Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Mathias

Re: Super Hornet News

#4876 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 31, 2012 8:18 pm

1) Vc só pode estar trabalhando na Rosoboronoexportsky;
Quem dera Deus me dar esse presentão! :D

Eu também posso insinuar que outros aqui são lobistas, mas isso seria o fim dos argumentos e a velha tática da desqualificação. 8-]
2) Vc realmente tem muita fé nos russos. Mais do que nas instituições brasileiras;
Eu e uns 100 países mundo afora. 8-] Tem um que compra deles e da Fraça, como nós deveríamos fazer se não fôssemos tão baba-saco de Buana. :roll: :lol:

Seja mais claro, que instituições são essas? :?
As que deram Gripen campeão mundial?????? :roll: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
A Castanhede? :roll:
jisuis? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
CM, foram 3 para o SL. Não dois.
Não, não engano seu.
Foram 2 e 1/4.

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Carlos Mathias

Re: Super Hornet News

#4877 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 31, 2012 8:22 pm

E vc "se esquece" que em outubro de 2008 funcionários da Rosoboronexport foi a mídia reclamar que as exigências de off set brasileiras eram "irrealista", que o Comandante da FAB JUANTAMENTE com o Min. da Defesa alegaram que os russos foram desclassificados, entre outros motivos, pela recusa de ToT. Aliás, a ROSOBORNEXPORT ficou calada. É claro que ficaria calada, funcionários dela alegaram que o que a FAB pediu era "irrealista".
Ué, voltamos às notinhas e notícias? :roll:

Não esqueci, como também não esqueci das historinhas de "Alice no país das maravilhas", das historinhas da Cuca, do Saci ...
Ah, tem estorinha de vaquinha prá ajudar a MB a pagar combustível de navio, sabia dessa? :roll: :lol:

Aqui é assim, estorinhas, estorinhas...




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Re: Super Hornet News

#4878 Mensagem por Penguin » Ter Jan 31, 2012 8:30 pm

Carlos Mathias escreveu:
1) Vc só pode estar trabalhando na Rosoboronoexportsky;
Quem dera Deus me dar esse presentão! :D

Eu também posso insinuar que outros aqui são lobistas, mas isso seria o fim dos argumentos e a velha tática da desqualificação. 8-]
2) Vc realmente tem muita fé nos russos. Mais do que nas instituições brasileiras;
Eu e uns 100 países mundo afora. 8-] Tem um que compra deles e da Fraça, como nós deveríamos fazer se não fôssemos tão baba-saco de Buana. :roll: :lol:

Seja mais claro, que instituições são essas? :?
As que deram Gripen campeão mundial?????? :roll: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
A Castanhede? :roll:
jisuis? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
CM, foram 3 para o SL. Não dois.
Não, não engano seu.
Foram 2 e 1/4.

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Caro CM,

3 autoridades disseram o mesmo sobre o fracasso dos russos aqui:
1) MB
2) Ministro da Defesa
3) Comandante de Aeronáutica

Os russos nada disseram. Aliás, a Sukhoi reclamou das exigências em termos dos offsets (irreais para eles) exigidos pelo Brasil, via blog Ares sobre aviação militar (do Aviation Week).

Basta ligar os pontos.

O Flanker é um estupendo caça. Mas o F-X2 não diz respeito apenas a aquisição de caça. Esse programa é muito mais uma mini-política industrial.

Se fosse uma compra de prateleira, não duvido que o Flanker tivesse sido um dos finalistas.

[]s




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Super Hornet News

#4879 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 31, 2012 8:33 pm

Santiago, eu acredito em Saci e Cuca.
Você acredita no que autoridades falam.

Com certeza você acredita que a grana do FX-1 foi pro fome zero. 8-]




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Re: Super Hornet News

#4880 Mensagem por Andre Correa » Ter Jan 31, 2012 8:37 pm

Peço aos colegas apenas para lembrarem que o Tópico aqui é Super Hornet. Existem tópicos apropriados para discutir o FX-2, Marinhas e a Rússia.

Um abraço a todos. :wink:

[009]




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Re: Super Hornet News

#4881 Mensagem por knigh7 » Qua Fev 01, 2012 12:36 am

Carlos Mathias escreveu:
E vc "se esquece" que em outubro de 2008 funcionários da Rosoboronexport foi a mídia reclamar que as exigências de off set brasileiras eram "irrealista", que o Comandante da FAB JUANTAMENTE com o Min. da Defesa alegaram que os russos foram desclassificados, entre outros motivos, pela recusa de ToT. Aliás, a ROSOBORNEXPORT ficou calada. É claro que ficaria calada, funcionários dela alegaram que o que a FAB pediu era "irrealista".
Ué, voltamos às notinhas e notícias? :roll:

Não esqueci, como também não esqueci das historinhas de "Alice no país das maravilhas", das historinhas da Cuca, do Saci ...
Ah, tem estorinha de vaquinha prá ajudar a MB a pagar combustível de navio, sabia dessa? :roll: :lol:

Aqui é assim, estorinhas, estorinhas...
Essa é boa: vc compara matéria da AviationWeek com citação de funcionário da Sukhoi com Saci Perê, "Alice no País das Maravilhas", etc, etc..




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Re: Super Hornet News

#4882 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 1:34 am

Penguin escreveu: 3 autoridades disseram o mesmo sobre o fracasso dos russos aqui:
1) MB
2) Ministro da Defesa
3) Comandante de Aeronáutica

Os russos nada disseram. Aliás, a Sukhoi reclamou das exigências em termos dos offsets (irreais para eles) exigidos pelo Brasil, via blog Ares sobre aviação militar (do Aviation Week).

Basta ligar os pontos.

O Flanker é um estupendo caça. Mas o F-X2 não diz respeito apenas a aquisição de caça. Esse programa é muito mais uma mini-política industrial.

Se fosse uma compra de prateleira, não duvido que o Flanker tivesse sido um dos finalistas.

[]s
Vc esquece duas autoridades que desmentiram a turma acima: Mangabeira Unger e o ministro russo de segurança. Em verdade, havia ToT e offset, que incluíam participação no T-50. Ouvi as afirmações em ON, para quem quisesse ouvir. Pediam apenas que assinássemos dois protocolos de segurança de informações e de proteção de copyright, que foram firmados meses depois. Houve uma predisposição para desclassificar os russos e classificar a Saab. Alguns argumentos que ouvi de gente que participou do processo:

1. O Su-35BM é um factóide que jamais decolará;
2. Se decolar, a Rússia não irá adquiri-lo;
3. A Rússia não tem dinheiro para desenvolvê-lo;
4. O PAK-FA jamais decolará porque os russos não sabem construir um caça stealth.

A favor da Saab, afirmavam que o avião seria desenvolvido em pouco tempo, seria barato de operar e teria encomendas grandes da Suécia.

Sabemos hoje onde está a verdade.

Abraços

Pepê




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Re: Super Hornet News

#4883 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 1:37 am

knigh7 escreveu: Essa é boa: vc compara matéria da AviationWeek com citação de funcionário da Sukhoi com Saci Perê, "Alice no País das Maravilhas", etc, etc..
Bom, sabemos que ela não morre de amores por russos e franceses. Anunciou com estardalhaço que a Dassault fora descartada na concorrência indiana e que a Saab era a grande favorita do MMRCA. Lembra-se disso?

Pepê




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Re: Super Hornet News

#4884 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Fev 01, 2012 1:38 am

Enfim, eu fico com os Sacis e Cucas. 8-]




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Re: Super Hornet News

#4885 Mensagem por knigh7 » Qua Fev 01, 2012 1:59 am

Pepê Rezende escreveu:
knigh7 escreveu: Essa é boa: vc compara matéria da AviationWeek com citação de funcionário da Sukhoi com Saci Perê, "Alice no País das Maravilhas", etc, etc..
Bom, sabemos que ela não morre de amores por russos e franceses. Anunciou com estardalhaço que a Dassault fora descartada na concorrência indiana e que a Saab era a grande favorita do MMRCA. Lembra-se disso?

Pepê
Mas não chegaria a ponto de criar "funcionários" da Sukoi para embasar a matéria. Veículos como a Jane's, AviationWeek, FlightGlobal, até podem cometer seus erros, mas tem um limite.




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Re: Super Hornet News

#4886 Mensagem por Penguin » Qua Fev 01, 2012 7:39 am

Pepê Rezende escreveu:
knigh7 escreveu: Essa é boa: vc compara matéria da AviationWeek com citação de funcionário da Sukhoi com Saci Perê, "Alice no País das Maravilhas", etc, etc..
Bom, sabemos que ela não morre de amores por russos e franceses. Anunciou com estardalhaço que a Dassault fora descartada na concorrência indiana e que a Saab era a grande favorita do MMRCA. Lembra-se disso?

Pepê
Pepê,

Conheço bem as diversas mídias do Aviation Week e nunca li por lá nada sobre o Gripen ser favorito na Índia. Aliás, o Gripen nunca foi apontado como favorito na Índia por ninguém. É praticamente da mesma classe do Tejas.
O favorito sempre foi o Mig-35. Por um período muitos apontavam o Super Hornet e mais recentemente o Rafale.

Quanto a suposta desclassificação da Dassault na Índia, a fonte foi a Reuters e um jornal indiano. Em seguida essa noticia foi reproduzida por todos os principais sites especializados e não do mundo. Inclusive franceses.

As matérias sobre equipamentos militares russos nas diversas mídias da Aviation Week (site, DTI, Ares, etc) tem sido sempre constatantes e positivas.

[]s




Editado pela última vez por Penguin em Qua Fev 01, 2012 8:01 am, em um total de 1 vez.
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Re: Super Hornet News

#4887 Mensagem por Penguin » Qua Fev 01, 2012 8:00 am

Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu: 3 autoridades disseram o mesmo sobre o fracasso dos russos aqui:
1) MB
2) Ministro da Defesa
3) Comandante de Aeronáutica

Os russos nada disseram. Aliás, a Sukhoi reclamou das exigências em termos dos offsets (irreais para eles) exigidos pelo Brasil, via blog Ares sobre aviação militar (do Aviation Week).

Basta ligar os pontos.

O Flanker é um estupendo caça. Mas o F-X2 não diz respeito apenas a aquisição de caça. Esse programa é muito mais uma mini-política industrial.

Se fosse uma compra de prateleira, não duvido que o Flanker tivesse sido um dos finalistas.

[]s
Vc esquece duas autoridades que desmentiram a turma acima: Mangabeira Unger e o ministro russo de segurança. Em verdade, havia ToT e offset, que incluíam participação no T-50. Ouvi as afirmações em ON, para quem quisesse ouvir. Pediam apenas que assinássemos dois protocolos de segurança de informações e de proteção de copyright, que foram firmados meses depois. Houve uma predisposição para desclassificar os russos e classificar a Saab. Alguns argumentos que ouvi de gente que participou do processo:

1. O Su-35BM é um factóide que jamais decolará;
2. Se decolar, a Rússia não irá adquiri-lo;
3. A Rússia não tem dinheiro para desenvolvê-lo;
4. O PAK-FA jamais decolará porque os russos não sabem construir um caça stealth.

A favor da Saab, afirmavam que o avião seria desenvolvido em pouco tempo, seria barato de operar e teria encomendas grandes da Suécia.

Sabemos hoje onde está a verdade.

Abraços

Pepê
A proposito, como os russos puderam fazer uma proposta com ToT e off sets no F-X1 e não no F-X2?!

Desmentiram quando Pepê? MU em público não fez isso. Muito pelo contrário.
MU foi um grande entusiasta dessa cooperação, mas desde as fracassadas negociações com a MB as coisas não avançaram como ele queria. Me parece que a burocracia russa tem uma grande parcela de culpa nessa história.
Quanto ao Ministro russo de Segurança não posso dizer nada. Ele brilhou pela discrição.

No mês seguinte ao anuncio do short list e da eliminação dos russos:
21/11/2008 - 12h57
Russos precisam largar o osso para negociar conosco, diz Mangabeira
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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) disse hoje que o Brasil quer fechar um acordo de cooperação com a Rússia de igual para igual na área de defesa. Segundo ele, o Brasil não quer comprar tecnologia com a Rússia, mas trocar informações.

"Estamos tentando estabelecer uma relação entre iguais. O objetivo com a Rússia é estratégico e não comercial", afirmou Mangabeira.

No entanto, Mangabeira diz que a Rússia não vê o Brasil como grande potência. "Essa idéia do Brasil [de troca de tecnologia] não está difundida no governo russo. A rússia não nos vê como grande potência, mas como potência regional."

Segundo ele, o acordo com a Rússia só avançará se o outro país mudar de postura. "Para avançar conosco, os russos precisam largar o osso."

Plano de Defesa

Mangabeira afirmou que a discussão do Plano Nacional de Defesa será concluída ainda neste mês.

Segundo ele, integrantes do governo vão se reunir em dezembro para decidir se o plano será divulgado ou não. "Não há pressa para divulgar logo. Tem que ser discutido o tempo que for necessário antes."

A agenda de discussão do plano começa na terça-feira, quando o ministro Nelson Jobim (Defesa) apresentará a proposta a parlamentares da Câmara e do Senado.

Na quinta-feira, Jobim tem uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação) para concluir o plano. Em seguida, Jobim convocará o Conselho de Defesa Nacional. O ministro estima aprovar o plano até 15 de dezembro.

Entre os pontos da proposta, Jobim disse que os mais importantes são a reestruturação das Forças Armadas e a discussão sobre o papel dos militares na sociedade.

"Na Constituição de 88, colocamos uma espécie de cápsula de minúcia ao Exército, trazendo o militares para dentro da categoria dos servidores. Agora temos que discutir isso e por isso a importância do plano."

Jobim disse que apesar de o plano levar em conta "conflitos assimétricos" entre governos e grupos terroristas que, segundo ele, predominam hoje no mundo. O ministro destacou que o plano fará intenso debate sobre a obrigatoriedade do serviço militar e o crescimento da indústria bélica.
Em seguida, no dia 24/11/2008, o Brasil fechava a aquisição dos 12 Mi-35 sem off sets...a montanha pariu um camundongo.
Brasil faz acordo de defesa com a Rússia

Na semana passada reuniu-se em Brasília a comissão intergovernamental Brasil-Rússia de cooperação econômica, comercial, científica e tecnológica, em preparação à visita de Medvedev

Sergio Leo escreve para o “Valor Econômico”

Sem alarde, o Brasil fechou o contrato de compra de 12 helicópteros de ataque MI-35 fabricados pela Rússia, a um custo estimado em cerca de US$ 300 milhões.

A compra põe fim a uma negociação de quase dois anos, equipará as Forças Armadas com verdadeiros tanques blindados aéreos que se destinarão à vigilância da Amazônia e é um exemplo do que não prevê o acordo de cooperação em matéria de defesa que os dois governos também assinarão durante a visita do presidente russo ao Brasil, Dmitri Medvedev, nesta semana. O governo quer mais, quer fabricar armamentos com a Rússia.

E não só com a Rússia. Em dezembro, chega ao país o presidente da França, Nicolas Sarkozy, com quem também será assinado acordo de cooperação em matéria de defesa. Como informou ao Valor o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, as negociações com os franceses estão até mais avançadas do que as com os russos.

Sarkozy entendeu que o Brasil não quer acordos de compra e venda de mercadorias, mas de aliança para fabricação de armamentos e pesquisas tecnológicas.

A Marinha brasileira discute com os franceses planos conjuntos na construção de submarinos, e o Exército negocia projetos de cooperação para tecnologias do chamado "combatente do futuro" das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com uso de sofisticados sistemas de informática e posicionamento por satélite para auxiliar o deslocamento, identificação e mobilização de soldados em campo de batalha.

A compra dos helicópteros russos é considerada, no governo, um negócio "atípico" e excepcional em relação ao que se pretende com a nova estratégia de alianças no setor de defesa.

Os brasileiros negociaram a instalação de centros completos de manutenção para os novos helicópteros, para evitar os problemas já identificados na vizinha Venezuela, onde o abastecimento de peças depende de estoques limitados e encomendas a Moscou. Mas a compra é uma operação estritamente comercial, sem o chamado offset, compensações comerciais concedidas pelo fornecedor de equipamentos.

O objetivo declarado das conversas com Paris e Moscou - explicitado por Mangabeira Unger em recente ronda pela Europa - é evitar a excessiva dependência de fornecedores de alguma parte do globo e buscar aproveitar a reestruturação das Forças Armadas para incentivar o desenvolvimento tecnológico do setor de armamentos no país.

Essa foi a razão, segundo explicou o governo brasileiro ao russo, pela qual os jatos Sukhoi foram excluídos da licitação para o projeto FX de compra de novos jatos para a Força Aérea Brasileira. Os russos foram os únicos a não oferecer transferência de tecnologia no pacote de venda.

Além do anúncio da compra dos helicópteros, está prevista para a visita de Medvedev a assinatura de um dos três acordos que pautarão a cooperação dos dois países em matéria de defesa. Em agosto já havia sido assinado outro, pelo gabinete de Segurança Institucional da Presidência, do ministro general Jorge Félix, com a ex-KGB russa, de proteção de informações confidenciais.

O acordo desta semana é de cooperação técnico-militar e prevê troca e intercâmbio de pessoal, aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e até co-produção.

Há um terceiro acordo em fase de finalização, sobre propriedade intelectual. As autoridades brasileiras esperam que o acordo permita às indústrias dos dois países conhecer melhor o que é produzido e comercializado nos dois mercados, abrindo caminho para que as empresas brasileiras façam contatos e encontrem oportunidades de negócios com os russos.

Não é fácil, a Rússia, especialmente na esfera militar, ainda tem a arrogância de grande potência, mas há forte interesse da indústria bélica brasileira, em campos como a fabricação de blindados, por exemplo.

Toda essa movimentação é vista com mau humor por tradicionais exportadores brasileiros, como os de carne, que lamentam a falta de resultados do governo brasileiro nos esforços para abrir ao Brasil maior espaço nas cotas de importação russas, grande parte delas reservadas a exportadores europeus e americanos.

Na semana passada reuniu-se em Brasília a comissão intergovernamental Brasil-Rússia de cooperação econômica, comercial, científica e tecnológica, em preparação à visita de Medvedev. E a discussão sobre agricultura levou apenas a queixas da parte brasileira pela falta de empenho dos russos em avançar no tema de cooperação agrícola.

A visita de Medvedev será acompanhada dos anúncios pomposos dessas ocasiões, como a meta de elevar o comércio bilateral dos US$ 5 bilhões de 2007 para US$ 10 bilhões em 2010. Mas a crise financeira mundial, que chegou pesadamente à Rússia, obscurece as perspectivas comerciais com o país - a queda nos preços do petróleo já fez Medvedev adiar anúncios de investimentos que faria nesta semana, na Venezuela, e praticamente concentrou as expectativas nos negócios do campo militar.

As reservas internacionais da Rússia, de quase US$ 600 bilhões em agosto, caíram para pouco mais de US$ 450 bilhões e continuam caindo no ritmo de mais de US$ 20 bilhões por semana, o crédito secou, começaram as demissões nos setor automotivo e o governo já anunciou pacotes bilionários de salvamento, como no Ocidente. Tudo isso reduz a atratividade da cooperação econômica com o país, mas não afetou, até agora, os planos em matéria de defesa.

As autoridades brasileiras dizem considerar normal a aproximação entre Rússia e Venezuela, que farão exercícios militares juntos, no Caribe, nesta semana. Enquanto Chávez apresenta a aliança como uma resposta ao "Império" americano, os próprios russos minimizam essa volta às Américas, que insistem em classificar como um ressurgimento do interesse puramente econômico na região.

Combinado com a decisão dos países sul-americanos de, pela primeira vez, estabelecerem um Conselho de Defesa que exclui a grande potência ao Norte, esse movimento tem, porém, forte implicações geopolíticas. Mesmo que os presidentes Lula e Medvedev, amanhã, digam o contrário.




Editado pela última vez por Penguin em Qua Fev 01, 2012 9:15 am, em um total de 3 vezes.
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Re: Super Hornet News

#4888 Mensagem por suntsé » Qua Fev 01, 2012 8:24 am

Eu também penso que nem tanto ao céu e nem tanto a terra. As vezes eu sinto que os países da união européia muito mais recepitivos em fazer uma cooperação tecnologica no campo da defesa. Como no caso do missil anti-navio Brasileiro.

Considero que os paises da UE, teriam interesse em participar de desenvolvimentos juntos com o Brasil, principalmente pelo fato do desenvolvimento de tecnologias militares modernas estarem cada vez mais caras, e os paises da UE tem interesse em preservarem sua industria de defesa. E um Brasil vogoroso de decicido a investir em desenvolvimentos juntos com eles seriam interessante (desde que o Brasil ganhe em termos de tecnologias senciveis).

Acho essa História de BRIC uma grande ilusão. O Brasil esta embarcando em um barco furado. Mesmo apesar de eu ter muita admiração pelo povo Russo e pela sua História, não consigo engolir a demostração de completa fraqueza da Russia na questão libia e na Questão nuclear iraniana.

Não apoiar a mediação Brasil-Turquia na questão nuclear iraniana, foi uma enorme demostração de amadorismo por parte da diplomacia Sino-Russa, Graças ao boicote deles a tensão no oriente médio evoluiu para um nivel extremamente perigoso. Fica inviavel uma parceria extratégica com paises que demonstram tanto menospreso pelo Brasil como eles demonstraram, porque eu vejo isso como unico motivo para eles darem um tiro no próprio pé.

O Brasil deveria deixar de ilusões de BRIC, deveriamos buscar parcerias e cooperação tecnologica com empresas de defesa da UE. Não vejo os Russos e Chineses como aliados sérios.




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Re: Super Hornet News

#4889 Mensagem por Andre Correa » Qua Fev 01, 2012 9:51 am

Volto a pedir aos colegas que atentem ao título do tópico: Super Hornet News.
Vamos discutir os assuntos nos tópicos associados, assim a discussão fica mais organizada.

Cumprimentos. :wink:




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Re: Super Hornet News

#4890 Mensagem por Penguin » Sex Fev 24, 2012 10:03 pm

$200m refit to give fighter jets growl
by: Defence Writer Ian McPhedran From: The Advertiser February 22, 2012 12:00am
http://www.adelaidenow.com.au/news/nati ... 6277576058

Imagem
The Boeing Super Hornet "Growler" electronic warfare fighter jet.

THE Federal Government will spend more than $200 million to transform six air force fighter jets into hi-tech electronic warfare planes.

The RAAF purchased 24 Boeing Super Hornet fighters under a $6 billion deal with the US Navy to fill the gap between the retirement of the F-111 fighter bomber and the expected delivery of the first batch of 14 Joint Strike Fighter stealth jets later this decade.

Defence Minister Stephen Smith will announce the decision to upgrade the jet fighters early next month to EA-18G models known as "Growlers" to plug an emerging air combat capability gap.

The G-model entered service with the US Navy in 2008 and it allows attacking forces to detect and jam enemy radars to protect friendly aircraft from all known surface-to-air missile threats.

The Growler is the launch platform for the "Next Generation Jammer" that uses advanced radar technology from Northrop Grumman to conduct precision jamming.

Australia purchased 12 Super Hornet fighters wired for the Growler upgrade during the production process at a cost of $35 million. Retro fitting has never been attempted before and will cost between $200 million and $300 million.

News Limited understands that the first aircraft will be converted at the Boeing factory in St Louis and the remainder at Amberley RAAF base near Brisbane.

Meanwhile, Mr Smith is facing criticism from air force brass for his move to buy 12 more Super Hornets to cover the likely delay into service of up to 70 Australian JSFs.

A decision is due by September this year, but the RAAF is arguing against more Super Hornets because they fear that will leave less funds for Joint Strike Fighters.

"The RAAF doesn't want to run two types of fighter jets," a source said. Mr Smith told the Australian Defence Magazine congress in Canberra yesterday that Defence would be expected to deliver a further contribution from its $27 billion budget to the government's quest for a surplus this year.

"The current 2012-13 Budget process will also examine whether Defence is able to make a further contribution to the Government's Budget bottom line," he said.

Defence budget analyst Mark Thomson said Mr Smith had taken a "shot across the bow" of Defence before the May budget. "They will be going through this budget with a finetooth comb," he said.




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