EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[prp]

Não entendi.

[joao fernando]

Quanto custa para aumentar a produção?

Será que o mercado absorve? Eu mesmo tenho minhas duvidas. Na hora do vamos ver, não tem direção hidraulica; Não tem ar

Não estamos os states e nem temos mercado para esses carros; o jeep deles, é um carro de luxo, não um pé de boi como o nosso

[Enlil]

Isso porque a Agrale monta 100 marruas por mes. Pra mim é bastante

Compraste um? Porque ninguém aqui tem!

E acho tolo ter um baita mercado CIVIL à disposição e deixar para os outros, a LAND ROVER agradece. Notar a diferença dos ianques, estes sim, craques em negócios, trocaram o nome do HUMMER para botar na versão CIVIL mais garibada, a militar passou a ser HUMVEE, tá certo, quem sabe é o pessoal da Serra Gaúcha (Cassía), os ianques são é BURROS, tanto que somos a primeira economia do mundo e eles a (discutível) sexta e BEM atrás, com crise e tudo...

Como já foi observado, a prioridade de produção do Marrua são as versões militares pelo simples fato que esse mercado é o foco principal do projeto.

As versões civis são uma consequência natural; no entanto, creio que a Agrale, corretamente, tem calculado com muito cuidado sua entrada em um segmento em que não possui tradição e que não há uma demanda muita grande para "pessoas físicas", sobretudo porque que está em um nicho superior entre os utilitários oferecidos no mercado civil . Sendo assim, ela está indo com "calma"; no entanto, já há um número razoável de versões civis do Marruá:

Agrale Marruá Utilitários

https://picasaweb.google.com/1126789969 ... tilitarios

Agrale Marruá Motorhome

https://picasaweb.google.com/1126789969 ... aMotorhome

e inclusive policial:

Agrale Marruá Segurança Pública

https://picasaweb.google.com/1126789969 ... ncaPublica

O site da Agrale apresenta tanto a versão militar quanto a civil:

http://www.agrale.com.br/marrua/utilitarios

Aliás, a CEEE foi uma das primerias operadoras da versão civil:

http://veiculosdors.blogspot.com/2010/0 ... -ceee.html

Creio que o Marruá ainda não vendeu grandes quantidades no mercado civil se deve ao fato de ser um produto novo de uma empresa sem tradição no ramo (o que recai sobre tua colocação quanta aos "casos" Engesa/Embraer) e seu preço relativamente salgado.

Logo, ainda levará um tempo até que a marca se consolide no mercado civil, ainda mais tendo em vista que há n concorrentes mais em conta nesse mercado.

[].

[Túlio]

DUVIDO que custe mais que um Land Rover e tem de monte aqui na redondeza mas tá tri, a Agrale que faça como achar mais certo, afinal, quem sou eu...

Só repito: LAND ROVER AGRADECE!!!

[Enlil]

Acho que o preço não tem muita diferença. Entendo teu ponto de vista, mas como disse creio que a Agrale não está sendo mais agressiva porque está indo com cautela em um segmento em que ainda tem um longo caminho para consolidar sua marca; aliás, isso leva décadas.

Mas como tu bem citaste, o Marruá concorre com utilitários de nível superior no mercado civil (como o Defender, obviamente); logo, é um mercado a ser conquistado contra marcas de MUITA tradição como Land Rover, Jeep, dentre outras (ou seja, marcas mundiais), e isso não acontece de uma hora para outra.


[].

[Túlio]

Por mim tá tri, não tenho uma única ação da AGRALE...

[eligioep]

Eligio, a Engesa alem de fabricar caminhões, tambem militarizava modelos civis de outras montadoras.

Existiram 2 EE-50:

O modelo EE-50 M1, ou "cara-chata", que é o modelo mais conhecido e que foi construido sob o chassi da Scania, e que, pelo que sei, não passou da fase de protótipo:


E o EE-50 M2 que você citou, que era um Scania 112 militarizado.

Pelas fotos que tenho posso afirmar que o protótipo do M1 tinha suspensão boomerang, mas nas fotos dos dois M2 em meu poder a suspensão é outra. Você teria fotos desses de Angola?


Abraços,
Paulo Bastos

Paulo,
lamentavelmente não possuo fotos, pois isso foi numa época que máquina digital ainda era só protótipo, e além disso era proibido portá-las devido à missão em sí, e ao momento que aquele país vivia.
Mas era exatamente este da foto que vi, e era suspensão boomerang. Talvez alguma mais moderna...
Também muitos EE25 boomerang lá havia, a maioria em mãos de civis, mas todos ainda em cores do exército do MPLA.
Lamentavelmente, não possuo mais detalhes, pois nunca pude examinar algum de perto, em detalhes...

[eligioep]

Não sei porque dizer que o Defender é superior ao Marruá....
Já usei ambos, e fiz manutenção em ambos, e garanto que o Defender só é superior em.....fama!

A Agrale está no limite da linha de produção, sendo que as Forças armadas consomem toda a produção.
Estão num dilema: para aumentar a produção ou se cria outra linha de produção ou cria outro turno de trabalho....!!! E a demanda ainda não é tão grande que se parta para esta linha de opção. Ou seja, vão duplicar a produção, e vender para quem?

[Túlio]

Para os JIPEIROS, penso eu, Elígio...

Mas SABER eu não sei, apenas penso assim até aparecer algo que me faça crer ser melhor exportar empregos para a Inglaterra ou algo o gênero...

[FCarvalho]

Tulio, se a atual linha da Agrale já está totalmente comprometida com a produção para as FFAA's, cuja demanda para tal tipo de veiculo é enorme, dificilmente a abertura de uma linha civil se sustenta se a empresa não tiver garantias de que haverá mercado para a produção de, digamos, mais 100 Marruás civis por més.

Convenhamos, 100 jipes por mês para uma industria automobilística é um número pífio, mas em se tratando de um mercado muito específico como o de "jipeiros", estes valores podem não necessariamente bater. Ou seja, a conta simplesmente não fecha. Além do que, quem garante se a Agrale resolver abri uma nova linha, a demanda das FFAA's por tais veiculos não acabe por tomar-lhes novamente toda a produção, com amplas garantias de venda do produto. Vender para o governo é uma coisa, outra no mercado civil particular. Nesta relação, o Estado sempre vai levar vantagem, e para uma empresa que está somente em início de carreira no campo dos produtos militares, o certo sempre será melhor do que o duvidoso.

Ademais, o mercado brasileiro de jipes e afins está ainda longe de seu ponto de saturação. A Agrale ainda tem bastante tempo para se imiscuir deste mercado e tirar-lhe o seu naco.

abs

[prp]

Tem mineradora que está tacando fogo nas suas Hilux e comprando tudo de Marruá (quando conseguem).

[Reginaldo Bacchi]

Mas era exatamente este da foto que vi, e era suspensão boomerang. Talvez alguma mais moderna...

Eligio, este veiculo só teve um protótipo. Não entrou em produção.

Talvez, tenha ido a Angola nalguma demonstração, para verificar se não haveria interesse de Angola comprar, para deslanchar sua produção.

É a unica possibilidade que eu vejo.

Verificando os arquivos, realmente não encontrei nenhum dado de EE-50 vendido.

Bacchi

[henriquejr]

Acho que o Marrua veio ocupar o espaço deixado pelo Toyota Bandeirante, que não teve grandes vendas no mercado civil mas praticamente monopolizou o mercado governamental (forças armadas, estatais, autarquias).

Ao meu ver, para o Marrua conseguir concorrer no mercado civil ele precisaria passar por modificações parecidas pela qual passou o Hummer, deixando-o mais confortável para os passageiros e motorista. Outra coisa é que, como alguns colegas já falaram, para o mercado civil a Land Rover já tem grande tradição no mundo, é considerado a marca de referência neste seguimento. Na hora que um civil vai adquirir um Jeep de mais de 100 mil reais e ele começa a pesquisar preços e custo/benefício, e quando constatar que um Marrua custa praticamente o mesmo de uma LR Defender, que oferece bem mais opcionais e é um Land Rover, creio que a tendencia natural seria a escolha deste último!

Eu já fui "jipeiro" por 2 anos da minha vida e tenho um pouco de conhecimento sobre o assunto. Sei que os velhos jeeps Engesa ainda são muito admirados pelos seus donos e quem os tem os tratam como uma verdadeira joia. O Marrua guarda grandes semelhanças com o Engesa, sendo bem mais moderno e tendo outra melhorias, fazendo com que tenha um certo mercado cativo mas para ter sucesso a Agrale tem que fazer o que a Troller fez e, por isso, terminou se transformando numa marca de referencia neste seguimento em sua categoria (jeeps leves).

[Paulo Bastos]

Mas era exatamente este da foto que vi, e era suspensão boomerang. Talvez alguma mais moderna...

Eligio, este veiculo só teve um protótipo. Não entrou em produção.

Talvez, tenha ido a Angola nalguma demonstração, para verificar se não haveria interesse de Angola comprar, para deslanchar sua produção.

É a unica possibilidade que eu vejo.

Verificando os arquivos, realmente não encontrei nenhum dado de EE-50 vendido.

Bacchi

Bacchi, A Engesa batizou os Scania 112 militarizados como EE-50 M2 e eles foram vendidos para Angola junto com os EE-25.

Abraços,
Paulo

[saullo]

E aquele Marruá que parece um baby Hummer, ainda não foi adquirido pelo EB ?

Abraços