NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Como disse, desconheço a matéria. Breve estarei na reserva também e, até onde sei, basta externar desapreço público a superior - como o Diretor de um EP, por exemplo - para estar, se denunciado, diante de um par de Corregedores e, se considerarem a falta grave o suficiente, de um Procurador Geral do Estado. E este pode me botar na rua mesmo estando aposentado, bata a assinatura do Governador...
Aqui é assim. Nas FFAA quem sabe são seus integrantes.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Governo quer "PAC do PAC" para acelerar grandes obras
Noticiário cotidiano - Geral
Qui, 08 de Março de 2012 08:11
BRASÍLIA - O governo controlará com mais rigor a execução das obras "estruturantes" que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma lista com 10 a 20 "megaempreendimentos" de infraestrutura será encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Palácio do Planalto. A ideia é que a presidente Dilma Rousseff visite pessoalmente esses projetos, fazendo uma inspeção física e levando toda a equipe de altos funcionários capazes de destravar os obstáculos para o andamento das obras.
O Valor apurou que estão na lista a usina hidrelétrica de Belo Monte, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), o porto de Santos, a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e a ampliação de capacidade da hidrovia do Tietê.
"Teremos um monitoramento in loco", disse ontem a ministra Miriam Belchior. Ela indicou que a ferrovia Norte-Sul poderá ser a próxima visita de Dilma. Na semana que vem, Miriam e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, vão à BR-101, no Nordeste. Ambos os projetos estão atrasados em relação ao planejamento original do governo.
O trecho da Norte-Sul entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava inaugurar até o fim de seu mandato, ficou para julho deste ano. A duplicação da BR-101, entre o Rio Grande do Norte e Alagoas, arrasta-se há anos e só deve ficar pronta no fim de 2013.
O governo faz uma avaliação "muito positiva" da primeira inspeção de Dilma a uma dessas obras, a transposição do rio São Francisco, em fevereiro. Segundo o relato de um auxiliar da presidente, entre 50 e 60 executivos envolvidos diretamente com o empreendimento sentaram-se à mesa com ela e vários ministros para enumerar obstáculos ao andamento mais rápido das obras.
"Estavam os projetistas, estavam as construtoras e estavam, as empresas que fazem o gerenciamento das obras. Foi excelente para identificar problemas, destravar pendências e estabelecer metas", diz um assessor da presidente. A ideia é repetir a experiência nos demais projetos tidos como estruturantes, reunindo não só empresários e executivos, mas governadores e prefeitos, onde há contrapartidas estaduais ou municipais.
Na avaliação do governo, o monitoramento "in loco" das megaobras tornou-se mais importante, após a ampliação do PAC com milhares de intervenções de médio porte. Hoje, são mais de 20 mil ações acompanhadas dentro do programa, com obras de saneamento, urbanização e mobilidade. Até o programa Minha Casa, Minha Vida foi incluído. Por isso, o governo percebe agora a necessidade de fazer uma espécie de "PAC do PAC", com foco em torno de 20 projetos, a fim de acelerá-los.
Ao fazer um novo balanço do programa, o governo comemorou a execução orçamentária contabilizada no PAC 2. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a execução atingiu R$ 204,4 bilhões em 2011. Isso equivale a 21% do total previsto para o período de 2011 a 2014, que chega a R$ 955 bilhões. Miriam Belchior afirmou que 2012 será "o ano do investimento no Brasil", devido ao volume de compras decorrentes de grandes obras iniciadas recentemente, como as usinas de Belo Monte, no Pará, e Teles Pires, no Mato Grosso.
Em 2011, as operações de financiamento habitacional lideraram os desembolsos de recursos do PAC. Dos R$ 204,4 bilhões injetados no ano passado, R$ 75,1 bilhões estão atrelados a esse tipo de financiamento. Outros R$ 60,2 bilhões foram executados por estatais, enquanto R$ 35,3 bilhões foram aplicados pelo setor privado.
Dos recursos do Orçamento Geral da União saíram R$ 20,3 bilhões. Pelo termômetro do governo, 74% dos projetos na área de transportes e 71% dos projetos no setor de energia têm ritmo adequado. Na área de transportes, 8% dos projetos já foram concluídos e 10% requerem atenção. Outros 8% foram classificados como "preocupantes" e tiveram carimbo vermelho.
De acordo com o balanço, o PAC 2 já tem concluídos 17% de seus projetos (em quantidade de obras) e 7% (em valores), quando são computadas as áreas de energia, transportes, mobilidade urbana, Luz para Todos e recursos hídricos.
(Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner e André Borges )
http://portosenavios.com.br/site/notici ... ndes-obras
Noticiário cotidiano - Geral
Qui, 08 de Março de 2012 08:11
BRASÍLIA - O governo controlará com mais rigor a execução das obras "estruturantes" que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma lista com 10 a 20 "megaempreendimentos" de infraestrutura será encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Palácio do Planalto. A ideia é que a presidente Dilma Rousseff visite pessoalmente esses projetos, fazendo uma inspeção física e levando toda a equipe de altos funcionários capazes de destravar os obstáculos para o andamento das obras.
O Valor apurou que estão na lista a usina hidrelétrica de Belo Monte, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), o porto de Santos, a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e a ampliação de capacidade da hidrovia do Tietê.
"Teremos um monitoramento in loco", disse ontem a ministra Miriam Belchior. Ela indicou que a ferrovia Norte-Sul poderá ser a próxima visita de Dilma. Na semana que vem, Miriam e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, vão à BR-101, no Nordeste. Ambos os projetos estão atrasados em relação ao planejamento original do governo.
O trecho da Norte-Sul entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava inaugurar até o fim de seu mandato, ficou para julho deste ano. A duplicação da BR-101, entre o Rio Grande do Norte e Alagoas, arrasta-se há anos e só deve ficar pronta no fim de 2013.
O governo faz uma avaliação "muito positiva" da primeira inspeção de Dilma a uma dessas obras, a transposição do rio São Francisco, em fevereiro. Segundo o relato de um auxiliar da presidente, entre 50 e 60 executivos envolvidos diretamente com o empreendimento sentaram-se à mesa com ela e vários ministros para enumerar obstáculos ao andamento mais rápido das obras.
"Estavam os projetistas, estavam as construtoras e estavam, as empresas que fazem o gerenciamento das obras. Foi excelente para identificar problemas, destravar pendências e estabelecer metas", diz um assessor da presidente. A ideia é repetir a experiência nos demais projetos tidos como estruturantes, reunindo não só empresários e executivos, mas governadores e prefeitos, onde há contrapartidas estaduais ou municipais.
Na avaliação do governo, o monitoramento "in loco" das megaobras tornou-se mais importante, após a ampliação do PAC com milhares de intervenções de médio porte. Hoje, são mais de 20 mil ações acompanhadas dentro do programa, com obras de saneamento, urbanização e mobilidade. Até o programa Minha Casa, Minha Vida foi incluído. Por isso, o governo percebe agora a necessidade de fazer uma espécie de "PAC do PAC", com foco em torno de 20 projetos, a fim de acelerá-los.
Ao fazer um novo balanço do programa, o governo comemorou a execução orçamentária contabilizada no PAC 2. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a execução atingiu R$ 204,4 bilhões em 2011. Isso equivale a 21% do total previsto para o período de 2011 a 2014, que chega a R$ 955 bilhões. Miriam Belchior afirmou que 2012 será "o ano do investimento no Brasil", devido ao volume de compras decorrentes de grandes obras iniciadas recentemente, como as usinas de Belo Monte, no Pará, e Teles Pires, no Mato Grosso.
Em 2011, as operações de financiamento habitacional lideraram os desembolsos de recursos do PAC. Dos R$ 204,4 bilhões injetados no ano passado, R$ 75,1 bilhões estão atrelados a esse tipo de financiamento. Outros R$ 60,2 bilhões foram executados por estatais, enquanto R$ 35,3 bilhões foram aplicados pelo setor privado.
Dos recursos do Orçamento Geral da União saíram R$ 20,3 bilhões. Pelo termômetro do governo, 74% dos projetos na área de transportes e 71% dos projetos no setor de energia têm ritmo adequado. Na área de transportes, 8% dos projetos já foram concluídos e 10% requerem atenção. Outros 8% foram classificados como "preocupantes" e tiveram carimbo vermelho.
De acordo com o balanço, o PAC 2 já tem concluídos 17% de seus projetos (em quantidade de obras) e 7% (em valores), quando são computadas as áreas de energia, transportes, mobilidade urbana, Luz para Todos e recursos hídricos.
(Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner e André Borges )
http://portosenavios.com.br/site/notici ... ndes-obras
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quinta, 08 de Março de 2012 - 07h00
Dilma decide abrir cofre para conter base
Agência Estado
Pressionada pelos partidos da base, a presidente Dilma Rousseff mandou abrir o cofre na tentativa de pacificar os aliados insatisfeitos com o controle sobre os gastos dos ministérios e com o arrocho imposto à liberação das emendas dos parlamentares em ano eleitoral. O movimento veio tarde e não foi capaz de abafar a rebelião da base, sobretudo do PMDB. O maior sinal do forte desgaste na relação com o Planalto foi a rejeição ontem à tarde da recondução de Bernardo Figueiredo para a presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O nome de Figueiredo era avalizado pela presidente por ser um petista que coordena o projeto do trem-bala, uma prioridade do Planalto.
O primeiro gesto de pacificação da base dado pela presidente Dilma foi determinar à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que se reunisse ontem à tarde com a colega do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar da liberação de recursos para emendas orçamentárias de parlamentares que têm pressa de atender as bases eleitorais.
Mas a presidente também pretende entrar pessoalmente em ação, para se reafirmar como interlocutora da base - papel que até então evitava assumir -, e não apenas do PT. Dilma pretende participar mais regularmente de reuniões com parlamentares.
A decisão de entrar em campo e abrir negociação para pacificar os partidos rebelados veio no embalo do manifesto do PMDB contra o tratamento "privilegiado" do conjunto do governo ao PT, o que, para peemedebistas, põe em risco a eleição de prefeitos da sigla.
Na véspera, em reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, descontentes do PMDB das cinco regiões do País queixaram-se da "falta de instrumentos e autonomia" dos ministérios para atender as bases.
"O pagamento das emendas não é favor: é direito nosso e está na lei orçamentária", protestou o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). "O que o partido vai dizer na sua base? Em outubro houve um acordo com o governo para a liberação das emendas. Mas nada disso aconteceu. Pelo contrário, contingenciaram tudo." Segundo Henrique Alves, os ministérios não cumpriram de 30% a 40% dos empenhos autorizados pela própria presidente. Agora, Dilma determinou que sejam refeitos os cálculos para que as emendas sejam liberadas.
Coube ao PMDB aparecer como o pai da rebelião. Mas há insatisfação em todos os partidos da base, até mesmo do PT. Prova disso é que na reunião de líderes governistas, ontem, o apoio ao manifesto do PMDB foi geral. "Todos os líderes da base disseram que queriam assinar o documento", assegurou Alves. É diante deste cenário que Temer e os líderes peemedebistas deverão participar de uma reunião, ainda hoje, com as ministras Gleisi e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Henrique Alves admite que a queixa geral na bancada é de que ministros do PMDB não têm autonomia para liberar um centavo. "Estamos discutindo a relação com o governo e queremos tratamento equânime: o que derem ao PT, tem que ser dado ao PMDB", protesta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.jornalacidade.com.br/editori ... -base.html
Dilma decide abrir cofre para conter base
Agência Estado
Pressionada pelos partidos da base, a presidente Dilma Rousseff mandou abrir o cofre na tentativa de pacificar os aliados insatisfeitos com o controle sobre os gastos dos ministérios e com o arrocho imposto à liberação das emendas dos parlamentares em ano eleitoral. O movimento veio tarde e não foi capaz de abafar a rebelião da base, sobretudo do PMDB. O maior sinal do forte desgaste na relação com o Planalto foi a rejeição ontem à tarde da recondução de Bernardo Figueiredo para a presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O nome de Figueiredo era avalizado pela presidente por ser um petista que coordena o projeto do trem-bala, uma prioridade do Planalto.
O primeiro gesto de pacificação da base dado pela presidente Dilma foi determinar à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que se reunisse ontem à tarde com a colega do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar da liberação de recursos para emendas orçamentárias de parlamentares que têm pressa de atender as bases eleitorais.
Mas a presidente também pretende entrar pessoalmente em ação, para se reafirmar como interlocutora da base - papel que até então evitava assumir -, e não apenas do PT. Dilma pretende participar mais regularmente de reuniões com parlamentares.
A decisão de entrar em campo e abrir negociação para pacificar os partidos rebelados veio no embalo do manifesto do PMDB contra o tratamento "privilegiado" do conjunto do governo ao PT, o que, para peemedebistas, põe em risco a eleição de prefeitos da sigla.
Na véspera, em reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, descontentes do PMDB das cinco regiões do País queixaram-se da "falta de instrumentos e autonomia" dos ministérios para atender as bases.
"O pagamento das emendas não é favor: é direito nosso e está na lei orçamentária", protestou o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). "O que o partido vai dizer na sua base? Em outubro houve um acordo com o governo para a liberação das emendas. Mas nada disso aconteceu. Pelo contrário, contingenciaram tudo." Segundo Henrique Alves, os ministérios não cumpriram de 30% a 40% dos empenhos autorizados pela própria presidente. Agora, Dilma determinou que sejam refeitos os cálculos para que as emendas sejam liberadas.
Coube ao PMDB aparecer como o pai da rebelião. Mas há insatisfação em todos os partidos da base, até mesmo do PT. Prova disso é que na reunião de líderes governistas, ontem, o apoio ao manifesto do PMDB foi geral. "Todos os líderes da base disseram que queriam assinar o documento", assegurou Alves. É diante deste cenário que Temer e os líderes peemedebistas deverão participar de uma reunião, ainda hoje, com as ministras Gleisi e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Henrique Alves admite que a queixa geral na bancada é de que ministros do PMDB não têm autonomia para liberar um centavo. "Estamos discutindo a relação com o governo e queremos tratamento equânime: o que derem ao PT, tem que ser dado ao PMDB", protesta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.jornalacidade.com.br/editori ... -base.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Esse PAC é um motivo para não devemos acreditarmos em propaganda politica.akivrx78 escreveu:Governo quer "PAC do PAC" para acelerar grandes obras
Noticiário cotidiano - Geral
Qui, 08 de Março de 2012 08:11
BRASÍLIA - O governo controlará com mais rigor a execução das obras "estruturantes" que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma lista com 10 a 20 "megaempreendimentos" de infraestrutura será encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Palácio do Planalto. A ideia é que a presidente Dilma Rousseff visite pessoalmente esses projetos, fazendo uma inspeção física e levando toda a equipe de altos funcionários capazes de destravar os obstáculos para o andamento das obras.
O Valor apurou que estão na lista a usina hidrelétrica de Belo Monte, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), o porto de Santos, a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e a ampliação de capacidade da hidrovia do Tietê.
"Teremos um monitoramento in loco", disse ontem a ministra Miriam Belchior. Ela indicou que a ferrovia Norte-Sul poderá ser a próxima visita de Dilma. Na semana que vem, Miriam e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, vão à BR-101, no Nordeste. Ambos os projetos estão atrasados em relação ao planejamento original do governo.
O trecho da Norte-Sul entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava inaugurar até o fim de seu mandato, ficou para julho deste ano. A duplicação da BR-101, entre o Rio Grande do Norte e Alagoas, arrasta-se há anos e só deve ficar pronta no fim de 2013.
O governo faz uma avaliação "muito positiva" da primeira inspeção de Dilma a uma dessas obras, a transposição do rio São Francisco, em fevereiro. Segundo o relato de um auxiliar da presidente, entre 50 e 60 executivos envolvidos diretamente com o empreendimento sentaram-se à mesa com ela e vários ministros para enumerar obstáculos ao andamento mais rápido das obras.
"Estavam os projetistas, estavam as construtoras e estavam, as empresas que fazem o gerenciamento das obras. Foi excelente para identificar problemas, destravar pendências e estabelecer metas", diz um assessor da presidente. A ideia é repetir a experiência nos demais projetos tidos como estruturantes, reunindo não só empresários e executivos, mas governadores e prefeitos, onde há contrapartidas estaduais ou municipais.
Na avaliação do governo, o monitoramento "in loco" das megaobras tornou-se mais importante, após a ampliação do PAC com milhares de intervenções de médio porte. Hoje, são mais de 20 mil ações acompanhadas dentro do programa, com obras de saneamento, urbanização e mobilidade. Até o programa Minha Casa, Minha Vida foi incluído. Por isso, o governo percebe agora a necessidade de fazer uma espécie de "PAC do PAC", com foco em torno de 20 projetos, a fim de acelerá-los.
Ao fazer um novo balanço do programa, o governo comemorou a execução orçamentária contabilizada no PAC 2. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a execução atingiu R$ 204,4 bilhões em 2011. Isso equivale a 21% do total previsto para o período de 2011 a 2014, que chega a R$ 955 bilhões. Miriam Belchior afirmou que 2012 será "o ano do investimento no Brasil", devido ao volume de compras decorrentes de grandes obras iniciadas recentemente, como as usinas de Belo Monte, no Pará, e Teles Pires, no Mato Grosso.
Em 2011, as operações de financiamento habitacional lideraram os desembolsos de recursos do PAC. Dos R$ 204,4 bilhões injetados no ano passado, R$ 75,1 bilhões estão atrelados a esse tipo de financiamento. Outros R$ 60,2 bilhões foram executados por estatais, enquanto R$ 35,3 bilhões foram aplicados pelo setor privado.
Dos recursos do Orçamento Geral da União saíram R$ 20,3 bilhões. Pelo termômetro do governo, 74% dos projetos na área de transportes e 71% dos projetos no setor de energia têm ritmo adequado. Na área de transportes, 8% dos projetos já foram concluídos e 10% requerem atenção. Outros 8% foram classificados como "preocupantes" e tiveram carimbo vermelho.
De acordo com o balanço, o PAC 2 já tem concluídos 17% de seus projetos (em quantidade de obras) e 7% (em valores), quando são computadas as áreas de energia, transportes, mobilidade urbana, Luz para Todos e recursos hídricos.
(Fonte: Valor Econômico/Daniel Rittner e André Borges )
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Parace o governo de Minas. Em minas o ano passado metade do ano foi greve de professores. Tem escola com turmas revesando por faltade salas e o governo diz que é o melhor ensino do Brasil.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ilustre camarada de fórum Guerra, devo discordar, essa greve são de professores vinculados ao GF? ou ao estado e municipio?(não estou a defender a Dilma nem o PT nem partido algum) pelo que sei, e digo isso vendo o que acontece aqui no estado onde vivo (MS) , o repasse de verba que o GF se propõe a fazer rola;Esse PAC é um motivo para não devemos acreditarmos em propaganda politica.
Parace o governo de Minas. Em minas o ano passado metade do ano foi greve de professores. Tem escola com turmas revesando por faltade salas e o governo diz que é o melhor ensino do Brasil.
mas raramente é repassado ...e não é só na educação,em vários outros setores, alias ja foi motivo de convocação do prefeito daqui, para ir ao planalto explicar onde a verba esta sendo repassada foi enfiada . o projeto é muito bom, mas passa por muitas mãos(a verba) antes de chegar no destino final...ao que me parece o GF tem falhado em muitos pontos, mas onde o trato da coisa pública é sério, os projetos acontecem.
então sendo assim;(e volto a repitir, não estou a defender ninguém)
não concordo com
eu não acredito em propaganda politica sou meio São Tomé, creio em vontade politica...e isso ta dificil de negar ultimamente...pelo menos com relação ao GF.Esse PAC é um motivo para não acreditar em propaganda politica.
(volto a repetir, não estou a defeder ninguém)
...
- Boss
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O Guerra não falou que o GF tem algo a ver com a incompetência do governo de Minas.
E tal incompetência é a pura realidade. Escolas estaduais, pelo menos na minha cidade, são todas um lixo. As municipais são bem melhores (o que não quer dizer muito, mas...).
Nunca vi greve em escola municipal aqui. Nem professor na sala de aula reclamando de seus salários. Já em escola estadual...
E tal incompetência é a pura realidade. Escolas estaduais, pelo menos na minha cidade, são todas um lixo. As municipais são bem melhores (o que não quer dizer muito, mas...).
Nunca vi greve em escola municipal aqui. Nem professor na sala de aula reclamando de seus salários. Já em escola estadual...
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Marino
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Correio Brasiliense:
Correio Brasiliense:
COMISSÃO DA VERDADE
Major reclama de invasão (Não é Major, e sim Coronel de acordo com o texto)
Oficial que coordenou manifesto contra o governo se queixa de arrombamento de escritório
JÚNIA GAMA
O escritório do coronel Pedro Ivo Moezia, um dos coordenadores do manifesto Alerta à nação,
que critica o governo, foi arrombado na madrugada de ontem. A invasão ocorreu em 15 escritórios do
Edifício Central, na Quadra 1 do Setor Comercial Sul. Segundo o delegado que investiga o caso,
Reinaldo Vilar, documentos estavam revirados, mas objetos de valor não foram levados. "Havia joias,
diamantes, ouro e dinheiro nos cofres abertos, mas nada foi levado", relata. Segundo Vilar, até o
momento, foi registrada apenas a falta de uma quantia de R$ 200 em espécie. "É um crime confuso e
intrigante", avalia.
A polícia já tem suspeitos, mas aguarda o resultado da perícia, que deve sair hoje, para divulgar
novas informações. O coronel Pedro Ivo acredita que o crime tem "motivações políticas". "É um recado
de que eu estou dando trabalho", sustenta. O coronel enumera, além do manifesto que desagradou o
Planalto, três ações que protagonizou como motivos para "incomodar".
Ele entrou com duas ações questionando a lei que cria a Comissão da Verdade e, ontem,
ingressou no Ministério Público com uma representação para que o órgão investigue se houve crime de
responsabilidade do ministro Celso Amorim e da presidente da República na interferência que culminou
com a suspensão da nota publicada pelo Clube Militar. O Ministério da Defesa não quis se manifestar
sobre o tema.
No texto Alerta à nação, militares da reserva criticaram o ministro da Defesa, Celso Amorim, por
interferir para que fosse suspensa nota anterior do Clube Militar atacando a presidente Dilma Rousseff e
ministras por declarações sobre a ditadura militar. O comando do Exército estuda de que forma irá punir
os oficiais que assinam a nota.
Correio Brasiliense:
COMISSÃO DA VERDADE
Major reclama de invasão (Não é Major, e sim Coronel de acordo com o texto)
Oficial que coordenou manifesto contra o governo se queixa de arrombamento de escritório
JÚNIA GAMA
O escritório do coronel Pedro Ivo Moezia, um dos coordenadores do manifesto Alerta à nação,
que critica o governo, foi arrombado na madrugada de ontem. A invasão ocorreu em 15 escritórios do
Edifício Central, na Quadra 1 do Setor Comercial Sul. Segundo o delegado que investiga o caso,
Reinaldo Vilar, documentos estavam revirados, mas objetos de valor não foram levados. "Havia joias,
diamantes, ouro e dinheiro nos cofres abertos, mas nada foi levado", relata. Segundo Vilar, até o
momento, foi registrada apenas a falta de uma quantia de R$ 200 em espécie. "É um crime confuso e
intrigante", avalia.
A polícia já tem suspeitos, mas aguarda o resultado da perícia, que deve sair hoje, para divulgar
novas informações. O coronel Pedro Ivo acredita que o crime tem "motivações políticas". "É um recado
de que eu estou dando trabalho", sustenta. O coronel enumera, além do manifesto que desagradou o
Planalto, três ações que protagonizou como motivos para "incomodar".
Ele entrou com duas ações questionando a lei que cria a Comissão da Verdade e, ontem,
ingressou no Ministério Público com uma representação para que o órgão investigue se houve crime de
responsabilidade do ministro Celso Amorim e da presidente da República na interferência que culminou
com a suspensão da nota publicada pelo Clube Militar. O Ministério da Defesa não quis se manifestar
sobre o tema.
No texto Alerta à nação, militares da reserva criticaram o ministro da Defesa, Celso Amorim, por
interferir para que fosse suspensa nota anterior do Clube Militar atacando a presidente Dilma Rousseff e
ministras por declarações sobre a ditadura militar. O comando do Exército estuda de que forma irá punir
os oficiais que assinam a nota.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Marino escreveu: "Havia joias,
diamantes, ouro e dinheiro nos cofres abertos, mas nada foi levado", relata.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Defesanet:
10 de Março, 2012 - 11:50 ( Brasília )
A quem interessa uma crise militar?
Publicado MSIa 09 Março 2012
Sílvia Palácios
A tensão criada entre a cúpula do Governo Federal e o comando das Forças Armadas, em torno do rumo a ser tomado pela denominada Comissão da Verdade, não pode ser entendida apenas sob a visão estreita de que se tratariam dos desdobramentos de um passo necessário para que o País acerte as contas com a História.
Em realidade, essa insistente investida dos setores ideológicos radicais, encastelados no Partido dos Trabalhadores (PT) e agremiações políticas congêneres e em uma pletora de organizações não-governamentais (ONGs) com a mesma orientação, que chegaram ao Governo Federal na presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, integra uma campanha de décadas dos centros de poder anglo-americanos contra as instituições dos Estados nacionais ibero-americanos, em especial, as suas Forças Armadas. Agora, o objetivo imediato é provocar uma reorientação da política externa brasileira, de forma a realinhá-la com os EUA e abandonar o processo de uma diplomacia independente em relação à integração da América do Sul e ao Oriente Médio. É com esse pano de fundo que vem sendo exacerbado o tema dos direitos humanos, quase às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.
O mais preocupante é que esse tipo de acomodação às pressões externas têm determinado uma série de decisões estratégicas no País, como se viu em diversas oportunidades, nos governos anteriores, tais como nos casos das delimitações de grandes reservas indígenas e da draconiana e restritiva política ambiental nacional.
Nesse empenho, se insere a militância ostensivamente assumida por representantes da mídia, como é o caso da jornalista Míriam Leitão, das Organizações Globo, notória representante dos interesses anglo-americanos no País.
É possível que nem a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nem sua colega de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, se deem conta desse fato, quando proclamam as suas diatribes contra as Forças Armadas e insistem em vocalizar as demandas da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a Lei da Anistia, a forma institucional encontrada pelos brasileiros, ao final da década de 1970, para se reconciliarem os interesses nacionais.
Diplomacia dos direitos humanos
Não obstante, o fato é que os temas dos direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e “igualdade racial”, têm sido intensamente manipulados pelos centros de poder anglo-americanos, como parte de sua agenda “globalista” de enfraquecimento das instituições dos Estados nacionais soberanos, dentro do igualmente utópico conceito de um mundo “pós-westfaliano”, no qual um papel crescente vem sendo atribuído a entidades como as ONGs, que, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades.
Na prática, muitas dessas ONGs funcionam como autênticos elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais de interesse dos seus patrocinadores, como governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas – o que se enquadra no conceito de “guerra de quarta geração”, no qual um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).
Uma demonstração dessas pressões externas, que evidenciam o caráter intervencionista de uma diplomacia “oficiosa”, é a ameaça ostensiva do Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL), de deflagrar uma campanha internacional contra o Brasil, caso o País não cumpra a decisão da CIDH sobre a Guerrilha do Araguaia. A conotação da ameaça fica evidenciada na declaração da diretora da ONG, Beatriz Affonso: “Este ano vão se cumprir dois aos sem avanços substanciais. Não faz sentido um país que quer entrar para o Conselho de Segurança da ONU se recusar a avançar na punição dos que, em nome do Estado, cometeram essas violações. Qual a idoneidade do Estado brasileiro para decidir sobre possíveis intervenções em outros países? (O Estado de S. Paulo, 26/02/2012).”
Em especial, o conceito de direitos humanos defendidos por tais grupos e seus promotores internacionais reflete uma concepção limitada e maniqueísta, que converte esses direitos em um autêntico fetiche abstrato, em grande medida, desvinculados de um conceito abrangente de Bem Comum e dos interesses maiores da sociedade. Um exemplo emblemático da orientação ideológica dos paladinos dos direitos humanos da Esplanada dos Ministérios foi a deplorável decisão de negar a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu país por quatro homicídios qualificados.
Desafortunadamente, a reação intempestiva da presidente da República, ao determinar ao ministro da Defesa Celso Amorim uma intervenção contra o manifesto dos clubes militares sobre as declarações das ministras, chegando a pedir uma punição para um dos seus organizadores, sugere que a chefe de Estado pode estar deixando as reminiscências do passado condicionarem a sua atitude frente a uma situação que exige, acima de tudo, uma visão plena dos interesses do Estado brasileiro, em um momento crucial de definições na transformação da ordem de poder global em curso – processo no qual as F.As. tendem a desempenhar um papel fundamental.
De fato, o Brasil é o único integrante do grupo BRICS cuja capacidade militar é muito inferior às suas dimensões e potencialidades econômicas, sendo atualmente incapaz de prover uma capacidade dissuasória mínima contra qualquer eventual agressão externa de monta. Ademais, é visível o exemplo negativo da vizinha Argentina, onde o revanchismo político implicou em uma brutal deterioração das condições operacionais das Forças Armadas, deixando o país em uma humilhante condição de impotência diante de episódios como as recentes provocações militares do Reino Unido, em torno da disputa pelas Ilhas Malvinas.
Em vista do quadro de nuvens carregadas e fortes turbulências que caracteriza o cenário global, em que um dos componentes críticos é uma retração do poderio militar e econômico estadunidense – com as reações negativas deste fato dentro das próprias fileiras do Establishment -, não surpreende que os parceiros brasileiros no BRICS, especialmente, a Rússia e a China, estejam se preparando para todas as contingências. Por tais motivos, o Brasil precisa, igualmente, estabelecer os seus planos estratégicos, para o que necessita do entendimento e do empenho de todos os setores da sociedade – e, portanto, não pode dar-se ao luxo de ensejar dissidências internas causadas por um grupelho de indivíduos que se comportam como viúvas da Guerra Fria.
Assim sendo, é fundamental que as cabeças frias prevaleçam, para evitar o aprofundamento de um quadro de tensões internas, que beneficia apenas os interessados em obstaculizar a maturidade e a ascensão do País no plano mundial.
Antecedentes
O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde meados da década de 1970, com o advento do governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte de uma estratégia para tentar anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, o qual via como séria ameaça à sua agenda de não-proliferação nuclear. Em sua visita ao País, em março de 1978, Carter provocou grande irritação no governo do presidente Ernesto Geisel, ao dar uma carona em seu carro ao então cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de quem recebeu denúncias sobre violações de direitos humanos pelo regime militar.
Posteriormente, juntamente com o pastor Jaime Wright, alto dignitário da Igreja Presbiteriana no Brasil (que proporcionou o suporte financeiro), e o rabino estadunidense Henry Sobel, do Centro Israelita Paulista, ambos com importantes vínculos políticos nos EUA, Arns seria o coordenador do projeto que resultou na publicação do livro Brasil: nunca mais, em 1985. No livro, são listados os nomes de centenas de integrantes das forças militares e policiais que participaram da repressão às insurgências armadas no País – muitos deles, potenciais alvos de futuros processos, se dependesse dos militantes dos direitos humanos encastelados nos porões do Planalto.
Por detrás do projeto, estava o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano. Criado em 1937, o CMI teve entre os seus fundadores o britânico lorde Lothian, um dos líderes da facção pró-Hitler na Grã-Bretanha, e o estadunidense John Foster Dulles, representante da Igreja Presbiteriana e futuro secretário de Estado no governo de Dwight Eisenhower, no qual seu irmão Allen foi o diretor-geral da Agência Central de Inteligência (CIA).
O CMI também esteve bastante ativo na campanha de desarmamento civil, na qual os seus estrategistas ainda não digeriram a acachapante derrota sofrida no referendo brasileiro, em agosto de 2005.
A entidade apoia, igualmente, as redes ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus apêndices, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), todos empenhados em campanhas ambientalistas contra grandes projetos de infraestrutura, que têm custado caro ao País.
Na década de 1990, tais redes receberam o reforço de duas ativas integrantes do “exército irregular” de ONGs mobilizadas, em particular, contra as instituições militares da América do Sul, a Human Rigths Watch/Americas e o CEJIL. A vinculação de ambas aos centros de poder anglo-americanos é facilmente constatada com uma consulta aos seus patrocinadores. O sítio do CEJIL, por exemplo, lista entre eles: a Federação Internacional de Planificação da Família (IPPF, na sigla em inglês), organização criada pela família Rockefeller para promover o controle demográfico; a Fundação Nacional para a Democracia (NED), órgão oficial do governo estadunidense; as fundações MacArthur e Ford; e a Fundação para a Promoção de uma Sociedade Aberta (FOSI), do megaespeculador George Soros.
O fundador e presidente do CEJIL, o advogado chileno José Miguel Vivanco, é um veterano integrante do aparato supranacional dos direitos humanos, tendo afiado as garras em anos de militância na Human Rights Watch/Americas.
Em agosto de 1995, as duas entidades apresentaram à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), uma petição, denunciando o Estado brasileiro pelo desaparecimento de combatentes da Guerrilha do Araguaia, na campanha militar de 1972-1974. Em dezembro de 2010, a CIDH divulgou a sua sentença, condenando o País e “ordenando” ao Estado uma série de providências que, cumpridas à risca, implicariam na total subordinação do sistema judiciário nacional a uma estrutura jurídica supranacional orientada por conceitos ideológicos totalmente alheios ao ordenamento histórico de nações soberanas.
Sem surpresa, a decisão da CIDH foi aplaudida pelos representantes dessa corrente de ação encastelados no Governo Federal, como o então secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, atual secretário nacional de Justiça, ambos defendendo a absurda tese de que a legislação supranacional se sobrepunha à decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a irrevogabilidade da Lei da Anistia.
Embora, na ocasião, o Governo Federal tenha reagido à decisão, por intermédio de firmes declarações do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e, posteriormente, rechaçado de forma ainda mais contundente a sentença da CIDH contra o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, o atual imbróglio se encaixa à perfeição na agenda intervencionista supranacional que o órgão integra.
10 de Março, 2012 - 11:50 ( Brasília )
A quem interessa uma crise militar?
Publicado MSIa 09 Março 2012
Sílvia Palácios
A tensão criada entre a cúpula do Governo Federal e o comando das Forças Armadas, em torno do rumo a ser tomado pela denominada Comissão da Verdade, não pode ser entendida apenas sob a visão estreita de que se tratariam dos desdobramentos de um passo necessário para que o País acerte as contas com a História.
Em realidade, essa insistente investida dos setores ideológicos radicais, encastelados no Partido dos Trabalhadores (PT) e agremiações políticas congêneres e em uma pletora de organizações não-governamentais (ONGs) com a mesma orientação, que chegaram ao Governo Federal na presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, integra uma campanha de décadas dos centros de poder anglo-americanos contra as instituições dos Estados nacionais ibero-americanos, em especial, as suas Forças Armadas. Agora, o objetivo imediato é provocar uma reorientação da política externa brasileira, de forma a realinhá-la com os EUA e abandonar o processo de uma diplomacia independente em relação à integração da América do Sul e ao Oriente Médio. É com esse pano de fundo que vem sendo exacerbado o tema dos direitos humanos, quase às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.
O mais preocupante é que esse tipo de acomodação às pressões externas têm determinado uma série de decisões estratégicas no País, como se viu em diversas oportunidades, nos governos anteriores, tais como nos casos das delimitações de grandes reservas indígenas e da draconiana e restritiva política ambiental nacional.
Nesse empenho, se insere a militância ostensivamente assumida por representantes da mídia, como é o caso da jornalista Míriam Leitão, das Organizações Globo, notória representante dos interesses anglo-americanos no País.
É possível que nem a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nem sua colega de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, se deem conta desse fato, quando proclamam as suas diatribes contra as Forças Armadas e insistem em vocalizar as demandas da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a Lei da Anistia, a forma institucional encontrada pelos brasileiros, ao final da década de 1970, para se reconciliarem os interesses nacionais.
Diplomacia dos direitos humanos
Não obstante, o fato é que os temas dos direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e “igualdade racial”, têm sido intensamente manipulados pelos centros de poder anglo-americanos, como parte de sua agenda “globalista” de enfraquecimento das instituições dos Estados nacionais soberanos, dentro do igualmente utópico conceito de um mundo “pós-westfaliano”, no qual um papel crescente vem sendo atribuído a entidades como as ONGs, que, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades.
Na prática, muitas dessas ONGs funcionam como autênticos elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais de interesse dos seus patrocinadores, como governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas – o que se enquadra no conceito de “guerra de quarta geração”, no qual um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).
Uma demonstração dessas pressões externas, que evidenciam o caráter intervencionista de uma diplomacia “oficiosa”, é a ameaça ostensiva do Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL), de deflagrar uma campanha internacional contra o Brasil, caso o País não cumpra a decisão da CIDH sobre a Guerrilha do Araguaia. A conotação da ameaça fica evidenciada na declaração da diretora da ONG, Beatriz Affonso: “Este ano vão se cumprir dois aos sem avanços substanciais. Não faz sentido um país que quer entrar para o Conselho de Segurança da ONU se recusar a avançar na punição dos que, em nome do Estado, cometeram essas violações. Qual a idoneidade do Estado brasileiro para decidir sobre possíveis intervenções em outros países? (O Estado de S. Paulo, 26/02/2012).”
Em especial, o conceito de direitos humanos defendidos por tais grupos e seus promotores internacionais reflete uma concepção limitada e maniqueísta, que converte esses direitos em um autêntico fetiche abstrato, em grande medida, desvinculados de um conceito abrangente de Bem Comum e dos interesses maiores da sociedade. Um exemplo emblemático da orientação ideológica dos paladinos dos direitos humanos da Esplanada dos Ministérios foi a deplorável decisão de negar a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu país por quatro homicídios qualificados.
Desafortunadamente, a reação intempestiva da presidente da República, ao determinar ao ministro da Defesa Celso Amorim uma intervenção contra o manifesto dos clubes militares sobre as declarações das ministras, chegando a pedir uma punição para um dos seus organizadores, sugere que a chefe de Estado pode estar deixando as reminiscências do passado condicionarem a sua atitude frente a uma situação que exige, acima de tudo, uma visão plena dos interesses do Estado brasileiro, em um momento crucial de definições na transformação da ordem de poder global em curso – processo no qual as F.As. tendem a desempenhar um papel fundamental.
De fato, o Brasil é o único integrante do grupo BRICS cuja capacidade militar é muito inferior às suas dimensões e potencialidades econômicas, sendo atualmente incapaz de prover uma capacidade dissuasória mínima contra qualquer eventual agressão externa de monta. Ademais, é visível o exemplo negativo da vizinha Argentina, onde o revanchismo político implicou em uma brutal deterioração das condições operacionais das Forças Armadas, deixando o país em uma humilhante condição de impotência diante de episódios como as recentes provocações militares do Reino Unido, em torno da disputa pelas Ilhas Malvinas.
Em vista do quadro de nuvens carregadas e fortes turbulências que caracteriza o cenário global, em que um dos componentes críticos é uma retração do poderio militar e econômico estadunidense – com as reações negativas deste fato dentro das próprias fileiras do Establishment -, não surpreende que os parceiros brasileiros no BRICS, especialmente, a Rússia e a China, estejam se preparando para todas as contingências. Por tais motivos, o Brasil precisa, igualmente, estabelecer os seus planos estratégicos, para o que necessita do entendimento e do empenho de todos os setores da sociedade – e, portanto, não pode dar-se ao luxo de ensejar dissidências internas causadas por um grupelho de indivíduos que se comportam como viúvas da Guerra Fria.
Assim sendo, é fundamental que as cabeças frias prevaleçam, para evitar o aprofundamento de um quadro de tensões internas, que beneficia apenas os interessados em obstaculizar a maturidade e a ascensão do País no plano mundial.
Antecedentes
O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde meados da década de 1970, com o advento do governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte de uma estratégia para tentar anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, o qual via como séria ameaça à sua agenda de não-proliferação nuclear. Em sua visita ao País, em março de 1978, Carter provocou grande irritação no governo do presidente Ernesto Geisel, ao dar uma carona em seu carro ao então cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de quem recebeu denúncias sobre violações de direitos humanos pelo regime militar.
Posteriormente, juntamente com o pastor Jaime Wright, alto dignitário da Igreja Presbiteriana no Brasil (que proporcionou o suporte financeiro), e o rabino estadunidense Henry Sobel, do Centro Israelita Paulista, ambos com importantes vínculos políticos nos EUA, Arns seria o coordenador do projeto que resultou na publicação do livro Brasil: nunca mais, em 1985. No livro, são listados os nomes de centenas de integrantes das forças militares e policiais que participaram da repressão às insurgências armadas no País – muitos deles, potenciais alvos de futuros processos, se dependesse dos militantes dos direitos humanos encastelados nos porões do Planalto.
Por detrás do projeto, estava o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano. Criado em 1937, o CMI teve entre os seus fundadores o britânico lorde Lothian, um dos líderes da facção pró-Hitler na Grã-Bretanha, e o estadunidense John Foster Dulles, representante da Igreja Presbiteriana e futuro secretário de Estado no governo de Dwight Eisenhower, no qual seu irmão Allen foi o diretor-geral da Agência Central de Inteligência (CIA).
O CMI também esteve bastante ativo na campanha de desarmamento civil, na qual os seus estrategistas ainda não digeriram a acachapante derrota sofrida no referendo brasileiro, em agosto de 2005.
A entidade apoia, igualmente, as redes ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus apêndices, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), todos empenhados em campanhas ambientalistas contra grandes projetos de infraestrutura, que têm custado caro ao País.
Na década de 1990, tais redes receberam o reforço de duas ativas integrantes do “exército irregular” de ONGs mobilizadas, em particular, contra as instituições militares da América do Sul, a Human Rigths Watch/Americas e o CEJIL. A vinculação de ambas aos centros de poder anglo-americanos é facilmente constatada com uma consulta aos seus patrocinadores. O sítio do CEJIL, por exemplo, lista entre eles: a Federação Internacional de Planificação da Família (IPPF, na sigla em inglês), organização criada pela família Rockefeller para promover o controle demográfico; a Fundação Nacional para a Democracia (NED), órgão oficial do governo estadunidense; as fundações MacArthur e Ford; e a Fundação para a Promoção de uma Sociedade Aberta (FOSI), do megaespeculador George Soros.
O fundador e presidente do CEJIL, o advogado chileno José Miguel Vivanco, é um veterano integrante do aparato supranacional dos direitos humanos, tendo afiado as garras em anos de militância na Human Rights Watch/Americas.
Em agosto de 1995, as duas entidades apresentaram à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), uma petição, denunciando o Estado brasileiro pelo desaparecimento de combatentes da Guerrilha do Araguaia, na campanha militar de 1972-1974. Em dezembro de 2010, a CIDH divulgou a sua sentença, condenando o País e “ordenando” ao Estado uma série de providências que, cumpridas à risca, implicariam na total subordinação do sistema judiciário nacional a uma estrutura jurídica supranacional orientada por conceitos ideológicos totalmente alheios ao ordenamento histórico de nações soberanas.
Sem surpresa, a decisão da CIDH foi aplaudida pelos representantes dessa corrente de ação encastelados no Governo Federal, como o então secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, atual secretário nacional de Justiça, ambos defendendo a absurda tese de que a legislação supranacional se sobrepunha à decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a irrevogabilidade da Lei da Anistia.
Embora, na ocasião, o Governo Federal tenha reagido à decisão, por intermédio de firmes declarações do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e, posteriormente, rechaçado de forma ainda mais contundente a sentença da CIDH contra o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, o atual imbróglio se encaixa à perfeição na agenda intervencionista supranacional que o órgão integra.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
interessantissimo...esse texto.Defesanet:
10 de Março, 2012 - 11:50 ( Brasília )
A quem interessa uma crise militar?
Publicado MSIa 09 Março 2012
Sílvia Palácios
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- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E onde foi que eu disse que é? Só dei um exemplo prático do que é realidade e propaganda politica.cassiosemasas escreveu: Ilustre camarada de fórum Guerra, devo discordar, essa greve são de professores vinculados ao GF? ou ao estado e municipio?(não estou a defender a Dilma nem o PT nem partido algum) pelo que sei, e digo isso vendo o que acontece aqui no estado onde vivo (MS) , o repasse de verba que o GF se propõe a fazer rola;
Rapaz, a vontade politica n Brasil é do tamanho da vontade do governo em liberar dinheiro para os seus aliados.eu não acredito em propaganda politica sou meio São Tomé, creio em vontade politica...e isso ta dificil de negar ultimamente...pelo menos com relação ao GF.
(volto a repetir, não estou a defeder ninguém)
Esse é e sempre será nosso brasilsão!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
é verdade não disseste, vejo que interpretei mau o texto, e misturei os canais...mas não compreendi onde o PAC se encaixa?E onde foi que eu disse que é? Só dei um exemplo prático do que é realidade e propaganda politica.
e estou 100% contigo nisso, mas existem lampejos que estão se tornando mais frequentes ultimamente, e não é privilégio desse governo, mas da forma que a relação politica tem melhorado, mas ainda sim falta muito, o que é uma pena!Rapaz, a vontade politica n Brasil é do tamanho da vontade do governo em liberar dinheiro para os seus aliados.
Esse é e sempre será nosso brasilsão!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
adoraria que politicamente, chegassemos logo nessa sanidade, mas como disse são lampejos, e isso será coisa para nossos tatatataranetos, viverem....brasilsão!
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- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Nada, o crescimento brasileiro esta em vento em poupa. O PAC é um sucesso. Assim como o PAC das crianças, o PAC dos adolescentes.O PAC histórico. E, agora, como diz a notícia, temos o PAC do PAC. Já não vejo a hora do PAC do PAC do PAC.é verdade não disseste, vejo que interpretei mau o texto, e misturei os canais...mas não compreendi onde o PAC se encaixa?
O PAC jamais teve fins eleitorais. E nunca teve uma irregularidade. Seu unico objetivo é o crescimento.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Túlio
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ah, sossegaí, GUERRA véio: Democracia é isso, quem precisa de VOTO para se eleger tem que mostrar serviço até onde não tem e a finalidade é jamais largar a tetinha. Isso vale em toda parte, do Brasil aos EUA, passando pela Europa Ocidental e onde mais for que adote qualquer sistema com voto livre e secreto...
Relaxa, hôme véio, é sábado, toma UMASSS CERVASSS...
Relaxa, hôme véio, é sábado, toma UMASSS CERVASSS...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)