Helicópteros de Ataque e Transporte
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Novo não?
Uma vez sapão, sempre sapão...não há substituto para ele
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Glauber Prestes escreveu:Uma coisa que eu não entendi, é se o UH-1Y é fabricado do zero, ou se é uma modernização do UH-1N...
UH-1Y:
http://www.bellhelicopter.com/MungoBlob ... tGuide.pdf
http://www.bellhelicopter.com/en_US/Mil ... 75207.html
Huey II:
http://www.bellhelicopter.com/MungoBlob ... tSheet.pdf
http://www.bellhelicopter.com/en_US/Com ... 74054.html
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Abssapao escreveu:Sapão, sem querer paracer arrogante, mas eu, que nem milico sou ou fui um dia, já tinha esta percepção da ausência (e da necessidade) de um helo na categoria do Huey para as FFAA's há tempos. Sabemos que tanto o Caracal quanto o BH são aeronaves com fins, e caracteristicas, bem objetivos, atendendo nichos da aviação de asas rotativas específicos. Eles são/foram um boa aquisição para o Brasil? Com certeza sim. E diga-se, trouxeram, cada um ao seu tempo, a partir dos PUMA, evoluções operacionais, logisticas e doutrinárias inequívocas para as FFAA's. Mas devemos lembrar também, e parece-me que isso ficou um tanto quanto de lado nos EM das FFAA's, "empolgadas" com as novas aquisições, que no Brasil, demandamos operações, tanto de cunho militar quanto civil que, ou não comportam helos daquela categoria, ou não carecem dos mesmos, e que são justamente onde entrariam com melhores resultados de emprego, helos da categoria do Huey.
Não só no Brasil, como disse o ARMY já sentiu o mesmo problema. Ou pelo menos seus pilotos já sentiram.
Aqui, aparentemente, nossas FFAA's ainda não tem esta percepção. O EB está a se virar com o upgrade dos Pantera e a MB fazendo a mesma coisa com os Esquilo, que está para a Marinha o que o Huey foi para a FAB. Não existem planos no curto prazo de substituição ou complementação dos mesmos. Na FAB, todos parecem estar mais do que satisfeitos, diria, encantados, com os novos BH's/Caracal.
Talvez, desgraçadamente, as previsíveis enchentes do sul/sudeste do país neste ano, e suas consequentes mortes e destruição, tragam, ao menos, à baila novamente a discusão sobre um helo médio-leve para as FFAA's e quiça também, para as(os) PM/CBM's estaduais.
Mas nós temos um problema. Existe(em) helos militares em produção e/ou disponíveis no mercado hoje capazes de substituir diretamente e com vantagem o Huey?
Sim, o H-1Y. A vantagem dele em relação ao KA-60 é que ele JA esta operacional.
Permita-me discordar do amigo, mas , Sapão, o Huey H-Y não é um helo novo, mas a modificação de células usadas; portanto, a relação custo x benefício não seria a melhor para nós, embora as qualidades da mesma talvez venham a me contradizer. Resta ainda constar que a própria USAF está em um programa em andamento para a substituição de todos os seus Hueys, com por exemplo, o AW139M sendo um dos candidatos. Afora este fato, a USNavy seria a única usuária do H-Y. E por quanto tempo? 10/15 anos? Valeria a pena para nós, a utilização de tal helo por tão curto espaço de tempo, para novamente sermos obrigados a substitui-los por exaustão das células?
Neste sentido, não acho conveniente, se pretendemos pensar num futuro de longo prazo, ou seja 20/30 anos, a nossa aviação de asas rotativas - devemos sempre lembrar que estamos no Brasil, e quaisquer compras militares tem que ser pensadas neste horizonte de temporalidade, já que produtos novos nas FFAA's brasileiras tendem, inexoravelmente, a trabalhar até o seu esgotamento final, antes de encontrar seu substituto - a aquisição de material já usado, ainda que com qualidades. Há de se procurar respeitar, neste sentido, os encaminhamentos dados pela PDN/END.
Quanto ao helo de ataque, faço voz junto ao Tulio. E sendo redundante, como já defendo aqui no fórum há tempos, o ROOIVALK sempre será a nossa melhor opção, seja em termos operacionais, industriais, tecnológicos ou comerciais.
O problema dele é que ele se baseia em uma modelo antigo (o Super Puma), e foi construido sem licença do fabricante. Acho que no futuro, em parceria com a Helibras, poderiamos fazer algo semelhante aproveitando a linha do 725 aqui no Brasil e, porque não, a experiancia Sul-Africana para desenvolver um modelo que atenda as nossas necessidades. Mas comprar o ROOIVALK acho que deveria ter sido feito na decada de 80/90, hoje em dia não.
Como coloquei em outro post, a Denel estaria à procura de parceiros para um provável Rooivalk Mk2. Acredito que este helo seria para nós um bom ponto de partida, aproveitando-se as parcerias com a Helibrás/Eurocopter e os Sul-africanos. Com a vantagem que não precisaríamos sair praticamente do zero, para projetar um novo helo, amenizando-se assim os custos de P&D e produção. Em se tratando de Brasil, custos sempre vão falar mais alto do que qualquer outro fator em questão de produtos militares. A sensibilidade(consciência) da sociedade e dos politicos à temática ainda é muito primária para podermos sonhar com o P&D de ponta na BID. Não enquanto ela não se firmar enquanto referencia para a formação/elaboração de politicas públicas na área.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Talvez a linha de montagem da celula seja a mesma, mas são aparelhos distintos.Glauber Prestes escreveu:Uma coisa que eu não entendi, é se o UH-1Y é fabricado do zero, ou se é uma modernização do UH-1N...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Abs[/quote]FCarvalho escreveu: Aqui, aparentemente, nossas FFAA's ainda não tem esta percepção. O EB está a se virar com o upgrade dos Pantera e a MB fazendo a mesma coisa com os Esquilo, que está para a Marinha o que o Huey foi para a FAB. Não existem planos no curto prazo de substituição ou complementação dos mesmos. Na FAB, todos parecem estar mais do que satisfeitos, diria, encantados, com os novos BH's/Caracal.
Talvez nós não tenhamos a percepção do emprego.
O Pantera, que tem capacidade similar ao H-1H, está sendo modernizado pois é o que o EB pode fazer.
Acredito que se eles pudessem certamente optariam por algo mais moderno. Idem para a MB.
Para a FAB os BH/725 suprem a necessidade operacional para sua frota de helicopteros nas unidades atuais.
Talvez, desgraçadamente, as previsíveis enchentes do sul/sudeste do país neste ano, e suas consequentes mortes e destruição, tragam, ao menos, à baila novamente a discusão sobre um helo médio-leve para as FFAA's e quiça também, para as(os) PM/CBM's estaduais.
O RJ já chegou a essa conclusão com o HUEY II para ambas as policias. Acho mais viavel a aquisição de helicopteros do porte do HUEY pelas forças estaduais do que pelas FFAA.
Permita-me discordar do amigo, mas , Sapão, o Huey H-Y não é um helo novo, mas a modificação de células usadas; portanto, a relação custo x benefício não seria a melhor para nós, embora as qualidades da mesma talvez venham a me contradizer. Resta ainda constar que a própria USAF está em um programa em andamento para a substituição de todos os seus Hueys, com por exemplo, o AW139M sendo um dos candidatos. Afora este fato, a USNavy seria a única usuária do H-Y. E por quanto tempo? 10/15 anos? Valeria a pena para nós, a utilização de tal helo por tão curto espaço de tempo, para novamente sermos obrigados a substitui-los por exaustão das células?
Na verdade quem utiliza o UH-1Y são os Marines, e a celula é nova; diferente do HUEY II. O que confunde e que a aparencia é similar, mas estamos falando de outra aeronave.
E a previsão de operação e de pelo menos 30 anos.
Neste sentido, não acho conveniente, se pretendemos pensar num futuro de longo prazo, ou seja 20/30 anos, a nossa aviação de asas rotativas - devemos sempre lembrar que estamos no Brasil, e quaisquer compras militares tem que ser pensadas neste horizonte de temporalidade, já que produtos novos nas FFAA's brasileiras tendem, inexoravelmente, a trabalhar até o seu esgotamento final, antes de encontrar seu substituto - a aquisição de material já usado, ainda que com qualidades. Há de se procurar respeitar, neste sentido, os encaminhamentos dados pela PDN/END.
Como coloquei em outro post, a Denel estaria à procura de parceiros para um provável Rooivalk Mk2. Acredito que este helo seria para nós um bom ponto de partida, aproveitando-se as parcerias com a Helibrás/Eurocopter e os Sul-africanos. Com a vantagem que não precisaríamos sair praticamente do zero, para projetar um novo helo, amenizando-se assim os custos de P&D e produção. Em se tratando de Brasil, custos sempre vão falar mais alto do que qualquer outro fator em questão de produtos militares. A sensibilidade(consciência) da sociedade e dos politicos à temática ainda é muito primária para podermos sonhar com o P&D de ponta na BID. Não enquanto ela não se firmar enquanto referencia para a formação/elaboração de politicas públicas na área.
Mas como você mesmo colocou, estariamos trabalhando com celulas antigas, pois ele é baseado no Super Puma. Qualquer coisa diferente disso seria um projeto novo.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Ec-725 da Malasia: (Preview de uma das nossas versões do EC-725)
Com direito a flutuadores e FLIR...
Aos poucos essa aeronave vai agregando mais operadores.
Fonte:
http://forum.keypublishing.co.uk/showth ... 00&page=19
[]s
CB_Lima
Com direito a flutuadores e FLIR...
Aos poucos essa aeronave vai agregando mais operadores.
Fonte:
http://forum.keypublishing.co.uk/showth ... 00&page=19
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
[/quote]sapao escreveu:AbsFCarvalho escreveu: Talvez nós não tenhamos a percepção do emprego.
O Pantera, que tem capacidade similar ao H-1H, está sendo modernizado pois é o que o EB pode fazer.
Acredito que se eles pudessem certamente optariam por algo mais moderno. Idem para a MB.
Para a FAB os BH/725 suprem a necessidade operacional para sua frota de helicopteros nas unidades atuais.
Eu particularmente bem que gostaria de poder discutir mais a respeito desta questão, sobre o emprego operacional militar de helos no Brasil, visto que, em uma rápida análise do contexto histórico, me parece que nossas FFAA's pouco ou nada progrediram em materia de doutrina de utilização destes vetores, principalmente no caso do EB, seja por pura falta de capacidade de investimento, seja pela distância da aprendizagem dos principais conflitos recentes, ou seja pelas (enormes) limitações de emprego/treinamento em combate. Posso até estar errado, mas creio que o que nós sabemos ou cremos saber sobre operações com helos militares, ainda são resquícios do Vietnã ou das guerras do oriente médio.
Além do que, pelo que se expoe até hoje, nossos programas de equipamento militar ainda são meros, esparços, inconstantes e descontínuos simples planos de aquisição, e não de desenvolvimento e pesquisa. A continuar como está, dificilmente as FFAA's poderão pensar em algo diferente daquilo que já vem realizando histórica e doutrinariamente até hoje.
Na minha opinião, o Ka-60, ainda que não operacional, cairia como uma luva para cumprir toda a gama de missões para um helo medio-leve das três FFAA's e outras parapúblicas, e ainda com ganhos comerciais e industriais. Mas, a nossa realidade é outra. A não ser que os militares começem a falar a lingua dos politicos... $$$
O RJ já chegou a essa conclusão com o HUEY II para ambas as policias. Acho mais viavel a aquisição de helicopteros do porte do HUEY pelas forças estaduais do que pelas FFAA.[/color]
A viabilidade se constrói/construirá na medida em que a conciência da necessidade de emprego de meios diferenciados para balancear os recursos disponíveis encontrar concenso entre os próprios militares e os politicos. E isto serve tanto para as FFAA's como para as PM/CBM's estaduais. O nosso maior problema é que no Brasil nós preferimos limpar feridas a prevenir acidentes. E aí já viu. Enquanto nossas ações forem reativas e não propositivas, nada sairá do lugar comum em que nos encontramos operacionalmente. Podemos até evoluir, mas a que custo?
Na verdade quem utiliza o UH-1Y são os Marines, e a celula é nova; diferente do HUEY II. O que confunde e que a aparencia é similar, mas estamos falando de outra aeronave.
E a previsão de operação e de pelo menos 30 anos.
OK. São células novas. No entanto, esta versão "Y" me parece uma modificação radical não dos Huey's, mas dos BELL 212/412. Se isso é verdade, então porque a nomeclatura UH-1Y?
Mas como você mesmo colocou, estariamos trabalhando com celulas antigas, pois ele é baseado no Super Puma. Qualquer coisa diferente disso seria um projeto novo.
Assim como o UH-Y derivou dos Huey, porque não trabalharmos com o projeto derivado de um Rooivalk? Menor trabalho e menor custo.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Tem sim, alguns bilhões.PRick escreveu: Isso não tem preço!!!
Bolovo deve estar adorando, vai até comprar uma miniatura de Ec-725
[]´s
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Abs[/quote]FCarvalho escreveu:Eu particularmente bem que gostaria de poder discutir mais a respeito desta questão, sobre o emprego operacional militar de helos no Brasil, visto que, em uma rápida análise do contexto histórico, me parece que nossas FFAA's pouco ou nada progrediram em materia de doutrina de utilização destes vetores, principalmente no caso do EB, seja por pura falta de capacidade de investimento, seja pela distância da aprendizagem dos principais conflitos recentes, ou seja pelas (enormes) limitações de emprego/treinamento em combate. Posso até estar errado, mas creio que o que nós sabemos ou cremos saber sobre operações com helos militares, ainda são resquícios do Vietnã ou das guerras do oriente médio.
O EB todo ano costuma mandar seus oficiais fazerem curso nos EUA e França, e como resultado tem o centro de instrução de asas rotativas mais bem estruturado do Brasil, quiça da AL, tanto civil como militar.
A MB opera embarcada tanto asa fixa como rotativa, e isso até onde sei não são muitos os que fazem.
A FAB demorou para definir suas intenções após a criação da aviação do EB, mas após a decada de 90 introduziu a Doutrina de Resgate em Combate a se afirmou como uma das unicas no mundo a utilizar os helicopteros como vetor de ataque.
E não existia na Decada de 70, a qual você citou como periodo de fixação, nenhuma Doutrina formada na utilização de equipamentos de visão noturna, emprego em pacote, resgate em combate, gerenciamento de risco para missão de combate, vôo tatico (NOE) entre outras coisas.
Além do que, pelo que se expoe até hoje, nossos programas de equipamento militar ainda são meros, esparços, inconstantes e descontínuos simples planos de aquisição, e não de desenvolvimento e pesquisa. A continuar como está, dificilmente as FFAA's poderão pensar em algo diferente daquilo que já vem realizando histórica e doutrinariamente até hoje.
Não confunda defasagem material com Doutrinaria, pois uma não está ligada a outra. Ambas estão normalmente ligada a falta de recursos, mas ter equipamentos não é certeza de saber opera-lo.
Na minha opinião, o Ka-60, ainda que não operacional, cairia como uma luva para cumprir toda a gama de missões para um helo medio-leve das três FFAA's e outras parapúblicas, e ainda com ganhos comerciais e industriais. Mas, a nossa realidade é outra. A não ser que os militares começem a falar a lingua dos politicos... $$$
E como você pode afirmar que uma aeronave que NÃO está operacional cairia como uma luva para nossos requisitos, se pelos simples fato de NÃO estar operacional não se pode julgar a sua operacionalidade!
Acho que primeiro cada um dos citados por você deveria definir seus requisitos para que depois se buscasse uma solução, que pode ser conjunta ou não.
Eu sei que as FFAA tem seus requisitos, e algums orgãos também os têm. Mas cabe a quem decide ter o interesse de casar as vontades...
A viabilidade se constrói/construirá na medida em que a conciência da necessidade de emprego de meios diferenciados para balancear os recursos disponíveis encontrar concenso entre os próprios militares e os politicos. E isto serve tanto para as FFAA's como para as PM/CBM's estaduais. O nosso maior problema é que no Brasil nós preferimos limpar feridas a prevenir acidentes. E aí já viu. Enquanto nossas ações forem reativas e não propositivas, nada sairá do lugar comum em que nos encontramos operacionalmente. Podemos até evoluir, mas a que custo?
Entre militares e politicos não tem que haver consenso, porque este ultimo manda e o primeiro obedece.
O que tem que existir, e existe, é assessoramento de quem entende ( ou deveria entender) para quem decide.
OK. São células novas. No entanto, esta versão "Y" me parece uma modificação radical não dos Huey's, mas dos BELL 212/412. Se isso é verdade, então porque a nomeclatura UH-1Y?
Porque estamos falando de outra aeronave, apesar da silueta ser parecida.
Assim como o UH-Y derivou dos Huey, porque não trabalharmos com o projeto derivado de um Rooivalk? Menor trabalho e menor custo.
1-Porque o Y foi feito pelo mesmo fabricante. Você acha que a Eurocopter tem interesse em dar suporte a um concorrente que fabricou um copia não-autorizada ou em vender o TIGER? Nem de longe é a solução de menor trabalho porque vamos ter que partir quase do zero com um modelo já obsoleto.
Menor trabalho, na minha opinião, seria montar um linha do TIGER aqui.
Não sei se seria o menor custo, mas não acho que essa decisão tenha que levar isso em conta tão seriamente quanto a operacionalidade e as capacidades da aeronave.
2-Porque os marines planejam uma compra inicial de 160 UH-1Y e algo semelhante de AH-1Z, o que da mais de 300 aeronaves. Isso é mais que suficiente para bancar um projeto (já que ambas tem uma grande comunalização). Quantos Rooivalk iriamos comprar? E quantos Super-puma vamos continuar operando com a chegada do 725?
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Eurocopter quer Brasil como fabricante global
Por Daniela Fernandes | Para o Valor, de Paris
O plano de voo está traçado e é ambicioso: a Eurocopter – maior fabricante mundial de helicópteros civis e que atua também na área militar – quer transformar sua filial brasileira, a Helibras, em um ator internacional desse mercado até meados da próxima década. O objetivo da empresa europeia é desenvolver e produzir totalmente no Brasil aeronaves que serão exportadas para o mundo todo, disse ao Valor o presidente da Eurocopter, Lutz Bertling.
Dessa forma, o Brasil passará de quinto maior mercado global da companhia, atualmente, para terceiro em meados da próxima década, atrás apenas da França e da Alemanha e à frente dos Estados Unidos e da Austrália.
“O desenvolvimento de um helicóptero leva no mínimo dez anos. Em 2023 ou 2025 começaremos a ter modelos com design realizado no Brasil, fabricados no país e que serão vendidos ao mercado mundial”, afirma o alemão. Hoje, a concepção dos aparelhos é feita na Europa, onde também são fabricadas as peças. A unidade brasileira, em Itajubá (MG), realiza a montagem dos helicópteros Esquilo.
O Brasil é o único país dos BRICS, grupo integrado também pela Rússia, Índia, China e África do Sul, que não possui uma indústria de helicópteros, diz o presidente. A Eurocopter – que reúne capital francês, alemão e espanhol e é uma divisão do consórcio europeu EADS (controladora da Airbus) – “quer se tornar o fabricante nacional” de helicópteros no Brasil, diz Lutz.
Parte desse processo de nacionalização da produção começará a ser posto em prática em breve. A inauguração da nova fábrica em Itajubá, um investimento de € 186 milhões (R$ 426 milhões) está prevista para fevereiro ou março e o início das atividades deve ocorrer no final deste semestre.
O projeto de expansão da unidade mineira é resultado do contrato de venda de 50 helicópteros EC725 para as Forças Armadas do Brasil, concluído em 2008. O acordo prevê que as 16 primeiras aeronaves serão fabricadas na França (três já foram entregues) e as demais serão feitas no Brasil. O primeiro helicóptero EC725 totalmente montado no país poderá ser entregue no final deste ano.
O cronograma de entregas irá cumprir uma escala gradativa de nacionalização de componentes, como circuitos eletrônicos e parte da fuselagem, até atingir 50% de equipamentos nacionais em 2015. Até esse prazo, o número de empregados da filial brasileira deverá passar dos atuais 600 para mil. A Eurocopter também planeja reforçar a cooperação com os fornecedores brasileiros para o desenvolvimento de componentes no Brasil, fator essencial da estratégia de produzir modelos no país.
O futuro do mercado brasileiro é promissor para a Eurocopter. A empresa vê no país grandes negócios potenciais: a polícia (que anunciou o projeto de compra de mais de 100 helicópteros) e outros serviços públicos, como também o setor privado (canais de TV, por exemplo), estão investindo na compra de aeronaves em razão da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, afirma Bertling.
“Mesmo sem esses grandes eventos, o Brasil é um dos mercados de helicópteros com crescimento mais rápido no mundo”, diz ele, acrescentando que o excelente desempenho no Brasil se refere ao número de aeronaves vendidas. “Em termos de percentual de crescimento, alguns países asiáticos registram taxas maiores, mas a frota desses países ainda é muito pequena.”.
Os resultados da Eurocopter no Brasil só serão divulgados em fevereiro. A companhia, que possui 30 filiais e participações em 21 países, anunciou ontem, em Paris, um faturamento recorde no ano passado: € 5,4 bilhões, com crescimento de 12,5% das vendas.
A empresa entregou menos helicópteros (503 contra 527 em 2010), mas as encomendas (457 unidades em 2011), registraram aumento de 32% em relação ao ano anterior. Em 2012, a empresa prevê crescimento de 7% a 7,5% do faturamento, média dos últimos cinco anos. Até 2017, as vendas de helicópteros civis na Ásia deverão crescer 40% e, na América Latina, 35%, prevê Bertling.
A Eurocopter afirma que em 2011 passou a deter 43% do mercado mundial de helicópteros civis, onde é líder, e 21,5% do mercado militar desse tipo de aeronave.
FONTE: Valor Econômico
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Se a frota de helis civis vai mesmo aumentar tanto e tão rápido por causa da Copa e das Olimpíadas, diria que as FFAA podem desde já ir hangarando seus aviões de rosca e cancelando encomendas porque não vai sobrar UM piloto, com as propo$ta$ que irão aparecer...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Pilotos e mecanicos!
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sempre esqueço essa parte, me adescurpes...
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Normal, ninguem lembra mesmo!
O pessoal so percebe quando esta com o hangar cheio de aeronaves e ninguem para fazer a revisão ou para voar.
Acho que com os graduados a evasão vai ser maior ainda, dada a diferença salarial.
O pessoal so percebe quando esta com o hangar cheio de aeronaves e ninguem para fazer a revisão ou para voar.
Acho que com os graduados a evasão vai ser maior ainda, dada a diferença salarial.
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