Armas inteligentes brasileiras
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Re: Armas inteligentes brasileiras
FPG-82 Sistema Friuli de Planeio e Guiamento
Trata-se de um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garante uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto;
2. Um sistema de guiamento GPS/INS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado O projeto é patrocinado em 80% pela Finep, com previsão dos testes de homologação em vôo no início de 2013.
http://www.friuli.ind.br/pt-br/projetos/FPG-82.php
Trata-se de um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garante uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto;
2. Um sistema de guiamento GPS/INS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado O projeto é patrocinado em 80% pela Finep, com previsão dos testes de homologação em vôo no início de 2013.
http://www.friuli.ind.br/pt-br/projetos/FPG-82.php
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Humberto Gessinger
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Re: Armas inteligentes brasileiras
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Uma vez um cara me mandou MP afirmando isso, prá eu parar de acreditar em ......... e ......... .
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Bom, vê-se que enfim, depois de mais 50 anos da primeira "bomba inteligente" ser lançada, ao menos neste aspecto estamos avançando a contento, ainda que muitíssimo atrasados.
No curto prazo/médio prazo esperemos que estes kits que hora se desenvolvem, possam povoar todos os modelos de bombas que a FAB/MB venham a dispor, das "peso pena as pesadas". E que se multipliquem também os modos de guiagem.
Espero no entanto, que não vejamos misseis AS de uso geral tão cedo ainda nas FFAA's. O projeto do MAR continua devagar e sempre, e talvez deles se possa tirar alguns desenvolvimentos.
Contudo, gostaria mesmo é de ver também o investimento nacional nesta família aqui embaixo - e seus possíveis desdobramentos nas três armas nacionais - bem mais exeqüível e pertinente ao nosso cenário industrial, politico e operacional:
Alumas coisas no Brasil poderiam ser bem mais simples de serem obtidas, se não quissesemos reinventar a roda todo o tempo, com a desculta de tot's e afins.
Mas como dizem por aí, sonhar ainda não custa nada.
abs
No curto prazo/médio prazo esperemos que estes kits que hora se desenvolvem, possam povoar todos os modelos de bombas que a FAB/MB venham a dispor, das "peso pena as pesadas". E que se multipliquem também os modos de guiagem.
Espero no entanto, que não vejamos misseis AS de uso geral tão cedo ainda nas FFAA's. O projeto do MAR continua devagar e sempre, e talvez deles se possa tirar alguns desenvolvimentos.
Contudo, gostaria mesmo é de ver também o investimento nacional nesta família aqui embaixo - e seus possíveis desdobramentos nas três armas nacionais - bem mais exeqüível e pertinente ao nosso cenário industrial, politico e operacional:
Alumas coisas no Brasil poderiam ser bem mais simples de serem obtidas, se não quissesemos reinventar a roda todo o tempo, com a desculta de tot's e afins.
Mas como dizem por aí, sonhar ainda não custa nada.
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- caixeiro
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Re: Armas inteligentes brasileiras
UMKHONTO-R nossa gloriosa Marinha do Brasil nao se se mexer nao ?
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Re: Armas inteligentes brasileiras
PUTZ, logo no topo da página um exemplo de algo que se poderia comparar à UMBANI e 100% NACIONAL: por que essa mania de que não sabemos fazer nada e tem que vir de fora? Depois reclamamos da MB, que se capacitou no exterior a fazer Fragata e Sub e hoje está se capacitando (no exterior, claro) a...fazer fragata e sub. Não é mole, até eles devem acreditar nisso...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Infelizmente é porque quando muitos desses projetos são vistos com mais cuidado não passam de quase que maquetes e muitas vezes vem de empresas com nenhuma capacidade de realmente tocar um projeto como esse.
Infelizmente paramos no tempo no que diz respeito a requisitos por partes das nossas FAs (falta de verbas) e continuidade de projetos.
Existem luzes no fim-do-tunel como o MAR, e alguns outros, que possuem tecnologias criticas que poderiam ser utilizados em outros projetos, mas são poucos os projetos ainda... e isso demora.
[]s
CB_Lima
Infelizmente paramos no tempo no que diz respeito a requisitos por partes das nossas FAs (falta de verbas) e continuidade de projetos.
Existem luzes no fim-do-tunel como o MAR, e alguns outros, que possuem tecnologias criticas que poderiam ser utilizados em outros projetos, mas são poucos os projetos ainda... e isso demora.
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CB_Lima
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Túlio escreveu:PUTZ, logo no topo da página um exemplo de algo que se poderia comparar à UMBANI e 100% NACIONAL: por que essa mania de que não sabemos fazer nada e tem que vir de fora? Depois reclamamos da MB, que se capacitou no exterior a fazer Fragata e Sub e hoje está se capacitando (no exterior, claro) a...fazer fragata e sub. Não é mole, até eles devem acreditar nisso...
CB_Lima escreveu:nfelizmente é porque quando muitos desses projetos são vistos com mais cuidado não passam de quase que maquetes e muitas vezes vem de empresas com nenhuma capacidade de realmente tocar um projeto como esse.
Infelizmente paramos no tempo no que diz respeito a requisitos por partes das nossas FAs (falta de verbas) e continuidade de projetos.
Existem luzes no fim-do-tunel como o MAR, e alguns outros, que possuem tecnologias criticas que poderiam ser utilizados em outros projetos, mas são poucos os projetos ainda... e isso demora.
[]s
CB_Lima
O ponto é justamente este Tulio. Como as coisas são e sempre foram em materia de industria e tecnologia no Brasil para questões de defesa, perdemos muito tempo e KnowHow para desenvolvermos a nossos termos tudo o que efetivamente precisaríamos para abastecer nossas FFAA's.
A BID atual não tem ainda capacidade para fazer tudo o que precisamos. Lmebre-se que não temos um histórico cultural de industria bélica no Brasil bem suscedido. E este fato por si só, nos incapacitou a estar realizando P&D constantemente. Não é que não possamos desenvolver sozinhos, mas a essas alturas da realidade, não é mais interessante ficar batento nesta tecla da independência tencnologica porque vivemos em um mundo globalizado. O mundo virou um grande bazar. E mesmo USA, Europa, Russia ou China, não se dão ao luxo de fabricar e/ou desenvolver 100%¨de tudo, embora o possam fazer quando necessário, que suas FFAA's necessitam. Por mera questão econômica.
Agora imagine o Brasil, que simplesmente ingnorou ou até discriminou sua própria industria de defesa durante decádas, querer simplesmente de uma hora para outra fazer tudo aqui mesmo?
Para alguns projetos de que necessitamos, é muito mais factível em termos de termpo e economicamente viável, o desenvolvimento em parcerias do que ficar, como disse, tentanto reiventar a roda aqui.
A parceria com a AS está aí e é um claro demosntrativo das vantagens de se desenvolver atividades em parceria. A familia Umkondo está sendo desenvolvida por eles, e a proposta de seus vários vetores, podem nos ser úteis em vários nossos cenários. Afinal, se estamos falando de uma família de mísseis, o que nos impediria de os desenvolver e aplicar nas três forças sob nossos próprios requesitos? Estariamos fazendo um míssil que de qualquer maneira, embora não gerado em nossos laboratórios, seria nosso também. Feitos para nossas necessidades e não uma simples adaptação de outros pordutos já prontos.
Tais parcerias, com certeza, ajudariam e muito a alvancar de vez nossa BID a partir de novas bases, sejam industriais, comerciais e politica.
Não precisamos fazer tudo aqui. Precisamos fazer o necessário. E pode ser que alguimas vezes o necessário, o meu vizinho ao lado queira dividir comigo.
abs.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
O Carlos Lima disse tudo, uma empresa x apresenta um novo projeto, uma iniciativa de entrar no mercado da indústria bélica, então aparece de cara a maquete do projeto, o jornalista ufanista publica a foto e um texto dizendo que o Brasil vai fabricar, desenvolveu etc a arma tal. Passa o tempo o projeto anda que nem tartaruga, porque não tem verba, não tem experiência, não tem apoio das forças armadas e aí acaba não saindo. Então fica esta palhaçada das maquetes. Se vocês visitarem uns sites argentinos também tem lá as suas maquetes.
Gostaria bastante de saber a verdade sobre como andam os projetos brasileiros e como andam os protótipos da bomba da Britanite e o MAR 1 da Mectron.
Gostaria bastante de saber a verdade sobre como andam os projetos brasileiros e como andam os protótipos da bomba da Britanite e o MAR 1 da Mectron.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Mas voltando as duas armas abaixo do A DARTER se tratam de Armas BVR ?
- Luís Henrique
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Re: Armas inteligentes brasileiras
São mísseis antiaéreos para defesa de ponto.
Algo semelhante ao Aspide usado pela MB.
Existe uma possibilidade de desenvolvermos o Unkhonto-R em parceria com os sul-africanos e este teria um alcance maior.
O Unkhonto-IR é um míssil em uso na marinha sul-africana e na marinha sueca, se não me engano.
O Unkhonto-R seria uma versão guiada por radar ativo e de maior alcance.
O Brasil poderia ajudar a bancar e firmar uma parceria equivalente a que fizemos no A-darter.
Algo semelhante ao Aspide usado pela MB.
Existe uma possibilidade de desenvolvermos o Unkhonto-R em parceria com os sul-africanos e este teria um alcance maior.
O Unkhonto-IR é um míssil em uso na marinha sul-africana e na marinha sueca, se não me engano.
O Unkhonto-R seria uma versão guiada por radar ativo e de maior alcance.
O Brasil poderia ajudar a bancar e firmar uma parceria equivalente a que fizemos no A-darter.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- GDA_Fear
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Luís Henrique escreveu:São mísseis antiaéreos para defesa de ponto.
Algo semelhante ao Aspide usado pela MB.
Existe uma possibilidade de desenvolvermos o Unkhonto-R em parceria com os sul-africanos e este teria um alcance maior.
O Unkhonto-IR é um míssil em uso na marinha sul-africana e na marinha sueca, se não me engano.
O Unkhonto-R seria uma versão guiada por radar ativo e de maior alcance.
O Brasil poderia ajudar a bancar e firmar uma parceria equivalente a que fizemos no A-darter.
Nice...
- FCarvalho
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Inclusive, nada nos autoriza a dizer que do desenvolvimento destes vetores, poderíamos dispor de um futuro míssil WVR ar-ar ou de modelos para defesa AAe terrestre, derivados desta familia. Os conhecimentos seriam obtidos na própria parceria com os SA. Só dependemos de uma decisão de alguém no MD ou no GF, mas que infelizmente ninguém toma ou quer.
abs.
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Carpe Diem
- Túlio
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Devo estar muito RADICAL ultimamente - deve ser a idade - mas me é de todo incompreensível achar que, ao mesmo tempo em que não podemos desenvolver aqui, podemos desenvolver com outros. Que diferença faz se:
O cenário interno é tão ruim que não vamos comprar mesmo o que desenvolvermos sozinhos.
O cenário é tão razoável que vamos desenvolver junto e comprar. Mas só um pouquinho.
A palavra-chave, QED, é comprar!
Então, para comprar mais, melhor ir direto na PRATELEIRA, POWS!!!
Pois de que adianta comprar aqui meia bomba, meio míssil em pequenas quantidades até a nascente fábrica morrer de inanição? Se é um Destino Manifesto que não devemos ter uma indústria bélica de qualidade, que desenvolve e produz seus próprios equipamentos, o aceitemos e bola pra frente. Não seremos os únicos a comprar tudo dos outros - com belos e grandes offsets de commodities, aí sim, nossa VOCAÇÃO - e, de qualquer modo, nunca entraremos mesmo em guerra, não?
Porque se entrarmos, meio míssil ou meia bomba não resolvem nada...
O cenário interno é tão ruim que não vamos comprar mesmo o que desenvolvermos sozinhos.
O cenário é tão razoável que vamos desenvolver junto e comprar. Mas só um pouquinho.
A palavra-chave, QED, é comprar!
Então, para comprar mais, melhor ir direto na PRATELEIRA, POWS!!!
Pois de que adianta comprar aqui meia bomba, meio míssil em pequenas quantidades até a nascente fábrica morrer de inanição? Se é um Destino Manifesto que não devemos ter uma indústria bélica de qualidade, que desenvolve e produz seus próprios equipamentos, o aceitemos e bola pra frente. Não seremos os únicos a comprar tudo dos outros - com belos e grandes offsets de commodities, aí sim, nossa VOCAÇÃO - e, de qualquer modo, nunca entraremos mesmo em guerra, não?
Porque se entrarmos, meio míssil ou meia bomba não resolvem nada...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Túlio as empresas aprenderam que para iniciar um desenvolvimento devem estipular uma quantidade econômica a ser comprada, e que esta quantidade deve constar do contrato inicial.
Foi assim com o MAN.
FCarvalho, vc tem uma boa visão. Aguardemos as coisas andarem.
Foi assim com o MAN.
FCarvalho, vc tem uma boa visão. Aguardemos as coisas andarem.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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