Projeto VANT
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Re: Projeto VANT
Mas estamos no Brasil! Nos EUA existem qualquer coisa com uma arma. Deve ter até trator carregando Hellfires.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Projeto VANT
Bueno, o princípio NÓS temos, ou mais precisamente, estamos por ter. Se vai adiante no sentido de versões melhoradas, não depende nem de ti nem de mim.
O que - repito - me dá algum otimismo é ver QUEM está por trás do desenvolvimento, essa tchurma não bate prego sem estopa e há um curioso silêncio sobre o MSS 3.2...
AH, se alguém tiver mais news tipo infos e fotos/desenhos sobre o projeto, favor postar que eu vou editando a matéria até o nosso Site voltar ao ar (créditos serão dados, não se preocupem)...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Projeto VANT
Túlio escreveu:jumentodonordeste escreveu: Sabe mais ou menor quando vai poder nos contar?
Sei sim: AGORA! Não sei quando o Site vai estar de volta no ar e não quero que a notícia envelheça demais. Então:
EMBRAER REVELA NOVO UAV "HARPIA"Autoria Stephen Trimble para FLIGHTGLOBAL
Tradução Túlio Ricardo Moreira para DEFESABRASIL
Quando a EMBRAER se associou à ELBIT SYSTEMS no ano passado, era óbvio que precisariam redesenhar o UAV Hermes 450 para satisfazer às necessidades da Força Aérea Brasileira.
Afinal, o Hermes 450 foi projetado para o uso de Israel, onde missões com raio de 150/200 km da Estação de Controle Terrestre (NT - Ground Control Station no original) era mais do que suficiente. Mas um passo de 200 km no Brasil não é alcance, é piada. O Consórcio EMBRAER/ELBIT teria de, no mínimo, acrescentar uma antena "além da linha de visada direta".
Mas não se tinha idéia do quanto o consórcio EMBRAER/ELBIT se distanciaria do conceito original do Hermes 450.
A imagem mostrada acima foi revelada novembro passado em apresentação oficial da EMBRAER. Ela revela uma aeronave muito diferente do Hermes 450. Quase deu para confundir o HARPIA com o HERON, que é construído, é claro, pelo rival da ELBIT, a IAI (NT - Israel Aerospace Industries).
O HARPIA proporciona ao grupo EMBRAER/ELBIT um inédito UAS (NT - Unmanned Aircraft System - Sistema de Aeronave não-Tripulada) de porte médio. Quem sabe? Se funcionar, poderá até gerar exportações de um produto próprio, possivelmente acrescentando um novo competidor aos consagrados IAI HERON e General Atomics Aeronautical Systems PREDATOR A.
Comentário: notar o formato do nariz do UAV. Só se justifica aquela protuberância frontal superior com uma antena de comunicação via satélite (além da linha de visada). Ademais, a arte lembra mais um HERMES 900 do que o modelo referido no texto.
-----------------------------------------------------------------------------
(((Ei, necas de googladas, tradução própria... )))
Talvez uma antena que utilize o proprio satelite de comunicações militares que a EMBRAER vai montar junto com a TELEBRAS para comunicações militares!!! http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 3&start=60
Mas que coincidencia...
Como o TULIO já disse, só o nome desse povo já diz para o que eles vieram.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Projeto VANT
Editado o texto original com a alusão ao satélite. VALEWS, SAPÃO!!!
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Re: Projeto VANT
Minicom, MCTI e Defesa Batem
o Martelo Sobre SGB
Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 - 19h06
O governo bateu o martelo sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro
(SGB) em reunião que aconteceu nesta sexta, 24, no Ministério das
Comunicações, com as três pastas envolvidas no projeto: Minicom,
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da
Defesa. O projeto será viabilizado através de dois decretos que serão
enviados pelo Minicom à Casa Civil na semana que vem. Também
participaram da reunião técnicos da AEB, do MCTI e o advogado-geral da
União, Luis Inácio Adams. “A presidenta está muito interessada nesta
questão. Queremos assinar isso logo”, disse o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo.
O primeiro decreto estabelece que, por se tratar de um projeto que
envolve segurança nacional, a Telebrás poderá comprar por dispensa de
licitação o satélite que será integrado pela joint-venture com a
EMBRAER Defesa, empresa que, aliás, ainda não tem nome. Além disso, a
Telebrás também fica dispensada de participar de licitação para
fornecer capacidade do SGB aos órgãos da administração pública.
O ministro Paulo Bernardo esclarece que esse decreto não trata da
dificuldade que a Telebrás está enfrentando para ser contratada pelos
órgãos da administração pública sem participar de licitação. Bernardo
também não quis comentar se o governo estava “pegando carona” na
questão da segurança nacional para estabelecer dispensa de licitação
também para a venda do serviço aos órgãos de administração pública.
O segundo decreto estabelece o modelo de gestão da empresa integradora
e as condições em que deverá acontecer a transferência de tecnologia
para a indústria nacional. Este decreto também prevê a criação de um
comitê formado pelo Ministério das Comunicações, Ministério da Defesa
e Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação que fará o
acompanhamento e a supervisão do projeto. No campo técnico, será
criado um escritório de projetos composto por representantes dos
ministérios e também da AEB e do INPE, e que estabelecerá os
requisitos para a compra do satélite, além de acompanhar o trabalho de
integração.
O procedimento formal para a publicação dos decretos, que deverão ser
publicados no mesmo dia, é uma apresentação do texto à Casa Civil, que
poderá sugerir pequenos ajustes uma vez que, segundo Bernardo,
participou das discussões. Depois disso, é agendada uma reunião com a
presidenta onde será apresentado o projeto e, em questão de dias, os
decretos são assinados.
A joint-venture entre Telebrás e EMBRAER poderá ter até quatro
diretores, sendo que um deles, o diretor de tecnologia, deverá
obrigatoriamente ser indicado pela Telebrás. O conselho de
administração da companhia será composto por seis membros, metade de
cada sócio, mas o presidente será indicação da EMBRAER Defesa.
Defesa
Em relação à capacidade que será destinada aos transponders em Banda
X, que serão usados em toda a sua totalidade pela Defesa, Bernardo
disse que esse número ainda não está fechado, mas a Defesa terá a
capacidade que precisar. Os militares poderão utilizar também a Banda
Ka, mas nesse caso comprarão capacidade juntamente com os demais
órgãos do governo ou até com o mercado de forma geral.
Na saída da reunião, o ministro da Defesa, Celso Amorim, enfatizou a
importância do projeto para a sua pasta, que hoje usa capacidade em
satélites de empresas estrangeiras. “É muito importante para a Defesa
ter um satélite controlado por empresa nacional”, disse ele.
o Martelo Sobre SGB
Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 - 19h06
O governo bateu o martelo sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro
(SGB) em reunião que aconteceu nesta sexta, 24, no Ministério das
Comunicações, com as três pastas envolvidas no projeto: Minicom,
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da
Defesa. O projeto será viabilizado através de dois decretos que serão
enviados pelo Minicom à Casa Civil na semana que vem. Também
participaram da reunião técnicos da AEB, do MCTI e o advogado-geral da
União, Luis Inácio Adams. “A presidenta está muito interessada nesta
questão. Queremos assinar isso logo”, disse o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo.
O primeiro decreto estabelece que, por se tratar de um projeto que
envolve segurança nacional, a Telebrás poderá comprar por dispensa de
licitação o satélite que será integrado pela joint-venture com a
EMBRAER Defesa, empresa que, aliás, ainda não tem nome. Além disso, a
Telebrás também fica dispensada de participar de licitação para
fornecer capacidade do SGB aos órgãos da administração pública.
O ministro Paulo Bernardo esclarece que esse decreto não trata da
dificuldade que a Telebrás está enfrentando para ser contratada pelos
órgãos da administração pública sem participar de licitação. Bernardo
também não quis comentar se o governo estava “pegando carona” na
questão da segurança nacional para estabelecer dispensa de licitação
também para a venda do serviço aos órgãos de administração pública.
O segundo decreto estabelece o modelo de gestão da empresa integradora
e as condições em que deverá acontecer a transferência de tecnologia
para a indústria nacional. Este decreto também prevê a criação de um
comitê formado pelo Ministério das Comunicações, Ministério da Defesa
e Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação que fará o
acompanhamento e a supervisão do projeto. No campo técnico, será
criado um escritório de projetos composto por representantes dos
ministérios e também da AEB e do INPE, e que estabelecerá os
requisitos para a compra do satélite, além de acompanhar o trabalho de
integração.
O procedimento formal para a publicação dos decretos, que deverão ser
publicados no mesmo dia, é uma apresentação do texto à Casa Civil, que
poderá sugerir pequenos ajustes uma vez que, segundo Bernardo,
participou das discussões. Depois disso, é agendada uma reunião com a
presidenta onde será apresentado o projeto e, em questão de dias, os
decretos são assinados.
A joint-venture entre Telebrás e EMBRAER poderá ter até quatro
diretores, sendo que um deles, o diretor de tecnologia, deverá
obrigatoriamente ser indicado pela Telebrás. O conselho de
administração da companhia será composto por seis membros, metade de
cada sócio, mas o presidente será indicação da EMBRAER Defesa.
Defesa
Em relação à capacidade que será destinada aos transponders em Banda
X, que serão usados em toda a sua totalidade pela Defesa, Bernardo
disse que esse número ainda não está fechado, mas a Defesa terá a
capacidade que precisar. Os militares poderão utilizar também a Banda
Ka, mas nesse caso comprarão capacidade juntamente com os demais
órgãos do governo ou até com o mercado de forma geral.
Na saída da reunião, o ministro da Defesa, Celso Amorim, enfatizou a
importância do projeto para a sua pasta, que hoje usa capacidade em
satélites de empresas estrangeiras. “É muito importante para a Defesa
ter um satélite controlado por empresa nacional”, disse ele.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Projeto VANT
Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
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Re: Projeto VANT
prp escreveu:Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Re: Projeto VANT
Túlio escreveu:knigh7 escreveu:Resta saber quando esse novo VANT ficará pronto.
Isso ainda não sabemos. Mas os nomes EMBRAER e ELBIT dizem algo por si só...
Obrigado pela belíssima noticia Túlio(os últimos dias não tem sido fáceis...). Mas apenas por dedução, a entrada em serviço deste SANT, deverá ocorrer APÓS a entrada em operação do SGB.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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Re: Projeto VANT
E onde está o erro, Walter véio? Estranho seria se o VANT guiado via satélite entrasse em serviço ANTES de ter satélite para guiá-lo, oras...
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Re: Projeto VANT
Por questão de coerencia ponha 8 anos na conta do Lula também...WalterGaudério escreveu:prp escreveu:Investimento em defesa.
Esse satélite já deveria estar no alto há pelo menos uns 25 anos atrás. Ter que depender de uma empresa privada estrangeira para comunicação militar é o cúmulo do cúmulo da falta de respeito com o nosso país.
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!
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Re: Projeto VANT
Falcão, primeiro do país em sua classe, pode voar até julho
A Avibras está concluindo a integração completa do primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (Vant) Falcão, que estará preparado para voar até julho. O Falcão é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos, usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km", explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. "O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos", ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. "Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento", garantiu o executivo.
Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas). (VS)
Fonte:Valor
A Avibras está concluindo a integração completa do primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (Vant) Falcão, que estará preparado para voar até julho. O Falcão é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos, usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km", explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. "O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos", ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. "Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento", garantiu o executivo.
Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas). (VS)
Fonte:Valor
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Re: Projeto VANT
Flight vence licitação da Aeronáutica para avião não tripulado
24 Abr 2012
A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele.
24 Abr 2012
A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Projeto VANT
Por que? Foi o Lula que entregou os satélites (embratel) pro mexicano?romeo escreveu:Por questão de coerencia ponha 8 anos na conta do Lula também...WalterGaudério escreveu:
Debite isso na conta do sr. FFHHCC . E que o Carlos Slim Vá para o raio que o parta!