Das hidrovias:
Hidrovia do Solimões/Amazonas
Esta hidrovia é dividida em dois tramos. O Solimões, que se extende de Tabatinga/AM a Manaus/AM, tendo aproximadamente 1.600 km e o Amazonas, que vai de Manaus/AM a Belém/PA, com 1.650 km. O primeiro tramo possui calado mínimo de 6 metros, com alguns pontos críticos na secas, e o segundo com calados de 10 metros, o que permite acesso de navios marítimos de até 60.000 TPB. Esta via é de extrema importância, pois além das grandes cidades existentes às suas margens, ainda é a confluência de outros cursos d'água navegáveis, tais como o Madeira e Tocantins.
Trecho brasileiro da Hidrovia do Paraguai. Se extende de Cáceres/MT a Foz do Rio APA/MS.
Hidrovia Paraná
Importante hidrovia com extensão de 1.023 km. Iniciando no lago de Itaipú, na divisa entre Brasil e Paraguai. Passando por Paraná, São Paulo, Matogrosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. Conectando-se ainda à hidrovia Tietê.
Hidrovia do São Francisco
O rio São Francisco é totalmente navegável em 1.371 km, entre Pirapora(MG), Juazeiro(BA) e Petrolina(PE), para a profundidade média de projeto de 1,5 m, quando da ocorrência do período crítico de estiagem (agosto a novembro). Sem saída para o Atlântico, o rio São Francisco tem seu aproveitamento integrado ao sistema rodo-ferroviário da região.
Hidrovia do Mercosul
Localizada na bacia do Sudeste é constituída principalmente pelos rios Jacuí e Taquarí, que são ligados à Lagoa dos Patos pelo Lago Guaibá, seguindo pelo Canal de São Gonçalo e finalmente à Lagoa Mirim. São 650 km entre as cidades de Estrela - rio Taquari - e Santa Vitória do Palmar, já na divisa com o Uruguai.
Hidrovia do Madeira
Importante hidrovia da Amazônia Ocidental, que se estende de Porto Velho/RO até a confluência do rio Madeira com o Amazonas. Em 2010 foram mais de 3,6 milhões de toneladas transportadas - soja, milho, containêres e açúcar - com grande parte deste volume passando pelos portos de Itacoatiara e Santarém, distantes, respectivamente, 1.063 km e 1.623 de Porto Velho.
Hidrovia do Tocantins
Pertencente ao corredor Centro-Norte, a hidrovia do Tocantins se divide em dois tramos. O primeiro, de Peixe/TO a Marabá/PA, com 1.021 km de extensão, e o segundo, de Marabá/PA à foz do Tocantins, com 494 km.
Hidrovia do Araguaia
Situada na região Centro-Oeste e cortando o o planalto central no sentido norte-sul, esta via com seus 1.254 km - Baliza/GO a Conceição do Araguaia/PA - se apresenta com um imenso potencial para o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins.
Hidrovia Guamá-Capim
Hidrovia formada por dois cursos, sendo o primeiro no rio Guamá, de sua foz (Belém/PA) à cidade de São Miguel do Guamá/PA - 157 km - e um segundo trecho no rio Capim, que vai de São Domingos do Capim/PA (na foz com o rio Guamá) até a travessia da BR-230 (km 372) para Paragominas/PA.
Hidrovia do Xingú
Com uma extensão aproximada de 1.815 km sob a denominação de Xingú, este curso ainda não se apresenta apropriado à navegação em larga escala. Atualmente apenas o Baixo Xingú, que é o trecho compreendido entre Belo Monte e sua foz é francamente navegável, em um estirão contínuo de 360 km, com calado médio de 2,0 metros.
Hidrovia do Tapajós
O rio Tapajós está totalmente em território brasileiro, passando pelos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará. O baixo Tapajos, trecho compreendido entre São Luís do Tapajós/PA e Santarém/PA, é francamente navegável em todos os seus 345 km, em qualquer época do ano. Inicialmente, pretende-se escoar parte da produção de grãos do norte do Mato Grosso utilizando esta rota.
Hidrovia do Parnaíba
A Hidrovia do Parnaíba, com uma extensão aproximada de 1260 km, é constituída pelos rios Parnaíba e Balsas, além dos canais que formam o delta do Parnaíba. No rio Parnaíba temos o trecho entre Uruçuí e a Foz, de 669 km - interrompido pela barragem de Boa Esperança - e de Uruçuí a Santa Filomena, com outros 364 km. No rio Balsas são 225 km da foz - à margem esquerda do Parnaíba - à cidade de Balsas. A demanda principal é pelo movimento de cargas agrícolas dos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia.
Hidrovia do Parnaíba
A Hidrovia do Parnaíba, com uma extensão aproximada de 1260 km, é constituída pelos rios Parnaíba e Balsas, além dos canais que formam o delta do Parnaíba. No rio Parnaíba temos o trecho entre Uruçuí e a Foz, de 669 km - interrompido pela barragem de Boa Esperança - e de Uruçuí a Santa Filomena, com outros 364 km. No rio Balsas são 225 km da foz - à margem esquerda do Parnaíba - à cidade de Balsas. A demanda principal é pelo movimento de cargas agrícolas dos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia.
Hidrovia do Itapecurú
Com uma extensão de aproximadamente 640 km - navegável principalmente nas cheias - iniciando na Baía de São José até a cidade de Mirador/MA. Atualmente serve principalmente para fornecimento de água aos diversos municípios localizados em suas margens.
Fonte: DENIT
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