TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Andre Correa]

O problema do Brasil é a falta de orientação política e militar. Vive sempre ao sabor do momento, não tem uma tradição sólida. Veja o quanto o Brasil mudou nos últimos 30 anos, e o quanto mudaram alguns desses países...

[prp]

Então o problema é do Brasil?

[Andre Correa]

Então o problema é do Brasil?

Eu não vejo o Brasil como problema... nem a NATO.
Na verdade, o Brasil não foi feito para tal, e não tem nada a ver com a NATO, nem em suas políticas de defesa, nem em nada. O Brasil deveria era estreitar laços com a Índia, pois Mercosul é piada, e no Norte já tem muitos aliados.

[tflash]

O estar na NATO não obriga a participar em tudo o que os EUA fazem. Os franceses mostraram o "dedo" aos norte-americanos na invasão do Iraque. Nós também não participamos de forma directa e apenas mandamos a nossa guarda nacional para policiamento. O tratado é defensivo e cabe aos países decidirem se permitem bases em tempo de paz, como é o caso de Portugal, em acordos separados.

Em tempo de guerra é que os membros devem ceder bases uns aos outros. Na guerra do Yon Kippur, os Israelitas bem podem agradecer a Portugal que foi o único país da NATO que permitiu o trânsito de aviões com material de guerra para eles (A troco de material para nós). Havia outros membros da NATO com bases no caminho.

Nestes conflitos actuais, tirando o Afeganistão onde no papel seria uma retaliação contra o país por servir como base para os agressores dos EUA, nos outros, quem foi, foi porque quis.

Entretanto, a NATO, como está hoje, penso que permite a entrada de um país de outra área geográfica. Se interessa ao Brasil são outros 500.

[Olinda]

O estar na NATO não obriga a participar em tudo o que os EUA fazem. Os franceses mostraram o "dedo" aos norte-americanos na invasão do Iraque. Nós também não participamos de forma directa e apenas mandamos a nossa guarda nacional para policiamento. O tratado é defensivo e cabe aos países decidirem se permitem bases em tempo de paz, como é o caso de Portugal, em acordos separados.

Em tempo de guerra é que os membros devem ceder bases uns aos outros. Na guerra do Yon Kippur, os Israelitas bem podem agradecer a Portugal que foi o único país da NATO que permitiu o trânsito de aviões com material de guerra para eles (A troco de material para nós). Havia outros membros da NATO com bases no caminho.

Nestes conflitos actuais, tirando o Afeganistão onde no papel seria uma retaliação contra o país por servir como base para os agressores dos EUA, nos outros, quem foi, foi porque quis.

Entretanto, a NATO, como está hoje, penso que permite a entrada de um país de outra área geográfica. Se interessa ao Brasil são outros 500.

Então caso o Brasil entrasse na OTAN, e os EUA ou Inglaterra por exemplo, entre em conflito com algum de nossos vizinhos, o Brasil seria obrigado a emprestar algumas bases para ajudar?
Não considero uma alternativa muito inteligente ingressar na OTAN.

[saullo]

O estar na NATO não obriga a participar em tudo o que os EUA fazem. Os franceses mostraram o "dedo" aos norte-americanos na invasão do Iraque. Nós também não participamos de forma directa e apenas mandamos a nossa guarda nacional para policiamento. O tratado é defensivo e cabe aos países decidirem se permitem bases em tempo de paz, como é o caso de Portugal, em acordos separados.

Em tempo de guerra é que os membros devem ceder bases uns aos outros. Na guerra do Yon Kippur, os Israelitas bem podem agradecer a Portugal que foi o único país da NATO que permitiu o trânsito de aviões com material de guerra para eles (A troco de material para nós). Havia outros membros da NATO com bases no caminho.

Nestes conflitos actuais, tirando o Afeganistão onde no papel seria uma retaliação contra o país por servir como base para os agressores dos EUA, nos outros, quem foi, foi porque quis.

Entretanto, a NATO, como está hoje, penso que permite a entrada de um país de outra área geográfica. Se interessa ao Brasil são outros 500.

Então caso o Brasil entrasse na OTAN, e os EUA ou Inglaterra por exemplo, entre em conflito com algum de nossos vizinhos, o Brasil seria obrigado a emprestar algumas bases para ajudar?
Não considero uma alternativa muito inteligente ingressar na OTAN.

Da mesma maneira que não é legal ficar apoiando a Argentina na questão das Malvinas e continuar levando no fiofó em nossas questões comerciais com aquela eterna e estridente choradeira deles.
Nós estamos mal de vizinhos e ruim de ter rumo na política externa.

Abraços

[tflash]

Só tinha que participar se a Argentina atacasse a Grã Bretanha mas se eles próprios queriam entrar para a NATO...

[Olinda]

Então caso o Brasil entrasse na OTAN, e os EUA ou Inglaterra por exemplo, entre em conflito com algum de nossos vizinhos, o Brasil seria obrigado a emprestar algumas bases para ajudar?
Não considero uma alternativa muito inteligente ingressar na OTAN.

Da mesma maneira que não é legal ficar apoiando a Argentina na questão das Malvinas e continuar levando no fiofó em nossas questões comerciais com aquela eterna e estridente choradeira deles.
Nós estamos mal de vizinhos e ruim de ter rumo na política externa.

Abraços

As questões das Malvinas não estão ligadas aos interesses comerciais do Brasil. A balança comercial esta favorável ao Brasil, as vezes temos que "perder para que o jogo não fique sem graça".

O Brasil procurou outro parceiros comerciais por que "o jogo ficou sem graça" para o nosso lado em relação aos EUA".

É uma forma do Brasil mostrar que não concorda que venha interferir em terras alheias.

[Alcantara]

Mas isso É JOGAR. O que não pode é NÃO JOGAR pra não incomodar fulano, ou beltrano!

[Túlio]

Da mesma maneira que não é legal ficar apoiando a Argentina na questão das Malvinas e continuar levando no fiofó em nossas questões comerciais com aquela eterna e estridente choradeira deles.
Nós estamos mal de vizinhos e ruim de ter rumo na política externa.

Abraços

Concordo! Essa de 'entregar o jogo de vez em quando para ter graça' não é a minha praia, ninguém faz isso por NÓS! Apenas temos a sorte/azar de estarmos sentados num barril de commodities que nem em mil anos conseguiremos esgotar, por mais que vendamos. E um mercado consumidor em acelerado crescimento.

Só que isso não é de modo algum acompanhado por um Poder Militar capaz de defender o que temos. Nem o será, pelo que temos visto, só charlaiada. Então, estamos e estaremos à mercê de qualquer fortão - ou bando - de qualquer parte que resolva nos dar um cacete e nos tomar o que é nosso e aí não vai adiantar chorar pra mamãe ONU nem vir com aquele mote bem NOSSO do "porta arrombada, cadeado de ferro" porque aí já é sempre tarde demais. Foi-se e não vai voltar!

Assim, eu, Túlio, mesmo não sendo de meu inteiro agrado, consideraria SIM da aceitação de um CONVITE para fazer parte de uma organização militar multinacional poderosa e bem equipada. Como a OTAN, por exemplo. Ali ao menos há ORDEM, não se vê integrante invadindo outro para tomar o que quer que seja, e isso que tem gente ali que se ODEIA, como Grécia e Turquia. Quem nos invadiria, sendo sócios de um clube desses?

E por mim que a Argentina berre e esperneie, eles não vieram NOS perguntar quando foram PEDIR POR FAVOR PLEASE PELAMOR PER FAVORE para entrar no time. Só que, espertinhos de sempre, tinham apenas a GANHAR e nada a contribuir, daí o merecido NEM QUE A VACA TUSSA que levaram. Nem dinheiro tinham e vinham de uma vergonhosa derrota...justamente para um membro da dita OTAN que ELES atacaram, não importa a desculpa.

Já dinheiro nós temos, além de não estarmos nem termos estado em guerra com nenhum deles e ainda termos sido seus aliados na 2GM, na qual, diga-se de passagem, a pró-fascista Argentina ficou neutra. Além de termos uma senhora posição estratégica. Que poderia, além de já estar a cavaleiro e dominante na AS, ainda finalmente consolidar o 'mare nostrum'. Nosso e da OTAN, claro. Mas, como eu vejo o ontem, o hoje e o amanhã, ele foi, é e será de todo mundo, menos NOSSO!

É o que penso.

[WalterGaudério]

Eu prefiro que o Brasil seja no maximo só aliado da Otan, e essa minha posição não tem nada haver com preconceitos de qualquer tipo. Sou contra a entrada do Brasil na Otan, porque não quero soldados Brasileiros morrendo por conta das trapalhadas e lambamças dos EUA pelo mundo.

Os Estados Unidos cada vez mais entregue ao Lobby Israelense e extremistas religiosos tem conquistado cada vez mais influencia na politica deles. Para os Lideres dos EUA tomarem uma iniciativa desproporcional e arrastarem todos os membros da aliança para uma guerra mundial que poderia ter sido evitada é um pulo.

Sun, ok. Da forma que você escreveu, ficou perfeito. Expressão da sua opinião. E ponto.
O problema é que o Brasil "quer ser isso", "quer ser aquilo", mas não quer ter o ônus por isso. Por isso eu perguntei no outro post: o Brasil vai querer descer do muro?


Abraços!

Estimado, SE o Brasil quer ser , tem que ter, e tem que suar e sangrar tb...



sds Walter

[dafranca]

Nós estamos mal de vizinhos e ruim de ter rumo na política externa.

Em que mundo você vive? A America do Sul tem umas das maiores taxas de crescimento econômico no mundo! Nossos vizinhos tem futuro tão promissor quanto ao nosso.

[Túlio]

Isso é a SÉRIO, Dafranca???

A AS, ao menos que eu saiba, está crescendo mais porque o resto do mundo está despencando. Nada prova que isso seja irreversível.

E entendas, NÃO gostam de nós! Nunca gostaram. Eu mesmo não gostaria de um País vizinho que se agigantasse à custa do meu, entre outros. É o caso deles. E será!


Abração!!!

[sapao]

Desculpem mas, onde está escrito que, entrando pra OTAN, teríamos que automaticamente ceder bases aos norte-americanos, etc? Vejam o caso da França, por exemplo. São parte efetiva da OTAN, e nem por isso existem bases yankies em seu território. E nem abdicaram de estratégias próprias de defesa, vide armas nucleares próprias, etc.

Não estou advocando a entrada do Brasil, mas quem "de cara" já está descartando essa hipótese está subestimando, e em muito, o nosso país. Entrar para a OTAN não é sintoma de "vira-lata", e sim achar que, entrando, automaticamente viraremos colônia novamente. Isso sim é completa falta de confiança no Brasil.

Interessante notar que a OTAN já tem um pé no Atlântico "quase sul". Hipotéticamente, ter uma membro da Aliança ali permitiria dominar o Atlântico todo, não só o norte. O hemisfério ocidental todo estaria "seguro". Contra quem? China. Temos que ver que, no futuro, o grande oponente ao Ocidente não será a Rússia, nem o Oriente Médio... E a China já está na África.





Abraços!

Não existem mais bases, mas durante um bom tempo apos a segunda guerra houveram bases por lá, que foram retiradas com o tempo devido ao forte investimento frances para reerguer sua industria de Defesa e ao explicito e conhecido anti-americanismo francês que não fazia a menor questão de esconder aos USA que eles não eram bem vindos por lá, mesmo como aliados!
Uma passagem que demonstra isso é na autobiografia do Chuck Yeager, onde ele descreve o periodo que passou servindo na França e dos "quase" combates que ele se envolveu por la com aviões franceses...

[thelmo rodrigues]

A França orgulhosamente deve isso a De Gaulle. Lembro nos anos 60/70 a negação do espaço aéreo francês à passagem de aviões militares americanos. Não me peçam detalhes, devia ter à época uns 10-15 anos e li num jornal. Mesmo na Segunda Guerra , em plena França ocupada, ele já não se dava bem com Roosevelt e Einsenhower.