MMRCA - FX Indiano

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Andre Correa
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1426 Mensagem por Andre Correa » Qua Fev 01, 2012 9:44 am

Pepê Rezende escreveu:
Andre Correa escreveu: Será? As asas dele tem reforços estruturais necessários e suficientes para operar com rampa?

[009]
Operar em rampa exige menos da estrutura que ser lançado de uma catapulta.
Sim, pois não é arrastado, mas eu digo que, com carga quase próxima ao MTOW, as asas devem sofrer bastante após a saída da rampa... As aeronaves Russas e os Harriers são feitos para aquilo, portanto, projectados para aguentar com aquele tranco, mas como a Dassault chegou ao veredicto de que o Rafale consegue operar assim? Ela chegou a testar ou é coisa de simulador? Essa é a minha questão.


[009]




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1427 Mensagem por Penguin » Qua Fev 01, 2012 10:32 am

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Notas
Índia escolhe Rafale

VENDA DE CAÇAS

A Índia escolheu o caça Rafale, da francesa Dassault, na concorrência com o consórcio Eurofighter para provimento de 126 aviões à Força Aérea do país, anunciou ontem o governo da França. Faltam detalhes para a assinatura, o que representaria a primeira venda dos Rafale ao exterior, em uma licitação que beira os US$ 12 bilhões. A Dassault busca vender 36 caças à Força Aérea Brasileira (FAB), em uma disputa que envolve ainda o Boeing F-18, dos Estados Unidos, e o Saab Gripen, da Suécia.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1428 Mensagem por Penguin » Qua Fev 01, 2012 10:45 am

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França vende pela 1ª vez caças Rafale ao exterior
ANDREI NETTO

O governo da França e uma de suas gigantes do setor aeronáutico, a Dassault, comemoraram ontem o fim de um jejum que já durava 20 anos. A Índia anunciou que comprará aviões de caça Rafale na primeira concorrência internacional vencida pelo modelo. Serão até US$ 12 bilhões por 126 aviões. Os Rafale venceram o Eurofighter Typhoon, mas já tinham eliminado concorrentes da Boeing e da Gripen. Dassault, Boeing e Gripen disputam a concorrência FX2 no Brasil.
O anúncio foi feito na Índia na manhã de ontem. À tarde, Paris informou que, como de praxe nas transações militares, o contrato ainda não foi assinado, mas que a Índia de fato escolheu a Dassault para "negociações exclusivas".
A venda é um alívio para os cofres da França, que já injetou 43,5 bilhões no projeto e tem, por contrato, obrigação de adquirir aviões caso não sejam exportados. O acordo também encerra uma sucessão de fracassos em negociações com países como Coreia do Sul, Arábia Saudita, Holanda e Marrocos. O argumento era sempre o mesmo: o preço. Em sua configuração mais comum, o Rafale custaria 152 milhões, um dos preços mais elevados do mundo entre aviões supersônicos multifunções.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1429 Mensagem por Penguin » Qua Fev 01, 2012 10:46 am

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Francesa Dassault é escolhida para venda de 126 caças Rafale à Índia

NOVA DÉLHI, 31 Jan 2012 (AFP) - A Índia escolheu o Rafale da francesa Dassault em uma licitação de 12 bilhões de dólares para a compra pelo governo do país de 126 caças, o que representaria o primeiro êxito de exportação para esta aeronave francesa.

A Dassault está bem perto de vender pela primeira vez seus aviões Rafale para o exterior, superando o consórcio Eurofighter em um contrato bilionário.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, saudou a decisão do governo indiano de "escolher o avião francês para entrar em negociações exclusivas com a Dassault", indicando que a negociação do contrato "incluirá importantes transferências de tecnologia garantidas pelo Estado francês".
A licitação, aberta em 2007, é uma das maiores já lançadas pela terceira maior potência econômica da Ásia, e uma das maiores do momento no setor de defesa aérea.
"Está confirmado que a Dassault ganhou o contrato", disse uma fonte do governo indiano à AFP, explicando que o grupo francês fez uma oferta melhor.
Confirmando o êxito francês, o secretário de Estado francês para Comércio Exterior, Pierre Lellouche, ressaltou, no entanto, que o contrato precisa ser concluído.
"Ganhamos o contrato, mas algumas coisas ainda precisam ser concluídas" e "estamos em uma fase de negociações exclusivas", declarou Lellouche à rádio francesa BFM. "É uma boa notícia e a França precisa de boas notícias neste momento", afirmou.
A licitação atraiu as gigantes mundiais do setor em uma competição acirrada. O Rafale e o Typhoon, da Eurofighter, foram pré-selecionados em abril, deixando fora de jogo as americanas Boeing e Lockheed Martin, a sueca Saab Gripen e a russa MiG.
Na Índia, o candidato que oferece o menor preço geralmente leva o contrato.
O contrato estipula que a Índia comprará diretamente 18 aviões, enquanto que os outros 108 serão construídos no país asiático.
Em reação ao anúncio, o consórcio europeu Eurofighter manifestou sua decepção, frisando que "respeita" a decisão de Nova Délhi.
Em um breve comunicado, o consórcio lembrou que o contrato ainda não foi assinado.
"Embora não se trate no momento de uma assinatura de contrato e que negociações ainda devam ser realizadas, estamos decepcionados. De qualquer forma, respeitamos a decisão do Ministério indiano da Defesa", indica o texto.
"Com o Eurofighter Typhoon, nós oferecemos à força aérea indiana o avião de combate mais moderno disponível", acrescenta.
O consórcio indica que ainda vai "avaliar a situação com as empresas europeias parceiras e com seus respectivos governos".
A ação do grupo Dassault disparou cerca de 20% na Bolsa de Paris após o anúncio do contrato.
Em dezembro do ano passado, o ministro francês da Defesa, Gérard Longuet, chegou a afirmar que a produção do caça Rafale seria interrompida caso não houvesse pedidos estrangeiros.
Alguns meses antes, em setembro, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, havia dito ao seu colega francês Nicolas Sarkozy, durante um encontro entre ambos em Nova York, que o Brasil "não estava em condições de se comprometer com a compra de aviões de guerra".
O Rafale disputa com o americano F-18 E/F, da Boeing, e o Gripen NG, da Saab, uma licitação pela compra por parte do governo brasileiro de 36 caças para substituir a atual frota da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2016.
O contrato para a venda dos caças pode chegar a R$ 6,7 bilhões.
Dos três concorrentes do F-X2, o Rafale foi o único a ter oferecido uma proposta de transferência de tecnologia irrestrita ao Brasil e às empresas envolvidas na fabricação.
A licitação foi aberta durante o governo Lula. O ex-presidente chegou a manifestar a sua preferência pela aeronave francesa.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1430 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 11:04 am

Andre Correa escreveu:Sim, pois não é arrastado, mas eu digo que, com carga quase próxima ao MTOW, as asas devem sofrer bastante após a saída da rampa... As aeronaves Russas e os Harriers são feitos para aquilo, portanto, projectados para aguentar com aquele tranco, mas como a Dassault chegou ao veredicto de que o Rafale consegue operar assim? Ela chegou a testar ou é coisa de simulador? Essa é a minha questão.


[009]
O efeito trampolim foi testado por acaso no Foch. Instalaram uma barra de madeira para impedir que o equipamento de lançamento caísse ao mar que serviu para testar um mini trampolim.

Abraços

Pepê




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1431 Mensagem por alex » Qua Fev 01, 2012 12:34 pm

Segundo o correspondente da radio Band em Paris o preço do Rafale para a India foi abaixo do próprio valor do caça, com intenção de efetivar a venda. Porém vemos acima que o preço das ações do fabricante subiram. Quem esta com a razão?




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1432 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Fev 01, 2012 1:07 pm





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Re: MMRCA - FX Indiano

#1433 Mensagem por Justin Case » Qua Fev 01, 2012 1:47 pm

alex escreveu:Segundo o correspondente da radio Band em Paris o preço do Rafale para a India foi abaixo do próprio valor do caça, com intenção de efetivar a venda. Porém vemos acima que o preço das ações do fabricante subiram. Quem esta com a razão?
Alex, boa tarde.

Para fundamentar o que publicou, o correspondente teria que conhecer o custo do caça e o valor da proposta apresentada.
Para conhecer o custo, inicialmente seria necessário conhecer o que está no pacote ofertado e todos os custos individuais. Duvido que ele saiba.
Para conhecer o preço ofertado, teria que ter bola de cristal ou fonte muito confiável. As especulações variam entre 11 e 20 bilhões. Duvido que ele saiba.
Podemos encontrar situações onde uma empresa venda abaixo do custo para um cliente e tente recuperar com outro.
Ficar "no vermelho" nos 126 aviões da Índia para recuperar com quem? Vai tirar o dinheiro de qual bolso, para recuperar o prejuízo e ainda obter o lucro previsto em todos os negócios (inclusive nos 126).
Para mim, o correspondente não conseguiu praticar o bom jornalismo.
Abraço,

Justin




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1434 Mensagem por joao fernando » Qua Fev 01, 2012 2:08 pm

Ou...com o aumento da produção se dilui o custo total. Algo que o Brasil andava pedindo, correto?

Quero ver agora a oferta de Buana...




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: MMRCA - FX Indiano

#1435 Mensagem por P44 » Qua Fev 01, 2012 2:53 pm

French Jet Rafale Bags $20bn IAF Fighter Order; India 'Briefs' Losing European Countries


(Source: Times of India; published Feb. 1, 2012)


NEW DELHI --- First, the Americans, Russians and Swedes were ejected out of the hotly-contested race. And now, the Europeans too have been shot down in the dogfight, leaving only the French flying high in the Indian skies.

After an exhaustive technical and commercial evaluation spread over five long years, India on Tuesday selected French jet Rafale over the Eurofighter Typhoon for the gigantic almost $20 billion MMRCA (Medium Multi-Role Combat Aircraft) programme to supply 126 fighters to IAF - the largest such "open-tender" military aviation deal in the world.

It will take another four to five months for the contract to be inked after the final round of commercial negotiations between the defence ministry and French aviation major Dassault, and the requisite final nod from the Cabinet Committee on Security.

Under the MMRCA project, the first 18 jets will come in "fly-away condition" from France from mid-2015 onwards, while the rest 108 fighters will later be manufactured in India over six years after a transfer of technology (ToT) to Hindustan Aeronautics (HAL).

Sources said MoD on Tuesday declared Rafale to be cheaper (or lowest bidder, L-1) than Typhoon after extensive mathematical calculations and data verification of the unit cost of the two jets, lifecycle costs of operating them over a 40-year period, with 6,000 hours of flying, as well as cost of the ToT.

India's decision will cause tremendous heartburn among the four countries backing the Typhoon - the UK, Germany, Spain and Italy. The US, for instance, is still sore about last year's ejection of its F/A-18 `Super Hornet' and F-16 `Super Viper' jets from the MMRCA race after grueling field trials by IAF test pilots found only Rafale and Typhoon "compliant" on all the 643-660 technical parameters laid down to meet specific operational requirements of India.

Realizing this "sensitivity", the external affairs ministry on Tuesday "briefed" the missions of the four losing European countries in New Delhi, while MoD explained the "determination of L-1" to aviation companies Dassault and European EADS, said sources.

Defence minister A K Antony had himself made it clear that "no external factor or geo-political consideration" would play a role in the MMRCA selection process, which would solely depend on technical and commercial factors, in what will be the single biggest arms deal to be inked by UPA-II before the 2014 elections.

France has reasons to be euphoric, with twin-engine Rafale still to find favour with any other international customer. French Air Force chief General Jean-Paul Palomeros, on a recent visit to India, had told TOI the multi-role Rafale had proved its mettle in Afghanistan and Libya, while also stressing the fighter was "nuclear-capable".

French President Nicolas Sarkozy on Tuesday said the MMRCA deal would "include significant ToT guaranteed by the French government".

France, the only major Western country not to impose sanctions on India after the 1998 Pokhran-II nuclear tests, has three major ongoing defence projects with India - the Rs 23,562-crore for six Scorpene submarines, the Rs 10,947-crore upgrade for 51 Mirage-2000s and the Rs 6,600-crore acquisition of 490 MICA missile systems.

The MMRCA project will dwarf them all. As earlier reported by TOI, this "mother" of all defence deals could well become the "granny" since India will in all probability go in for another 63 fighters after the first 126 jets.

When the MMRCA selection process was initiated by MoD in mid-2007, the overall project cost was pegged at Rs 42,000 crore or $10.4 billion for 126 fighters. Since then, with inflation also being factored in, revised estimates indicate the figure will touch $20 billion, if not exceed it. If India goes in for 189 jets, it will further head north.

IAF is keen the deliveries of the 126 fighters begin from mid-2015 onwards to stem its fast-eroding combat edge. Plans are in place to base the first MMRCA squadrons in the western sector against Pakistan, first Ambala and then Jodhpur, followed by Hashimara in the eastern sector against China, say sources.

"The first MMRCA built in HAL should roll out in 2017-18. Thereafter, HAL will deliver six jets per year, which will go up to 20 per year later. HAL will achieve 85% technology absorption by the end," said a source.

Both MoD and IAF are confident there are "enough safeguards'' built into the project, which includes "performance-based logistics'', to ensure India "gets the best machine, spares and product support".

The 126 new jets will add to the ongoing progressive induction of 272 Sukhoi-30MKIs contracted from Russia for around $12 billion to bolster India's depleting number of fighter squadrons, which are down to just 33 (with 14 to 18 jets in each) from even the "sanctioned strength" of 39.5 squadrons.

India is finalizing details of the stealth Indo-Russian FGFA (fifth-generation fighter aircraft) to be built in the coming decades. IAF hopes to begin inducting the first lot of the 250 to 300 FGFA from 2020 onwards, which rough calculations show will eventually cost India around $35 billion.

-ends-
http://www.defense-aerospace.com/articl ... plans.html




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1436 Mensagem por saullo » Qua Fev 01, 2012 4:57 pm

Pepê ou quem saiba e possa ajudar:

Por que a proposta brasileira de 36 Rafales gira em torno de US$ 7 Bi e a indiana foi dita em torno de US$ 12 Bi para 126 unidades.
Vai haver tranferência de tecnologia e montagem local nos dois casos.
O que deixa nossa proposta tão acima da outra, ou o que é verdade nisso tudo ?

Abraços




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1437 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Fev 01, 2012 5:01 pm

Buana agora vai oferecer de graça, ou vai nos pagar para receber os F-18.
E estou falando sério.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1438 Mensagem por saullo » Qua Fev 01, 2012 5:10 pm

Carlos Mathias escreveu:Buana agora vai oferecer de graça, ou vai nos pagar para receber os F-18.
E estou falando sério.
Uai, di graça nóis inté que pega.

Abraços




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1439 Mensagem por Boss » Qua Fev 01, 2012 5:15 pm

Na verdade é "de graça". Tem um custo alto por trás.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#1440 Mensagem por saullo » Qua Fev 01, 2012 5:22 pm

Boss escreveu:Na verdade é "de graça". Tem um custo alto por trás.
Hã, falta um S entre as duas palavras, não é mesmo ?

Abraços




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