Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
-
Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
#1411
Mensagem
por Carlos Lima » Ter Jan 31, 2012 9:02 pm
Andre Correa escreveu:Carlos Lima escreveu:Um detalhe que ainda não apareceu por aí é:
O Rafale em teoria poderia operar nos 2 novos PAs Indianos.
(O Russo e o que está em construção)
[]s
CB_Lima
Será? As asas dele tem reforços estruturais necessários e suficientes para operar com rampa?
Me disseram que sim...
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
-
Jonas Rafael
- Intermediário
- Mensagens: 189
- Registrado em: Sex Jun 18, 2010 10:17 am
- Localização: Porto Alegre , RS
#1412
Mensagem
por Jonas Rafael » Ter Jan 31, 2012 10:46 pm
Lembro de ter lido que tanto a Dassault quanto a Boeing garantiram à Marinha da Índia que seus caças eram capazes de decolar do PA indiano (o novo, construído na Itália, não sei o Gorshkov). Mas como eles podem garantir eu não sei, simulação em computador probably...
-
Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
#1414
Mensagem
por Penguin » Ter Jan 31, 2012 11:10 pm
Matheus escreveu:Mas nem um pio do Santiago/Knight7 neste tópico?.....hehehehe
Não sabia que vc apreciava e sentia falta (!!) de meus comentários
Sem dúvida alguma que foi um grande resultado para a Dassault e para a França.
Se o Typhoon tivesse ganho na Índia, a repercussão no F-X2 seria praticamente nula.
No caso do Rafale, sua posição aqui no F-X2 foi fortalecida (se o mesmo ainda vingar).
Vamos ver se essa decisão na Índia inspira os nossos decisores a também tomarem uma decisão.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
-
Pepê Rezende
- Sênior
- Mensagens: 2790
- Registrado em: Dom Dez 10, 2006 4:42 pm
#1415
Mensagem
por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 12:10 am
Jonas Rafael escreveu:Lembro de ter lido que tanto a Dassault quanto a Boeing garantiram à Marinha da Índia que seus caças eram capazes de decolar do PA indiano (o novo, construído na Itália, não sei o Gorshkov). Mas como eles podem garantir eu não sei, simulação em computador probably...
Não é construído na Itália. É indianos e tem inputs russos e ucranianos.
-
Pepê Rezende
- Sênior
- Mensagens: 2790
- Registrado em: Dom Dez 10, 2006 4:42 pm
#1416
Mensagem
por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 12:14 am
Andre Correa escreveu:
Será? As asas dele tem reforços estruturais necessários e suficientes para operar com rampa?
Operar em rampa exige menos da estrutura que ser lançado de uma catapulta.
-
knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2491 vezes
#1417
Mensagem
por knigh7 » Qua Fev 01, 2012 12:40 am
Matheus escreveu:Mas nem um pio do Santiago/Knight7 neste tópico?.....hehehehe
Oras bolas, parabéns a Dassault. Desencalhou o bicho.
Só que a gente não vai ter mais a faca com o queijo na mão. Os franceses não estão mais numa sinuca de bico.
-
Pepê Rezende
- Sênior
- Mensagens: 2790
- Registrado em: Dom Dez 10, 2006 4:42 pm
#1418
Mensagem
por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 12:46 am
knigh7 escreveu:
Oras bolas, parabéns a Dassault. Desencalhou o bicho.
Só que a gente não vai ter mais a faca com o queijo na mão. Os franceses não estão mais numa sinuca de bico.
Há vários pontos a favor:
1. Maior quantidade, menor preço;
2. Diminuem os custos de manutenção;
3. Dá para criar um consórcio trinacional de compras de suprimentos e para treinamento, o que diminui custos.
Abraços
Pepê
-
knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2491 vezes
#1419
Mensagem
por knigh7 » Qua Fev 01, 2012 12:54 am
Compra de suprimentos e equipamentos em consórcio seria uma boa. Mas eu não acho tão factível. Operamos por mais de 40 anos com os Mirage e isso nunca ocorreu.
A questão de preço, depende da abordagem de marketing da Dassault. Ela pode escolher vender menos, mas com uma margem de lucro maior. Aliás, os equiamentos militares frances costumam ser altos, em comparação com outros países, inclusive da Europa.
-
Pepê Rezende
- Sênior
- Mensagens: 2790
- Registrado em: Dom Dez 10, 2006 4:42 pm
#1420
Mensagem
por Pepê Rezende » Qua Fev 01, 2012 1:00 am
knigh7 escreveu:Compra de suprimentos e equipamentos em consórcio seria uma boa. Mas eu não acho tão factível. Operamos por mais de 40 anos com os Mirage e isso nunca ocorreu.
A questão de preço, depende da abordagem de marketing da Dassault. Ela pode escolher vender menos, mas com uma margem de lucro maior. Aliás, os equiamentos militares frances costumam ser altos, em comparação com outros países, inclusive da Europa.
É uma estratégia factível. Quanto a consórcios de suprimentos e equipamentos, já existe entre os países árabes do Golfo e o Egito.
Pepê
-
knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2491 vezes
#1421
Mensagem
por knigh7 » Qua Fev 01, 2012 2:06 am
Pepê,
Já que se poderia aplicar com os Rafales, por que então não se aplica com os nossos M2000 de AN? Os atores que tomariam essa decisão dos M2000 para a FAB são os mesmos que tomariam para o Rafale.
-
Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
#1422
Mensagem
por Penguin » Qua Fev 01, 2012 7:15 am
knigh7 escreveu:Pepê,
Já que se poderia aplicar com os Rafales, por que então não se aplica com os nossos M2000 de AN? Os atores que tomariam essa decisão dos M2000 para a FAB são os mesmos que tomariam para o Rafale.
Brasil, Peru, Índia, EAU, Egito, Grécia, Catar....daria um baita consórcio.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
-
GDA_Fear
- Sênior
- Mensagens: 2088
- Registrado em: Dom Out 26, 2008 6:55 pm
- Localização: Florianópolis, SC
- Agradeceram: 1 vez
#1423
Mensagem
por GDA_Fear » Qua Fev 01, 2012 8:10 am
Os custos por si só vão diminuir no Rafale.
Agora sim, do ponto de vista comercial fica atrativo.
Toda Logística do Rafale ficará mais barata ao longo desses anos.
E se o governo quiser realmente TOTs Irrestritas (
) o melhor a fazer é aumentar esse número REEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEDÍCULO de 36 para algo no mínimo decente tipo umas 72.
-
suntsé
- Sênior
- Mensagens: 3167
- Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
- Agradeceu: 232 vezes
- Agradeceram: 154 vezes
#1424
Mensagem
por suntsé » Qua Fev 01, 2012 8:32 am
GDA_Fear escreveu:Os custos por si só vão diminuir no Rafale.
Agora sim, do ponto de vista comercial fica atrativo.
Toda Logística do Rafale ficará mais barata ao longo desses anos.
E se o governo quiser realmente TOTs Irrestritas (
) o melhor a fazer é aumentar esse número REEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEDÍCULO de 36 para algo no mínimo decente tipo umas 72.
36 caças parece mais força aérea de republiqueta afrina em desenvolvimento, Eu acho que tem paises da africa que tem caças bem mais modernos, como a Etiopia por exemplo.
Para mim, o Brasil deveria ter uma força aérea de no minimo 300 caças, mas se quiser ser uma potencia global mesmo....500...
E uns 4 porta aviões, sendo 2 deles dos GRANDES, para dar capacidade de operação em ambito global a nossa marinha.
Por que com uma força armada sem capacidade de projeção de poder global, o Brasil não tera condições de se defender de uma potencia nem nos seus melhores sonhos.
-
lynx
- Avançado
- Mensagens: 490
- Registrado em: Seg Abr 13, 2009 10:39 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 97 vezes
#1425
Mensagem
por lynx » Qua Fev 01, 2012 9:14 am
Pepê
Já que estão falando de conscórcio para suprimentos e treinamento, vai uma sugestão:
Mande o pessoal do MD/FAB se informar como funciona o Multilateral Lynx Suport Meeting, do qual a MB faz parte, juntamente com todos os operadores de Lynx no mundo. Por meio desse Meeting, que ocorre semestralmente, os operadores trocam experiências, apresentam sugestões de melhorias ao equipamento e ao suporte e ainda "encostam o fabricante na parede" quando há reinvindicações comuns. A MB já economizou muito dinheiro participando dele. Não chega a ser um conscórcio para aquisição de suprimentos (não acho que os fabricantes aceitem isso, pois teria que ser formado antes de cada futuro operador assinar seu contrato, já incluindo os termos desse conscórcio), mas garante a correção de problemas que toda aeronave acaba tendo, seja ele qual for.
fica a sugestão. É só conversar com a DAerM.