A-12
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Re: A-12
Eu pararia tudo neste momento. E gastaria todas as minhas energias na Nau Capitânea da frota que está doente.
Se fosse na US Navy, o navio já teria sido rasgado, e se não existisse como não existe, TG a vapor no mercado, ou se mandava fabricar( dane-se o custo, afinal é a capitânea), ou instalava o que há de mais moderno no mercado para que o navio não ficasse como está.
Uns dirão: Padilha, mas isso é caro, custa muito e coisa e tal.
Eu diria: Ok. Então não temos um Capitânea, temos apenas mais um navio. É isso mesmo?
Temos 2 catapultas, sendo que uma venceu o prazo dos seus disparos( pracisa ser retrofitada), a outra a RR ainda não terminou o serviço. O aparelho de parada foi revisado e está parado literalmente há quase 7 anos.
Não, eu não acho certo se pensar em trocentos navios enquanto o Capitânea se encontra neste estado. Na US Navy, mundos e fundos já teriam sido destinados a ele.
Porra tô puto com essa situação. Um puta casco (para quem não sabe, o NAe SP pode navegar ainda por mais uns 30 anos), mas estamos contando tostões na carteira para fazer as coisas. Isso é caro, aquilo é muito caro, não cabe no orçamento e tal. Ora, se no navio mais importante da Esquadra não podemos gastar o necessário para coloca-lo em condições de combate, sim, COMBATE, porque operacional qualquer rebocador pode ser, porque se gastar energia com mil planejamentos?
Desculpem minha acidez, mas como sempre digo, eu sou empreendedor, eu faço , executo e não perco tempo em ETERNOS planejamentos.
Não sou contra planejamentos, eu sou contra o tempo excessivo que se gasta no Brasil para isso. Agora então que o MD centralizou, é melhor desistir, porque tudo vai rolar, menos uma solução definitiva para o navio mais importante da Esquadra. Não importa que pensemos em construir outro no futuro ou não. O que importa é que ele é o ATUAL, e como tal, deveria ter todos os recursos possíveis e impossíveis para voltar a operar, ou seria 'pronto para'?
Na US Navy isso não ocorre. Não desta forma. Lá, um PA tem seu valor reconhecido.
Aqui o nosso é escrachado pela mídia, esfolado pelo povo ignorante sobre sua importância e colocado na esbórnia pelo MD, que não se mexe para resolver o problema.
Reparem que não culpo a MB, pois a mesma faz o que pode com o pouco que lhe cabe.
Pronto, desopilei o meu fígado.
Quem me conhece, sabe que faço o que posso para que este navio volte a ser o que era, mas parece que não há interesse. Alias, deve ter interesse sim, mas tem o 'tal de planejamento' no caminho.
Isso é que é FODA!
Se fosse na US Navy, o navio já teria sido rasgado, e se não existisse como não existe, TG a vapor no mercado, ou se mandava fabricar( dane-se o custo, afinal é a capitânea), ou instalava o que há de mais moderno no mercado para que o navio não ficasse como está.
Uns dirão: Padilha, mas isso é caro, custa muito e coisa e tal.
Eu diria: Ok. Então não temos um Capitânea, temos apenas mais um navio. É isso mesmo?
Temos 2 catapultas, sendo que uma venceu o prazo dos seus disparos( pracisa ser retrofitada), a outra a RR ainda não terminou o serviço. O aparelho de parada foi revisado e está parado literalmente há quase 7 anos.
Não, eu não acho certo se pensar em trocentos navios enquanto o Capitânea se encontra neste estado. Na US Navy, mundos e fundos já teriam sido destinados a ele.
Porra tô puto com essa situação. Um puta casco (para quem não sabe, o NAe SP pode navegar ainda por mais uns 30 anos), mas estamos contando tostões na carteira para fazer as coisas. Isso é caro, aquilo é muito caro, não cabe no orçamento e tal. Ora, se no navio mais importante da Esquadra não podemos gastar o necessário para coloca-lo em condições de combate, sim, COMBATE, porque operacional qualquer rebocador pode ser, porque se gastar energia com mil planejamentos?
Desculpem minha acidez, mas como sempre digo, eu sou empreendedor, eu faço , executo e não perco tempo em ETERNOS planejamentos.
Não sou contra planejamentos, eu sou contra o tempo excessivo que se gasta no Brasil para isso. Agora então que o MD centralizou, é melhor desistir, porque tudo vai rolar, menos uma solução definitiva para o navio mais importante da Esquadra. Não importa que pensemos em construir outro no futuro ou não. O que importa é que ele é o ATUAL, e como tal, deveria ter todos os recursos possíveis e impossíveis para voltar a operar, ou seria 'pronto para'?
Na US Navy isso não ocorre. Não desta forma. Lá, um PA tem seu valor reconhecido.
Aqui o nosso é escrachado pela mídia, esfolado pelo povo ignorante sobre sua importância e colocado na esbórnia pelo MD, que não se mexe para resolver o problema.
Reparem que não culpo a MB, pois a mesma faz o que pode com o pouco que lhe cabe.
Pronto, desopilei o meu fígado.
Quem me conhece, sabe que faço o que posso para que este navio volte a ser o que era, mas parece que não há interesse. Alias, deve ter interesse sim, mas tem o 'tal de planejamento' no caminho.
Isso é que é FODA!
Abraços,
Padilha
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- NovaTO
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Re: A-12
Sempre fui a favor da MB manter o A-12(por causa da doutrina de operação de NAEs especialmente), mas, com os recentes incidentes começo a duvidar que um dia o A-12 seja capaz de manter essa doutrina, e esteja apenas consumindo recursos da Marinha.
[]'s
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- Sávio Ricardo
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Re: A-12
E o engraçado Padilha véio é que esta mesma imprensa fanfarrona, que só sabe criticar e nunca, repito, nunca ajuda, é a primeira a cobrar um PA em momentos como no terremoto no Haiti, quando esta mesmo imprensa, criticou exaustivamente a ausência do SP nos arredores daquele pais para dar suporte as nossas forças que estavam ajudando...O final todos já sabem, logo, logo os EUA mandaram o Carl Vinson e nós aqui babando, não de inveja, mas de bobos mesmo.
A imprensa só quer vender jornal, seja com o conteudo mais mediocre e mentiroso, o que importa são as vendas.
Pegando carona no que o Padilha disse, será que a manutenção de um dos PA da US Navy duraria 5,6 ou 7 anos??? e olhe que eles não tem só um, então no nosso caso deveriamos demorar a metade do tempo deles, pois o SP é o nosso unico PA, deveriamos fazer em tempo recorde e colocar o mais rapido possivel nosso unico PA no mar para adestrar nosso pessoal.
Não é uma critica a saudosa MB, que esta completamente de mãos atadas, mas sim ao governo que manda a verba a conta gotas, quando na verdade deveria vir com sobras para nosso capitanea.
Abs
A imprensa só quer vender jornal, seja com o conteudo mais mediocre e mentiroso, o que importa são as vendas.
Pegando carona no que o Padilha disse, será que a manutenção de um dos PA da US Navy duraria 5,6 ou 7 anos??? e olhe que eles não tem só um, então no nosso caso deveriamos demorar a metade do tempo deles, pois o SP é o nosso unico PA, deveriamos fazer em tempo recorde e colocar o mais rapido possivel nosso unico PA no mar para adestrar nosso pessoal.
Não é uma critica a saudosa MB, que esta completamente de mãos atadas, mas sim ao governo que manda a verba a conta gotas, quando na verdade deveria vir com sobras para nosso capitanea.
Abs
- Marino
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Re: A-12
NOTA À IMPRENSA
Quanto aos questionamentos relacionados às três vitimas do incêndio
ocorrido no NAe São Paulo, dia 22/FEV, a Marinha do Brasil participa que o
Marinheiro José de Oliveira Lima Neto continua internado na UTI do Hospital
Naval Marcílio Dias (HNMD), apresentando quadro clínico estável, e o Cabo
Jean Carlos Fujii de Azevedo, que sofreu queimaduras leves nos pés, e
encontra-se internado no mesmo hospital para curativos. Quanto ao Marinheiro
Carlos Alexandre do Santos Oliveira, seu corpo deverá ser transladado para
Salvador, a pedido da família, assim que liberado pelo IML do Rio de Janeiro.
As próximas informações sobre o estado de saúde do paciente José de
Oliveira Lima Neto serão divulgados, oportunamente, por meio de boletins
médicos expedidos pelo HNMD.
NOTA À IMPRENSA
Conforme já divulgado anteriormente, o Navio Aeródromo São Paulo
sofreu um incêndio de pequeno vulto, dia 22 de fevereiro de 2012, totalmente
contido na antessala de acesso a um dos alojamentos de bordo.
Quando do início do incêndio, quatro militares se encontravam dormindo
no interior do alojamento:
- o Marinheiro Davidson Ramos de Moraes foi o primeiro a se retirar
do alojamento e nada sofreu;
- o Cabo Jean Carlos Fujii de Azevedo, que se retirou logo após,
sofreu queimaduras nos pés e se encontra internado no Hospital Naval Marcílio
Dias apenas para trocas de curativos, com previsão de alta para os próximos
dias;
- o Marinheiro José de Oliveira Lima Neto foi encontrado
desacordado no interior da antessala do alojamento pela equipe de resgate do
Grupo de Controle de Avarias do Navio e se encontra hospitalizado na UTI do
Hospital Naval Marcílio Dias, apresentando quadro clínico estável; e
- o Marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, encontrado por
último no interior do alojamento, veio a falecer no Hospital do Arsenal de
Marinha do Rio de Janeiro, por volta das 05h00 do mesmo dia. Seu corpo já foi
liberado pelo IML do Rio de Janeiro e será transladado para Salvador, por via
aérea, a pedido de sua Família, assim que os preparativos funerários forem
concluídos.
A Marinha do Brasil lamenta profundamente essa inestimável perda e
vem prestando total assistência aos militares envolvidos no acidente, bem
como a seus familiares.
No que concerne às atividades operacionais do Navio Aeródromo São
Paulo, desde a sua chegada ao Brasil operou realizando lançamentos e
recolhimentos de aviões, num total de 568 catapultagens (lançamentos) e 568
enganches (recolhimentos), o que demonstra o elevado grau de operatividade
e segurança já alcançado na condução de operações aéreas. A capacidade da
Marinha do Brasil neste tipo de operação é reconhecida internacionalmente,
razão pela qual recebe convites para participar em programas de intercâmbio e
cooperação com Marinhas de outros países que também operam Navios
Aeródromos.
No período de reparos, de 2005 à 2010, o Navio efetuou a revisão das
turbinas da propulsão do eixo de bombordo e a recomposição das redes de
vapor que as alimentam; substituição de seção do eixo propulsor de boreste;
retubulação de caldeiras; e revisão geral da catapulta lateral. Nesse período,
também, foi implementada a modernização do seu Sistema de Dados Táticos
(SICONTA MK-IV), com tecnologia nacional, o que revela um valioso
investimento para que o Navio cumpra suas tarefas, fortalecendo,
sobremaneira, o Poder Naval do País.
É mister lembrar que o NAe São Paulo é um dos 20 Porta-Aviões em
atividade no mundo e que somente 9 países têm capacidade de operar navios
desse tipo. Somente esse fato já eleva nosso País e sua Marinha a um
patamar superior, pois a operação desse complexo meio naval, envolvendo
pousos e decolagens de aeronaves de asa fixa e de asa rotativa requer uma
completa especialização dos pilotos e das diversas equipes de bordo, cujas
expertises seriam totalmente perdidas, caso fosse abandonada a sua operação
pelo Brasil.
A relevância de nosso País possuir um Navio-Aeródromo está
relacionada à capacidade militar necessária para fazer a proteção dos enormes
recursos naturais existentes ao longo de nosso litoral e nas Águas
Jurisdicionais Brasileiras, além da dependência do transporte marítimo para o
comércio exterior, o que exige alguma capacidade de defesa de nossos
interesses. Tal circunstância impõe à Marinha dispor de mecanismos de
vigilância, controle e proteção. Com fulcro nessa necessidade, a Marinha tem
investido consideravelmente no Navio-Aeródromo São Paulo, de modo a tornálo
apto às suas tarefas no mar, na certeza de que, assim procedendo, dotará o
País de um valioso instrumento de controle, proteção e vigilância de nossa
“Amazônia Azul”.
NOTA À IMPRENSA
Salvador,Ba.
Em 24 de fevereiro de 2.012.
Com relação à matéria publicada hoje no jornal “O Dia”, com o título “Morte
em porta-aviões: família critica a Marinha”, o Comando do 2° Distrito Naval informa
que, no dia da ocorrência, foram enviados à residência da família o Capelão Naval e um
médico, para transmitirem a notícia e oferecerem todo o apoio de assistência social
necessário neste momento difícil.
Ao contrário do que foi veiculado, o Comando do 2° Distrito Naval tem mantido
permanente contato com o Sr. Clodomir e Sra. Judenice, tios do marinheiro falecido e
com a Sra. Jucineide, sua mãe, os quais se manifestaram agradecidos com o apoio que
têm recebido, esperando, tão somente, pelo recebimento do corpo para o sepultamento.
A Marinha do Brasil, após cumprir os trâmites necessários junto ao IML-RJ e
ANVISA, está providenciando o embarque do corpo hoje com destino a Salvador, em
vôo comercial.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Andre Correa
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Re: A-12
Corsário01 escreveu:Eu pararia tudo neste momento. E gastaria todas as minhas energias na Nau Capitânea da frota que está doente.
Se fosse na US Navy, o navio já teria sido rasgado, e se não existisse como não existe, TG a vapor no mercado, ou se mandava fabricar( dane-se o custo, afinal é a capitânea), ou instalava o que há de mais moderno no mercado para que o navio não ficasse como está.
Uns dirão: Padilha, mas isso é caro, custa muito e coisa e tal.
Eu diria: Ok. Então não temos um Capitânea, temos apenas mais um navio. É isso mesmo?
Temos 2 catapultas, sendo que uma venceu o prazo dos seus disparos( pracisa ser retrofitada), a outra a RR ainda não terminou o serviço. O aparelho de parada foi revisado e está parado literalmente há quase 7 anos.
Não, eu não acho certo se pensar em trocentos navios enquanto o Capitânea se encontra neste estado. Na US Navy, mundos e fundos já teriam sido destinados a ele.
Porra tô puto com essa situação. Um puta casco (para quem não sabe, o NAe SP pode navegar ainda por mais uns 30 anos), mas estamos contando tostões na carteira para fazer as coisas. Isso é caro, aquilo é muito caro, não cabe no orçamento e tal. Ora, se no navio mais importante da Esquadra não podemos gastar o necessário para coloca-lo em condições de combate, sim, COMBATE, porque operacional qualquer rebocador pode ser, porque se gastar energia com mil planejamentos?
Desculpem minha acidez, mas como sempre digo, eu sou empreendedor, eu faço , executo e não perco tempo em ETERNOS planejamentos.
Não sou contra planejamentos, eu sou contra o tempo excessivo que se gasta no Brasil para isso. Agora então que o MD centralizou, é melhor desistir, porque tudo vai rolar, menos uma solução definitiva para o navio mais importante da Esquadra. Não importa que pensemos em construir outro no futuro ou não. O que importa é que ele é o ATUAL, e como tal, deveria ter todos os recursos possíveis e impossíveis para voltar a operar, ou seria 'pronto para'?
Na US Navy isso não ocorre. Não desta forma. Lá, um PA tem seu valor reconhecido.
Aqui o nosso é escrachado pela mídia, esfolado pelo povo ignorante sobre sua importância e colocado na esbórnia pelo MD, que não se mexe para resolver o problema.
Reparem que não culpo a MB, pois a mesma faz o que pode com o pouco que lhe cabe.
Pronto, desopilei o meu fígado.
Quem me conhece, sabe que faço o que posso para que este navio volte a ser o que era, mas parece que não há interesse. Alias, deve ter interesse sim, mas tem o 'tal de planejamento' no caminho.
Isso é que é FODA!
Padilha, compartilho do seu pensamento....
Audaces Fortuna Iuvat
Re: A-12
Padilha o seu desabafo representa o sentimento de nós que apenas queremos ver a MB
a altura do nosso grande país.
a altura do nosso grande país.
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Re: A-12
FABIO escreveu:Padilha o seu desabafo representa o sentimento de nós que apenas queremos ver a MB
a altura do nosso grande país.
CREDO, FABIO véio, agora o Brasil é uma sucata de País???
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A-12
Parabéns Padilha, mas o fato é que nosso país vem sendo governado por especialistas em powerpoint e blábláblá há um bom tempo.Andre Correa escreveu:Corsário01 escreveu:Eu pararia tudo neste momento. E gastaria todas as minhas energias na Nau Capitânea da frota que está doente.
Se fosse na US Navy, o navio já teria sido rasgado, e se não existisse como não existe, TG a vapor no mercado, ou se mandava fabricar( dane-se o custo, afinal é a capitânea), ou instalava o que há de mais moderno no mercado para que o navio não ficasse como está.
Uns dirão: Padilha, mas isso é caro, custa muito e coisa e tal.
Eu diria: Ok. Então não temos um Capitânea, temos apenas mais um navio. É isso mesmo?
Temos 2 catapultas, sendo que uma venceu o prazo dos seus disparos( pracisa ser retrofitada), a outra a RR ainda não terminou o serviço. O aparelho de parada foi revisado e está parado literalmente há quase 7 anos.
Não, eu não acho certo se pensar em trocentos navios enquanto o Capitânea se encontra neste estado. Na US Navy, mundos e fundos já teriam sido destinados a ele.
Porra tô puto com essa situação. Um puta casco (para quem não sabe, o NAe SP pode navegar ainda por mais uns 30 anos), mas estamos contando tostões na carteira para fazer as coisas. Isso é caro, aquilo é muito caro, não cabe no orçamento e tal. Ora, se no navio mais importante da Esquadra não podemos gastar o necessário para coloca-lo em condições de combate, sim, COMBATE, porque operacional qualquer rebocador pode ser, porque se gastar energia com mil planejamentos?
Desculpem minha acidez, mas como sempre digo, eu sou empreendedor, eu faço , executo e não perco tempo em ETERNOS planejamentos.
Não sou contra planejamentos, eu sou contra o tempo excessivo que se gasta no Brasil para isso. Agora então que o MD centralizou, é melhor desistir, porque tudo vai rolar, menos uma solução definitiva para o navio mais importante da Esquadra. Não importa que pensemos em construir outro no futuro ou não. O que importa é que ele é o ATUAL, e como tal, deveria ter todos os recursos possíveis e impossíveis para voltar a operar, ou seria 'pronto para'?
Na US Navy isso não ocorre. Não desta forma. Lá, um PA tem seu valor reconhecido.
Aqui o nosso é escrachado pela mídia, esfolado pelo povo ignorante sobre sua importância e colocado na esbórnia pelo MD, que não se mexe para resolver o problema.
Reparem que não culpo a MB, pois a mesma faz o que pode com o pouco que lhe cabe.
Pronto, desopilei o meu fígado.
Quem me conhece, sabe que faço o que posso para que este navio volte a ser o que era, mas parece que não há interesse. Alias, deve ter interesse sim, mas tem o 'tal de planejamento' no caminho.
Isso é que é FODA!
Padilha, compartilho do seu pensamento....
Realizar, fazer, entregar, concluir, não constam.
O que vale é pedra fundamental, viu o atraso e aumento de custos previstos na tal da transposição do São Francisco ?
Como o ocorrido nessa obra, tivemos, temos e teremos muitas mais.
Essa paralisia de nossos sucessivos governos é ridícula.
Os estádios da Copa ficarão pronto em cima da hora, a um custo absurdo e obsceno, e muitas das obras para se chegar neles não estarão prontas. Desde 2007 fomos escolhidos e a maioria das obras começaram em 2011.
Também estou desabafando meu amigo (desculpe a intimidade), mas está difícil ter orgulho em ser brasileiro.
Somos o eterno país do futuro, então gostaria de lembrar que o futuro é a morte.
Desculpem a acidez e o desabafo.
Abraços
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Re: A-12
Ué Túlio, foi isso que vc entendeu?Túlio escreveu:FABIO escreveu:Padilha o seu desabafo representa o sentimento de nós que apenas queremos ver a MB
a altura do nosso grande país.
CREDO, FABIO véio, agora o Brasil é uma sucata de País???
Abraços,
Padilha
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Re: A-12
Conheço os colegas, Padilha, e deves ter notado que não foi bem A TI que citei...
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Re: A-12
Agora eu seiTúlio escreveu:Sávio Ricardo escreveu: Por isso que o saudoso MG tinha bem menos problemas e bem mais horas operacionais
Bueno, isso QUASE podemos comparar:
A11 Minas Gerais - Cerca de 21 anos em serviço na MB.
1975,5 dias de mar
487.503,7 milhas navegadas
17.022 pousos enganchados e 3.115 catapultagens.
Fuente: http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/M/M065/M065.htm
--------------------------------------------------------------------------
A12 São Paulo - Cerca de 11 anos em serviço na MB.
? dias de mar.
? milhas navegadas.
568 pousos enganchados e 568 catapultagens.
Alguém tem os dados do A-12 até a atualidade, a partir de sua entrada em serviço na MB?
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Re: A-12
Nice try, PRP, mas faltou, em 11 anos na MB:
Dias de mar.
Milhas navegadas.
Fuente.
Dias de mar.
Milhas navegadas.
Fuente.
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Re: A-12
Desculpem se sai um pouquinho só do foco, mas, como acreditar em pessoas que só se importam com futilidades?
Desculpem, mas EU NÃO SOU HIENA!
Desculpem, mas EU NÃO SOU HIENA!
Abraços,
Padilha
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Re: A-12
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... R2009b.pdfTúlio escreveu:Nice try, PRP, mas faltou, em 11 anos na MB:
Dias de mar.
Milhas navegadas.
Fuente.
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... R2009a.pdf
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Barão do Rio Branco
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