Não deixou de ser estratégico, e sim passou a ter uma maior importância na troca que teremos em comprar de determinado país.Hader escreveu:Gostaria muito que você desenvolvesse o raciocínio que te levou a esta conclusão André. Quero entender em que momento o programa deixou de ser estratégico para ser uma simples negociação comercial.
[]'s
O Brasil é aliado dos EUA, França e da Suécia, mas este último acredito ter poucas chances, por isso nem vou citar mais.
Entre EUA e França, há muitos anos que compramos muito material de ambos, e sempre iremos.
Entre EUA e França, compramos materiais importantes para a Defesa, como caças, meios de transporte asas rotativas, belonaves, e agora com a França estamos a ter um grande avanço com os SNBR.
Com os EUA, tivemos grande parceria com o ST, que permitiu uma grande entrada a Embraer no mercado aereo militar, e que agora, com o KC-390, oferece-se a mesma possibilidade na parceria Embraer+Boeing.
Com a França, pudemos adquirir um NAe com mais capacidades do que o antigo A-11 Minas Gerais, a um baixíssimo preço de compra, e manutenção, apesar dos longos anos a serem concluídos, com a culpa sempre a ser da disponibilidade de verbas, e não de altos preços ou incapacidade da MB.
Ou seja, com ambos, temos parcerias de longa data, e com ambos continuaremos a ter. Mas não são 36 caças que estreitarão mais esses laços, mas sim com tudo que pode ocorrer depois disto.
É com base nisso que penso que no momento, é mais interessante aquele que dá mais retorno ao país, aquele que oferta mais em troco dos bilhões que serão pagos. Hoje, acredito que um parceiro que traga mais ofertas comerciais e de desenvolvimento prático, tem mais vantagens do que a conversa de ser aliado estratégico, pois essa não será nunca a aliança principal dos EUA ou França, uma vez que fazem parte da OTAN e CS da ONU.
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