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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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sapao
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#24061 Mensagem por sapao » Sex Fev 17, 2012 10:35 am

alcmartin escreveu:Ola, Henrique!

Depende. Ele pode nao ser limitado. Depende do que voce quer. Um Falcon, um pequeno executivo(da dassault, diga-se de passagem), pode voar do Brasil para a Russia, mas so' carrega meia duzia. E pouca mala. O presidente Lula chegou a levar uma escola de samba em suas visitas ao Oriente medio. O que estou querendo mostrar e' que precisam conversar melhor, a FAB e o GF, sobre o escopo das missoes que esta previsto cumprir. Ai' nao adianta adiar por $, ou ficar com medo da imprensa, ou entao nao reclama. Mesmo o 330 ou o 767 poderao ter limitacoes, se encherem de tralha e gente.
Eu nunca vou esquecer uma entrevista que vi, do presidente Fernando Henrique, ao ser perguntado sobre a compra do aviao presidencial: "e eu la quero saber de aviao?!?!!" ele respondeu... :?

abs!
Alc, como o Justin clolocou o processo de escolha se defina a partir dos *requisitos do cliente, e nem sempre esse processo é aberto a conversas entra a FAB e o GF. No ultimo deu o A-319, neste agora...

*para bom entendedor, o pingo é uma frase!




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#24062 Mensagem por sapao » Sex Fev 17, 2012 10:42 am

FCarvalho escreveu:O avião da PR ao que parece, virou uma especie de "executive busair". Mesmo porque os politicos não tem a minima ideia do que seja operar uma aeronave de qualquer porte que seja. Eles acreditam que podem usar um Airbus ou um Boieng como se fosse uma Kombi. Na hora que precisar, querem levar "da cachorra da amante do primo do deputado, amigo do parente próximo da secretaria da presidente, que faz as unhas da monitorista do planalto a ministro de Estado, presidente(a) e afins."

Ou seja, um avião presidencial não é a mesma coisa que a Brasilia amarela que leva a gente para o boqueirão.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa.

Está faltando a FAB/MD colocar ordem nessa balbúrdia do elemento aéreo do planalto. Pra isso tem lei. E a lei foi feita para todos.

abs.
FC,
a regra é seguida acredite. E muita bem seguida, por sinal! Principalmente no VC-1.
Só que temos que levar em conta que TODOS os ministros tem direito a transporte no GTE, e dentre eles existe uma hierarquia de preferencia.




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#24063 Mensagem por FoxHound » Sex Fev 17, 2012 3:45 pm

Helicópteros russos entraram em serviço na Força Aérea da Índia.
Um grande lote de helicópteros militares de transporte russos Mi-17V-5 oficilamente entrou em serviço da Força Aérea da Índia.

Em setembro de 2011 a Rússia forneceu o primeiro lote de aeronaves, assim, agora a Índia já tem recebido 21 helicópteros, e até abril deste ano receberá outros 6. Todos 80 aeronaves Mi-17V-5 serão entregados até 2014. O helicóptero militar de transporte Mi-17V-5 é a última modificação do Mi-17 fabricada em conformidade com os requisitos do cliente e única no seu género.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_17/66278589/




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#24064 Mensagem por alcmartin » Sex Fev 17, 2012 4:01 pm

sapao escreveu:
alcmartin escreveu:Ola, Henrique!

Depende. Ele pode nao ser limitado. Depende do que voce quer. Um Falcon, um pequeno executivo(da dassault, diga-se de passagem), pode voar do Brasil para a Russia, mas so' carrega meia duzia. E pouca mala. O presidente Lula chegou a levar uma escola de samba em suas visitas ao Oriente medio. O que estou querendo mostrar e' que precisam conversar melhor, a FAB e o GF, sobre o escopo das missoes que esta previsto cumprir. Ai' nao adianta adiar por $, ou ficar com medo da imprensa, ou entao nao reclama. Mesmo o 330 ou o 767 poderao ter limitacoes, se encherem de tralha e gente.
Eu nunca vou esquecer uma entrevista que vi, do presidente Fernando Henrique, ao ser perguntado sobre a compra do aviao presidencial: "e eu la quero saber de aviao?!?!!" ele respondeu... :?

abs!
Alc, como o Justin clolocou o processo de escolha se defina a partir dos *requisitos do cliente, e nem sempre esse processo é aberto a conversas entra a FAB e o GF. No ultimo deu o A-319, neste agora...

*para bom entendedor, o pingo é uma frase!
Cambio! :wink: O que quis dizer foi justamente nessa linha: nossos lideres precisam aprender a falar antes "Brigadeiro, avise ao pessoal do GTE que a partir de agora nossos voos serao com no minimo 50 cabeças, da Europa para lá...ou pelo menos direto a N.York".
Mas aí a vida ia ficar fácil... :mrgreen:

abs!




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#24065 Mensagem por sapao » Sex Fev 17, 2012 4:59 pm

E que você já se "descontaminou" e está pensando como uma empresa, que tem o objetivo completamente diferente de uma unidade aérea... :D




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#24066 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 17, 2012 5:23 pm

sapao escreveu:
FCarvalho escreveu:O avião da PR ao que parece, virou uma especie de "executive busair". Mesmo porque os politicos não tem a minima ideia do que seja operar uma aeronave de qualquer porte que seja. Eles acreditam que podem usar um Airbus ou um Boieng como se fosse uma Kombi. Na hora que precisar, querem levar "da cachorra da amante do primo do deputado, amigo do parente próximo da secretaria da presidente, que faz as unhas da monitorista do planalto a ministro de Estado, presidente(a) e afins."

Ou seja, um avião presidencial não é a mesma coisa que a Brasilia amarela que leva a gente para o boqueirão.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa.

Está faltando a FAB/MD colocar ordem nessa balbúrdia do elemento aéreo do planalto. Pra isso tem lei. E a lei foi feita para todos.

abs.
FC,
a regra é seguida acredite. E muita bem seguida, por sinal! Principalmente no VC-1.
Só que temos que levar em conta que TODOS os ministros tem direito a transporte no GTE, e dentre eles existe uma hierarquia de preferencia.

Olá Sapão.

tenho certeza de que da parte da FAB sim. Mas meu comentário foi mais no sentido do que o "alcmartin" colocou. O GF precisa ter mais responsabilidade e criticidade ao tratar o transporte aéreo de seus membros, e respeitar a FAB também, como ela bem merece.

A FAB não é e nem pode ser tratada como um mero taxi aéreo, que na hora que eles precisam, só porque "tô pagando" podem fazer as coisas de qualquer jeito. As aeronaves da FAB são antes de mais nada, um bem público, e como tais devem ser tratadas.

Com certeza se houvesse um pouco menos de arrogância e mais comunicação (fato raro no coronelismo politico brasileiro) não estariamos discutindo a validade/equidade da compra das aeronaves presidenciais.

Aliás, a FAB já parou para perguntar para sim mesma, ou para quem quer que seja, quantas e quais aviões deveriam realmente haver no GTE hoje, com este elefantismo estatal reinante? Há planejamento de curto/medio e longo prazos para a aquisição de aeronaves para o GTE, ou simplesmente quando alguém no planalto acha ruim o estofamento do avião que pegou, simplemente manda a FAB arrumar outro melhor lá na esquina?

Há de se ter critérios. Mas os politicos do planalto sabem o que é isso quando se trata do próprio luxo? :?

abs.




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#24067 Mensagem por sapao » Sex Fev 17, 2012 5:40 pm

Entendi FC.
Mas acredite, existe sim um regulamento feito pela propria Presidencia sobre quem vai e quem fica nas aeronaves, e não é tão facil assim levar qualquer um não, muito pelo contrario.

Sobre as aeronaves do GTE, que hoje é um dos maiores esquadrões de transporte VIP do mundo, existem estudos como em qualquer outra unidade da FAB.




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#24068 Mensagem por Penguin » Sex Fev 17, 2012 6:30 pm

Israel seleciona o Aermacchi M-346 jet trainer...
20 aeronaves por USD 1bi ou USD 50mi cada.


The Next Instructional Plane

(Source: Israeli Air Force; dated Feb. 9, web-posted Feb. 16, 2012)

The Aermacchi M-346 jet trainer, which has just entered Italian air force service, has been selected by Israel, which plans to buy 20 aircraft worth about $1 billion. (Aermacchi photo) After an arduous examination process of both instructional planes: one Korean and one Italian, the IAF has officially recommended the M-346 Italian plane to the Ministry of Defense. The Ministry has accepted the forces recommendation. In an interview with the IAF Website, Head of the Instructional Division describes the decision-making process.

After a close, three-year-long competition, the decision has been made: The next instructional plane of the IAF is the Italian M-346. The IAF has determined that the Italian plane is superior to the Korean in most parameters. One of the main dilemmas regarding the choice of the Italian plane had to do with its crash in Dubai, but the IAF received a detailed analysis of the circumstances of the accident. The debrief concluded that the accident occurred as a result of a manufacturing issue that occurred only in the prototype planes, and that it was later fixed in the manufacturing line of the next planes.

The training of air crew members is one of the main issues in building aerial power, and in the past two years the IAF has searched for a replacement for the A-4 Skyhawk, which is used to train cadets in the combat division. The main thought behind the decision is superior preparation of the flight cadets for the operational combat planes that await them at the squadrons.

Two planes were considered, both of which were built as instructional planes: one from Korea (T-50) with many flight hours logged and the other from Italy (M-346), a new plane with two engines. Head of the Instructional Division, Colonel C', talks about the considerations taken into account when choosing an instructional planes, about the importance of a new plane and also about his personal experience flying the Korean plane.

Why replace the instructional plane?

"There are two main reasons to replace the Skyhawk. The first is that it is an old plane that has been flying for us already for 40 years. As a result, it suffers from usability issues. Without a significant financial investment its future of service in the force is limited, it cannot serve the IAF for many more years.

The second reason is the gap between the first instructional plane that cadets fly on and the operational plane they eventually fly when they complete their training. It's a tremendous difference between the T-6 Texan II and the F-15 or F-16. The Skyhawk, which is the middle stepping stone, is too similar in its abilities to the instructional planes at the flight academy and too far from the operational combat planes.

The new instructional plane will minimize that gap. Although there will still be a gap in the capabilities, power or maneuverability of the plane, but it'll be smaller and the move to operational planes will be more gradual.

The length of training of air crew members, pilots and navigators, is long and complex. As we go through the evaluation process before integrating the new instructional plane we have a chance to improve this phase in order that the process of operational training will be of higher quality".

What are the parameters that are examined when searching for a new instructional plane?

"When we examine a plane for instructional purposes, we look at its instructional mantle. How it trains, what are its training capabilities, and what are its flight-examination abilities. Another parameter we examine is the security level of the plane.

The two planes we tested, the Italian and the Korean, are at a better point than the Skyhawk in all these parameters. They have better capabilities from the instructional standpoint as well as a high security level".

How will the new plane impact simulator training?

"An inseparable part of the deal is the purchasing of a simulator. We haven't decided how many will arrive but there are going to be more than one, and this is definitely an important part. The new simulator will be 'flown' much more often than the Skyhawk simulator".

What is the difference between the Korean plane and the Italian plane?

"I flew the Korean plane and it's a lot like the F-16. In that aspect it has many advantages, seeing as it is easy to get used to the plane and continue from it directly to the F-16. Of course, it is a little smaller and less powerful, but it is similar to the F-16 in its operation.

The Italian plane is a combination. It integrates the F-16, the F-15 and the Eurofighter. It's a dual-engine aircraft while the Korean plane has one engine, which is an important security aspect, but has less experience than the Korean aircraft which is already serving as an instructional plane.

We weighed each pro and con: in suitability, capabilities, security, instruction and readiness and arrived at the conclusion that in spite of the lack of experience, the Italian plane is preferable. It already looks on to the F-35 and can be compatible with training for it. It prepares us better for the future, and that was also a consideration".

Will Israeli systems be installed on the plane when it arrives?

"We're planning on adapting the plane to our needs, as well as adding Israeli systems that the cadets can get to know and practice on before they are acquainted with operational combat planes".

And what about an instructional helicopter?

"We're now considering the idea of purchasing an instructional helicopter, but the considerations are a little different. Today the UH-60 Black Hawk and the Cobra suffice for all instructional needs, with the next step being the CH-53 Sea Stallion on the Apache. That said, the rationale behind bringing an instructional helicopter is minimizing the load weighing on the operational squadrons that are also responsible for training the helicopter pilots. Right now, practice in operational squadrons is being hurt by the matter, and therefore the process of bringing in an operational helicopter has begun".

When are the first planes going to arrive?

"We're expecting the first load to arrive in 2014, and in 2015 they will already be serving as instructional planes". (ends)


Alenia Aermacchi: Israel Selects the Italian M-346 Trainer Aircraft


(Source: Alenia Aermacchi; issued February 16, 2012)


VENEGONO SUPERIORE, Italy --- The M-346 trainer aircraft of Alenia Aermacchi (a Finmeccanica company) has been selected by Israel’s Ministry of Defence to train its Air Force pilots.

Giuseppe Giordo, Alenia Aermacchi’s Chief Executive Officer and Responsible for Finmeccanica’s Aeronautics Sector, has commented: “We would like to thank the Israeli Ministry of Defence for their trust in and their choice of the M-346, a fact that confirms the product excellence, result of the skill and expertise of Alenia Aermacchi’s human resources”. The aircraft has just been delivered to the Italian Air Force and, in the short term, will also be in service with Singapore’s Air Force.

“This new and important achievement,” Giordo added “represents the result of the synergic collaboration between the Italian industry and authorities and represents, as well, a big-value success for the Italian high-technology aeronautical industry and for the whole “country system”’.

The M-346s, which will make the Israeli Air Force’ new trainers fleet, and will replace the TA-4 Skyhawks currently operated by IAF (Israel Air Force), will be a total of about 30 aircraft. The official contract award is scheduled for the middle of 2012 and the airplanes will be delivered to the customer starting in the middle of 2014.

Background

The M-346 is the ideal platform for a latest-generation integrated training system. Its flexibility means that it can also be configured as an affordable advanced defence aircraft for operational roles. Thanks to its innovative technical characteristics, the aircraft also stands out on account of its high degree of safety and low acquisition and operating costs. The M-346 has been designed using the latest “design-to-cost” and “design-to-maintain” concepts, with an avionics system modelled on those used in new-generation fighter aircraft, such as Eurofighter, Gripen, Rafale, F-22 and the future JSF.

Following the contract, signed at the end of 2009, for the acquisition of a first batch of six M-346 aircraft and of the ground-based training system, the first two M-346s have been delivered to the Italian Air Force at the beginning of the year.

The M-346 also received its Military Type Qualification Certificate from the Ministry of Defence – National Armaments Directorate in June 2011, an essential requirement to certify the full correspondence to aircraft specifications and to international military requirements. At the end of September 2010, the first international contract under the Fighter Wings Course (FWC) programme was signed with the Singapore government. The consortium, formed by ST Aerospace (prime contractor), Alenia Aermacchi and Boeing, was awarded the contract to supply 12 M-346 aircraft and ground-based training systems (GBTS). The first aircraft are scheduled to be delivered during this year.

Alenia Aermacchi also finalised contracts in June 2011 with ST Aerospace to provide logistics support to the fleet of M-346 aircraft purchased by the Republic of Singapore Air Force. In February 2009, the M-346 was selected by the United Arab Emirates under its tender for 48 new trainer aircraft, in both operational and training versions.

The M-346 is also an aircraft that complies, in its configuration, with all the characteristics indicated by the European Staff Target (EST) agreed by the AEJPT nations (Eurotraining).


Finmeccanica’s aeronautical sector, led by Alenia Aermacchi, has a role of primary importance in the world’s civil and defence aeronautical industry, counts a total workforce of ca. 12,000 people and operates in the design, development, production and integrated support of commercial and military aircraft, trainers, unmanned aerial vehicles and aerostructures. In 2010 it reported revenues of EUR 2.8 billion, orders of EUR 2.5 billion and a backlog of EUR 8.6 billion.

-ends-




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#24069 Mensagem por Carlos Lima » Sex Fev 17, 2012 7:16 pm

Hoje o Obama discursou aqui em WA...

Em resumo, parece que vem mais estímulo para as exportações, e menos empregos fora dos EUA.

Ou seja... produtos mais baratos... made in USA.

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#24070 Mensagem por Hader » Sex Fev 17, 2012 11:33 pm

Quero ver é ele convencer as Big Ones a trazer suas linhas de volta...




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#24071 Mensagem por Carlos Lima » Sex Fev 17, 2012 11:54 pm

Hader escreveu:Quero ver é ele convencer as Big Ones a trazer suas linhas de volta...
Pois é...

Foi o que muita gente boa estava falando... além disso mesmo o setor aeroespacial não tem mais como ser 100% USA... triste, mas é a verdade.

Os centros de pesquisa já estão sendo tomados...

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Re: NOTÍCIAS

#24072 Mensagem por Cunha » Sáb Fev 18, 2012 10:14 am

Não sei se já postaram isso por aqui, mas de qualquer forma lá vai:
sábado, 18 de fevereiro de 2012
APROVADA MP QUE BENEFICIA INDÚSTRIA DE DEFESA

CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA MP QUE BENEFICIA INDÚSTRIA DE DEFESA

“O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei de conversão do deputado Carlinhos Almeida (PT-SP) à Medida Provisória 544/11, que cria regime tributário especial para a indústria de defesa nacional (RETID) e institui normas específicas para a licitação de produtos e sistemas de defesa.

Assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 29 de setembro do ano passado, a medida provisória foi preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Planejamento e Fazenda. A MP é desdobramento do “Plano Brasil Maior”, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

A MP 544/11 institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa para o país. Além de criar regime especial de tributação, desonerando empresas do setor de encargos como o IPI, PIS/PASEP e Cofins, diminui o custo de produção de companhias legalmente classificadas como estratégicas e estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.

Atualmente, segundo a “Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados” (DFPC), órgão subordinado ao Comando do Exército Brasileiro, cerca de 200 empresas estão capacitadas para se beneficiar do novo regime. Incluem-se nesse espectro tanto companhias de menor porte quanto grandes fornecedoras das Forças Armadas, a exemplo da Avibras, Embraer, Helibras, Inbra e Odebrecht Defesa.

O conjunto de medidas constitui passo importante para viabilizar a “Estratégia Nacional de Defesa” (END), que tem como um de seus eixos norteadores a reestruturação da indústria brasileira de material de defesa. De acordo com a END, o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas deve estar atrelado ao desenvolvimento de tecnologias sob domínio nacional. Para tanto, menciona o documento, é necessário capacitar a indústria brasileira para que ela conquiste autonomia e tecnologias indispensáveis à defesa do país.

As isenções tributárias serão concedidas por cinco anos aos projetos submetidos e aprovados pelo Ministério da Defesa. Para candidatar-se ao regime tributário especial, as empresas deverão preencher requisitos previstos na norma, tais como terem sua sede ou unidade industrial no Brasil. Além disso, precisam comprovar ter conhecimento científico ou tecnológico próprio ou complementar por meio de parceria com instituição brasileira desse segmento. Os benefícios expressos na MP se estendem às compras de insumos necessários à produção e pesquisa, inclusive importados.

Segundo dados da “Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança” (ABIMDE), o setor possui hoje 25 mil empregados e oferece 100 mil empregos indiretos. Com as novas medidas, espera-se duplicação desses valores num prazo relativamente curto, de apenas dez anos.

MERCADO ESPECIAL

O mercado de defesa tem características próprias que o distingue dos demais setores industriais. A demanda por produtos de defesa é definida basicamente pelas compras governamentais, uma vez que o Estado é o único cliente. Essa peculiaridade é, inclusive, reconhecida em fóruns internacionais, como a “Organização Mundial do Comércio” (OMC), que aceita o estabelecimento de regimes especiais para o setor.

É estreita a relação entre desenvolvimento científico-tecnológico nacional e indústria de defesa. Hoje, grande parte dos produtos eletrônicos no mercado possui insumos originários de pesquisas militares, que resultaram em equipamentos e sistemas de uso dual (militar-civil).

A necessidade de se eliminar a assimetria tributária em produtos de defesa foi reconhecida como requisito para o desenvolvimento da indústria de defesa, tanto na “Política Nacional da Indústria de Defesa” (PNID, 2005) como na “Política de Desenvolvimento Produtivo” (PDP, 2008), sendo seu programa incorporado à “Estratégia Nacional de Defesa” (END, 2008).

FONTE: site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -de-defesa).




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#24073 Mensagem por Cunha » Sáb Fev 18, 2012 10:24 am





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#24074 Mensagem por Boss » Sáb Fev 18, 2012 1:36 pm

O mais importante, que é comprar dessas empresas, o governo não faz ou faz pouco.

A Avibrás por exemplo, vive com o pires na mão porque em Brasília eles acham que 24 baterias de Astros II servem para um continente como o Brasil.




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#24075 Mensagem por Penguin » Sáb Fev 18, 2012 10:26 pm

Indonesian Air Force Eyes More Fighters
http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... 20Fighters

Feb 17, 2012

By Leithen Francis

SINGAPORE — As the Indonesian air force works on its plan to field around 150-160 combat aircraft in 12 squadrons, it is starting to consider how to replace its fleet of F-5s.

Current plans represent merely a “minimum essential force,” with the actual air force needs being much greater to provide the full range of military capability for a country the size of Indonesia, ACM Imam Sufaat, the service’s chief of staff, tells Aviation Week during the Singapore air show. The current force counts seven squadrons equipped with combat aircraft.

The current fighter modernization plan has the Indonesian air force fielding a fleet of Sukhoi Su-30 Mk2s and Lockheed Martin F-16s, with the latter comprising 24 F-16 Block 25 aircraft being upgraded to Block 52s and four F-16 Block 25 and two F-16 Block 15 aircraft for use as spare parts. The F-16s are to be delivered by July 2014 to form two more squadrons.

The air chief sees the need for more F-16s and Su-30s. While a type decision has yet to be made on the F-5 replacement, the F-16 is the frontrunner.

Growing Fleet

The Su-30 fleet is due to grow in the coming three years as well, with two aircraft to be handed over in 2012, 2013, and 2014. Indonesia is still in the process of finalizing plans for the weapons package for the fighters, with interest in a medium-range missile.

Midyear also should see the arrival of the first of 16 Super Tucanos to replace the OV-10s, with the first of 16 T-50 trainers to be handed over by Korea Aerospace Industries next year to replace Hawk Mk.53s.

The rest of the Hawk fleet is due to be replaced by the South Korean KF-X fighter after Indonesia joined the development program.

To help control the fighters, Indonesia is looking to field an airborne early warning and control system aircraft, although a decision is not expected before 2014. Even though the air force is buying C-295 airlifters, the service chief says the country would be looking for a larger system than the AEW concept put forward by Airbus Military. The AEW aircraft will need more endurance than the C-295 can deliver, he notes.

The fleet of CN-235s for maritime surveillance is being upgraded — with three more added for the navy — and the Boeing 737 maritime patrol aircraft also are due for an update.




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