse o caso (EB leva toda a produção da Agrale), e ela não aumentar sua produção (pela ampliação de sua planta industrial, novo turno de trabalho, etc), desprezando os demais interessados, inclusive sem buscar o mercado externo, estará muito exposta à instabilidade das compras governamentais, assumindo grande risco de virar história, como a saudosa Engesa.

[eligioep]

Bacchi e Paulo,
não sei quantos Angola comprou, ou possui, mas seria muita coincidência ver o mesmo EE50 diversas vezes. Talvez tenham sido contabilizados como EE25, não sei dizer, e todos(ou o mesmo) estava em mãos de civil, com placa civil.

[eligioep]

Para os JIPEIROS, penso eu, Elígio...

Mas SABER eu não sei, apenas penso assim até aparecer algo que me faça crer ser melhor exportar empregos para a Inglaterra ou algo o gênero...

Pois é Tulio véio. Os jipeiros ainda estão reticentes com o Marruá. Motivo: ele ainda não está muito difundido entre civis e não possui reduzida, muito útil em determinadas condições.
Eu possuí um Engesa, e ele tinha reduzida de Toyota adaptada, e era preciso em muitos lugares. Não para o uso militar, onde poucas vezes se torna necessário acionar a reduzida, bastando a 1ª marcha super reduzida...mas faz falta!

[FCarvalho]

Tulio, se a atual linha da Agrale já está totalmente comprometida com a produção para as FFAA's, cuja demanda para tal tipo de veiculo é enorme, dificilmente a abertura de uma linha civil se sustenta se a empresa não tiver garantias de que haverá mercado para a produção de, digamos, mais 100 Marruás civis por més.

Convenhamos, 100 jipes por mês para uma industria automobilística é um número pífio, mas em se tratando de um mercado muito específico como o de "jipeiros", estes valores podem não necessariamente bater. Ou seja, a conta simplesmente não fecha. Além do que, quem garante se a Agrale resolver abri uma nova linha, a demanda das FFAA's por tais veiculos não acabe por tomar-lhes novamente toda a produção, com amplas garantias de venda do produto. Vender para o governo é uma coisa, outra no mercado civil particular. Nesta relação, o Estado sempre vai levar vantagem, e para uma empresa que está somente em início de carreira no campo dos produtos militares, o certo sempre será melhor do que o duvidoso.

Ademais, o mercado brasileiro de jipes e afins está ainda longe de seu ponto de saturação. A Agrale ainda tem bastante tempo para se imiscuir deste mercado e tirar-lhe o seu naco.

abs

Essa produção de 100 Marruas p/mês é verdadeira ou especulação?

Até onde sei, especulação, mas muito próxima da realidade.

O EB está comprando 1200 p/ano? Creio que ainda não.

Com certeza não. Mas, passa das centenas, todos os anos. Devemos lembrar que normalmente a verba só é liberada no final do ano fiscal, e com isso, as compras acabam ficando todas concentradas no último bimestre. E como disse anteriormente, não só o EB tem uma demanda "gigantesca" para estes veiculos, como de resto as demais forças. Temos que ver até onde a Agrale aguenta a pressão por mais veículos do mercado militar e as demandas civis. Algo que creio vamos ver no curto prazo resolvido.

Se for esse o caso (EB leva toda a produção da Agrale), e ela não aumentar sua produção (pela ampliação de sua planta industrial, novo turno de trabalho, etc), desprezando os demais interessados, inclusive sem buscar o mercado externo, estará muito exposta à instabilidade das compras governamentais, assumindo grande risco de virar história, como a saudosa Engesa.

É aquela história Robson. Macaco velho não bota a mão em cumbuca. A BID atual está mais do que ressabiada neste setor quanto as compras de parte do GF. Vamos esperar que as coisas melhores a partir da aprovação da MP 555 que viabiliza um tratamento diferenciado para a mesma. A ver.

abs.

[joao fernando]

Vi esse valor de 100 carros mes numa publicação sobre autos. Não peguei o link nas guardei o valor

[prp]

Vi esse valor de 100 carros mes numa publicação sobre autos. Não peguei o link nas guardei o valor

viewtopic.php?f=3&t=15436&start=90

[RobsonBCruz]

Essa produção de 100 Marruas p/mês é verdadeira ou especulação?

Até onde sei, especulação, mas muito próxima da realidade.

O EB está comprando 1200 p/ano? Creio que ainda não.

Com certeza não. Mas, passa das centenas, todos os anos. Devemos lembrar que normalmente a verba só é liberada no final do ano fiscal, e com isso, as compras acabam ficando todas concentradas no último bimestre. E como disse anteriormente, não só o EB tem uma demanda "gigantesca" para estes veiculos, como de resto as demais forças. Temos que ver até onde a Agrale aguenta a pressão por mais veículos do mercado militar e as demandas civis. Algo que creio vamos ver no curto prazo resolvido.

Se for esse o caso (EB leva toda a produção da Agrale), e ela não aumentar sua produção (pela ampliação de sua planta industrial, novo turno de trabalho, etc), desprezando os demais interessados, inclusive sem buscar o mercado externo, estará muito exposta à instabilidade das compras governamentais, assumindo grande risco de virar história, como a saudosa Engesa.

É aquela história Robson. Macaco velho não bota a mão em cumbuca. A BID atual está mais do que ressabiada neste setor quanto as compras de parte do GF. Vamos esperar que as coisas melhores a partir da aprovação da MP 555 que viabiliza um tratamento diferenciado para a mesma. A ver.

abs.

Se a produção está próximo de 100 p/mês e o EB tem adquirido menos de 300 p/ano (creio que é por aí), então concluí-se que, por enquanto, a maior parte da produção está indo para os outros interessados, não se justificando, ainda, o aumento da produção.

Acredito que o ideal seria o EB comprar cerca de 500 p/ano, todos os anos. Aí a Agrale poderia poderia organizar sua produção, visando novos mercados.

Um grande abraço,

[Túlio]

Para os JIPEIROS, penso eu, Elígio...

Mas SABER eu não sei, apenas penso assim até aparecer algo que me faça crer ser melhor exportar empregos para a Inglaterra ou algo o gênero...

Pois é Tulio véio. Os jipeiros ainda estão reticentes com o Marruá. Motivo: ele ainda não está muito difundido entre civis e não possui reduzida, muito útil em determinadas condições.
Eu possuí um Engesa, e ele tinha reduzida de Toyota adaptada, e era preciso em muitos lugares. Não para o uso militar, onde poucas vezes se torna necessário acionar a reduzida, bastando a 1ª marcha super reduzida...mas faz falta!

Muito obrigado, Mestre Elígio, não sabia dessa da reduzida, aqui é item 'no go without' porque os caras ESMERILHAM o jipe, se enfiam em cada buraco do inferno que volta e meia aparece um com trator puxando porque 'encalhou' (mesmo tendo reduzida, imagines SEM) até os eixos e nem dois LRs conseguiram puxar (lama grudenta, parece Super Bonder, depois que seca é o diabo para tirar, pintura vai pro saco). Teve um num TROLLER que certa vez se meteu entre duas árvores e sei lá como mas ficou preso bem pelo meio e não teve Cristo que conseguisse tirar, um voltou e trouxe uma motosserra, uma das árvores - a menor - foi cortada e só assim para tirar.

Já posso pagar de 'sabe tudo' nas charlas...

[joao fernando]

Mas a 1º super curta não resolve? O importante não seria o bloqueio do diferencial?

[joao fernando]

E aquele Marruá que parece um baby Hummer, ainda não foi adquirido pelo EB ?

Abraços

Esse ai, foi feito por um executivo da Agrale mesmo, que queria uma cabine dupla. Creio que seja artesanal mas feita pela fabrica. Saiu fotos numa revista 4x4

[FCarvalho]

E aquele Marruá que parece um baby Hummer, ainda não foi adquirido pelo EB ?

Abraços

Esse ai, foi feito por um executivo da Agrale mesmo, que queria uma cabine dupla. Creio que seja artesanal mas feita pela fabrica. Saiu fotos numa revista 4x4

joão, boa tarde. podes indicar o site da revista ou postar fotos aqui para que possamos vê-los.

abs.

[Reginaldo Bacchi]

joão, boa tarde. podes indicar o site da revista ou postar fotos aqui para que possamos vê-los.
abs.

Pergunta: não aparece no sitio www.agrale.com.br/marrua, seção militar?

Bacchi

[FCarvalho]

Não Bacchi. Esta "versão" a que se referiu o João aparentemente é uma adaptação oficiosa de um diretor da empresa, sobre o chassi original do Marruá - não sei de que versão - para cabine dupla, o que deve ter deixado o mesmo muito parecido com o Hummer.

Por isso pedi informação sobre fotos e sites, citado por ele. Embora pareça ser uma "brincadeira", acho eu que a versão de 1/4t seria ideal para o desenvolvimento de um Hummvee nacional. Creio eu que haveria espaço nas ffaa's para mais esta versão da familia daquele jipe.

Vamos aguardar pela informação do joão. Vai que alguém no EB ou CFN se empolga com a idéia.

abs.

[prp]

Todas as versões do Marruá tem uma cabine dupla, não é adaptação.
O que o diretor da empresa tinha era uma veículo com interior mais luxuoso.

Este aqui é modelo 2012:

[Reginaldo Bacchi]

Não Bacchi. Esta "versão" a que se referiu o João aparentemente é uma adaptação oficiosa de um diretor da empresa, sobre o chassi original do Marruá - não sei de que versão - para cabine dupla, o que deve ter deixado o mesmo muito parecido com o Hummer.

Por isso pedi informação sobre fotos e sites, citado por ele. Embora pareça ser uma "brincadeira", acho eu que a versão de 1/4t seria ideal para o desenvolvimento de um Hummvee nacional. Creio eu que haveria espaço nas ffaa's para mais esta versão da familia daquele jipe.

Vamos aguardar pela informação do joão. Vai que alguém no EB ou CFN se empolga com a idéia.

abs.

Obrigado por sua atenção.

Bacchi