Armas inteligentes brasileiras

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Túlio
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#211 Mensagem por Túlio » Sex Fev 10, 2012 7:14 pm

Marino escreveu:Túlio as empresas aprenderam que para iniciar um desenvolvimento devem estipular uma quantidade econômica a ser comprada, e que esta quantidade deve constar do contrato inicial.
Foi assim com o MAN.
FCarvalho, vc tem uma boa visão. Aguardemos as coisas andarem.

Talvez com o MAR também. Mas meu ponto é outro: ou podemos ou não desenvolver, fazer e comprar aqui dentro o que desenvolvermos e fizermos. Se a resposta for 'não', 'mais ou menos' ou '50%' eu recomendo fortemente a prateleira.

Se for 'sim' é GO AHEAD! Porque mentalidade de negócios se deve ter mas não apenas isso: não somos Israel que faz só para exportar já que a maioria do que usa em combate ganha de presente mesmo!

Ou o GF, usuário final, diz a que veio, ou vale o meu post anterior. Melhor ainda: indústria bélica à moda EMBRAER! Pensando quase que exclusivamente no mercado externo e, ao contrário da falecida indústria bélica anterior, que tinha esse direcionamento também, mas fazendo tudo com joint venture, parceiros de risco e o grosso dos insumos importados.

O que vem a ser uma PRATELEIRA com selo MADE IN BRAZIL! Assim mesmo, com 'Z'.

Porque quando (SE!) for preciso, terá tanto valor quanto as prateleiras dos grandes fabricantes. Meio míssil não acerta, meia bomba não destrói. E a outra metade de cada? Bueno, quem nos garante que estará à disposição?




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#212 Mensagem por Marino » Sex Fev 10, 2012 7:21 pm

A resposta teremos este ano.
Vamos ver o que vai acontecer.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#213 Mensagem por Carlos Lima » Sex Fev 10, 2012 7:47 pm

Eu acho que a resposta é mista...

Tem determinados armamentos que sim, podemos desenvolver aqui mediante pesquisa interna (vai levar mais tempo) ... tem armamentos que gostaríamos muito de desenvolver, e ter independencia, mas precisamos de parceira (tipo Af do Sul), já outros só por conta de acordos industriais mais abrangentes (torpedos) e outros em um primeiro momento é importante ter prateleira mesmo (misseis anti-tanque para os Mi-35).

Uma decisão na minha opinião vai ficar sempre dançando entre essas possibilidades, contanto que no fundo tenhamos a tendência a tentar ser mais e mais independentes (nem sempre possível).

Meu 1 cent.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#214 Mensagem por Túlio » Sex Fev 10, 2012 7:50 pm

't worths 2... :mrgreen:


Radicalism goin' down 'ere... :wink: 8-]




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#215 Mensagem por pampa_01 » Sex Fev 10, 2012 9:54 pm

Eu realmente não sei o que o gover pretende fazer e o que efetivamente fará, mas, poderia fazer um investimento de longo prazo. Investir pesado no desenvolvimento de uma gama de armamentos e paralelamente prospectar e amealhar clientes para estes armamentos. Pq não seguirmos a linha de Israel. Ta cheio de paises mundo afora que são potenciais clientes.
Desta forma, podemos equipar as FFAA com equipamento by Brasil (com 's') e ainda ganhar algum vendendo.
Isto é factivel, mas.....




Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#216 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 11, 2012 10:31 am

Bueno, me deixei levar ontem pela eterna cantilena do 'num pode, num dá, somos pobrezinhos, apenas a josta de sexta economia do mundo, ainda se fôssemos a Itália ou Espanha ainda dava', isso só serve para me irritar e deixar o debate, vou enveredar por outra linha hoje:



O QUE É UMA BOMBA PLANADORA DO TIPO DA UMBANI?

É um projétil de trajetória inicialmente balística, não-propulsado por meios próprios (o que não o impede de ser, numa versão propelida a foguete ou mesmo turbina, sendo esta uma excelente base para um Tomahawk/SCALP aerolançado tupiniquim) e que pode ser autoguiado por GPS/INS até o alvo, com auxílio de asas e aletas.

DO QUE SE COMPÕE?

De proa para popa:

:arrow: Cabeça de guiagem com sensores (acelerômetro, velocímetro, altímetro, giroscópio, etc) para alimentar o INS e antenas para o GPS. Sistema de processamento, cruzamento e priorização das informações dos sensores (em suma, um pequeno PC dedicado) e repasse de informações às superfícies de controle. Bateria para alimentar o sistema. Seria desejável que houvesse aletas móveis (canards) e servos ali para uma 'sintonia fina' da trajetória e talvez um sensor de proximidade com detonador, para quando não se desejasse um impacto direto.

:arrow: Bomba tipo Mk.82/83 (detonador dianteiro removido para a instalação da cabeça de guiagem), tendo acima de si um suporte aerodinâmico de alta resistência (e com fios para conduzir informações da aeronave até a cabeça de guiagem e mesmo ligá-la, além de conduzir informações pertinentes à popa) para suportar as asas dobráveis para trás, estas acionadas por molas liberadas por parafusos explosivos ou servos. Parte traseira com as aletas de estabilização removidas. Detonador traseiro de impacto.

:arrow: Parte de popa aerodinâmica com aletas móveis a partir do eixo, com funções não apenas de estabilização mas também de guiagem e, se necessário, de freio aerodinâmico, a bem da precisão. Servos internos para a movimentação das aletas. Giroscópio para trocar informações de posição, atitude e trajetória com o da proa. Se necessário, data-link para confirmar ponto de impacto à aeronave. É uma arma fire-and-forget.


É TÃO DIFÍCIL, CARO E COMPLICADO FAZER ISSO NO BRASIL? MESMO?


Vejamos por partes:

A - CABEÇA DE GUIAGEM

1) INS - ou já está pronto ou próximo ao fim do desenvolvimento, incluindo giro.
2) GPS - pronto.
3) Unidade de Processamento - fácil de fazer, mesmo para um projétil capaz de voar a grande altitude. Deve estar pronta ou o MAA-1 não estaria operacional. Nem o MAR-1 ou o MAN-1 (que, se ainda falta algo, dificilmente será a CPU).
4) Bateria e servos - idem acima. Claro que não se usaria simplesmente os mesmos - creio eu - mas versões maiores e capazes de suportar um voo em turbulência de uns dez minutos. Ou os do MAR-1.
5) Sensor de proximidade - pronto.

B - BOMBA

Já fabricamos modelos similares. Bastaria criar e incorporar a elas o suporte e as asas e depois testar em bombas de exercício, para reduzir custos.

C - CAUDA

1) Simples cone aerodinâmico porém de grande resistência, eis que a maior parte da turbulência se concentra ali. Seção reforçada onde ficam as aletas e bases dos servos. Há espaço de sobra para o segundo giro e o data-link.


E então? Onde a terrível, medonha dificuldade/burrice que nos obriga a importar conhecimentos? Aliás, QUAIS conhecimentos precisaríamos importar? Eu até consideraria uma joint venture tipo da que fizemos com a África do Sul só que ao inverso: desta vez seria O PARCEIRO que entraria com a grana, nós com o conhecimento!

Ah, tá, mas falta a VALIDAÇÃO e INTEGRAÇÃO em aeronaves, tá certo. Só que apenas por acaso temos gente especializada e aeronaves de teste (até um Hunter) no CTA para isso.


SÓ PARA MATAR DE VEZ OS CHORÕES:

Praticamente daria para fazer uma em casa (não vou explicar como porque só o que falta é um maluco fazer mesmo uma menor, lançar de um teco-teco e estourar a Presidente num palanque ou cerimônia oficial, nunca se subestime a IDEOLOGICE)...



OBS.: SE parar a choradeira e a fobia por nossa capacidade autóctone eu, um simples AP, poderia propor uma versão BEM SUPERIOR à adorada UMBANI. Pois é, não sou o DOIDOLO, eu proponho e digo COMO, sem viajar em dobras de tempo e bolhas de nada... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#217 Mensagem por NovaTO » Sáb Fev 11, 2012 5:02 pm

Será acrescentaria um versão IR/Laser + Datalink :mrgreen:




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#218 Mensagem por Luiz Bastos » Dom Fev 12, 2012 8:26 am

Dá pra atirar uma destas na casas do BBB aqui no Rio? Se der eu participo do projeto. :mrgreen:




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#219 Mensagem por Túlio » Dom Fev 12, 2012 10:29 am

Ambos os posts fugiram ao escopo. O que eu quis demonstrar é que uma arma assim não é esse bicho de sete cabeças, altamente necessitado de tecnologia ESTRANGEIRA para prestar, tão necessitado aliás que um mísero Agente Penitenciário poderia montar e testar uma em menos de um ano e isso apenas por questões financeiras.

E não é fanfarronice, parem e pensem em quanto disso que mencionei como partes existem em COTS.

Mas discutiria maiores detalhes apenas por MP e exclusivamente com gente COMPROVADAMENTE do ramo (engenheiros, militares especializados, etc) pois não me agradaria ser acusado de TERRORISMO, além do que uma visitinha do ST6 poderia fazer mal à minha saúde... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#220 Mensagem por Carlos Lima » Dom Fev 12, 2012 7:21 pm

Sei lá Tulio...

Eu acho que a coisa não é tão simples assim, porque se fosse empresas como a Avibrás já estavam ganhando $$$ com isso. Só a parte eletrônica é muito complicada e não acho que dominamos um bocado da tecnologia relacionada a guiagem de uma bomba assim.

Eu acho (na minha ignorância) que o MAR-1/MAN serão divisores de águas em termos de tecnologia para nós porque agregam guiagem, detecção, contra-medidas, que poderão dar 'asas' a diversos outros projetos "nacionais" mesmo.

[]s
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#221 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 13, 2012 8:18 pm

Túlio, uma coisa de cada vez.

Como já disse, a BID tem capacidade limitada hoje para desenvolvermos tudo o que as FFAA's necessitam. Ponto.

Em face disso, duas medidas estão sendo tomadas pelo MD/GF:

uma, encaminhar e aprovar modificações na legislação federal pertinente que dá novas orientações e redefine o papel e as relações entre Estado, FFAA's e BID. "Nunca antes na história deste país..." se fez algo neste nível, no sentido de regulamentar de forma propositiva tais relações. Que isto significa? Não mais faremos "meias bombas, mísseis ou o que seja." As ações e o desenvolvimento da BID deverá ocorrer concomitante o planejamento estratégico da defesa do país. Isto significará objetivamente, que todas as compras de qualquer projeto de armamentos e/ou sistemas militares pautar-se-á a partir da determinação/comprometimento politico e legal do Estado brasileiro, e não mais em "compras de oportunidade". Esta passará a ser a exceção e não mais a regra, como ocorre hoje em dia. A palavra-chave aqui é continuidade.

segunda, elaboração do PAED, com vista a possibilitar a urgente e indispensável modernização e atualização dos recursos humanos e materiais das FFAA's. Neste quesito, a BID embora possa projetar, desenvolver e produzir muito daquilo que aquele documento preconiza, no entanto, não o pode fazer de maneira integral. Nós perdemos muito tempo Túlio demonizando a BID de tal forma que, mesmo com toda a boa vontade do mundo, ela não seria capaz de nos oferecer, no presente momento, todos os recursos de que necessitam as FFAA's. Nestes sentido, faz todo sentido, oportunizarmos agora parcerias onde e quando for o caso a fim de que possamos recuperar, no menor prazo possível, a nossa capacitação nos setores mais atingidos pela irresponsabilidade do abandono estatal destes últimos 30 anos. Portanto, mesmo que quiséssemos (ainda que possamos fazê-lo) a conveniência econômica e politica nos dize que o caminho menos tortuoso é fazermos as coisas a duas mãos.

Nada contra produzir, comprar, desenvolver, planejar sistemas militares nacionais. Mas, convenhamos, nunca tivemos uma cultura forte e de Estado para que tal realidade viesse a atender efetivamente as necessidades das FFAA's. Estamos na verdade, começando, ou pelo menos, tentando, um novo tipo de relacionamento com a BID. E para que não se repitam os mesmos erros do passado, é mais do que necessário que possamos vislumbrar a sua capacitação não só de olho no mercado externo, mas principalmente, no interno, que deverá, por força da nova legislação, ser a sua base de desenvolvimento. Um desenvolvimento que não pode ser mais fruto de mera espontaneidade do momento e nem do utilitarismo conveniente.

Nós já passamos por isso antes. Acho que aprendemos a lição.

abs.




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#222 Mensagem por Túlio » Seg Fev 13, 2012 8:52 pm

Não entendi, FCarvalho: estamos então DISCORDANDO? Onde? :shock: :shock: :shock: :shock:

Apenas tentei demonstrar que capacidade autóctone há, que não se precisa buscar ToT e parceria minoritária até em projeto cujos 'ingredientes' já temos todos (ou quase).

De resto, concordo totalmente com o que disseste. Devo mesmo estar ficando um véio rançoso... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#223 Mensagem por Bolovo » Seg Fev 13, 2012 8:54 pm

Bravo escreveu:FPG-82 Sistema Friuli de Planeio e Guiamento

Trata-se de um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.

Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.

http://www.friuli.ind.br/pt-br/projetos/FPG-82.php
Oloco!

Nem conhecia essa Friuli... e fica aqui em SJK! É um bom projeto esse da bomba, alias, tem vários outros, como fabricar o L70 40mm da Bofors por aqui.

Temos que sempre torcer por iniciativas como essa.
Luís Henrique escreveu:São mísseis antiaéreos para defesa de ponto.
Algo semelhante ao Aspide usado pela MB.

Existe uma possibilidade de desenvolvermos o Unkhonto-R em parceria com os sul-africanos e este teria um alcance maior.
O Unkhonto-IR é um míssil em uso na marinha sul-africana e na marinha sueca, se não me engano.
O Unkhonto-R seria uma versão guiada por radar ativo e de maior alcance.
O Brasil poderia ajudar a bancar e firmar uma parceria equivalente a que fizemos no A-darter.
Pois é. Já estamos no A-Darter, por mim deveriamos entrar no projeto do Unkhonto também.

Eu concordo com aquela visão do Leandro de que as novas escoltas deveriam ter um míssil mais barato de fabricação nacional. Eu acho que deveria ser esse daí. Adiantando um pouco, desenvolver uma versão terrestre do sistema, baseado em caminhões da Tectran e usando algum derivado do radar SABER para comando. Mais ou menos um Spyder nacional. E do Unkhonto-R, desenvolver um míssil ar-ar de médio/longo alcance de radar ativo para ser usado nos Gripens sulafricanos e FX2(?) brasileiro.

É sonhar muito? Me deem uma grana que eu gerencio tudo! :mrgreen:




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Armas inteligentes brasileiras

#224 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 13, 2012 9:25 pm

Túlio escreveu:Não entendi, FCarvalho: estamos então DISCORDANDO? Onde? :shock: :shock: :shock: :shock:

Apenas tentei demonstrar que capacidade autóctone há, que não se precisa buscar ToT e parceria minoritária até em projeto cujos 'ingredientes' já temos todos (ou quase).

De resto, concordo totalmente com o que disseste. Devo mesmo estar ficando um véio rançoso... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Em nada não Túlio. Apenas não compreendi corretamente seu pensamento em uma primeira leitura. Mas já retifiquei. Coisas da idade, também. [009]

abs.




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Re: Armas inteligentes brasileiras

#225 Mensagem por Túlio » Seg Fev 13, 2012 9:29 pm

Mas permitas apenas eu dirimir uma pequena dúvida sobre teu post: o fulcro é que se tem de ter paciência e dar uma chance para que as coisas entrem nos trilhos e passem a andar. É por aí?




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