EUA x Irã

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Re: EUA x Irã

#1516 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 2:25 pm

Base dos EUA no Quirguistão não será utilizada em ataque ao Irã.
O embaixador dos EUA na Rússia, Michael McFaul, nega que a base aérea estadunidense Manas no Quirguistão possa vir a ser utilizada num conflito com o Irã.

Esta declaração do diplomata dos EUA surge como reação a uma outra emitida na véspera pelo porta-voz do Ministério russo das Relações Exteriores que não descartou a hipótese de a referida base vir a ser utilizada, em violação do acordo internacional, num eventual conflito do Ocidente contra o Irã.

Michael McFaul assegurou que a base instalada com o fim de contribuir para os esforços internacionais desenvolvidos no sentido de garantir a segurança no Afeganistão, continuará a ser utilizada unicamente com essa finalidade. A base Manas é utilizada para o reabastecimento de aviões da força da OTAN operando no Afeganistão.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_23/66727922/




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Re: EUA x Irã

#1517 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 3:40 pm

Irã busca aumentar atividade nuclear em bunker, dizem diplomatas.
FREDRIK DAHL - REUTERS

Estima-se que o Irã esteja realizando preparativos para expandir sua atividade nuclear dentro de uma montanha, disseram diplomatas, em mais um sinal de desafio frente à pressão crescente do Ocidente para suspender sua iniciativa de enriquecimento de urânio.

Elevar a capacidade na instalação subterrânea de Fordow provavelmente iria aumentar a suspeita ocidental sobre as intenções do Irã, depois que no mês passado o país começou a refinar urânio ali para um nível que reduz o tempo necessário para a construção de uma arma nuclear.

Uma equipe sênior da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não conseguiu novamente nesta semana fazer com que o Estado islâmico tratasse de suas preocupações crescentes sobre seu trabalho nuclear e voltou de mãos vazias para Viena, após dois dias de conversas no Irã.

O revés aumentou os temores de uma espiral decrescente para o conflito entre a República Islâmica e o Ocidente, e fez com que os preços do petróleo subissem para o nível mais alto em nove meses.

A agência da ONU agora está dando os retoques finais em seu próximo relatório sobre o Irã, que deve incluir informações sobre as conversas com Teerã e mais detalhes sobre o status da instalação de Fordow, perto da cidade de Qom, que é sagrada para os muçulmanos xiitas.

"Acho que veremos um salto no estado de prontidão potencial da instalação", disse um enviado de Viena.

Fordow é uma preocupação especial do Ocidente e de Israel porque o Irã está mudando o aspecto mais polêmico de seu trabalho nuclear -refinar urânio para um nível que o deixe significantemente mais perto do material para uma bomba- para a instalação.

Supostamente situada a 80 metros de profundidade no meio de rochas e solo, a instalação dá ao Irã melhor proteção contra ataques israelenses ou norte-americanos.

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, advertiu que a pesquisa nuclear do Estado islâmico em breve poderia passar o que ele chamou de "zona de imunidade", protegida da interrupção externa.

Em um relatório divulgado nesta quinta-feira, o grupo International Crisis Group disse que as chances de um confronto militar sobre a disputa nuclear, embora ainda fossem improváveis, pareciam "maiores do que nunca".

"Como Israel o vê, o programa nuclear representa uma ameaça grave; a hora em que os supostos esforços do Irã de construir uma bomba se tornam imunes a um ataque está se aproximando rapidamente e a ação militar no futuro próximo -talvez ainda neste ano- é, portanto, uma possibilidade real", dizia.

Uma autoridade ocidental disse que Fordow era uma questão muito delicada: "Não tenho certeza se os iranianos entendem que estão brincando com fogo ali".

No mês passado, o Irã disse que havia começado a refinar urânio em Fordow para uma concentração físsil de 20 por cento, em comparação com os 3,5 por cento normalmente usados em usinas de energia nuclear.

Logo depois, dobrou a capacidade de produção para um total de mais de 600 centrífugas de enriquecimento de urânio em Fordow, disseram diplomatas à Reuters.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9499,0.htm




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Re: EUA x Irã

#1518 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 3:59 pm

Rússia diz que ataque ao Irã pode ser 'catastrófico'.
O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, disse que um ataque contra o Irã poderia ter consequências "catastróficas" e pediu que as nações não tirem conclusões apressadas da missão malsucedida, nesta semana, de especialistas nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU). "O cenário de uma ação militar contra o Irã seria catastrófico para a região e possivelmente para todo o sistema das relações internacionais."

As declarações dele foram dadas após uma visita de uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao Irã terminar em um impasse com autoridades. O inspetor-chefe da AIEA, Herman Nackaerts, disse que não foi possível ter acesso às instalações militares de Parchin, onde o Irã realiza atividades nucleares, nem houve uma formalização de como seria possível avançar na questão das inspeções. Nackaerts disse que os resultados da visita de dois dias de sua equipe a Teerã serão enviados ao diretor-geral da AIEA e ao conselho da entidade. "Então nós veremos quais serão os próximos passos."

O Irã é acusado por potências lideradas pelos Estados Unidos de buscar secretamente armas nucleares, o que o país nega, alegando ter apenas fins pacíficos, como a produção de energia. Teerã já sofreu quatro rodadas de sanções no Conselho de Segurança da ONU por não ceder em seu programa nuclear, mas o governo iraniano afirma ter direito a desenvolver energia nuclear para fins pacíficos e diz que não abrirá mão desse direito. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9028,0.htm




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Re: EUA x Irã

#1519 Mensagem por FoxHound » Sáb Fev 25, 2012 12:19 pm

AIEA se diz 'preocupada' com expansão do enriquecimento de urânio no Irã.
A AIE (Agência Internacional de Energia Atômica) diz que continua a ter sérias preocupações com possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã.

Em seu relatório mais recente, a agência diz que conversas em Teerã nesta semana não conseguiram esclarecer as questões sobre o programa do país.

O documento diz ainda que o Irã instalou 2 mil centrífugas para enriquecimento de urânio na usina de Fordo, perto da cidade de Qom, no nordeste do país.

A correspondente da BBC em Viena, Bethany Bell, diz que, segundo o relatório, o impasse sobre o controverso programa nuclear do Irã não dá sinais de resolução.

Países ocidentais suspeitam de que o Irã esteja tentando construir uma bomba nuclear, o que o governo iraniano nega.

Bell afirma que as potências ocidentais ficarão ainda mais alarmadas com a notícia de que o Irã acelerou seu enriquecimento de urânio, tanto na planta principal de Natanz quanto na instalação subterrânea de Fordo.

Fordo, que fica embaixo de uma montanha, está bem protegida de potenciais ataques de Israel ou dos Estados Unidos.

SUSPEITAS

O relatório da AIEA foi divulgado dois dias depois que autoridades iranianas recusaram um pedido de inspetores para visitarem a instalação militar de Parchin, ao sul da capital, Teerã.

Em novembro, outro relatório --baseado em informações descritas como "críveis" -- indicou que o Irã havia construído um recipiente para o armazenamento de grandes explosivos em Parchin em 2000, para conduzir experimentos hidrodinâmicos.

Estes experimentos, que envolvem explosivos poderosos em conjunção com materiais nucleares ou substitutos de materiais nucleares, seriam "fortes indicadores de um possível desenvolvimento de armas", segundo o relatório.

O uso de material substituto e o armazenamento em uma câmara também podem ser usados para impedir a contaminação.

A Agência também diz que teria "fortes indicações de que o desenvolvimento de um sistema de ignição de explosivos e de um sistema de diagnóstico de alta velocidade para monitorar tais experimentos no Irã estaria sendo supervisionado pelo trabalho de um especialista estrangeiro" de outra potência nuclear.

DIFERENÇAS

O documento afirma ainda que apesar de discussões intensas, as conversas em Teerã não resultaram em um acordo com o Irã sobre o programa nuclear.

O Irã entregou à Agência uma declaração classificando as preocupações como infundadas e dizendo que há "diferenças muito grandes" entre a organização e o país sobre como abordar o assunto.

A AIEA diz que o Irã aumentou o número de centrífugas utilizadas para enriquecer urânio e acelerou a produção de urânio enriquecido a mais de 20%.

O Irã afirma que está enriquecendo urânio para propósitos pacíficos, mas o Conselho de Segurança da ONU já ratificou quatro rodadas de sanções na república islâmica para pressioná-la a parar, porque a tecnologia adquirida pelo país pode ser usada para enriquecer urânio no nível necessário para uma ogiva nuclear.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/105335 ... -ira.shtml




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Re: EUA x Irã

#1520 Mensagem por FoxHound » Sáb Fev 25, 2012 12:56 pm

Putin acusa Ocidente de querer substituir regime político no Irão
O primeiro-ministro e candidato a Presidente da Rússia considera que o Ocidente tentar substituir o regime no Irão sob o pretexto do combate à difusão das armas de destruição massiva.
“Também considero que, sob o pretexto da luta contra a difusão de armas de destruição massiva através do aparecimento de um novo membro possível do clube nuclear, o Irão, fazem-se tentativas de outro carácter, cujo objetivo é outro: substituir o regime”, declarou ele num encontro com especialistas em segurança nacional.
Putin frisou que “temos semelhantes suspeições” e que, por isso, “temos uma posição significativamente diferente da que nos tentam apresentar como via principal de desenvolvimento do problema iraniano”.
“As nossas posições coincidem numa posição: não estamos interessados em que o Irão se transforme numa potência nuclear”, acrescentou.
Um dos especialistas presentes perguntou-lhe se a Rússia não tem uma posição pouco autónoma face ao problema do Irão e Putin discordou: “A autonomia da nossa posição manifesta-se, nomeadamente, no facto de termos levado até ao fim o nosso trabalho na construção da Central de Busher”.
“Não obstante a pressão sobre nós, trabalhámos e iremos continuar a trabalhar de forma independente nesse plano”, precisou.
Segundo ele, a Rússia não irá agir de forma agressiva.
“Iremos agir em cooperação com os nossos parceiros na arena internacional. É preciso sentir sempre quem tem as nossas posições e encontrar aliados em cada período e sobre cada problema”, acrescentou.
Putin acusou os Estados Unidos de não quererem dialogar com a Rússia sobre a criação de um escudo antimíssil e de querer ter o “monopólio da invulnerabilidade”, mas promete que o seu país irá reagir.
“Claro que é preciso neutralizar as ameaças à nossa segurança nacional, mas é necessário fazer isso de forma a não criar novas ameaças de carácter global, não destruir o equilíbrio de forças estratégicas”, explicou.
O dirigente russo diz que não tenciona renunciar a nenhum dos meios de defesa militar e que o seu país não tenciona reduzir os gastos em armamentos.
http://darussia.blogspot.com/2012/02/pu ... uerer.html




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Re: EUA x Irã

#1521 Mensagem por marcelo l. » Sáb Fev 25, 2012 1:00 pm

http://ricks.foreignpolicy.com/posts/20 ... ytime_soon

So I ran into a friend who knows a lot about U.S. policy and Iran. We sat down on a park bench and this is what he told me:

The worst possible thing to do is go to war with Iran. The key is the people -- and they are sick of the mullahs. Right now the pressure is working to separate the people from the regime. A limited strike would undercut all that.

Also, any attack would cause us to maintain a heightened, more expensive defense posture, and give them moral standing to retaliate.

So an attack is counter to all our long-term objectives. We are having more effect right now through economic pressure than ever before.

There is no doubt [that there is a huge divergence between U.S. interests and those of Israel]. We want to stop Israel from attacking so the issue is how to persuade Israel that we are serious about stopping Iran from having a weapon -- like a congressional finding that we will take all steps necessary to stop Iran. It means we will define red lines that can't be crossed.

But the bottom line is, I don't know a single person in government, civilian or in uniform, who thinks it is in our national interest to go to war with Iran now.

If we do go to war, it will not be small. Iran could reconstitute its nuclear program in maybe five years, but if we go after its abilities to project military power, we'd open a 15-year window."




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: EUA x Irã

#1522 Mensagem por marcelo l. » Seg Fev 27, 2012 11:40 pm

Começa a sair os relatórios da AI e não poupa ninguém...agora chegou no Irã...

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1054 ... coes.shtml

A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta segunda-feira uma escalada da repressão política no Irã contra os opositores do regime de Mahmoud Ahmadinejad, às vésperas das eleições parlamentares que serão realizadas na próxima sexta-feira.

Em um relatório publicado nesta segunda, a organização detalha que as autoridades iranianas aumentaram a repressão contra os opositores do regime, iniciando uma "onda" de detenções desde que os ex-candidatos à presidência Mir Hossein Mousavi e Mahdi Karroubi fizeram as convocações para os protestos de fevereiro de 2011.

As detenções, que afetaram advogados, estudantes, ativistas, jornalistas, líderes religiosos e artistas, aumentaram nos últimos meses à medida que as eleições parlamentares de 2 de março se aproximavam.

"No Irã, você se coloca em risco se fizer algo que saia dos rigorosos limites do que as autoridades consideram politicamente aceitável", afirmou em comunicado Ann Harrison, subdiretora da AI para o Oriente Médio e o norte da África.

Ann explicou que criar um grupo na internet, fazer parte ou colaborar com uma ONG ou expressar qualquer tipo de dissidência com o status quo pode levar um iraniano à prisão.

Segundo a organização, a contínua ofensiva das autoridades iranianas mostra o vazio das mensagens de apoio de Teerã aos protestos registrados em outros países árabes.

"Este documento expõe a hipocrisia das tentativas do governo iraniano de mostrar solidariedade aos manifestantes do Egito, Bahrein e outros países da região", destacou a especialista.

A AI denuncia que as medidas repressivas estiveram focadas sobretudo nos meios eletrônicos, vistos pelo regime de Ahmadinejad como a maior ameaça a seu poder.

CONSPIRAÇÃO

Em janeiro, a polícia cibernética, recentemente instaurada pelas autoridades iranianas, obrigou os proprietários de cibercafés a instalar câmeras de segurança e a registrar as identidades das pessoas que usavam os computadores.

Neste mesmo mês, o blogueiro opositor Mehdi Khazali foi condenado a quatro anos e meio de prisão e dez de internamento por divulgar propaganda contra o sistema e conspirar contra a segurança nacional.

O relatório também alerta para o aumento das execuções públicas, que em 2011 se quadruplicaram com relação ao ano anterior, para "incutir o medo na sociedade".

Por essa razão, a AI pede à comunidade internacional que pressione o Irã para que respeite suas obrigações com os direitos humanos e que não se centre apenas no programa nuclear do país persa.




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Re: EUA x Irã

#1523 Mensagem por Anton » Ter Fev 28, 2012 1:43 pm

Lavrov defende direito iraniano de produzir combustível nuclear

http://port.pravda.ru/russa/28-02-2012/ ... ov_irao-0/

Moscou, (Prensa Latina) O ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, defendeu nesta segunda (27) o direito do Irã a enriquecer urânio para produzir combustível atômico, prerrogativa vigente para todos os países que assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
Ao explicar que a Rússia deseja estar segura do caráter pacífico do programa nuclear iraniano, Lavrov afirma estar realizando esforços conciliatórios no marco do Grupo dos Seis (Rússia, China, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha).
Lavrov indicou que o TNP, que Israel se nega a assinar, também implica deveres de seus membros, como a necessidade de informar ao Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) sobre os trabalhos realizados em matéria nuclear.
Para Lavrov, no entanto, as práticas atuais mais bem demonstram que tão cedo a República Islâmica se dispõe a dar passos positivos para uma maior transparência no seu programa atômico, aparecem obstáculos que tendem a frear o processo de negociações.
A comunidade internacional deve comprometer-se firmemente com uma resolução aprovada no verão de 2010 pelo Conselho de Segurança da ONU,ou seja, se o Irã cumprir com as exigências da resolução, poderá aspirar a todos os direitos plasmados no TNP, sublinhou o ministro.
O OIEA considerou frustrada uma missão de seus inspetores no Irã, ainda que especialistas, citados pelo canal Russia Today (RT), advertiram que muitos dos servidores públicos se dedicam mais a espiar instalações, sua localização e proteção que a vigiar a não proliferação.
Observadores locais advertiram que a citada missão do OIEA só procurava completar um expediente negativo sobre Irã para legitimar uma ação bélica, baseada em um caso completamente fabricado, como denuncia o país persa.
O Irã nega as acusações de que esteja desenvolvendo armas nucleares, argumento esgrimido pelas potências ocidentais para viabilizar um golpe militar, para além das sanções que aplicam na esfera econômica.
Em relação a isso, o premiê russo Vladimir Putin expressou a preocupação de seu país por um ataque contra o Irã, o qual poderia ter consequências catastróficas, cuja escala real será difícil de predizer, apontou.




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Re: EUA x Irã

#1524 Mensagem por FOXTROT » Qua Fev 29, 2012 12:49 pm

terra.com.br

Não há atividade nuclear em local indicado pela AIEA, diz Irã
29 de fevereiro de 2012 • 11h37 • atualizado às 12h12



O Irã afirmou nesta quarta-feira que não realizou nenhuma atividade nuclear na base militar de Parchin, no sudeste de Teerã, apontada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) como lugar a ser inspecionado por suas suspeitas de que o programa nuclear iraniano tem uma vertente militar.

Segundo disse Fereydun Absi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI), todos os centros nucleares do Irã estão abertos aos inspetores da AIEA e só é preciso dar um aviso prévio rotineiro de sua visita com duas horas de antecedência.

No entanto, disse Absi, a AIEA só pode inspecionar centros nucleares que estão sob sua supervisão, e não outros lugares do Irã, em referência à base de Parchin, que afirmou não ter atividade atômica e estar sob controle militar.

Em sua última visita a Teerã, nos dias 20 e 21 de fevereiro, uma equipe de inspetores da AIEA não recebeu permissão para visitar Parchin, segundo disse o organismo em uma nota emitida em Viena.

"O Irã não deu sua permissão para fazer esta visita", dizia o comunicado, no qual Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA, afirmou: "É decepcionante que o Irã não tenha aceitado nosso pedido de visitar Parchin".

No entanto, para Absi, as duas últimas reuniões em Teerã das autoridades iranianas com a equipe de cinco inspetores da AIEA, liderados pelo diretor-adjunto do organismo, Herman Naeckerts, nos dias 29 a 31 de janeiro e 21 e 22 de fevereiro, foram "positivas e prosseguirão no futuro".

Fontes diplomáticas europeias disseram à Agência Efe que a AIEA, que suspeita da existência de uma faceta militar no programa nuclear iraniano, o que Teerã nega, poderia inspecionar instalações militares onde suspeita que sejam desenvolvidos equipamentos ou armamento que pode ser utilizado para fabricar bombas atômicas.

Já o embaixador do Irã perante a AIEA, Asghar Soltanieh, afirmou que as conversas entre Teerã e a agência das Nações Unidas prosseguirão no futuro e disse que a visita a Parchin não é descartada e pode ser realizada com um acordo entre as partes.

Após reuniões com a AIEA, o Irã deve realizar um próximo encontro com o Grupo 5+1, composto pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, EUA, Rússia, Reino Unido e França) mais a Alemanha, para discutir o programa nuclear do país.

Em todo caso, o país afirmou que não vai renunciar a seu programa nuclear, que insiste ser exclusivamente pacífico e civil, apesar das sanções da ONU, dos EUA e da União Europeia.

Além disso, Estados Unidos e Israel ameaçaram o Irã com ataques militares para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear.

Teerã respondeu que, se for atacado, dará uma resposta "contundente", especialmente contra o território de Israel e as bases e navios americanos na região, além de fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa quase 20% do petróleo consumido no mundo.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: EUA x Irã

#1525 Mensagem por Clermont » Sex Mar 02, 2012 10:37 am

BIBI IRÁ DOBRAR OBAMA?

Patrick J. Buchanan - 02.03.12.

O primeiro-ministro de Israel está irritado com Barack Obama e está vindo aqui para forçar um endurecimento da política dos Estados Unidos para com o Irã.

"Bibi" Netanyahu demonstrou sua ira num encontro em Israel com os senadores John McCain e Lindsey Graham.

McCain saiu dizendo nunca ter visto um primeiro-ministro israelense "tão infeliz". Ele estava irado," disse Graham. "Eles pensam que a administração está mandando o sinal errado, e eu também."

O que irritou tanto Netanyahu? A política de Obama de apertar as sanções sobre o Irã enquanto mantém aberta a oportunidade para Teerã negociar e fornecer garantias de que seu programa nuclear não visa uma bomba atômica.

A comunidade de informações americana, unanimemente, acredita que o Irã está algum tempo distante, talvez anos, de ser capaz de produzir uma arma nuclear e não tomou a decisão de comando de construir uma.

Israel retruca que o Irã está entrando numa "zona de imunidade", quando Israel carecerá da capacidade para atacar e abortar o programa nuclear do Irã, enquanto novos sítios nucleares estão sendo movidos para debaixo do chão. O governo de Netanyahu também está irritado com o que considera distanciamento dos líderes americanos de Israel.

Quando o quinto cientista nuclear iraniano foi assassinado e Teerã acusou a América e Israel de cumplicidade, a secretária de estado Hillary Clinton denunciou o assassínio, deixando Israel como o primeiro suspeito.

O secretário de defesa Leon Panetta vazou para o colunista David Ignatius que Israel poderia atacar o Irã em abril, maio ou junho, não deixando dúvidas sobre quem deseja a guerra, enquanto o ex-diretor da CIA, Michael Hayden, abertamente desconsiderou a capacidade de Israel de arruinar os sítios nucleares do Irã: "Eles só tem a capacidade para tornar as coisas piores."

O almirante William Fallon, que encabeça o Comando Central dos Estados Unidos, tem sido categórico: "Ninguém que eu saiba pensa que haverá um resultado positivo de um ataque militar" contra o Irã.

O presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior, general Martin Dempsey, chamou o Irã de um "ator racional" e disse aos israelenses que seu ataque ao Irã, agora, seria "prematuro, desestabilizador" e imprudente.

Netanyahu disse que as observações de Dempsey "serviram ao Irã" e o general estava "com má-vontade de ajudar Israel".

Igual a Panetta, o diretor da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, tem dito não acreditar que o Irã tenha decidido construir uma bomba, enquanto o Conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon, passou três dias em Israel, reportadamente, argumentando contra um ataque israelense.

"Os israelenses estão fumegando com o que percebem como tentativas deliberadas da administração Obama para solapar o efeito dissuasor da ameaça do estado judaico de usar da força contra o Irã, ao publicamente questionar o momento e a utilidade de tais ataques." Assim escreveu Jay Solomon e Carol Lee do Wall Street Journal.

Netanyahu está vindo para Washington, acrescentam os escritores do Journal, para exigir que Obama declare as "linhas vermelhas" que o Irã não terá permissão para cruzar sem provocar um ataque dos Estados Unidos.

O que Netanyahu quer é um ultimato americano ao Irã.

Fontes da Casa Branca dizem que Obama, ao encontrar Netanyahu na terça-feira, rejeitará as exigências do primeiro-ministro.

Mas a pressão para encurtar o prazo para a guerra é intensa e está crescendo.

Obama falará no domingo para a assembléia anual do lobby israelense AIPAC. Newt Gingrich, Rick Santorum e Mitt Romney, todos mais falcões do que o presidente, também foram convidados para discursar para o conclave.

Três dezenas de senadores assinaram uma resolução declarando que é do "vital interesse nacional" dos Estados Unidos que o Irã não detenha, nem mesmo uma "capacitação para armas nucleares".

A S.R. 380 pode ser lida como uma resolução desenhada como um casus belli, uma causa para a guerra. Pois a Coréia do Sul, Brasil e Japão, todos tem uma "capacitação para armas nucleares", já que todos tem proficiência industrial e know-how técnico para construir uma bomba atômica, se assim desejarem.

A resolução exige que o Irã interrompa toda a produção de urânio e ponha fim a seu programa de mísseis balísticos e declara "inaceitável" qualquer política americana de contenção de um Irã que seja capaz de construir uma bomba, mesmo se o Irã tenha decidido não construir uma.

A contenção teve sucesso contra um Império Soviético, com 10 mil armas nucleares, mas aparentemente é inadequada para lidar contra um Irã que nem bomba atômica tem, apenas o potencial para construir uma.

A S.R. 380 impulsiona diretamente para uma guerra dos Estados Unidos contra o Irã.

Quem quer esta guerra? Netanyahu, seu governo e seus aliados na política e na mídia americanas, e dentro de um Congresso que prestou-lhe 29 ovações de pé, da última vez que ele discursou lá.

Quem não quer uma guerra?

A Casa Branca, o Pentágono, a Junta de Chefes de Estado-Maior, a comunidade de informações, a esquerda antiguerra e a Velha Direita - e milhões de americanos que acreditam que uma guerra dos Estados Unidos contra o Irã acenderia uma conflagração sectária e regional que se mostraria catastrófica para o Oriente Médio, a economia mundial e os Estados Unidos da América.




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Re: EUA x Irã

#1526 Mensagem por FOXTROT » Sex Mar 02, 2012 1:10 pm

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bama diz que um ataque faria o Irã posar de vítima
02 de março de 2012 • 10h25 • atualizado às 11h36



O presidente Barack Obama alertou contra qualquer ação que possa permitir que o Irã se apresente como vítima, em entrevista publicada nesta sexta-feira, três dias antes de uma visita a Washington do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanhyahu.

"Em um momento em que o Irã não goza de muita simpatia, e onde seu único aliado (a Síria, NDLR) está em plena ebulição, vamos querer uma distração que permita ao Irã apresentar-se como vítima", questionou Obama na entrevista à revista The Atlantic, na qual assegurou, além disso, que Israel sabe que ele não blefa quando fala de opor-se às ambições nucleares de Teerã.

Netanyahu, que deve se reunir na segunda-feira com Obama, declarou nesta semana que o programa nuclear iraniano será o principal assunto deste encontro com o presidente americano.

"O Irã segue avançando rapidamente e com arrogância em seu programa nuclear, depreciando completamente as decisões da comunidade internacional", advertiu nesta semana o primeiro-ministro israelense, que costuma dizer que reserva "todas as opções" diante desta ameaça.

Na entrevista publicada nesta sexta-feira, Obama reiterou seu apoio a Israel e ao trabalho de seu homólogo.> "Acredito que o primeiro-ministro tem a profunda responsabilidade de proteger os israelenses em um ambiente hostil, estou certo de que a história do Holocausto, do antissemitismo e da violência contra os judeus há mil anos influenciam quando estes temas são analisados", explicou Obama.

Síria
Obama falou também sobre a crise na Síria. Segundo o americano, os dias no poder do presidente Bashar al-Assad estão contados. Ele acrescentou que os Estados Unidos estão trabalhando para acelerar a transição para a democracia neste país.

"Não é um assunto sobre se acontecerá ou não, e sim quando". "Então, podemos acelerar isto? Estamos trabalhando com a comunidade internacional para fazê-lo", disse. Obama também reconheceu que a Síria é um país mais complexo que a Líbia, e que nações como Rússia estão bloqueando uma ação da ONU.>/p>

No entanto, apontou os esforços dos Estados Unidos mediante o grupo de "amigos da Síria" para promover iniciativas de ajuda humanitária para aliviar as cidades atacadas pelas forças militares que respondem a Assad.

"Mas agora eles também podem acelerar uma transição em direção a um governo sírio pacífico, estável e representativo", afirmou. "Se isso acontecer, isso será uma profunda perda para o Irã", acrescentou.




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Andre Correa
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Re: EUA x Irã

#1527 Mensagem por Andre Correa » Sex Mar 02, 2012 3:50 pm

Obama to Iran and Israel: [destacar]'As President of the United States, I Don't Bluff'[/destacar].
By Jeffrey Goldberg
Mar 2 2012, 7:00 AM ET 14

Dismissing a strategy of "containment" as unworkable, the president tells me it's "unacceptable" for the Islamic Republic of Iran to have a nuclear weapon.
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At the White House on Monday, President Obama will seek to persuade the Israeli prime minister, Benjamin Netanyahu, to postpone whatever plans he may have to bomb Iran's nuclear facilities in the coming months. Obama will argue that under his leadership, the United States "has Israel's back," and that he will order the U.S. military to destroy Iran's nuclear program if economic sanctions fail to compel Tehran to shelve its nuclear ambitions.

In the most extensive interview he has given about the looming Iran crisis, Obama told me earlier this week that both Iran and Israel should take seriously the possibility of American action against Iran's nuclear facilities. "I think that the Israeli government recognizes that, as president of the United States, I don't bluff." He went on, "I also don't, as a matter of sound policy, go around advertising exactly what our intentions are. But I think both the Iranian and the Israeli governments recognize that when the United States says it is unacceptable for Iran to have a nuclear weapon, we mean what we say."

The 45-minute Oval Office conversation took place less than a week before the president was scheduled to address the annual convention of AIPAC, the pro-Israel lobbying group, and then meet, the next day, with Prime Minister Netanyahu at the White House. In the interview, Obama stated specifically that "all options are on the table," and that the final option is the "military component." But the president also said that sanctions organized by his administration have put Iran in a "world of hurt," and that economic duress might soon force the regime in Tehran to rethink its efforts to pursue a nuclear-weapons program.

"Without in any way being under an illusion about Iranian intentions, without in any way being naive about the nature of that regime, they are self-interested," Obama said. "It is possible for them to make a strategic calculation that, at minimum, pushes much further to the right whatever potential breakout capacity they may have, and that may turn out to to be the best decision for Israel's security."

The president also said that Tehran's nuclear program would represent a "profound" national-security threat to the United States even if Israel were not a target of Iran's violent rhetoric, and he dismissed the argument that the United States could successfully contain a nuclear Iran.

"You're talking about the most volatile region in the world," he said. "It will not be tolerable to a number of states in that region for Iran to have a nuclear weapon and them not to have a nuclear weapon. Iran is known to sponsor terrorist organizations, so the threat of proliferation becomes that much more severe." He went on to say, "The dangers of an Iran getting nuclear weapons that then leads to a free-for-all in the Middle East is something that I think would be very dangerous for the world."

The president was most animated when talking about the chaotic arms race he fears would break out if Iran acquired a nuclear weapon, and he seemed most frustrated when talking about what he sees as a deliberate campaign by Republicans to convince American Jews that he is anti-Israel. "Every single commitment I have made to the state of Israel and its security, I have kept," he told me. "Why is it that despite me never failing to support Israel on every single problem that they've had over the last three years, that there are still questions about that?"

Though he struck a consistently pro-Israel posture during the interview, Obama went to great lengths to caution Israel that a premature strike might inadvertently help Iran: "At a time when there is not a lot of sympathy for Iran and its only real ally, [Syria,] is on the ropes, do we want a distraction in which suddenly Iran can portray itself as a victim?"

He also said he would try to convince Netanyahu that the only way to bring about a permanent end to a country's nuclear program is to convince the country in question that nuclear weapons are not in its best interest. "Our argument is going to be that it is important for us to see if we can solve this thing permanently, as opposed to temporarily," he said, "and the only way historically that a country has ultimately decided not to get nuclear weapons without constant military intervention has been when they themselves take [nuclear weapons] off the table. That's what happened in Libya, that's what happened in South Africa."

And though broadly sympathetic to Netanyahu's often-stated fear that Iran's nuclear program represents a Holocaust-scale threat to the Jewish state, and the Jewish people, Obama suggested strongly that historical fears cannot be the sole basis for precipitous action: "The prime minister is head of a modern state that is mindful of the profound costs of any military action, and in our consultations with the Israeli government, I think they take those costs, and potential unintended consequences, very seriously."

But when I asked the president if he thought Israel could damage its reputation among Americans with an attack on Iran -- an attack that could provoke Iranian retaliation against American targets, and could cause massive economic disruption -- he said, "I think we in the United States instinctively sympathize with Israel." President Obama also shared fascinating insights about his sometimes tension-filled relationship with Netanyahu -- and spoke at length about Syria -- but for that, you'll have to read the entire interview. Here is a transcript of our conversation:

JEFFREY GOLDBERG: From what we understand, Prime Minister Netanyahu is going to ask you for some specific enunciations of red lines, for specific promises related to the Iranian nuclear program. What is your message to the prime minister going to be? What do you want to get across to him?

PRESIDENT BARACK OBAMA: First of all, it's important to say that I don't know exactly what the prime minister is going to be coming with. We haven't gotten any indication that there is some sharp "ask" that is going to be presented. Both the United States and Israel have been in constant consultation about a very difficult issue, and that is the prospect of Iran obtaining a nuclear weapon. This is something that has been one of my top five foreign-policy concerns since I came into office.

We, immediately upon taking over, mapped out a strategy that said we are going to mobilize the international community around this issue and isolate Iran to send a clear message to them that there is a path they can follow that allows them to rejoin the community of nations, but if they refused to follow that path, that there would be an escalating series of consequences.

Three years later, we can look back and say we have been successful beyond most people's expectations. When we came in, Iran was united and on the move, and the world was divided about how to address this issue. Today, the world is as united as we've ever seen it around the need for Iran to take a different path on its nuclear program, and Iran is isolated and feeling the severe effects of the multiple sanctions that have been placed on it.

At the same time, we understand that the bottom line is: Does the problem get solved? And I think that Israel, understandably, has a profound interest not just in good intentions but in actual results. And in the conversations I've had over the course of three years, and over the course of the last three months and three weeks, what I've emphasized is that preventing Iran from getting a nuclear weapon isn't just in the interest of Israel, it is profoundly in the security interests of the United States, and that when I say we're not taking any option off the table, we mean it. We are going to continue to apply pressure until Iran takes a different course.

GOLDBERG: Go back to this language, 'All options on the table.' You've probably said it 50 or 100 times. And a lot of people believe it, but the two main intended audiences, the supreme leader of Iran and the prime minister of Israel, you could argue, don't entirely trust this. The impression we get is that the Israeli government thinks this is a vague expression that's been used for so many years. Is there some ramping-up of the rhetoric you're going to give them?

PRESIDENT OBAMA: I think the Israeli people understand it, I think the American people understand it, and I think the Iranians understand it. It means a political component that involves isolating Iran; it means an economic component that involves unprecedented and crippling sanctions; it means a diplomatic component in which we have been able to strengthen the coalition that presents Iran with various options through the P-5 plus 1 and ensures that the IAEA [International Atomic Energy Agency] is robust in evaluating Iran's military program; and it includes a military component. And I think people understand that.

I think that the Israeli government recognizes that, as president of the United States, I don't bluff. I also don't, as a matter of sound policy, go around advertising exactly what our intentions are. But I think both the Iranian and the Israeli governments recognize that when the United States says it is unacceptable for Iran to have a nuclear weapon, we mean what we say. Let describe very specifically why this is important to us.

In addition to the profound threat that it poses to Israel, one of our strongest allies in the world; in addition to the outrageous language that has been directed toward Israel by the leaders of the Iranian government -- if Iran gets a nuclear weapon, this would run completely contrary to my policies of nonproliferation. The risks of an Iranian nuclear weapon falling into the hands of terrorist organizations are profound. It is almost certain that other players in the region would feel it necessary to get their own nuclear weapons. So now you have the prospect of a nuclear arms race in the most volatile region in the world, one that is rife with unstable governments and sectarian tensions. And it would also provide Iran the additional capability to sponsor and protect its proxies in carrying out terrorist attacks, because they are less fearful of retaliation.

GOLDBERG: What would your position be if Israel weren't in this picture?

PRESIDENT OBAMA: It would still be a profound national-security interest of the United States to prevent Iran from getting a nuclear weapon.

GOLDBERG: Why, then, is this issue so often seen as binary, always defined as Israel versus Iran?

PRESIDENT OBAMA: I think it has to do with a legitimate concern on the part of Israel that they are a small country in a tough neighborhood, and as a consequence, even though the U.S. and Israel very much share assessments of how quickly Iran could obtain breakout capacity, and even though there is constant consultation and intelligence coordination around that question, Israel feels more vulnerable. And I think the prime minister and the defense minister, [Ehud Barak,] feel a profound, historic obligation not to put Israel in a position where it cannot act decisively and unilaterally to protect the state of Israel. I understand those concerns, and as a consequence, I think it's not surprising that the way it gets framed, at least in this country, where the vast majority of people are profoundly sympathetic to Israel's plight and potential vulnerabilities -- that articles and stories get framed in terms of Israel's potential vulnerability.

But I want to make clear that when we travel around the world and make presentations about this issue, that's not how we frame it. We frame it as: this is something in the national-security interests of the United States and in the interests of the world community. And I assure you that Europe would not have gone forward with sanctions on Iranian oil imports -- which are very difficult for them to carry out, because they get a lot of oil from Iran -- had it not been for their understanding that it is in the world's interest, to prevent Iran from getting a nuclear weapon. China would not have abided by the existing sanctions coming out of the National Security Council, and other countries around the world would not have unified around those sanctions, had it not been for us making the presentation about why this was important for everyone, not just one country.

GOLDBERG: Is it possible that the prime minister of Israel has over-learned the lessons of the Holocaust?

PRESIDENT OBAMA: I think the prime minister has a profound responsibility to protect the Israeli people in a hostile neighborhood, and I am certain that the history of the Holocaust and of anti-Semitism and brutality directed against the Jewish people for more than a millennium weighs on him when he thinks about these questions.

I think it's important to recognize, though, that the prime minister is also head of a modern state that is mindful of the profound costs of any military action, and in our consultations with the Israeli government, I think they take those costs, and potential unintended consequences, very seriously.

GOLDBERG: Do you think Israel could cause damage to itself in America by preempting the Iranian nuclear program militarily?

PRESIDENT OBAMA: I don't know how it plays in America. I think we in the United States instinctively sympathize with Israel, and I think political support for Israel is bipartisan and powerful.

In my discussions with Israel, the key question that I ask is: How does this impact their own security environment? I've said it publicly and I say it privately: ultimately, the Israeli prime minister and the defense minister and others in the government have to make their decisions about what they think is best for Israel's security, and I don't presume to tell them what is best for them.

But as Israel's closest friend and ally, and as one that has devoted the last three years to making sure that Israel has additional security capabilities, and has worked to manage a series of difficult problems and questions over the past three years, I do point out to them that we have a sanctions architecture that is far more effective than anybody anticipated; that we have a world that is about as united as you get behind the sanctions; that our assessment, which is shared by the Israelis, is that Iran does not yet have a nuclear weapon and is not yet in a position to obtain a nuclear weapon without us having a pretty long lead time in which we will know that they are making that attempt.

In that context, our argument is going to be that it is important for us to see if we can solve this thing permanently, as opposed to temporarily. And the only way, historically, that a country has ultimately decided not to get nuclear weapons without constant military intervention has been when they themselves take [nuclear weapons] off the table. That's what happened in Libya, that's what happened in South Africa. And we think that, without in any way being under an illusion about Iranian intentions, without in any way being naive about the nature of that regime, they are self-interested. They recognize that they are in a bad, bad place right now. It is possible for them to make a strategic calculation that, at minimum, pushes much further to the right whatever potential breakout capacity they may have, and that may turn out to be the best decision for Israel's security.

These are difficult questions, and again, if I were the prime minister of Israel, I'd be wrestling with them. As president of the United States, I wrestle with them as well.

GOLDBERG: Could you shed some light on your relationship with the prime minister? You've met with him more than with any other world leader. It's assumed that you have a dysfunctional relationship. What is it like?

PRESIDENT OBAMA: I actually think the relationship is very functional, and the proof of the pudding is in the eating. The fact of the matter is, we've gotten a lot of business done with Israel over the last three years. I think the prime minister -- and certainly the defense minister -- would acknowledge that we've never had closer military and intelligence cooperation. When you look at what I've done with respect to security for Israel, from joint training and joint exercises that outstrip anything that's been done in the past, to helping finance and construct the Iron Dome program to make sure that Israeli families are less vulnerable to missile strikes, to ensuring that Israel maintains its qualitative military edge, to fighting back against delegitimization of Israel, whether at the [UN] Human Rights Council, or in front of the UN General Assembly, or during the Goldstone Report, or after the flare-up involving the flotilla -- the truth of the matter is that the relationship has functioned very well.

GOLDBERG: Are you friends? Do you talk about things other than business?

PRESIDENT OBAMA: You know, the truth of the matter is, both of us have so much on our plates that there's not always a lot of time to have discussions beyond business. Having said that, what I think is absolutely true is that the prime minister and I come out of different political traditions. This is one of the few times in the history of U.S.-Israeli relations where you have a government from the right in Israel at the same time you have a center-left government in the United States, and so I think what happens then is that a lot of political interpretations of our relationship get projected onto this.

But one thing that I have found in working with Prime Minister Netanyahu is that we can be very frank with each other, very blunt with each other, very honest with each other. For the most part, when we have differences, they are tactical and not strategic. Our objectives are a secure United States, a secure Israel, peace, the capacity for our kids to grow up in safety and security and not have to worry about bombs going off, and being able to promote business and economic growth and commerce. We have a common vision about where we want to go. At any given moment -- as is true, frankly, with my relationship with every other foreign leader -- there's not going to be perfect alignment of how we achieve these objectives.

GOLDBERG: In an interview three years ago, right before he became prime minister, Netanyahu told me that he believes Iran is being run by a "messianic apocalyptic cult." Last week, General Martin Dempsey, the chairman of the Joint Chiefs of Staff. referred to the Iranian leadership as "rational." Where do you fall on this continuum? Do you feel that the leaders of Iran might be so irrational that they will not act in what we would understand to be their self-interest?

PRESIDENT OBAMA: I think you're right to describe it as a continuum. There is no doubt they are isolated. They have a very ingrown political system. They are founded and fueled on hostility towards the United States, Israel, and to some degree the West. And they have shown themselves willing to go outside international norms and international rules to achieve their objectives. All of this makes them dangerous. They've also been willing to crush opposition in their own country in brutal and bloody ways.

GOLDBERG: Do you think they are messianic?

PRESIDENT OBAMA: I think it's entirely legitimate to say that this is a regime that does not share our worldview or our values. I do think, and this is what General Dempsey was probably referring to, that as we look at how they operate and the decisions they've made over the past three decades, that they care about the regime's survival. They're sensitive to the opinions of the people and they are troubled by the isolation that they're experiencing. They know, for example, that when these kinds of sanctions are applied, it puts a world of hurt on them. They are able to make decisions based on trying to avoid bad outcomes from their perspective. So if they're presented with options that lead to either a lot of pain from their perspective, or potentially a better path, then there's no guarantee that they can't make a better decision.

GOLDBERG: It seems unlikely that a regime built on anti-Americanism would want to appear to succumb to an American-led sanctions effort.

PRESIDENT OBAMA: I think the question here is going to be: What exactly are their genuine interests? Now, what we've seen, what we've heard directly from them over the last couple of weeks is that nuclear weapons are sinful and un-Islamic. And those are formal speeches from the supreme leader and their foreign minister.

GOLDBERG: Do you believe their sincerity?

PRESIDENT OBAMA: My point here is not that I believe the sincerity of the statements coming out of the regime. The point is that for them to prove to the international community that their intentions are peaceful and that they are, in fact, not pursuing weapons, is not inconsistent with what they've said. So it doesn't require them to knuckle under to us. What it does require is for them to actually show to the world that there is consistency between their actions and their statements. And that's something they should be able to do without losing face.

GOLDBERG: Let me flip this entirely around and ask: Why is containment not your policy? In the sense that we contained the Soviet Union, North Korea --

PRESIDENT OBAMA: It's for the reason I described -- because you're talking about the most volatile region in the world. It will not be tolerable to a number of states in that region for Iran to have a nuclear weapon and them not to have a nuclear weapon. Iran is known to sponsor terrorist organizations, so the threat of proliferation becomes that much more severe.

The only analogous situation is North Korea. We have applied a lot of pressure on North Korea as well and, in fact, today found them willing to suspend some of their nuclear activities and missile testing and come back to the table. But North Korea is even more isolated, and certainly less capable of shaping the environment [around it] than Iran is. And so the dangers of an Iran getting nuclear weapons that then leads to a free-for-all in the Middle East is something that I think would be very dangerous for the world.

GOLDBERG: Do you see accidental nuclear escalation as an issue?

PRESIDENT OBAMA: Absolutely. Look, the fact is, I don't think any of it would be accidental. I think it would be very intentional. If Iran gets a nuclear weapon, I won't name the countries, but there are probably four or five countries in the Middle East who say, "We are going to start a program, and we will have nuclear weapons." And at that point, the prospect for miscalculation in a region that has that many tensions and fissures is profound. You essentially then duplicate the challenges of India and Pakistan fivefold or tenfold.

GOLDBERG: With everybody pointing at everybody else.

PRESIDENT OBAMA: With everybody pointing at everybody else.

GOLDBERG: What I'm getting at specifically is, let's assume there's a Hezbollah attack on Israel. Israel responds into Lebanon. Iran goes on some kind of a nuclear alert, and then one-two-three --

PRESIDENT OBAMA: The potential for escalation in those circumstances is profoundly dangerous, and in addition to just the potential human costs of a nuclear escalation like that in the Middle East, just imagine what would happen in terms of the world economy. The possibilities of the sort of energy disruptions that we've never seen before occurring, and the world economy basically coming to a halt, would be pretty profound. So when I say this is in the U.S. interest, I'm not saying this is something we'd like to solve. I'm saying this is something we have to solve.

GOLDBERG: One of the aspects of this is the question of whether it's plausible that Barack Obama would ever use military power to stop Iran. The Republicans are trying to make this an issue -- and not only the Republicans -- saying that this man, by his disposition, by his character, by his party, by his center-left outlook, is not going to do that.

PRESIDENT OBAMA: Look, if people want to say about me that I have a profound preference for peace over war, that every time I order young men and women into a combat theater and then see the consequences on some of them, if they're lucky enough to come back, that this weighs on me -- I make no apologies for that. Because anybody who is sitting in my chair who isn't mindful of the costs of war shouldn't be here, because it's serious business. These aren't video games that we're playing here.

Now, having said that, I think it's fair to say that the last three years, I've shown myself pretty clearly willing, when I believe it is in the core national interest of the United States, to direct military actions, even when they entail enormous risks. And obviously, the bin Laden operation is the most dramatic, but al-Qaeda was on its [knees] well before we took out bin Laden because of our activities and my direction.

In Afghanistan, we've made very tough decisions because we felt it was very important, in order for an effective transition out of Afghanistan to take place, for us to be pushing back against the Taliban's momentum.

So aside from the usual politics, I don't think this is an argument that has a lot of legs. And by the way, it's not an argument that the American people buy. They may have complaints about high unemployment still, and that the recovery needs to move faster, but you don't hear a lot of them arguing somehow that I hesitate to make decisions as commander in chief when necessary.

GOLDBERG: Can you just talk about Syria as a strategic issue? Talk about it as a humanitarian issue, as well. But it would seem to me that one way to weaken and further isolate Iran is to remove or help remove Iran's only Arab ally.

PRESIDENT OBAMA: Absolutely.

GOLDBERG: And so the question is: What else can this administration be doing?

PRESIDENT OBAMA: Well, look, there's no doubt that Iran is much weaker now than it was a year ago, two years ago, three years ago. The Arab Spring, as bumpy as it has been, represents a strategic defeat for Iran, because what people in the region have seen is that all the impulses towards freedom and self-determination and free speech and freedom of assembly have been constantly violated by Iran. [The Iranian leadership is] no friend of that movement toward human rights and political freedom. But more directly, it is now engulfing Syria, and Syria is basically their only true ally in the region.

And it is our estimation that [President Bashar al-Assad's] days are numbered. It's a matter not of if, but when. Now, can we accelerate that? We're working with the world community to try to do that. It is complicated by the fact that Syria is a much bigger, more sophisticated, and more complicated country than Libya, for example -- the opposition is hugely splintered -- that although there's unanimity within the Arab world at this point, internationally, countries like Russia are still blocking potential UN mandates or action. And so what we're trying to do -- and the secretary of state just came back from helping to lead the Friends of Syria group in Tunisia -- is to try to come up with a series of strategies that can provide humanitarian relief. But they can also accelerate a transition to a peaceful and stable and representative Syrian government. If that happens, that will be a profound loss for Iran.

GOLDBERG: Is there anything you could do to move it faster?

PRESIDENT OBAMA: Well, nothing that I can tell you, because your classified clearance isn't good enough. (Laughter.)

This is part of, by the way, the context in which we have to examine our approach toward Iran, because at a time when there is not a lot of sympathy for Iran and its only real ally is on the ropes, do we want a distraction in which suddenly Iran can portray itself as a victim, and deflect attention from what has to be the core issue, which is their potential pursuit of nuclear weapons?

That's an example of factors that -- when we are in consultation with all our allies, including the Israelis, we raise these factors, because this is an issue of many dimensions here, and we've got to factor all of them in to achieve the outcome that hopefully we all want.

GOLDBERG: Do the Israelis understand that? There have been disagreements between Israel and the U.S. before, but this is coming to a head about what the Israelis see as an existential issue. The question is: In your mind, have you brought arguments to Netanyahu that have so far worked out well?

PRESIDENT OBAMA: I think that in the end, Israel's leaders will make determinations based on what they believe is best for the security of Israel, and that is entirely appropriate.

When we present our views and our strategy approach, we try to put all our cards on the table, to describe how we are thinking about these issues. We try to back those up with facts and evidence. We compare their assessments with ours, and where there are gaps, we try to narrow those gaps. And what I also try to do is to underscore the seriousness with which the United States takes this issue. And I think that Ehud Barak understands it. I think that Prime Minister Netanyahu, hopefully when he sees me next week, will understand it.

And one of the things that I like to remind them of is that every single commitment I have made to the state of Israel and its security, I have kept. I mean, part of your -- not to put words in your mouth -- but part of the underlying question is: Why is it that despite me never failing to support Israel on every single problem that they've had over the last three years, that there are still questions about that?

GOLDBERG: That's a good way to phrase it.

PRESIDENT OBAMA: And my answer is: there is no good reason to doubt me on these issues.

Some of it has to do with the fact that in this country and in our media, this gets wrapped up with politics. And I don't think that's any secret. And if you have a set of political actors who want to see if they can drive a wedge not between the United States and Israel, but between Barack Obama and a Jewish American vote that has historically been very supportive of his candidacy, then it's good to try to fan doubts and raise questions.

But when you look at the record, there's no "there" there. And my job is to try to make sure that those political factors are washed away on an issue that is of such great strategic and security importance to our two countries. And so when I'm talking to the prime minister, or my team is talking to the Israeli government, what I want is a hardheaded, clear-eyed assessment of how do we achieve our goals.

And our goals are in sync. And historically, one of the reasons that the U.S.-Israeli relationship has survived so well and thrived is shared values, shared history, the links between our peoples. But it's also been because it has been a profoundly bipartisan commitment to the state of Israel. And the flip side of it is that, in terms of Israeli politics, there's been a view that regardless of whether it's a Democratic or Republican administration, the working assumption is: we've got Israel's back. And that's something that I constantly try to reinforce and remind people of.

GOLDBERG: Wait, in four words, is that your message to the prime minister -- we've got Israel's back?

PRESIDENT OBAMA: That is not just my message to the prime minister, that's been my message to the Israeli people, and to the pro-Israel community in this country, since I came into office. It's hard for me to be clearer than I was in front of the UN General Assembly, when I made a more full-throated defense of Israel and its legitimate security concerns than any president in history -- not, by the way, in front of an audience that was particularly warm to the message. So that actually won't be my message. My message will be much more specific, about how do we solve this problem.
FONTE




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Re: EUA x Irã

#1528 Mensagem por Rodrigoiano » Sex Mar 02, 2012 8:29 pm

esse giro israelense indica preparativos. as viagens foram para acertos. daqui até o final do ano...




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Re: EUA x Irã

#1529 Mensagem por FOXTROT » Sex Mar 02, 2012 8:41 pm

Rodrigoiano escreveu:esse giro israelense indica preparativos. as viagens foram para acertos. daqui até o final do ano...
Concordo, a movimentação diplomatica israelense é intensa nas ultimas semanas. :shock:

Saudações




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Re: EUA x Irã

#1530 Mensagem por FoxTroop » Sex Mar 02, 2012 10:20 pm

FOXTROT escreveu:
Rodrigoiano escreveu:esse giro israelense indica preparativos. as viagens foram para acertos. daqui até o final do ano...
Concordo, a movimentação diplomatica israelense é intensa nas ultimas semanas. :shock:

Saudações
Tentar comprar o que não pode ser comprado e a tentar coagir o que não quem não se pode deixar coagir. Como um miúdo birrento que ameaça com a escandaleira se os "papais" não lhe dão o que ele entende que quer. Só que desta vez o "papai" está curto de finanças e o vizinho "bêbado" já avisou que se o "birrinhas" lhe pisar o quintal, o "papai" vai "pagar" os estragos e, como não tem dinheiro, paga mesmo com o corpinho.
Outro vizinho, praticante de Shaolin e que acabou de emprestar mais um dinheirito ao "papai", já está para perder a calma com as "birras" do menino e também já avisou o "papai" que tudo tem um limite.
O da casa ao lado, já está tão a "tope" que nem a prática diária de Yoga o acalma. Ambos avisaram que se o menino birrento der cabo do quintal por onde passa a ribeira que leva água para as casa deles o "papai" vai ter de assumir.

Triste sina a do "paizinho", que se diz não ao "birrinhas" não lhe tem mão e lá vai escandaleira, sujeitando-se a o miúdo ser "corrigido" pelos vizinhos e se lhe diz sim arrisca-se a pegar fogo com a vizinhança......




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