ascensão das tensões na Europa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#46 Mensagem por Túlio » Qui Jan 05, 2012 12:43 pm

Mil desculpas, eu quis dizer PORTISTA... [003] [003] [003] [003]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#47 Mensagem por P44 » Qui Jan 05, 2012 12:48 pm

[032] [032] [032] [032] [032] [032] [032] [032] [032] [032]




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#48 Mensagem por Túlio » Qui Jan 05, 2012 12:50 pm

Calma que logo aparece o fanático do Nacional da M'daira para te consolar... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#49 Mensagem por Paisano » Qui Jan 05, 2012 12:58 pm

Fanático do Nacional da M'daira é o cace#$&!!! :evil: [087]




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#50 Mensagem por marcelo l. » Seg Jan 16, 2012 12:55 pm

É a tensão religiosa perigosa que é latente ainda e em época de crise...
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/vic ... -belfast-1

Houve uma época em que o conflito na Irlanda do Norte se alastrou pela cultura popular, com seu elenco característico de católicos e protestantes e sua narrativa enganosamente simples de unir-se à República da Irlanda ou permanecer sob a asa protetora da Grã-Bretanha. O IRA (Exército Republicano Irlandês) – grupo paramilitar e sinônimo de terrorismo pré-Al Qaeda – estava por toda parte, infernizando a vida dos britânicos. Mas, em 1998, depois de uma guerra furiosa de baixa intensidade que deixou cerca 3.700 mortos, representantes políticos dos grupos armados e dos partidos políticos convencionais assinaram o Acordo de Paz da Sexta-Feira Santa, que resultou no fim da violência sectária, na libertação de presos políticos e na deposição de armas do IRA e de outros grupos e paramilitares como o UVF (Força Voluntária de Ulster). Não houve troca de terra ou qualquer concessão significativa àqueles que exigiam uma Irlanda unida, apenas um tênue e muito esperado “processo de paz”. Esse momento marcou, como me disse um jornalista irlandês, a rendição do IRA.

Mas nas comunidades unionistas do leste de Belfast e nos enclaves nacionalistas do oeste da cidade – áreas operárias onde o sectarismo militante é um dos poucos direitos inatos –, há pouco clima de paz e muita discussão sobre ser “vendido para os políticos bebedores de chá”. E todo ano, em 12 de julho, quando os unionistas da Ordem de Orange celebram a vitória do rei protestante Guilherme sobre o rei católico Jaime marchando por Belfast, dá para entender quem acha que o problema nunca terminou.

Dias antes da parada do dia 12 deste ano, as tensões estavam crescendo mais do que em qualquer outro momento dos últimos anos: fazia apenas alguns meses que um policial católico de 25 anos fora assassinado por dissidentes republicanos (para dissuadir outros de se unirem à força) e apenas algumas semanas que as diferenças entre nacionalistas e unionistas do leste de Belfast terminaram em tumulto e tiroteios. Achamos que era o momento propício para explorarmos Belfast.

Cheguei alguns dias antes das festividades e perguntei para vários jovens participantes da parada sobre o significado das celebrações de 12 de julho. Alguns ofereceram chavões sobre o esplendor do “Rei Gui” e sobre a necessidade de afirmar a importância da cultura unionista – os detalhes históricos da marcha pareciam quase irrelevantes a eles. Mas era estranho ouvir adolescentes embriagados empregarem uma retórica política piegas em vez de usar slogans expressamente sectários. Eles enfatizaram que a marcha é uma celebração de uma “cultura” tolhida por políticos fanáticos e por uma força policial desnecessariamente agressiva. É a linguagem conhecida do multiculturalismo adaptada para um conflito religioso esquizofrênico.

cont.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#51 Mensagem por marcelo l. » Dom Jan 22, 2012 6:04 pm

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/o ... um=twitter

O parlamento da Estônia aprovará em março, com ampla maioria, a concessão do título de “lutadores da liberdade” aos membros da “Legião SS” estoniana que combateu ao lado de Hitler contra os soviéticos, na II Guerra Mundial.
Os veteranos estonianos da SS, aproximadamente 12 mil homens em 1944, há anos glorificam sua participação na guerra, em atos oficiais aos quais convidam ex-SS e jovens neonazistas de outros países. Mas a primeira lei em favor dos “lutadores pela liberdade” será a de março.
Algo parecido acontece na região ocidental da Ucrânia, onde os combatentes da divisão “Galizia” das SS se glorificam de seus atos há anos.
Em Budapeste, capital da Hungria, grupos de ultra-direita da Alemanha, Eslováquia, Bulgária e Sérvia reúnem-se a cada 11 de fevereiro, para comemorar o chamado “dia de honra”. A jornada recorda o fim da batalha pela cidade, na qual um exército de 100 mil soldados alemães e húngaros, cercados por soviéticos, manteve posição durante 52 dias, em 1945.
“O ocidente se defendeu das ondas vermelhas das estepes da Ásia com um imenso tributo de sangue e heroísmo”, afirma, neste ano, a convocação de grupos neonazistas alemães para o ato de Budapeste.
Os cerco de Budapeste teve como consequência a aniquilação de grande parte dos judeus que ainda permanecia na cidade, nas mãos dos fascistas húngaros.
“Em muitos países do antigo bloco oriental está se abrindo um caminho para uma versão unilateral da História, construída sob medida pela ultra-direita avança”, constata o jornalista alemão William Totok. O fenômeno supera o meramente histórico para se manifestar em uma crescente hegemonia política direitista, que parece seguir as pegadas dos anos trinta, quando a região esteve dominada por regimes ultradireitistas
Regresso a um passado conhecido
Os países bálticos, Romênia, Bulgária, Hungria, o oeste da Ucrânia e a Polônia católica e conservadora, voltam a se apresentar nos papéis que representaram às vésperas da II Guerra Mundial.
Naquele conflito, seis países europeus foram aliados militares de Hitler: Finlândia, Hungria, Romênia, Itália, Eslováquia e Croácia. Apenas a Finlândia, que não se identificou com a ideologia racista que animava a guerra, manteve um sistema democrático dentro do bloco. Contou, até o final, com soldados e oficiais judeus em seu exército.
Outro grupo de países oficialmente “neutros” ou ocupados, como Espanha, França, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Noruega, enviaram voluntários para lutar com Hitler.
Nos países bálticos, no Cáucaso do norte, na Polônia, Ucrânia e Bielorrússia (e mesmo em partes da Rússia), as lembranças históricas do domínio imperial russo, da repressão e deportação stalinistas, da coletivização agrária, além da questão nacional, traduziram-se em lutas ativas contra a União Soviética de Stálin. Hitler usou-as em seu favor de diversas maneiras.
Lançada por Vaclav Havel e outros dissidentes anticomunistas do antigo bloco oriental, a chamada “Declaração de Praga”, de junho de 2008, abriu espaço para que muitas tendências internas, nesses países, equiparassem nazismo e comunismo. O documento foi parcialmente aplaudido pela União Europeia.
Com o pacote do anticomunismo, voltam o antissemitismo e o desprezo pelos ciganos. Na Lituânia, por exemplo, desapareceu de vista a aniquilação de 95% dos 220 mil judeus locais, entre 1941 e 1944. Os alemães davam as ordens, mas a maioria dos executores do extermínio foram voluntários lituanos. A memória dessa colaboração criminosa não existe.
Para construir uma consciência nacional “limpa” e “sem manchas”, os lituanos, que sofreram muito nas mãos dos soviéticos, usam como escudo seus 30 mil concidadãos deportados para a Sibéria, em 1941; e as dezenas de milhares de novas deportações ou execuções, ao final da guerra. Estes fatos lastimáveis, no entanto, não os livram dos 195 mil cadáveres judeus que têm no armário.
No Museu Nacional de Vilnius, a capital, a narrativa salta o período entre 1941 e 44, para não se deter nos anos-chaves do holocausto e colaboração. Desde junho de 2010, o código penal lituano criminaliza o questionamento do “genocídio duplo”.
Em 2008, estabeleceu-se a proibição de símbolos nazistas e comunistas, mas um tribunal de Klaipeda – a terceira maior cidade do país – decidiu, em 2010, que a suástica pertence ao “patrimônio cultural lituano”.
Devido à mesma tentativa de equiparar nazismo e comunismo, na Romênia uma organização não pode se denominar “comunista” sem arriscar-se a ser considerada “ameaça à segurança nacional”. O governo romeno prepara uma lei que proíbe atos públicos que “propaguem ideias totalitárias, ou seja, fascistas, comunistas, racistas ou chauvinistas”.
Na República Checa, o Partido Comunista está ameaçado de cair na ilegalidade pela mesma ideia. A situação na Polônia ficou clara em dezembro passado, quando o jornalista polaco Kamil Majchrzak, redator do Le Monde Diplomatique, pediu, durante uma conferência que ofereceu em Berlim, para não ser fotografado, pois estava ameaçado pela extrema direita em seu país.
Na Hungria, os membros do ex-Partido Comunista, muitos deles agora no Partido Socialista, poderão ser perseguidos judicialmente por “delitos comunistas” cometidos antes de 1989, de acordo com as novas normas introduzidas pelo governo de Viktor Orban.
Revanchismo nacional e questionamento de fronteiras
A nova legislação eleitoral adotada por Budapeste, em favor dos húngaros residentes no estrangeiro – ou seja, as minorias húngaras na Eslováquia, Sérvia e Romênia – é um convite à revisão das fronteiras. Sugere que o país questiona o Tratado de Trianon, que, depois da Primeira Guerra Mundial, tirou do país quase um terço de seu território.
Tal revisionismo é impensável, ou muito difícil, no quadro da União Europeia. Por isso, é preciso acompanhar as tendências anti União Europeia que começam a aflorar ao calor da crise.
A degradação sócio-econômica despertou o sonho da “Grande Hungria”, explica o jornalista e estudioso em cultura nacional, Bruno Ventavoli. “Os valores da democracia, do pluralismo, do diálogo ou da diversidade parecem supérfluos, quando na vida cotidiana não há dinheiro para fazer compras ou pagar as contas. Nasce a tentação de retroceder sobre si mesmos, sonhando com uma Grande Hungria, adornada com a suspeita de vitimização pelas feridas da História; desde as guerras contra os turcos até a invasão soviética, passando pelo Tratado de Trianon”, diz Ventavoli.
Os reveladores critérios da União Europeia
Na sede da União Européia, Bruxelas, não aconteceu muita coisa enquanto o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, limitava-se a restringir a democracia com medidas e projetos que atentam contra a liberdade de imprensa ou a divisão de poderes. Também não houve queixas enquanto expurgava, do governo e dos meios de comunicação, vozes críticas. O Partido Popular Europeu, a que pertencem os partidos que governam a França e Alemanha, não se incomodou com isso.
O problema começou de verdade quando Orban anunciou medidas como a mudança do sistema fiscal, a nacionalização dos fundos privados de pensões, a concessão, ao Parlamento, de direito de veto sobre a legislação europeia e, principalmente, a submissão do Banco Central ao controle direto do governo. Foi então que Bruxelas afirmou que “os valores europeus” estão em perigo na Hungria e começou a tecer, junto com o FMI, o objetivo de afastar Orban do governo.
Os bancos austríacos estão muito expostos a uma eventual crise da economia húngara, perto de quebrar. Ainda que a Hungria não esteja na zona do euro, essa conexão com a Áustria é vista com enorme temor.
Mas promover um terceiro “golpe tecnocrático” na Europa, depois do grego e do italiano, é complicado, aponta o diário húngaro Népszabadság. “Não é fácil destituir um primeiro ministro do exterior quando foi eleito, conta com dois terços das cadeiras do Parlamento, e a oposição está fragilizada”, observa.
Orban chegou ao poder em 2010, em consequência do desencanto com uma coalizão de governo anterior, encabeçada pelos socialistas. Aquele sentimento também consagrou ao partido fascista Jobbik como terceira força do país. Em 2008, os socialistas e seus aliados haviam iniciado, sob ordens do FMI, duras medidas de ajuste e de desmonte do setor público – que Orban continuou.
O primeiro ministro tem uma sólida maioria apoiando seu projeto retrógrado. Os cem mil húngaros que saíram em 2 de janeiro às ruas de Budapeste contra Orban estão presos entre dois cenários antidemocráticos: o nacional-direitista, de seu governo, e o europeu tecnocrático, de Berlim e Bruxelas. Ambos têm muito em comum – por exemplo, dissolver a democracia e a soberania nacional.
“Além de querer conservar um regime representativo e constitucional, as potências ocidentais e a Comissão Europeia reivindicam que a Hungria adote uma política econômica que não serve aos interesses do povo húngaro”, aponta o filósofo Gáspás Miklós Tamás.
“Decepcionado em muitas ocasiões, o povo húngaro poderia não ver no ‘motivo democrático’ de Bruxelas mais que um mero adorno, algo para disfarçar o peso das medidas de “austeridade” cada vez mais pesadas, impostas pelas potências ocidentais preocupadas com a estabilidade financeira”, diz. Essa contradição torna “muito frágil” a situação da oposição húngara, conclui Tamás.
A extrema direita pode liderar
Questionar a “independência” do Banco Central (ou seja, sua submissão às finanças privadas) e as políticas de “austeridade” da União Europeia é um perigoso precedente de rebeldia, um desafio à democracia submetida ao mercado, propugnada por governantes como Angela Merkel e Nicolas Sarkozy. O paradoxo é que tal precedente está sendo aberto não por um governo de esquerda – mas de extrema-direita. A mensagem não pode ser mais clara: na Europa, a crise está criando buracos negros.
O caso húngaro adverte, da forma mais clara, que a extrema direita, com seu desprezo ao fraco, seu racismo, sua xenofobia e sua propensão ao militarismo, está disposta a rechear esse buraco com programas e propostas perfeitamente capazes de conquistar a rua e a liderança.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#52 Mensagem por P44 » Dom Jan 22, 2012 7:34 pm

A nova legislação eleitoral adotada por Budapeste, em favor dos húngaros residentes no estrangeiro – ou seja, as minorias húngaras na Eslováquia, Sérvia e Romênia – é um convite à revisão das fronteiras. Sugere que o país questiona o Tratado de Trianon, que, depois da Primeira Guerra Mundial, tirou do país quase um terço de seu território.
Tal revisionismo é impensável, ou muito difícil, no quadro da União Europeia. Por isso, é preciso acompanhar as tendências anti União Europeia que começam a aflorar ao calor da crise.
A degradação sócio-econômica despertou o sonho da “Grande Hungria”
Lembro-me de lá ver afixados posteres da "Grande Hungria", e isto já há uns anos valentes :roll: , o saudosismo não vem de agora...

Imagem

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este ultimo mapa é retirado deste site :

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http://www.eurominority.eu/version/eng/maps-other.asp

Map of the European Nations (historical minority and majority nations)
Imagem

http://www.eurominority.eu/version/maps ... tions2.asp

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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#53 Mensagem por tflash » Dom Jan 22, 2012 10:15 pm

Então mas foram os húngaros que roeram a corda ao império austro-húngaro e agora querem aquele território todo? Tá bem! :shock:




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#54 Mensagem por P44 » Seg Jan 23, 2012 9:57 am

tflash escreveu:Então mas foram os húngaros que roeram a corda ao império austro-húngaro e agora querem aquele território todo? Tá bem! :shock:

Eles não roeram a corda, como foram derrotados no fim da I GM, com o desmantelamento do Império Austro-Hungaro perderam todos aqueles territórios , ficaram reduzidos a 1/3(!!!) do que eram.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#55 Mensagem por suntsé » Seg Jan 23, 2012 11:47 am

P44 escreveu:
tflash escreveu:Então mas foram os húngaros que roeram a corda ao império austro-húngaro e agora querem aquele território todo? Tá bem! :shock:

Eles não roeram a corda, como foram derrotados no fim da I GM, com o desmantelamento do Império Austro-Hungaro perderam todos aqueles territórios , ficaram reduzidos a 1/3(!!!) do que eram.
Se todo esse imenso território fosse Hungaro, teriamos um candidato a potencia na Europa e forte concorrente da frança e alemanhã.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#56 Mensagem por FOXTROT » Seg Jan 23, 2012 9:46 pm

Acho que aqui é o lugar correto, caso não seja, mudem.
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Senado francês penaliza negação do genocídio armênio e enfurece a Turquia
23 de janeiro de 2012 • 21h15



PARIS, 23 Jan 2012 (AFP) -O Parlamento francês aprovou, na noite desta segunda-feira, o projeto de lei que penaliza a negação do genocídio armênio, após a última votação no Senado, provocando a ira das autoridades turcas.

O Senado ratificou por 127 votos a favor e 86 contra o texto, que já tinha sido aprovado pela Assembleia nacional (Câmara baixa) em 22 de dezembro. O Senado aprovou o texto sem emendas, sendo assim definitivamente aprovado pelo Parlamento.

O projeto prevê um ano de prisão e multa de 45.000 euros caso haja questionamento ou minimização de um genocídio reconhecido pela lei francesa.

Para o ministro armênio das Relações Exteriores, Edouard Nalbandian, a votação no Senado francês foi uma "iniciativa histórica que contribuirá para prevenir outros crimes contra a humanidade".

"Este dia será inscrito em letras de ouro, não só na história de amizade entre os povos armênio e francês, mas também nos anais da proteção dos direitos humanos no mundo", declarou o ministro, em comunicado.

Esta votação "consolidará, ainda, os mecanismos existentes de prevenção de crimes contra a humanidade", acrescentou.

Dois genocídios, o dos judeus na Segunda Guerra Mundial e o dos armênios, são reconhecidos pela legislação francesa, mas só a negação do primeiro era punido até agora.

A aprovação do texto pela Assembleia Nacional, em 22 de dezembro do ano passado, provocou uma crise diplomática sem precedentes entre França e Turquia.

Na ocasião a Turquia ameaçou com medidas de represália caso o texto fosse aprovado.

"A Turquia não duvidará rapidamente em aplicar como lhe parecer as medidas previstas" contra a França, destacou o ministério turco das Relações Exteriores em um comunicado, após a votação desta segunda-feira, em alusão a novas sanções contra Paris.

No comunicado, a chancelaria turca "condenou firmemente" a votação, denunciando o que chamou de um "ato irresponsável".

Para o ministro turco da Justiça, Sadullah Ergin, a aprovação do texto foi uma falta de respeito da França com relação à Turquia.

Foi uma "falta total de respeito" e uma "grande injustiça" com relação à Turquia, afirmou o ministro, cujo país sempre negou o genocídio.

Em declarações ao canal CNN Türk, Ergin afirmou, imediatamente após a votação, que para a Turquia a lei é "nula e impertinente".

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento turco, Volkan Bozkir, declarou em sua conta no Twitter que "a França abriu uma página escura de sua história", ao penalizar a negação do genocídio armênio sob o Império Otomano, de 1915 a 1917.

O premier turco, Recep Tayyip Erdogan, fará o discurso semanal, na terça-feira, perante seus deputados no Parlamento, e se espera que condene a votação francesa.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#57 Mensagem por suntsé » Seg Jan 23, 2012 9:53 pm

FOXTROT escreveu:Acho que aqui é o lugar correto, caso não seja, mudem.
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Senado francês penaliza negação do genocídio armênio e enfurece a Turquia
23 de janeiro de 2012 • 21h15



PARIS, 23 Jan 2012 (AFP) -O Parlamento francês aprovou, na noite desta segunda-feira, o projeto de lei que penaliza a negação do genocídio armênio, após a última votação no Senado, provocando a ira das autoridades turcas.

O Senado ratificou por 127 votos a favor e 86 contra o texto, que já tinha sido aprovado pela Assembleia nacional (Câmara baixa) em 22 de dezembro. O Senado aprovou o texto sem emendas, sendo assim definitivamente aprovado pelo Parlamento.

O projeto prevê um ano de prisão e multa de 45.000 euros caso haja questionamento ou minimização de um genocídio reconhecido pela lei francesa.

Para o ministro armênio das Relações Exteriores, Edouard Nalbandian, a votação no Senado francês foi uma "iniciativa histórica que contribuirá para prevenir outros crimes contra a humanidade".

"Este dia será inscrito em letras de ouro, não só na história de amizade entre os povos armênio e francês, mas também nos anais da proteção dos direitos humanos no mundo", declarou o ministro, em comunicado.

Esta votação "consolidará, ainda, os mecanismos existentes de prevenção de crimes contra a humanidade", acrescentou.

Dois genocídios, o dos judeus na Segunda Guerra Mundial e o dos armênios, são reconhecidos pela legislação francesa, mas só a negação do primeiro era punido até agora.

A aprovação do texto pela Assembleia Nacional, em 22 de dezembro do ano passado, provocou uma crise diplomática sem precedentes entre França e Turquia.

Na ocasião a Turquia ameaçou com medidas de represália caso o texto fosse aprovado.

"A Turquia não duvidará rapidamente em aplicar como lhe parecer as medidas previstas" contra a França, destacou o ministério turco das Relações Exteriores em um comunicado, após a votação desta segunda-feira, em alusão a novas sanções contra Paris.

No comunicado, a chancelaria turca "condenou firmemente" a votação, denunciando o que chamou de um "ato irresponsável".

Para o ministro turco da Justiça, Sadullah Ergin, a aprovação do texto foi uma falta de respeito da França com relação à Turquia.

Foi uma "falta total de respeito" e uma "grande injustiça" com relação à Turquia, afirmou o ministro, cujo país sempre negou o genocídio.

Em declarações ao canal CNN Türk, Ergin afirmou, imediatamente após a votação, que para a Turquia a lei é "nula e impertinente".

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento turco, Volkan Bozkir, declarou em sua conta no Twitter que "a França abriu uma página escura de sua história", ao penalizar a negação do genocídio armênio sob o Império Otomano, de 1915 a 1917.

O premier turco, Recep Tayyip Erdogan, fará o discurso semanal, na terça-feira, perante seus deputados no Parlamento, e se espera que condene a votação francesa.
[009] Meus parabens ao parlamento Francês.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#58 Mensagem por prp » Seg Jan 23, 2012 9:56 pm

Uma lei dessas aqui no Brasil seria inconstitucional, ora pois, a liberdade de expressão é o maior de todos os direitos, para os juristas brasileiros é claro.




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#59 Mensagem por FoxHound » Ter Jan 24, 2012 12:16 am

Putin aborda problemas étnicos da Rússia.
Num artigo intitulado A Rússia: a Questão do Estado Multiétnico, publicado no Nezavissimaia Gazeta, o primeiro-ministro Vladimir Putin propôs a criação de uma estrutura federal que seja responsável pela problemática multiétnica da Rússia.

Ao qualificar o povo russo como etnia estruturante, o chefe de governo destaca que a grande missão dos russos reside em unificar e em cimentar o Estado. As tentativas para apregoar a ideia de um estado russo monoétnico contradiz toda a história da Rússia.

Vladimir Putin considera também inadmissível a criação na Rússia, em particular nas repúblicas de minorias étnicas, de partidos regionais. Ao se referir à problemática dos imigrantes, o primeiro-ministro considerou inadmissível a formação, por imigrantes, de enclaves étnicas fechadas.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/23/64410668.html




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Re: ascensão das tensões étnicas na Europa

#60 Mensagem por P44 » Ter Jan 24, 2012 11:55 am

Como se os franceses se ralassem um pintelho que seja com os arménios

Vejam esta "lei" á luz das próximas presidenciais francesas :roll:




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