RÚSSIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1966 Mensagem por suntsé » Seg Fev 20, 2012 10:55 pm

henriquejr escreveu:Acho que esse discurso do Putin não passa de blefe. Não creio que a Russia tenha disponibilidade de recursos financeiros disponíveis para uma escalada em seu arsenal militar deste nível!
também acredito que não, a econimia Russa tem que crescer muito ainda.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1967 Mensagem por hades767676 » Ter Fev 21, 2012 12:04 am

Acredito que de para fazer pelo fato que isso será em 9 anos (provavelmente mais) o que daria uns 75 bilhões por ano. No ritmo atual a economia russa será a 4ª maior do mundo em 2020. Olhando pelo arsenal nuclear a Rússia tem hoje 75 topol-M operacionais e 6 RS-24. O Topol-M apareceu a poucos anos atrás e na época foi dito que ele seria incorporado ano após ano e essa promessa está sendo cumprida.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1968 Mensagem por akivrx78 » Qui Fev 23, 2012 5:44 am

Russia Tells Norway To Keep Aegis BMD System off Vessels
Feb. 22, 2012 - 03:35PM |
By GERARD O’DWYER

Russia has warned Norway not to get pulled into a possible area of conflict by bowing to U.S. pressure to equip its naval vessels with Aegis ballistic missile defense system missiles. The warning came from Nikolai Makarov, commander of the General Staff of the Russian Armed Forces.

Russia hopes to eliminate this threat through talks and greater transparency and military cooperation with Norway, said Makarov, adding that Russia will not accept U.S. vessels equipped with the Aegis system operating near its Arctic territories or in the Black Sea.

“We are aware that the U.S. has been prompting Norway to install the missile defense system on its naval ships. Fortunately, Norway has taken a balanced position,” Makarov said on Feb. 16.

Russia’s position is that it will take any necessary countermeasures against the U.S. should it decide to deploy vessels equipped with the Aegis system to areas in or near the High North or to the Black Sea. But although countermeasures are ready, Russia is reluctant to introduce them at this time given the “additional financial spending” involved, Makarov said.

Norway’s twin-track approach to security in the High North was reinforced in 2010 as part of a bridge-building policy with Russia. This relationship-building strategy also involves the establishment of new areas of joint defense cooperation between Russia, NATO and the U.S. in the region.

The Norwegian government’s desire to develop stronger military and political relations with Russia and refrain from taking actions that threaten this improving relationship was outlined by Defense Minister Espen Barth Eide, when he spoke to the Leangkollen Security Conference in Oslo on Feb. 6.

Eide said it was necessary for Norway to re-evaluate its political and military relationships in the face of an emerging “new world order” that will bestow economic superpower status on countries such as China, India, Brazil and Indonesia.

“We are seeing a revitalized Russia. We are witnessing a world in which the traditional political and economic dominance of the West is in decline. The United States will continue for many years to be the world’s only true military superpower. But its lead is diminishing. This is something the United States’ political leaders today clearly recognize and have begun to adapt to,” said Eide.

Norway’s wish to use its membership in NATO as a bridge-building tool between Russia and the U.S. has intensified since the rapid strengthening of Russia’s economy since 2006. As the defense budgets of most European nations contracted, Norway watched as Russia increased its spending on defense by 10 percent year-on-year in the period from 2008 to 2010.

The improvement in political and military relations between Norway and Russia since 2010 was underscored by the ratification of a border delimitation agreement covering certain Arctic territories, and which culminated after 40 years of negotiations. This removed a potential source of conflict between the two countries.

Moreover, the number and magnitude of joint multi-branch collaboration and training exercises between the two countries continues to expand under bilateral military agreements. Such trust-building initiatives are geared to improving cooperation and transparency, and reducing tensions in the High North, a situation that renders the possibility of Norway deploying Aegis on its naval vessels as unlikely.

Norway has made no secret of its twin-track strategy, which positions NATO as the cornerstone of its defense and security policy in the High North. Norway views NATO’s presence in the High North as an essential part of this policy and a precondition for its continued close cooperation with Russia.

http://www.defensenews.com/article/2012 ... |FRONTPAGE




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1969 Mensagem por pt » Qui Fev 23, 2012 11:25 am

Por favor mudem o nome do tópico para o regresso da Mayonese :shock: :shock: :shock: :shock:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1970 Mensagem por P44 » Qui Fev 23, 2012 11:32 am

Campanha para as presidenciais
"A batalha pela Rússia continua", disse Putin num comício gigante

23.02.2012 - 11:14 Por Ana Gomes Ferreira

Imagem
Putin fez um inflamado discurso patriótico (IURI KADOBNOV/AFP)

Vladimir Putin dissera que não faria campanha, por não precisar. Mas esta quinta-feira juntou 130 mil apoiantes num estádio para, na qualidade de candidato à presidência e num tom de guerra fria, dizer que não permitirá ingerências" nos assuntos russos. "A batalha pela Rússia continua, a vitória será nossa".

Putin, que já foi Presidente e é o actual primeiro-ministro, vai à frente nas sondagens, apesar de ter perdido popularidade nos últimos anos. Perdeu as graças do povo - especificamente do povo nas grandes cidades como Moscovo e São Petersburgo - por não deixar o poder, pretendendo alternar os dois principais cargos entre si e o actual chefe de Estado, Dmitri Medvedev.

"Hoje, somos nós que defendemos a pátria", disse aos apoiantes reunidos no estádio de Lujniki, em Moscovo. "Não deixaremos ninguém impor-nos a sua vontade", disse o candidato, muito combativo, lembrando que a História russa se fez de "de suor e sangue". "Temos a nossa própria vontade. Somos uma nação vencedora. Está-nos nos genes".

O discurso patriótico teve um motivo. Hoje é feriado na Rússia, assinala-se o Dia dos Defensores da Pátria, uma festa herdada da época soviética. Putin aproveitou-o para, a dez dias das presidenciais que se realizam a 4 de Março, responder à oposição que se manifesta com regularidade em Moscovo desde Dezembro, quando o partido de Putin, o Rússia Unida, ganhou as contestadas eleições legislativas.

O Ocidente, com os Estados Unidos à cabeça, foram o seu alvo - por várias vezes o regime russo acusou os organizadores das manifestações de estarem a soldo do Ocidente. Só a eleição de Putin garantirá a independência do país e a estabilidade, dizem.

Um grande ecrã, descreve a AFP, ia mostrando vídeos de campanha de Putin. E vários músicos subiram ao palco, adornado com grandes bandeiras russas, para animar a vasta plateia e apoiar o candidato.

Embalado e decidido a entusiasmar a audiência, Putin citou o poema patriótico Borodino, que Mikhail Lermontov escreveu no século XIX e que é sobre a batalah de Borodino, durante a invasão napoleónica. Fala de resistir, de não deixar passar o inimigo. Foi o momento em que Putin disse que a batalha não está ganha. "Venceremos, venceremos", gritou. A seguir, pediu aos russos para dizerem que amam a Rússia.

"Estou aqui para apoiar Putin porque desde que ele está [no poder] temos estabilidade e o estrangeiro respeita-nos", disse Magomed Tadjiev, de 21 anos. "Não vejo quem o poderá substituir, de momento Putin não tem oposição", acrescentou este apoiante, citado pela AFP.

O que foi o maior comício pró-Putin, destinado a restabelecer a sua imagem de líder agregador, não passou sem a sua polémica. O correspondente da BBC, Steve Rosenberg, falou com dois trabalhadores ferroviários que lhe disseram estar ali porque o chefe os mandou, e com um estudante que disse ter sido pago para comparecer.

http://www.publico.pt/Mundo/putin-a-bat ... sa-1534987




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1971 Mensagem por Bourne » Qui Fev 23, 2012 11:49 am

suntsé escreveu:
henriquejr escreveu:Acho que esse discurso do Putin não passa de blefe. Não creio que a Russia tenha disponibilidade de recursos financeiros disponíveis para uma escalada em seu arsenal militar deste nível!
também acredito que não, a econimia Russa tem que crescer muito ainda.
Acho que tem sim. :mrgreen:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1972 Mensagem por P44 » Qui Fev 23, 2012 12:14 pm

pelo menos eles não ficam discutindo décadas acerca de programas FX :twisted:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1973 Mensagem por suntsé » Qui Fev 23, 2012 12:24 pm

P44 escreveu:pelo menos eles não ficam discutindo décadas acerca de programas FX :twisted:
P44, não fala assim que você magoa as pessoas. :mrgreen:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1974 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 2:13 pm

Estônia acusa Rússia de atividade subversiva.
A detenção de Aleksei Dressen, agente da polícia de segurança da Estônia, e de sua esposa, acusados de espionagem em favor da Rússia, constitui uma prova de que os serviços secretos russos estão incrementando a atividade subversiva na Estônia, declarou Ken-Marti Vaher, ministro do Interior desta república báltica.

"Desde que a Estônia aderiu à UE e à OTAN, o interesse dos serviços secretos adversos pela Estônia vem sendo permanente e crescente", adiantou o ministro.

O casal Dressen foi detido, em 22 de fevereiro, no aeroporto de Tallinn enquanto aprontava-se a embarcar num avião com destino a Moscou. Aleksei Dressen é suspeito de alta traição. Igualmente se informa que aquando da detenção a esposa de Dressen tinha em seu poder um mídia digital em que estavam armazenadas informações secretas.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_23/66709858/




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1975 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 2:16 pm

Rússia precisa de Forças Armadas que protejam a soberania nacional.
A 23 de Fevereiro na Rússia assinala-se o Dia do Defensor da Pátria, uma das mais populares festas no país. O Presidente Dmitri Medvedev tenciona participar na tradicional cerimônia solene junto do Túmulo do Soldado Desconhecido, onde irá depôr uma coroa de flores e entregar diplomas a representantes das cidades russas de Lomonossov, Kovrov, Taganrog e Petropavlovsk Kamchatski. Entretanto, a maior parte de peritos militares têm-se debruçado sobre a discussão do artigo programático do candidato presidencial Vladimir Putin, dedicado ao problema da segurança nacional.

A Rússia não pretende abastecer ou manter um Exército que não cumpra a sua missão, precisando de Forças Armadas potentes, capazes de garantir a proteção da soberania nacional. Nos próximos dez anos, as FA serão dotadas com mais de 400 mísseis balísticos intercontinentais, cerca de 100 satélites militares, mais de 600 aviões modernos e 2300 carros blindados. A modernização de larga escala estender-se-á à Marinha da Guerra na qual serão postos em serviço 20 submarinos polivalentes e mais de 50 navios de superfície. As estatísticas citadas foram analisadas pelo redator-chefe da revista Natsionalnaya Bezopastnost (Segurança Nacional), Igor Kotochenko.

"A taxa de dotação das FA com os novos armamentos poderá subir dos atuais 15% para 70% em 2020, o que permitirá fazer com o Exército seja capacitado de reagir, de forma adequada, aos desafios à segurança nacional. Além disso, as FA estarão em condições de seguir rumo à consolidação da Rússia como uma grande potência militar".

Não de somenos importância se afiguram os esforços com vista à a solução do problema de dispor de quadros militares competentes. Até 2017, o Exército russo, com um milhão de efetivos, deverá contar com 700 mil militares profissionais. Em 2020 o número de jovens recrutados pelo serviço militar obrigatório diminuirá para 145 mil contra os atuais 200 mil convocados anualmente. Hoje em dia, é importante definir os princípios ideológicos da modernização das FA, ressalta, por sua vez, o redator do periódico Revista Militar Independente, Viktor Litovkin.

"No seu artigo analítico, Vladimir Putin abordou não apenas os prazos de rearmamento do Exército nos próximos 10 anos, indicando dados exatos sobre as armas a serem postas em serviço. Falou ainda de perspectivas que se vislumbram até ao ano 2050. Para que, num mundo em constante mudança, procurar uma ideologia especial? Devemos compreender que tipo de guerras pode prevalecer ou surgir na época contemporânea".

A Rússia necessita de mecanismos de reação tanto aos perigos existentes, como às ameaças iminentes, para poder avaliar as suas características no futuro. É uma tarefa relevante que implica a mobilização de potencialidades das ciências civis e militares, assim a necessidade de previsões credíveis a longo prazo. Cumpre assinalar que o artigo de Putin não foi publicado em uma edição militar, mas sim num prestigioso jornal de grande tiragem - a Rossiskaya Gazeta, ou seja, Gazeta Russa, prossegue Viktor Litovkin.

"Deste jeito, Putin aponta os problemas das Forças Armadas e do setor militar-industrial como se fossem os problemas que se colocam perante o povo inteiro. Cabe à sociedade lidar com esta problemática e não simplesmente acompanhar com entusiasmo os desfiles militares na Praça Vermelha".

Todavia, uma meta fundamental, acentua a concluir o primeiro-ministro Putin no seu artigo, consiste em que seja possível criar, com o mínimo de meios financeiros, tais Forças Armadas e uma tal indústria militar que sejam capazes de garantir a soberania, impor respeito aos parceiros e salvaguardar a paz.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_23/66729003/




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1976 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 3:26 pm

Escudo nuclear na ótica de Vladimir Putin.
O primeiro-ministro e candidato à presidência da Rússia, Vladimir Putin, publicou um artigo programático sobre os problemas da segurança nacional, onde fala pormenorizadamente sobre as perspetivas de reequipamento das Forças Armadas. Partindo dos dados referidos por Putin, é possível prognosticar como serão as Forças Armadas do país no fim da década e, nomeadamente, qual será a configuração das Forças Nucleares Estratégicas.

“Nos próximos dez anos, as Forças Armadas receberão mais de 400 mísseis balísticos intercontinentais de última geração de baseamento marítimo e terrestre e oito submarinos portadores de mísseis de destino estratégico…”, escreve Vladimir Putin.

O número de 400 mísseis em 10 anos é realista. Em 2011, as Forças Armadas da Rússia receberam cerca 30 mísseis balísticos intercontinentais Yars e Topol-M, de baseamento terrestre e Bulava e Sineva, de baseamento marítimo. O aumento da produção de mísseis em mais de 30% também é possível, combinando as possibilidades financeiras e administrativas. Quanto à configuração das Forças Nucleares Estratégicas, esta deverá ser bastante diferente da atual.

Na composição da Marinha de Guerra devem ser integrados oito submarinos estratégicos portadores de mísseis do projeto 955. Os três primeiros submarinos – Yuri Dolgoruki, Alexandre Nevski e Vladimir Monomakh – têm cada um 16 mísseis balísticos intercontinentais Bulava; os restantes cinco, a serem construídos no quadro do projeto 955U, terão 20 mísseis deste tipo cada um. Na totalidade, os novos submarinos irão portar 148 mísseis. Deste modo, levando em consideração os mísseis destinados para lançamentos de treino e de ensaio, serão produzidos aproximadamente 160-170 mísseis Bulava.

A Marinha vai também dispor de seis submarinos do projeto 667BDRM, cinco dos quais já têm em dotação mísseis modernizados R-29RMU2 Sineva. Para equipar o sexto submarino, será necessário produzir 16 destes mísseis. Levando em conta os lançamentos de treino e o fornecimento de mísseis Lainer, a nova modernização do míssil Bulava,a serem fornecidos nesta década, devem ser produzidos aproximadamente 40 mísseis.

Resumindo, a componente naval das forças nucleares terá 200-210 mísseis, ou seja quase metade do potencial militar estratégico sumário da Federação Russa. Deste modo, será radicalmente alterada a estratégia nuclear da Rússia: desde os anos 50, os mísseis de baseamento terrestre constituíam a maior parte do arsenal nuclear do país.

Partindo do acima exposto, as Forças de Mísseis Estratégicas da Rússia disporão de 190-200 mísseis. Praticamente está garantido que estes serão mísseis tipo RS-24 Yars: a produção dos RS-12M2 Topol-M terminou em 2011 a favor dos Yars,enquanto, até o lançamento da produção em série de mísseis de nova geração, será preciso ainda muito tempo.

Ao mesmo tempo, 190-200 mísseis Yars serão suficientes para substituir nas Forças de Mísseis Estratégicas 170 mísseis RS-12M Topol, produzidos nos anos 80 – início dos anos 90 e efetuar um número necessário de lançamentos de treino. Para além disso, as Forças de Mísseis Estratégicas terão em dotação até 2020 cerca de 20 mísseis R-36M2 de últimas versões, que serão substituídos já entre 2020-2025 por mísseis de novos tipos. Estarão em dotação também 70 mísseis Topol-M,produzidos entre 1977 e 2011, que serão utilizados no quadro dos trabalhos voltados para prolongar os seus recursos.

Qual será o potencial nuclear estratégico sumário da Rússia no fim de 2020? A Marinha de Guerra terá 14 submarinos com 244 sistemas de lançamento. As Forças de Mísseis Estratégicas irão dispor de cerca de 250 mísseis de baseamento móvel e em silos. A aviação de longo alcance terá cerca de 80 bombardeiros estratégicos, cada um dos quais, segundo as regras do Tratado START-3, é considerado como uma carga nuclear. Ao todo, haverá mais de 570 portadores e aproximadamente 2000 cargas. Deste modo, a Rússia não superará as restrições do Tratado START-3 pelo número de portadores (700 desdobrados e 800 desdobrados e não desdobrados em conjunto), mas ultrapassará consideravelmente estas limitações pelo número de cargas (1550 unidades). Deste modo, será realista a medida anunciada ainda em 2911 pelo comandante das Forças de Mísseis Estratégicas de que serão desdobrados novos mísseis com um número reduzido de cargas, para se enquadrarem nas limitações do tratado. Ao mesmo tempo, as cargas de sobra serão armazenadas em bases e utilizadas só em caso da necessidade – por exemplo, se a situação no mundo se agravar.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_21/66565935/




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1977 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 3:29 pm

A Rússia levará à prática todas as medidas militares anunciadas - Dmitri Medvedev.
Todas as medidas anunciadas de contraposição ao sistema americano-europeu de defesa antimíssil serão realizadas, caso não seja proposto a Moscou um esquema de trabalho conjunto ou não abdiquem dos planos de instalação do sistema DAM na Europa. Estas são declarações do presidente russo Dmitri Medvedev feitas hoje.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_21/66589400/




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1978 Mensagem por FoxHound » Qui Fev 23, 2012 3:30 pm

Tropas de Mísseis Estratégicos serão radicalmente reformadas.
O presidente Dmitri Medvedev efetuou hoje uma visita de trabalho à Divisão de Mísseis de Taman, na região de Saratov. O presidente participou na cerimónia de colocação em serviço operacional de um regimento de mísseis, falou com o comandante da divisão, tomou conhecimento de um exercício de treino. No fim dos anos 1990, esta divisão foi a primeira a ser equipada com o sistema de mísseis de quinta geração Topol-M. Tendo entregue várias condecorações aos militares e felicitado os presentes pelo próximo Dia do Defensor da Pátria, que se assinala a 23 de fevereiro, Medvedev sublinhou que o Estado continuará a dispensar atenção às Tropas de Mísseis Estratégicos, o componente-chave das forças estratégicas nucleares nacionais.

“Ultimamente, foi tomada uma série de importantes decisões relativas ao reequipamento das tropas de mísseis estratégicos. Todas estas decisões foram financiadas e serão, sem dúvida, implementadas nos prazos indicados. Por isso, o processo de reequipamento das Tropas de Mísseis Estratégicos será prosseguido até ao momento em que consideremos que já foi feito tudo o que é necessário para a manutenção do necessário nível de defesa e segurança do nosso país no que se refere a estas tropas”.

Comentando a declaração na sua Mensagem anual à Assembleia Federal sobre o sistema EuroDAM, Medvedev disse que tal não significa o início da confrontação com o Ocidente. Ao mesmo tempo, referiu, a Rússia irá realizar todas as indicadas medidas militares de contraposição à defesa antimíssil americano-europeia, caso não lhe seja proposto um esquema de trabalho conjunto ou os americanos não abdiquem dos seus planos, planos que afetam os interesses estratégicos da Rússia.

Ontem, a Rossiskaya Gazeta publicou mais um artigo de Vladimir Putin, intitulado “Ser Fortes: Garantias da Segurança Nacional para a Rússia”. No artigo, Vladimir Putin sublinha que atualmente “está garantido um equilíbrio seguro e a suficiência dos componentes terrestres, marítimos e aéreos das forças nucleares estratégicas da Rússia”. No que respeita às Tropas de Mísseis Estratégicos, bem como à sua componente terrestre, nos últimos quatro anos, a quota-parte dos modernos sistemas de mísseis de baseamento terrestre aumentou de 13% para 25%. O primeiro-ministro disse estar certo de que será prosseguido o reequipamento de outros dez regimentos com modernos sistemas estratégicos Topol-M e Yars.

O conhecido cientista político e historiador Leonid Ivachov considera que Vladimir Putin, no fundo, está mudando a ideologia no que respeita à segurança nacional, especialmente no Exército e indústria militar, no sentido de aumentar o estatuto dos militares. A segurança nacional se transforma na principal função do Estado, considera o cientista político.

“Mas, para começar é necessário recuperar a base material das Forças Armadas – a indústria militar. Por isso, os novos sistemas de armamento, as dezenas de novos regimentos de mísseis - tudo isso é necessário, mas é importante prestar grande atenção ao financiamento dos vários programas”.

As Tropas de Mísseis Estratégicos são e continuarão a ser o principal elemento das forças nucleares estratégicas do país, sublinhou o perito Viktor Baranets em entrevista à Voz da Rússia.

“É, digamos, a peça fundamental que, com o nosso Exército que não está numa situação muito boa, permite realizar as reformas e, o que é essencial, manter a soberania do país e a paridade nos mísseis nucleares”.

O facto de Dmitri Medvedev ter acentuado mais uma vez, na Divisão de Mísseis de Taman, a importância destas tropas como o ramo mais eficaz das Forças Armadas e de Vladimir Putin ter, no seu artigo, referido a sua importância prioritária, tudo isso é extremamente importante para o país, disse o perito a finalizar.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_21/66605378/




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1979 Mensagem por Bourne » Qui Fev 23, 2012 6:26 pm

suntsé escreveu:
P44 escreveu:pelo menos eles não ficam discutindo décadas acerca de programas FX :twisted:
P44, não fala assim que você magoa as pessoas. :mrgreen:
Mas os russos não compram um lote de 36 caças que vai mudar o equilíbrio geopolítico mundial. Por isso que o FX demora tanto para sair.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1980 Mensagem por FoxTroop » Qui Fev 23, 2012 7:44 pm

Bourne escreveu:
suntsé escreveu: P44, não fala assim que você magoa as pessoas. :mrgreen:
Mas os russos não compram um lote de 36 caças que vai mudar o equilíbrio geopolítico mundial. Por isso que o FX demora tanto para sair.

Tem razão, eles não compram, preferem fabricar e, só para lixar a vida a quem queira, metem o ferramental em milímetros e parafusos a rodar para o lado errado (além de usarem cores duvidosas nos painéis) :twisted: :twisted: [003]




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