RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Pelo visto Putin irá ganhar as eleições e não será dessa vez que a mãe Rússia irá seguir boa parte dos países da europa, américa latina e Japão que seguem a risca a cartilha do Tio Sam.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Putin ganhará as eleições, com base na fraude eleitoral e no roubo.
Todos sabem que será assim, desde que a Czarina desistiu de enfrentar a máfia Chechena.
Putin tem apoio popular e o apoio popular é grande. No entanto estará muito longe de atingir um terço da população. E mesmo assim os votantes que recebe são votantes que não gostam do judeu-nazi Vladimir Edelstein nem do comunista soviético Ziuganov.
Putin só autoriza o nazi e o comunista e manda perseguir os moderados, de forma a aparecer como um candidato centrista.
A Russia está mais desigual, o sistema viário está à beira do colapso, no Verão o país arde sem que haja capacidade para apagar os incêndios, o sistema de segurança e de saúde (que já funcionava mal no periodo comunista) está à beira do colapso.
Os hospitais russos continuam a utilizar técnicas dos anos 60 e 70. A mortalidade russa continua altíssima, com records nos acidentes de trabalho, acidentes rodoviários e até acidentes onde não deveria haver, como escolas.
Os russos morrem muito e contra tudo o que foi anunciado, a população continua a diminuir.
O país não tem capacidade para atrair imigrantes (como as monarquias do golfo).
Ao mesmo tempo, a na capital russa vendem-se mais Mercedes e Rolls que em qualquer outra cidade europeia. Os funcionários do estado e gestores das gigantescas e ineficientes empresas estatais (mesmo as sociedades por ações com capital maioritariamente público) ganham tanto dinheiro que a ostentação começa a ser pornográfica.
Os oligarcas das várias republicas da federação pressionam o governo central para exigir mais dinheiro que acaba sempre nos bolsos dos mesmos.
Quando se pergunta a um russo o que acha da presença do país no grupo conhecido como BRIC, o que o russo vai fazer, é olhar para o lado para ver se há alguém com cara de espião ou agente do governo e depois solta uma risada.
Praticamente todos os gloriosos programas de construção militar anunciados nos últimos dez anos, não deram em nada. O glorioso novo tanque russo, que já deveria estar ao serviço em 2002, foi cancelado e apenas uma enésima versão do vetusto T-72 foi apresentada. Os generais disseram pura e simplesmente que era uma porcaria !
O T-50, confirmou-se como pouco mais que uma modificação radical do Su-27 (e são os próprios documentos russos que o confirmam). a Índia já fala no seu PAK-FA, divulgando imagens do Su-27. As fragatas Gorshkov, que deveriam apresentar o último grito de tecnologia russa, estão paradas.
Em todos estes casos o problema nem sequer são os engenheiros, que continuam a debitar projetos e ideias revolucionárias.
O problema é o de sempre e nunca foi resolvido.
A Rússia não tem industrias com capacidade para passar os projetos do papel para a realidade.
O último caso, ocorreu com a industria automóvel. Depois de modernizar o veículo VOLGA desde os anos 50, os russos retiraram o seu modelo do mercado e estão agora a vender o Chrysler Seabring, que é montado na Rússia, com peças importadas do México.
Comparem a economia brasileira com a russa.
O Brasil tem uma economia maior, mais pujante, muito mais moderna e capaz de produzir produtos capazes de competir no mercado mundial.
Em termos de corrupção, o Brasil quando comparado com a Russia, é a Suiça ou a Suécia.
Não se fazem omoletes sem ovos
Alguém acha que um país com todas estas dificuldades, terá capacidade para construir um quinto do que anuncia ?
Ainda mais quando a população, farta de um governante sujo e corrupto, começa a ir para as ruas a pedir mudanças ?
Para calar a população, a Russia deverá iniciar já em 2012 um programa de reforma da segurança social e do ineficiente sistema de saúde. Isto só se pode fazer com reduções nas loucuras militares de alguns dos malucos do Kremlin.
Todos sabem que será assim, desde que a Czarina desistiu de enfrentar a máfia Chechena.
Putin tem apoio popular e o apoio popular é grande. No entanto estará muito longe de atingir um terço da população. E mesmo assim os votantes que recebe são votantes que não gostam do judeu-nazi Vladimir Edelstein nem do comunista soviético Ziuganov.
Putin só autoriza o nazi e o comunista e manda perseguir os moderados, de forma a aparecer como um candidato centrista.
A Russia está mais desigual, o sistema viário está à beira do colapso, no Verão o país arde sem que haja capacidade para apagar os incêndios, o sistema de segurança e de saúde (que já funcionava mal no periodo comunista) está à beira do colapso.
Os hospitais russos continuam a utilizar técnicas dos anos 60 e 70. A mortalidade russa continua altíssima, com records nos acidentes de trabalho, acidentes rodoviários e até acidentes onde não deveria haver, como escolas.
Os russos morrem muito e contra tudo o que foi anunciado, a população continua a diminuir.
O país não tem capacidade para atrair imigrantes (como as monarquias do golfo).
Ao mesmo tempo, a na capital russa vendem-se mais Mercedes e Rolls que em qualquer outra cidade europeia. Os funcionários do estado e gestores das gigantescas e ineficientes empresas estatais (mesmo as sociedades por ações com capital maioritariamente público) ganham tanto dinheiro que a ostentação começa a ser pornográfica.
Os oligarcas das várias republicas da federação pressionam o governo central para exigir mais dinheiro que acaba sempre nos bolsos dos mesmos.
Quando se pergunta a um russo o que acha da presença do país no grupo conhecido como BRIC, o que o russo vai fazer, é olhar para o lado para ver se há alguém com cara de espião ou agente do governo e depois solta uma risada.
Praticamente todos os gloriosos programas de construção militar anunciados nos últimos dez anos, não deram em nada. O glorioso novo tanque russo, que já deveria estar ao serviço em 2002, foi cancelado e apenas uma enésima versão do vetusto T-72 foi apresentada. Os generais disseram pura e simplesmente que era uma porcaria !
O T-50, confirmou-se como pouco mais que uma modificação radical do Su-27 (e são os próprios documentos russos que o confirmam). a Índia já fala no seu PAK-FA, divulgando imagens do Su-27. As fragatas Gorshkov, que deveriam apresentar o último grito de tecnologia russa, estão paradas.
Em todos estes casos o problema nem sequer são os engenheiros, que continuam a debitar projetos e ideias revolucionárias.
O problema é o de sempre e nunca foi resolvido.
A Rússia não tem industrias com capacidade para passar os projetos do papel para a realidade.
O último caso, ocorreu com a industria automóvel. Depois de modernizar o veículo VOLGA desde os anos 50, os russos retiraram o seu modelo do mercado e estão agora a vender o Chrysler Seabring, que é montado na Rússia, com peças importadas do México.
Comparem a economia brasileira com a russa.
O Brasil tem uma economia maior, mais pujante, muito mais moderna e capaz de produzir produtos capazes de competir no mercado mundial.
Em termos de corrupção, o Brasil quando comparado com a Russia, é a Suiça ou a Suécia.
Não se fazem omoletes sem ovos
Alguém acha que um país com todas estas dificuldades, terá capacidade para construir um quinto do que anuncia ?
Ainda mais quando a população, farta de um governante sujo e corrupto, começa a ir para as ruas a pedir mudanças ?
Para calar a população, a Russia deverá iniciar já em 2012 um programa de reforma da segurança social e do ineficiente sistema de saúde. Isto só se pode fazer com reduções nas loucuras militares de alguns dos malucos do Kremlin.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
É a velha história, ninguem acreditava nos S-400, Topol-M, Borei, glonass, RS-24, bulava, pak-fa, porém eles estão aí para calar a boca dos críticos. Agora vários não acreditam em novos projetos, vamos ver em 2020 como as coisas estarão. Sobre a economia, enquanto a Rússia for rica em recursos naturais não vai precisar se preocupar com dinheiro, porque qualquer um sabe que sem gás, petróleo e minerios a industria manofaturada não faz ABSOLUTAMENTE NADA! Sem o gás russo a industria europeia para!
- tflash
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Acho que a verdade andará aí no meio. A corrupção emperra o desenvolvimento. Olhem a Nigéria. Não quer dizer que não se vão fazendo coisas bem feitas na Rússia.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Vejam esse documentario está no Youtube é muito bom.
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O enfoque ocidental: a televisão russa vai transmitir o filme da BBC “Putin, Rússia e Ocidente”.
Neste fim da semana, isto é, apenas uma semana antes das eleições presidenciais, os telespectadores russos irão assistir a um documentário que já tinha despertado um grande interesse no Ocidente. O canal NTV vai exibir o projeto de quatro episódios “Putin, Rússia e Ocidente”, filmado a pedido da BBC britânica. Ao contrário de numerosos documentários, feitos dentro da Rússia, este contém uma grande dose de crítica ao atual primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin.
O documentário “Putin, Rússia e o Ocidente” relata a história de permanência de Vladimir Putin no poder. Note-se que a narrativa é feita não é em nome de um certo apresentador convidado, mas pelos jogadores-chaves da política mundial nos últimos doze anos, ou seja, a antiga secretária de Estado norte-americano Condoleezza Rice, o ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchma, o chefe da administração do presidente da Federação Russa Serguei Ivanov, o chefe do ministério das relações exteriores da Rússia Serguei Lavrov. O pessoal de filmagem conseguiu, inclusive, obter entrevistas dos presidentes da Rússia Dmitri Medvedev e da Geórgia Mikhail Saakachvili.
O documento foi criado pela companhia de produção Brook Lapping, pela documentarista Norma Percy e pelo diretor cinematográfico Paul Mitchell. Eles fizeram uma tentativa de compreender, como o político mais popular da Rússia conseguiu conquistar a reputação de uma das pessoas mais influentes do mundo, elevar o estatuto da Rússia e, ao mesmo tempo, travar um diálogo bastante rígido com o Ocidente. Eis o comentário do diretor do filme Paul Mitchell.
“Tivermos realmente sorte pois dispúnhamos de muito tempo para a preparação deste projeto – cerca de três anos. Fizemos um grande trabalho: verificamos várias vezes as informações disponíveis, tivemos um grande número de palestras com os peritos, gastamos meses para filmar entrevistas. E tudo isso permitiu-nos “cavar mais fundo”, mergulhar no tema. Queríamos criar um produto honesto e multilateral. Não queríamos tomar a parte de quem quer que seja, mas, sim, proporcionar aos espectadores uma possibilidade de ver o filme e de criar a sua própria opinião”.
O documentário é dividido em quatro partes. O primeiro episódio “A ascensão ao poder” relata o surgimento de Vladimir Putin na grande política. Ao mesmo tempo comenta-se o encrudelecimento da política interna. O antigo primeiro ministro da Rússia Mikhail Kacianov fala das relações entre Putin e os homens de negócios russos mais eminentes e da detenção do bilionário Mikhail Khdorkovski.
O segundo episodio do filme, chamado “A ameaça por parte da democracia”, é dedicado ao papel da Rússia na política regional e à influencia de Moscou sobre as eleições na Ucrânia. O terceiro episodio, - o mais dramático, - chamado “A guerra”, conta a história do conflito entre a Rússia e a Geórgia em agosto de 2008. E, finalmente, o quarto episodio, denominado “A partir do zero”, relata as relações entre Dmitri Medvedev e Barack Obama, fala do tandem Putin – Medvedev e dos últimos eventos na Rússia. Paul Mitchell revela que os autores tiveram, inclusive, que fazer emendas operativas no documentário por causa dos acontecimentos que se deram depois das eleições parlamentares.
“Estes eventos não alteram radicalmente o quadro do passado. A única coisa que fizemos foi alterar um pouco os dois primeiros minutos na fase inicial do primeiro episódio do projeto. Recordamos ao espectador os eventos de dezembro e explicamos que o primeiro ministro Vladimir Putin concorre novamente à presidência. Além disso fizemos uma outra montagem dos dois últimos minutos do quarto episodio do filme a fim de renová-lo em conformidade com a atualidade”.
A BBC transmitiu para o ar o documentário “Putin, Rússia e Ocidente” em meados de janeiro. Várias companhias européias, o canal americano National Geographic Channel e a emissora de televisão japonesa NHK também adquiriram o direito de transmitir este projeto de quatro episódios. Além disso, o filme é acessível na Internet.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_25/66889820/
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O enfoque ocidental: a televisão russa vai transmitir o filme da BBC “Putin, Rússia e Ocidente”.
Neste fim da semana, isto é, apenas uma semana antes das eleições presidenciais, os telespectadores russos irão assistir a um documentário que já tinha despertado um grande interesse no Ocidente. O canal NTV vai exibir o projeto de quatro episódios “Putin, Rússia e Ocidente”, filmado a pedido da BBC britânica. Ao contrário de numerosos documentários, feitos dentro da Rússia, este contém uma grande dose de crítica ao atual primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin.
O documentário “Putin, Rússia e o Ocidente” relata a história de permanência de Vladimir Putin no poder. Note-se que a narrativa é feita não é em nome de um certo apresentador convidado, mas pelos jogadores-chaves da política mundial nos últimos doze anos, ou seja, a antiga secretária de Estado norte-americano Condoleezza Rice, o ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchma, o chefe da administração do presidente da Federação Russa Serguei Ivanov, o chefe do ministério das relações exteriores da Rússia Serguei Lavrov. O pessoal de filmagem conseguiu, inclusive, obter entrevistas dos presidentes da Rússia Dmitri Medvedev e da Geórgia Mikhail Saakachvili.
O documento foi criado pela companhia de produção Brook Lapping, pela documentarista Norma Percy e pelo diretor cinematográfico Paul Mitchell. Eles fizeram uma tentativa de compreender, como o político mais popular da Rússia conseguiu conquistar a reputação de uma das pessoas mais influentes do mundo, elevar o estatuto da Rússia e, ao mesmo tempo, travar um diálogo bastante rígido com o Ocidente. Eis o comentário do diretor do filme Paul Mitchell.
“Tivermos realmente sorte pois dispúnhamos de muito tempo para a preparação deste projeto – cerca de três anos. Fizemos um grande trabalho: verificamos várias vezes as informações disponíveis, tivemos um grande número de palestras com os peritos, gastamos meses para filmar entrevistas. E tudo isso permitiu-nos “cavar mais fundo”, mergulhar no tema. Queríamos criar um produto honesto e multilateral. Não queríamos tomar a parte de quem quer que seja, mas, sim, proporcionar aos espectadores uma possibilidade de ver o filme e de criar a sua própria opinião”.
O documentário é dividido em quatro partes. O primeiro episódio “A ascensão ao poder” relata o surgimento de Vladimir Putin na grande política. Ao mesmo tempo comenta-se o encrudelecimento da política interna. O antigo primeiro ministro da Rússia Mikhail Kacianov fala das relações entre Putin e os homens de negócios russos mais eminentes e da detenção do bilionário Mikhail Khdorkovski.
O segundo episodio do filme, chamado “A ameaça por parte da democracia”, é dedicado ao papel da Rússia na política regional e à influencia de Moscou sobre as eleições na Ucrânia. O terceiro episodio, - o mais dramático, - chamado “A guerra”, conta a história do conflito entre a Rússia e a Geórgia em agosto de 2008. E, finalmente, o quarto episodio, denominado “A partir do zero”, relata as relações entre Dmitri Medvedev e Barack Obama, fala do tandem Putin – Medvedev e dos últimos eventos na Rússia. Paul Mitchell revela que os autores tiveram, inclusive, que fazer emendas operativas no documentário por causa dos acontecimentos que se deram depois das eleições parlamentares.
“Estes eventos não alteram radicalmente o quadro do passado. A única coisa que fizemos foi alterar um pouco os dois primeiros minutos na fase inicial do primeiro episódio do projeto. Recordamos ao espectador os eventos de dezembro e explicamos que o primeiro ministro Vladimir Putin concorre novamente à presidência. Além disso fizemos uma outra montagem dos dois últimos minutos do quarto episodio do filme a fim de renová-lo em conformidade com a atualidade”.
A BBC transmitiu para o ar o documentário “Putin, Rússia e Ocidente” em meados de janeiro. Várias companhias européias, o canal americano National Geographic Channel e a emissora de televisão japonesa NHK também adquiriram o direito de transmitir este projeto de quatro episódios. Além disso, o filme é acessível na Internet.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_25/66889820/
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia não vai se recusar de armas nucleares até que tiver uma substituição.
Numa reunião com especialistas dedicada à segurança nacional e ao desenvolvimento da Corporação Industrial Unida, Vladimir Putin ressaltou: “tendo em conta o poder de projétis de hoje, juntamente com a sua precisão e o tempo de entrega ao território do inimigo potencial, tais sistemas (armas de precisão) são comparáveis às armas de destruição em massa”. “Os resultados da sua aplicação não diferem muito, e no futuro, provavelmente não serão diferentes”, - acredita o primeiro-ministro.
Neste contexto, Putin afirmou: “Só desistiremos de armas nucleares apenas quando tivermos esses sistemas no nosso armamento, nem um dia mais cedo.”
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_24/66836781/
Numa reunião com especialistas dedicada à segurança nacional e ao desenvolvimento da Corporação Industrial Unida, Vladimir Putin ressaltou: “tendo em conta o poder de projétis de hoje, juntamente com a sua precisão e o tempo de entrega ao território do inimigo potencial, tais sistemas (armas de precisão) são comparáveis às armas de destruição em massa”. “Os resultados da sua aplicação não diferem muito, e no futuro, provavelmente não serão diferentes”, - acredita o primeiro-ministro.
Neste contexto, Putin afirmou: “Só desistiremos de armas nucleares apenas quando tivermos esses sistemas no nosso armamento, nem um dia mais cedo.”
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_24/66836781/
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Composição da "United Industrial Corporation" Oboronprom
Editado pela última vez por Boss em Ter Fev 28, 2012 1:30 am, em um total de 1 vez.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- rodrigo
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Serviços secretos desmantelam tentativa de assassinato de Putin
A televisão russa relata nesta segunda-feira que os serviços secretos russos e ucranianos desmantelaram uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, por radicais islâmicos.
O ataque deveria acontecer após as eleições presidenciais russas, marcadas para o próximo domingo. Putin é o candidato favorito a vencer o pleito já no primeiro turno.
Os investigadores descobriram o plano em janeiro, após uma explosão em um apartamento em Odessa, no sul da Ucrânia, que matou uma pessoa. Outras duas foram presas e afirmaram trabalhar para o líder islâmico radical Doku Umarov, inimigo número um do Kremlim.
Um dos detidos teria afirmado às autoridades que "os preparativos para o ataque estavam prontos e já havia até uma data para o atentado, logo após as eleições presidenciais". Uma carga de explosivos havia sido levada até Moscou e aguardava o momento da execução do plano em uma importante avenida da capital, normalmente utilizada para cortejos oficiais. Uma fonte do serviço secreto afirmou que as bombas encontradas eram suficientemente poderosas para destruir um caminhão. Um computador encontrado no local continha dezenas de informações sobre os dispositivos de segurança de Putin.
O outro suspeito contou que o grupo havia chegado dos Emirados Árabes Unidos através da Turquia e aprendeu a preparar explosivos na Ucrânia. O porta-voz de Putin declarou estar a par da tentativa de atentado, mas recusou-se a comentar o caso.
Segundo as pesquisas eleitorais, o primeiro-ministro deve vencer com entre 58 e 66% dos votos, apesar de fortes protestos contra a sua permanência no poder, realizadas na capital como em outras cidades importantes do país, como São Petesburgo.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... o-de-Putin
A televisão russa relata nesta segunda-feira que os serviços secretos russos e ucranianos desmantelaram uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, por radicais islâmicos.
O ataque deveria acontecer após as eleições presidenciais russas, marcadas para o próximo domingo. Putin é o candidato favorito a vencer o pleito já no primeiro turno.
Os investigadores descobriram o plano em janeiro, após uma explosão em um apartamento em Odessa, no sul da Ucrânia, que matou uma pessoa. Outras duas foram presas e afirmaram trabalhar para o líder islâmico radical Doku Umarov, inimigo número um do Kremlim.
Um dos detidos teria afirmado às autoridades que "os preparativos para o ataque estavam prontos e já havia até uma data para o atentado, logo após as eleições presidenciais". Uma carga de explosivos havia sido levada até Moscou e aguardava o momento da execução do plano em uma importante avenida da capital, normalmente utilizada para cortejos oficiais. Uma fonte do serviço secreto afirmou que as bombas encontradas eram suficientemente poderosas para destruir um caminhão. Um computador encontrado no local continha dezenas de informações sobre os dispositivos de segurança de Putin.
O outro suspeito contou que o grupo havia chegado dos Emirados Árabes Unidos através da Turquia e aprendeu a preparar explosivos na Ucrânia. O porta-voz de Putin declarou estar a par da tentativa de atentado, mas recusou-se a comentar o caso.
Segundo as pesquisas eleitorais, o primeiro-ministro deve vencer com entre 58 e 66% dos votos, apesar de fortes protestos contra a sua permanência no poder, realizadas na capital como em outras cidades importantes do país, como São Petesburgo.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... o-de-Putin
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
O Putin está mesmo desesperado.
Nem mesmo os 25% dos votos que já tem metidos nas urnas parecem chegar...
- marcelo l.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Russia's presidential election is on Saturday. The projected winner is current prime minister — and former president — Vladimir Putin, the subject of a new biography, The Strongman. Author Angus Roxburgh is a longtime journalist who served briefly as a public relations adviser to the Kremlin. He joined Morning Edition's David Greene to discuss the complicated figure who dominates and defines Russian politics.
Interview Highlights
On Putin's ability to manipulate others
"I think it's part of his KGB training. ... When asked what his job in the KGB was, he put it very vaguely. He said, 'My job is to mingle with people.' And part of that, I think, is his ability to make people feel very comfortable. With President Bush, I think he exercised that, sort of, almost control over him. He made George W. Bush believe that Putin was a man he could trust and could do business with."
On Putin's personal and political complexity
"It's very easy to paint Putin in black-and-white terms, but actually, he's a more complex character. When he first came to power, in those first years, he said quite openly to Western leaders that he wanted to bring Russia back in from the cold. He even spoke about joining NATO, and for him it was a symbol that Russia could become part of the West again.
"I think that he felt constantly rebuffed by the West. He faced an American president in George Bush who was determined to build a missile shield to protect the West from nuclear missiles, which Russia — rightly or wrongly — believed was aimed against them. He also saw the West expanding NATO right up to Russia's borders. From our point of view there was no malicious intent in that. But from his point of view, it looked as if Russia was being sort of encircled by a military alliance."
cont
Interview Highlights
On Putin's ability to manipulate others
"I think it's part of his KGB training. ... When asked what his job in the KGB was, he put it very vaguely. He said, 'My job is to mingle with people.' And part of that, I think, is his ability to make people feel very comfortable. With President Bush, I think he exercised that, sort of, almost control over him. He made George W. Bush believe that Putin was a man he could trust and could do business with."
On Putin's personal and political complexity
"It's very easy to paint Putin in black-and-white terms, but actually, he's a more complex character. When he first came to power, in those first years, he said quite openly to Western leaders that he wanted to bring Russia back in from the cold. He even spoke about joining NATO, and for him it was a symbol that Russia could become part of the West again.
"I think that he felt constantly rebuffed by the West. He faced an American president in George Bush who was determined to build a missile shield to protect the West from nuclear missiles, which Russia — rightly or wrongly — believed was aimed against them. He also saw the West expanding NATO right up to Russia's borders. From our point of view there was no malicious intent in that. But from his point of view, it looked as if Russia was being sort of encircled by a military alliance."
cont
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- marcelo l.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Acredito que perder ele não perde...a oposição a ele que pode se candidatar não empolga....mas, é uma eleição quase nostálgica de um mundo que já se foi e só a China percebeu .pt escreveu:
O Putin está mesmo desesperado.
Nem mesmo os 25% dos votos que já tem metidos nas urnas parecem chegar...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Bom, bom, era o bêbado do Ieltsin!!!!
Triste sina ter nascido português
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Sim, esse todo ocidente ô amava.Bom, bom, era o bêbado do Ieltsin!!!!
- EDSON
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Hoje a Europa não é mais ameaçada pela Rússia mas os europeus influenciados por americanos ainda pintam em um inimigo que já não existe mais. E foram sempre eles os europeus que invadiram o quintal eslavo. Os russos adorariam cair nos braços europeus mais com os americanos ali não vai dar pé.
- marcelo l.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Parece que não só ocidente
http://portuguese.ruvr.ru/2011/02/01/42288777.html
A Rússia moderna deve ser grata ao seu primeiro presidente Boris Yeltsin pois no período difícil da sua história o país não desviou da via de reformas e está avançando. O presidente Dmitri Medvedev fez esta declaração na cerimônia de inauguração de monumento a Yeltsin em Ecaterinburgo. No dia 1 de fevereiro o primeiro presidente da Rússia iria completar 80 anos. A viúva do primeiro presidente e as suas duas filhas também participaram da cerimônia. O monumento representa um obelisco-estela de dez metros, feito de mármore claro de Urales. As cerimônias dedicadas ao octogésimo aniversário natalício do primeiro presidente da Rússia e a vinte anos da sua posse realizam-se no período de 26 de janeiro a 6 de março em Ecaterinburgo, que é a sua cidade natal, assim como em Moscou, Perm e Kazan.
http://portuguese.ruvr.ru/2011/02/01/42288777.html
A Rússia moderna deve ser grata ao seu primeiro presidente Boris Yeltsin pois no período difícil da sua história o país não desviou da via de reformas e está avançando. O presidente Dmitri Medvedev fez esta declaração na cerimônia de inauguração de monumento a Yeltsin em Ecaterinburgo. No dia 1 de fevereiro o primeiro presidente da Rússia iria completar 80 anos. A viúva do primeiro presidente e as suas duas filhas também participaram da cerimônia. O monumento representa um obelisco-estela de dez metros, feito de mármore claro de Urales. As cerimônias dedicadas ao octogésimo aniversário natalício do primeiro presidente da Rússia e a vinte anos da sua posse realizam-se no período de 26 de janeiro a 6 de março em Ecaterinburgo, que é a sua cidade natal, assim como em Moscou, Perm e Kazan.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant