Super Tucano News
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Re: Super Tucano News
Perala, o ALX foi feito pra participar de uma competição americana nos anos 90...
Como assim dedo da FAB?
Ps - não sei se vão comprar mais, corrijo o dado escrito acima sem problemas. 99 iniciais, e mais um lote, isso porque li aqui mesmo no DB
Como assim dedo da FAB?
Ps - não sei se vão comprar mais, corrijo o dado escrito acima sem problemas. 99 iniciais, e mais um lote, isso porque li aqui mesmo no DB
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Super Tucano News
VIDEO
Brazilian Air Force video showing Super Tucanos in action against an illegal landing strip. The accuracy of the perpendicular bombing runs is worth noting.
http://www.defense-aerospace.com/articl ... ction.html
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Triste sina ter nascido português
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Re: Super Tucano News
Avanço da Embraer no campo militar depende do governo, diz analista
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 5 de janeiro, 2012 - 06:37 (Brasília) 08:37 GMT
Super tucanos tem qualidades importantes para o combate de grupos insurgentes em áreas de vales
Embora a venda inédita de vinte Super Tucanos da Embraer para os Estados Unidos reforce o sucesso comercial dessa aeronave militar, o avanço da empresa no mercado de armamentos requer um maior endosso do governo brasileiro, segundo Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington.
"A compra é episódica, não significa que marque alguma tendência (de maior participação da Embraer no mercado militar)", disse ele à BBC Brasil.
Segundo Costa, que é brasileiro, o avanço da empresa no setor depende de encomendas do governo brasileiro e do que ela pode fazer para aumentar a produção de componentes no Brasil.
"O desenvolvimento de equipamentos militares leva vários anos e é muito custoso; o governo precisaria bancá-lo", afirma. Ele acrescenta, no entanto, que o Planalto não tem demonstrado intenção de investir no setor militar, citando como exemplo a indefinição para a compra de caças para as forças brasileiras.
Em 2010, após vários anos de especulações, surgiram rumores de que Brasil e França haviam fechado um acordo para a venda de 36 caças franceses Rafale à Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de cerca de US$ 6 bilhões (R$ 11 bilhões).
No entanto, a negociação jamais foi concretizada e gerou polêmica, já que um relatório técnico da FAB teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
Para Costa, sem o endosso do governo brasileiro, o avanço da Embraer no mercado dependeria de parcerias com empresas estrangeiras e oportunidades pontuais.
"Como a Embraer é uma empresa de capital aberto, os investidores buscarão sempre as melhores oportunidades, não necessariamente no campo militar".
Ele afirma ainda que a expectativa de que a companhia amplie nos próximos anos as vendas para o governo dos EUA poderá ser frustrada por cortes no orçamento militar do país, que tornariam o mercado americano ainda mais competitivo.
Aeronave 'madura'
Mesmo que considere incerta a evolução da Embraer no setor de armamentos, o professor diz que o acordo para a venda de Super Tucanos aos Estados Unidos "demonstra a maturidade" da aeronave, desenvolvida há cerca de 30 anos.
Segundo o Pentágono, os aviões serão repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes.
De acordo com Costa, o emprego dos Super Tucanos no país se justifica pelo sucesso obtido pela aeronave em operações de combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território colombiano.
"Como o Afeganistão, a Colômbia é um país de vales. A compra faz sentido, porque o apoio aproximado para ataques em solo de vales requer aviões com grande capacidade de carga, velocidade baixa e capacidade de manobra eficiente – todas essas são características do Super Tucano".
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos vinte aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar os equipamentos.
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 5 de janeiro, 2012 - 06:37 (Brasília) 08:37 GMT
Super tucanos tem qualidades importantes para o combate de grupos insurgentes em áreas de vales
Embora a venda inédita de vinte Super Tucanos da Embraer para os Estados Unidos reforce o sucesso comercial dessa aeronave militar, o avanço da empresa no mercado de armamentos requer um maior endosso do governo brasileiro, segundo Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington.
"A compra é episódica, não significa que marque alguma tendência (de maior participação da Embraer no mercado militar)", disse ele à BBC Brasil.
Segundo Costa, que é brasileiro, o avanço da empresa no setor depende de encomendas do governo brasileiro e do que ela pode fazer para aumentar a produção de componentes no Brasil.
"O desenvolvimento de equipamentos militares leva vários anos e é muito custoso; o governo precisaria bancá-lo", afirma. Ele acrescenta, no entanto, que o Planalto não tem demonstrado intenção de investir no setor militar, citando como exemplo a indefinição para a compra de caças para as forças brasileiras.
Em 2010, após vários anos de especulações, surgiram rumores de que Brasil e França haviam fechado um acordo para a venda de 36 caças franceses Rafale à Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de cerca de US$ 6 bilhões (R$ 11 bilhões).
No entanto, a negociação jamais foi concretizada e gerou polêmica, já que um relatório técnico da FAB teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
Para Costa, sem o endosso do governo brasileiro, o avanço da Embraer no mercado dependeria de parcerias com empresas estrangeiras e oportunidades pontuais.
"Como a Embraer é uma empresa de capital aberto, os investidores buscarão sempre as melhores oportunidades, não necessariamente no campo militar".
Ele afirma ainda que a expectativa de que a companhia amplie nos próximos anos as vendas para o governo dos EUA poderá ser frustrada por cortes no orçamento militar do país, que tornariam o mercado americano ainda mais competitivo.
Aeronave 'madura'
Mesmo que considere incerta a evolução da Embraer no setor de armamentos, o professor diz que o acordo para a venda de Super Tucanos aos Estados Unidos "demonstra a maturidade" da aeronave, desenvolvida há cerca de 30 anos.
Segundo o Pentágono, os aviões serão repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes.
De acordo com Costa, o emprego dos Super Tucanos no país se justifica pelo sucesso obtido pela aeronave em operações de combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território colombiano.
"Como o Afeganistão, a Colômbia é um país de vales. A compra faz sentido, porque o apoio aproximado para ataques em solo de vales requer aviões com grande capacidade de carga, velocidade baixa e capacidade de manobra eficiente – todas essas são características do Super Tucano".
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos vinte aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar os equipamentos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Super Tucano News
Aviões da Embraer podem ser usados no combate a Talebã no Afeganistão
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 5 de janeiro, 2012 - 09:47 (Brasília) 11:47 GMT
Os vinte aviões da Embraer recentemente vendidos ao governo dos Estados Unidos deverão ser repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes como o Talebã.
Entretanto, a compra está, no momento, paralisada, segundo a Sierra Nevada Corporation, empresa norte-americana associada da Embraer no projeto. A paralisação ocorreu depois de a compra dos aviões ter sido questionada na Justiça por um concorrente, a Hawker Beechcraft.
Segundo comunicado, a Sierra Nevada recebeu uma "ordem de paralisação" ("stop work order") da Força Aérea dos EUA. A Embraer não fez nenhum comentário na manhã desta quinta.
Na quarta-feira, em resposta a questionamento da BBC Brasil acerca da venda, anunciada no último dia 30, o Pentágono (Departamento de Defesa americano) afirmou que as aeronaves A-29 Super Tucano serão entregues às forças afegãs para promover "treinamento avançado em voo, vigilância, interdição aérea (ataques a alvos no solo) e apoio aéreo próximo".
"O LAS (sigla em inglês para Apoio Aéreo Leve, programa em que as aeronaves serão empregadas) é um esforço de assistência em segurança para o governo afegão", disse o Pentágono.
Questionamento na Justiça
No comunicado em que citou a ordem de paralisação da compra, a Sierra Nevada disse que está "confiante em que a questão será resolvida de forma célere. (As aeronaves) precisam ser disponibilizadas rapidamente para apoiar (soldados) no Afeganistão".
A concorrente Hawker Beechcraft questiona na Justiça americana sua "exclusão" da competição e a forma como a Embraer foi anunciada vencedora do processo, segundo comunicado da companhia em 30 de dezembro. Alega que "faltou transparência da Força Aérea durante a competição".
A Sierra Nevada, por sua vez, afirma que ela e a Embraer receberam o contrato "como resultado de uma disputa justa e aberta".
O A-29 Super Tucano é uma aeronave militar leve, projetada especialmente para ações de contrainsurgência. Capaz de voar em velocidade e altitude baixas, já teve cerca de 200 unidades encomendadas e é atualmente usado por forças aéreas de seis países.
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos 20 aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar as 20 aeronaves.
Para concorrer à venda, conforme determina a legislação americana, a Embraer teve de se associar a uma empresa local, a Sierra Nevada.
Buy American
Caso a compra siga adiante, segundo a Embraer, os equipamentos serão montados em Jacksonville, no Estado americano da Flórida, e terão ao menos 88% de seus componentes fabricados por empresas americanas ou países que se enquadram no Buy America Act (legislação que regula as compras do governo americano).
A empresa diz que as cerca de 150 aeronaves em operação já voaram, ao todo, 130 mil horas (das quais 18 mil em missões de combate), sem jamais terem sido abatidas.
Segundo a companhia, o treinamento para que pilotos experientes possam manejá-la dura poucas semanas.
Em nota, a Embraer disse que as aeronaves serão vitais "para ajudar o Afeganistão e nações parceiras (dos EUA) a desenvolver suas próprias capacidades aéreas (...), ajudando a trazer de volta com segurança e rapidez soldados americanos no Afeganistão e limitando a necessidade de forças americanas em outros locais".
Em discurso em junho de 2010, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a presença de soldados americanos no Afeganistão (onde os EUA combatem desde 2001) se encerraria no fim deste ano.
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 5 de janeiro, 2012 - 09:47 (Brasília) 11:47 GMT
Os vinte aviões da Embraer recentemente vendidos ao governo dos Estados Unidos deverão ser repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes como o Talebã.
Entretanto, a compra está, no momento, paralisada, segundo a Sierra Nevada Corporation, empresa norte-americana associada da Embraer no projeto. A paralisação ocorreu depois de a compra dos aviões ter sido questionada na Justiça por um concorrente, a Hawker Beechcraft.
Segundo comunicado, a Sierra Nevada recebeu uma "ordem de paralisação" ("stop work order") da Força Aérea dos EUA. A Embraer não fez nenhum comentário na manhã desta quinta.
Na quarta-feira, em resposta a questionamento da BBC Brasil acerca da venda, anunciada no último dia 30, o Pentágono (Departamento de Defesa americano) afirmou que as aeronaves A-29 Super Tucano serão entregues às forças afegãs para promover "treinamento avançado em voo, vigilância, interdição aérea (ataques a alvos no solo) e apoio aéreo próximo".
"O LAS (sigla em inglês para Apoio Aéreo Leve, programa em que as aeronaves serão empregadas) é um esforço de assistência em segurança para o governo afegão", disse o Pentágono.
Questionamento na Justiça
No comunicado em que citou a ordem de paralisação da compra, a Sierra Nevada disse que está "confiante em que a questão será resolvida de forma célere. (As aeronaves) precisam ser disponibilizadas rapidamente para apoiar (soldados) no Afeganistão".
A concorrente Hawker Beechcraft questiona na Justiça americana sua "exclusão" da competição e a forma como a Embraer foi anunciada vencedora do processo, segundo comunicado da companhia em 30 de dezembro. Alega que "faltou transparência da Força Aérea durante a competição".
A Sierra Nevada, por sua vez, afirma que ela e a Embraer receberam o contrato "como resultado de uma disputa justa e aberta".
O A-29 Super Tucano é uma aeronave militar leve, projetada especialmente para ações de contrainsurgência. Capaz de voar em velocidade e altitude baixas, já teve cerca de 200 unidades encomendadas e é atualmente usado por forças aéreas de seis países.
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos 20 aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar as 20 aeronaves.
Para concorrer à venda, conforme determina a legislação americana, a Embraer teve de se associar a uma empresa local, a Sierra Nevada.
Buy American
Caso a compra siga adiante, segundo a Embraer, os equipamentos serão montados em Jacksonville, no Estado americano da Flórida, e terão ao menos 88% de seus componentes fabricados por empresas americanas ou países que se enquadram no Buy America Act (legislação que regula as compras do governo americano).
A empresa diz que as cerca de 150 aeronaves em operação já voaram, ao todo, 130 mil horas (das quais 18 mil em missões de combate), sem jamais terem sido abatidas.
Segundo a companhia, o treinamento para que pilotos experientes possam manejá-la dura poucas semanas.
Em nota, a Embraer disse que as aeronaves serão vitais "para ajudar o Afeganistão e nações parceiras (dos EUA) a desenvolver suas próprias capacidades aéreas (...), ajudando a trazer de volta com segurança e rapidez soldados americanos no Afeganistão e limitando a necessidade de forças americanas em outros locais".
Em discurso em junho de 2010, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a presença de soldados americanos no Afeganistão (onde os EUA combatem desde 2001) se encerraria no fim deste ano.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Super Tucano News
Penguin escreveu:Avanço da Embraer no campo militar depende do governo, diz analista
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 5 de janeiro, 2012 - 06:37 (Brasília) 08:37 GMT
Super tucanos tem qualidades importantes para o combate de grupos insurgentes em áreas de vales
Embora a venda inédita de vinte Super Tucanos da Embraer para os Estados Unidos reforce o sucesso comercial dessa aeronave militar, o avanço da empresa no mercado de armamentos requer um maior endosso do governo brasileiro, segundo Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington.
"A compra é episódica, não significa que marque alguma tendência (de maior participação da Embraer no mercado militar)", disse ele à BBC Brasil.
Segundo Costa, que é brasileiro, o avanço da empresa no setor depende de encomendas do governo brasileiro e do que ela pode fazer para aumentar a produção de componentes no Brasil.
"O desenvolvimento de equipamentos militares leva vários anos e é muito custoso; o governo precisaria bancá-lo", afirma. Ele acrescenta, no entanto, que o Planalto não tem demonstrado intenção de investir no setor militar, citando como exemplo a indefinição para a compra de caças para as forças brasileiras.
Em 2010, após vários anos de especulações, surgiram rumores de que Brasil e França haviam fechado um acordo para a venda de 36 caças franceses Rafale à Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de cerca de US$ 6 bilhões (R$ 11 bilhões).
No entanto, a negociação jamais foi concretizada e gerou polêmica, já que um relatório técnico da FAB teria revelado que o Rafale era inferior aos seus dois concorrentes na disputa – o caça sueco Gripen e o americano F-18, da Boeing.
Para Costa, sem o endosso do governo brasileiro, o avanço da Embraer no mercado dependeria de parcerias com empresas estrangeiras e oportunidades pontuais.
"Como a Embraer é uma empresa de capital aberto, os investidores buscarão sempre as melhores oportunidades, não necessariamente no campo militar".
Ele afirma ainda que a expectativa de que a companhia amplie nos próximos anos as vendas para o governo dos EUA poderá ser frustrada por cortes no orçamento militar do país, que tornariam o mercado americano ainda mais competitivo.
Aeronave 'madura'
Mesmo que considere incerta a evolução da Embraer no setor de armamentos, o professor diz que o acordo para a venda de Super Tucanos aos Estados Unidos "demonstra a maturidade" da aeronave, desenvolvida há cerca de 30 anos.
Segundo o Pentágono, os aviões serão repassados ao Corpo Aéreo do Exército Nacional do Afeganistão, onde serão usados para combater grupos insurgentes.
De acordo com Costa, o emprego dos Super Tucanos no país se justifica pelo sucesso obtido pela aeronave em operações de combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território colombiano.
"Como o Afeganistão, a Colômbia é um país de vales. A compra faz sentido, porque o apoio aproximado para ataques em solo de vales requer aviões com grande capacidade de carga, velocidade baixa e capacidade de manobra eficiente – todas essas são características do Super Tucano".
Firmado ao custo de US$ 355 milhões (R$ 650 milhões), o contrato para a venda dos vinte aviões foi o primeiro entre a Embraer e a Defesa americana e prevê ainda o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves. A companhia terá 60 meses para entregar os equipamentos.
Era o que eu já vinha falando algum tempo...
Aí voltamos aquela pergunta o que o Brasil quer ser quando crescer ?
- suntsé
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Re: Super Tucano News
Eu estava no metro, e li na TV que a compra dos avições super tucano tinha sido cancelada. Isto procede?
- Bolovo
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Re: Super Tucano News
Pô cara. Voltava 3 páginas do tópico e dava uma olhada.suntsé escreveu:Eu estava no metro, e li na TV que a compra dos avições super tucano tinha sido cancelada. Isto procede?
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 8291,0.htm
Não foi cancelada. Foi "congelada" até que se resolva a coisa. Normal e esperado, a Embraer já devia estar a par da coisa.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Super Tucano News
Tudo dentro da normalidade. Quem perdeu está esperneando na justiça. Aqui no Brasil acontece toda hora.Bolovo escreveu:Pô cara. Voltava 3 páginas do tópico e dava uma olhada.suntsé escreveu:Eu estava no metro, e li na TV que a compra dos avições super tucano tinha sido cancelada. Isto procede?
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 8291,0.htm
Não foi cancelada. Foi "congelada" até que se resolva a coisa. Normal e esperado, a Embraer já devia estar a par da coisa.
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Re: Super Tucano News
Diferentes formas de apresentar a notícia:
CORREIO BRAZILIENSE:
FOLHA DE SP:
VALOR:
CORREIO BRAZILIENSE:
EUA barram Embraer
Poucos dias após anunciar a assinatura de um contrato de US$ 356 milhões com a Embraer, a força aérea dos Estados Unidos decidiu suspender a compra de 20 aviões de defesa Super Tucanos (EMB-314) da fabricante brasileira. Anunciada ontem, a notícia surpreendeu o mercado. Ela veio logo depois de a norte-americana Hawker Beechcraft, derrotada na licitação, contestar o resultado na Justiça. O prazo para que o lote de aeronaves fosse entregue começaria já neste mês e teria duração de até cinco anos.
Entre os argumentos apresentados para impugnação do contrato, está o de que a preferência por um fornecedor estrangeiro impediria a criação de 1,4 mil empregos em 20 estados norte-americanos. Com o início oficial da corrida eleitoral pela Casa Branca, a suspensão temporária pode ter sido motivada por receios do governo Barack Obama com as eventuais repercussões do caso. A companhia brasileira não comentou o gesto preventivo da Aeronáutica norte-americana.
Segundo agências internacionais, os militares norte-americanos apostam na confirmação do resultado da concorrência vencida pelos Super Tucanos após o julgamento do processo. A Hawker, acreditam, tem poucas chances também por razões técnicas, considerando que seu modelo AT-6 ainda não foi muito testado e nunca atuou em combate.
Em caso de permanência do impasse, analistas não descartam a possibilidade de o Palácio do Planalto pressionar o governo Obama, usando, para isso, a atual licitação de 36 caças para a força aérea brasileira (FAB), que não descarta a compra do Super Hornet, da Boeing. (SR)
US$ 950 milhões
As autoridades militares ressaltaram que precisam de uma aeronave que garanta apoio às operações em terra. Além de mais cara, a opção da Hawker foi considerada muito pesada. A Embraer também ofereceu treinamento, manutenção e outros serviços para a força aérea dos Estados Unidos. Conforme divulgado pela imprensa norte-americana, o acordo com a fabricante brasileira poderia ser ampliado, chegando a 35 aeronaves no final, elevando a conta para US$ 950 milhões.
FOLHA DE SP:
Desta vez, o Departamento de Estado trabalha a favor da fabricante brasileira
OS ARGUMENTOS CONTRA O TUCANO SÃO FRÁGEIS; O AVIÃO É ÚNICO EM SUA CLASSE HOJE NO MERCADO
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃODA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A suspensão da compra dos Super Tucanos pelos EUA, um negócio inédito para o Brasil, não traz surpresas. O desfecho do caso, contudo, ainda pode ser favorável à fabricante brasileira.
Em 2004, a empresa de São José dos Campos ganhou uma licitação ainda mais importante, de quase US$ 1 bilhão em aviões-radar para o Exército americano.
Na ocasião, a concorrência local protestou, apontou problemas de projeto do produto ofertado pela Embraer e acabou por melar o negócio. O lobby em favor do produto nacional é muito eficaz nos EUA, e não haveria de ser de outra forma agora.
A diferença desta vez é que o Departamento de Estado vinha trabalhando em favor da fabricante brasileira.
Primeiro, porque aos EUA é interessante uma parceria estratégica com o Brasil.
O mesmo é feito com a também emergente Índia, só que no caso com tecnologia nuclear, visando contrabalançar o poderio chinês.
É uma espécie de "upgrade" nas relações, um tanto desgastadas nos últimos anos, com o principal sócio do continente americano.
Segundo, e mais importante, a diplomacia americana vinha usando a carta da compra dos Super Tucanos como um facilitador para o fornecimento ao Brasil dos seus Boeing F-18, na concorrência para a compra de caças da força aérea brasileira.
Não que os negócios sejam comparáveis em si: são R$ 650 milhões para os turboélices brasileiros, e talvez mais de R$ 10 bilhões para os jatos americanos.
Mas, ao permitir à principal empresa aeronáutica do Brasil acesso ao maior mercado de defesa do mundo, os EUA sinalizam que estão dispostos a fazer negócios. E isso, para a FAB, pode garantir acesso a tecnologias sensíveis de seu novo caça.
De resto, os argumentos contra o Tucano são frágeis. O avião é único em sua classe hoje no mercado, diferentemente do caso do EMB-145 AEW&C da disputa de 2004.
Em relação ao lobby pró-indústria local, é como a secretária Hillary Clinton disse recentemente: toda compra americana de sistema de armas complexo obriga que mais da metade dos componentes do produto seja "made in USA".
No caso do Tucano, o índice é bem maior, tanto que o avião não pôde ser exportado para a Venezuela por conta do embargo americano ao regime de Hugo Chávez.
VALOR:
Embraer enfrenta nacionalismo americano
Alex Ribeiro
De Washington
A fabricante de aviões Hawker Beechcraft está apelando para a retórica nacionalista na tentativa de tomar da Embraer contrato de até US$ 1 bilhão para fornecer aeronaves para a Força Aérea americana. Mas sua estratégia está sendo diluída pelos interesses locais de diferentes regiões dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, a Força Aérea comunicou a suspensão temporária da encomenda de 20 aviões Super Tucano fabricados pela Embraer até que a Justiça americana julgue ação movida pela Hawker Beechcraft que questiona o processo de licitação.
Numa recente nota sobre o processo judicial, a Hawker Beechcraft usou argumentos protecionistas em seu favor. "O contrato, a caminho de beneficiar uma empresa não americana, é avaliado em US$ 1 bilhão em recursos dos contribuintes americanos", afirma. O valor inicial do contrato é de US$ 355 milhões, mas pode subir a perto de US$ 1 bilhão ao longo do tempo.
A companhia mantém site em defesa do concorrente do Super Tucano, o avião AT6, afirmando que ele cria "empregos americanos". Também estimula cidadãos a pressionarem parlamentares e a Força Aérea. Deputados do Estado do Kansas, onde a companhia está sediada, subiram no palanque em defesa da Hawker Beechcraft.
"É simplesmente errado o governo Obama contratar uma empresa brasileira para lidar com a segurança nacional quando temos uma companhia americana competente", declarou o deputado Tim Huelskamp, na semana passada, quando a Força Aérea comunicou que a Embraer venceu a licitação. Ele recebeu US$ 5 mil em doações da Hawker Beechcraft para a sua campanha de reeleição em 2012, segundo dados da Open Secrets, uma entidade que monitora doações políticas.
"É pertubador que a Força Aérea dos Estados Unidos prefira ter essas aeronaves construídas em outro país, quando empregos são tão necessários em nossa casa", declarou outro deputado, Mike Pompeo, que também recebeu US$ 5 mil para sua campanha.
O lobby do Kansas, porém, está sendo combatido por outro Estado com mais peso político dentro do Congresso, a Flórida. A Embraer pretende montar os Super Tucanos numa fábrica em Jacksonville, numa região com forte indústria aeroespacial no norte do Estado, utilizando alguns fornecedores locais. A estimativa é que vá criar 50 empregos.
"Esse é um importante negócio para a Flórida", afirmou o governador Rick Scott ao saber que a Força Aérea americana concedeu o contrato para a Embraer. Na ocasião, o governador agradeceu os esforços em favor da empresa brasileira feitos por parlamentares do Estado.
A Embraer, cuja sede nos Estados Unidos fica na cidade de Forte Lauderdale, ao norte de Miami, tem cultivado boas relações com autoridades governamentais da Flórida. Com incentivos fiscais, a empresa inaugurou, no ano passado, uma fábrica de jatos executivos em Melbourne. Executivos da Embraer acompanharam uma delegação comercial ao Brasil liderada pelo governador Scott em fins de 2011.
A Embraer também tem investido em lobby em Washington. A empresa mantém um escritório com vista para a Casa Branca e, em 2011, gastou em US$ 480 mil em lobby, segundo a Open Secrets. O lobby é uma atividade legal, regulamentada e disseminada nos Estados Unidos. A Hawker Beechcraft gastou US$ 210 mil.
A Força Aérea comunicou, na quarta-feira, ao Tribunal de Ações Federais dos Estados Unidos que irá suspender a contratação da Embraer, que atua por meio de sua associada americana, a Sierra Nevada Corporation, até o julgamento final. A Força Aérea pede que o processo seja acelerado. A Hawker Beechcraft obteve segredo de justiça na maior parte do processo para proteger informações comerciais.
Em novembro, a Força Aérea comunicou à companhia americana a sua desclassificação porque "múltiplas deficiências e fragilidades significativas encontradas na proposta da Hawker Beechcraft a tornaram inaceitável tecnicamente e criam riscos inaceitáveis para as missões". A Força Aérea pretende usar os Super Tucanos em patrulhas no Afeganistão.
A Hawker Beechcraft tentou apresentar um recurso contra a decisão, mas a Força Aérea o rejeitou alegando que o prazo havia vencido. A empresa americana então entrou com uma reclamação num órgão que supervisiona o governo, o GAO, que deu razão para a Força Aérea.
O Valor encaminhou questões escritas para a Hawker Beechcraft, mas não havia recebido resposta até o fechamento desta edição. A Sierra Nevada divulgou nota afirmando "permanecer confiante de que o assunto será resolvido rapidamente".
No Brasil, a Embraer informou estar tranquila quanto ao desfecho do processo. "Essa reação da concorrente já era esperada", informou a fabricante brasileira.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
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Re: Super Tucano News
Ja tinha lido as 3 reportagens, mas uma do lado da outra mostra claramente que cada um fala aquilo que vem na cabeça.
O q eu vejo é q desta vez é que o governo americano esta tentando dar sinais de aproximação, embora ainda timidos. O Obama disse que a relação dos USA com o Brasil, não seria mais uma relação do Sênior com o Junior, mas uma relação de iguais.
Vamos esperar. Existe um silencio absoluto sobre o FX2, e eu acho isso positivo.
Abraços
O q eu vejo é q desta vez é que o governo americano esta tentando dar sinais de aproximação, embora ainda timidos. O Obama disse que a relação dos USA com o Brasil, não seria mais uma relação do Sênior com o Junior, mas uma relação de iguais.
Vamos esperar. Existe um silencio absoluto sobre o FX2, e eu acho isso positivo.
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Re: Super Tucano News
pauloguita escreveu: Existe um silencio absoluto sobre o FX2, e eu acho isso positivo.
X2.
Continência.
"Jesus, o Cristo está voltando."
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- Bourne
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Re: Super Tucano News
Será que terá troca-troca entre Obama e Dilma???
Algo como eu compro Super Tucanos e, vocês, como contrapartida aceitam o Super Hornet. Ou, talvez, outro equipamento que sirva como contrapartida.
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Re: Super Tucano News
Aqui vai uma teoria da 'conspiração' que ouvi hoje dá série: Esculhambando com a nossa felicidade.
...
O que eu ouvi de um 'pessoal' é que os Gen. da USAF não querem nem um e nem outro avião. O motivo é que os seus custos são tão menores que aeronaves de primeira linha que isso poderia ser um tiro na culatra para programas mais caros como o F-35 e coisas afins, por talvez programas mais baratos (isso não quer dizer uma frota de milhares de S Tucano ) e sim aeronaves que possam fazer a maior parte do 'trabalho' por um preço mais em conta do que um F-35, seguidas de UCAVs e um tipo de aeronave mais 'bala de prata' ultra Fodexxx (essa em menores quantidades).
O problema é que tanto o pessoal em terra quanto as F Esp QUEREM uma aeronave como o AT-6 ou S Tucano porque realmente precisam... daí ao invés de brigarem com os Gen. da USAF, eles decretam a vitória do S Tucano o que inevitavelmente acaba em briga em tribunais e no fim... nada.
Assim 'não é culpa' de determinados segmentos da USAF.
Enfim... só algo que ouvi e que espero que não seja verdadeiro.
[]s
CB_Lima
...
O que eu ouvi de um 'pessoal' é que os Gen. da USAF não querem nem um e nem outro avião. O motivo é que os seus custos são tão menores que aeronaves de primeira linha que isso poderia ser um tiro na culatra para programas mais caros como o F-35 e coisas afins, por talvez programas mais baratos (isso não quer dizer uma frota de milhares de S Tucano ) e sim aeronaves que possam fazer a maior parte do 'trabalho' por um preço mais em conta do que um F-35, seguidas de UCAVs e um tipo de aeronave mais 'bala de prata' ultra Fodexxx (essa em menores quantidades).
O problema é que tanto o pessoal em terra quanto as F Esp QUEREM uma aeronave como o AT-6 ou S Tucano porque realmente precisam... daí ao invés de brigarem com os Gen. da USAF, eles decretam a vitória do S Tucano o que inevitavelmente acaba em briga em tribunais e no fim... nada.
Assim 'não é culpa' de determinados segmentos da USAF.
Enfim... só algo que ouvi e que espero que não seja verdadeiro.
[]s
CB_Lima
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Re: Super Tucano News
Concorrente da Embraer quer reabrir licitação nos EUA
Por Alex Ribeiro | Valor
WASHINGTON - A fabricante de aviões Hawker Beechcraft espera para fins de março uma decisão da Justiça americana na ação que questiona a vitória da Embraer numa licitação com valor de até US$ 1 bilhão para o fornecimento de aviões militares para a Força Aerea dos Estados Unidos.
“A Justiça adotou um cronograma acelerado”, declarou a companhia, respondendo a perguntas encaminhadas por e-mail pelo Valor. “Esperamos uma decisão possivelmente em fins de março, mas não podemos prever com certeza.”
Segundo a empresa, o objetivo principal da ação judicial é reabrir a licitação pela Força Aérea e incluir o avião militar fabricado pela companhia, o AT-6, dentro da disputa. “Se a corte determinar a reabertura da competição, acreditamos que os competitores que restarão na disputa serão a equipe da Embraer e Sierra Nevada e a Hawker Beechcraft”, afirma a companhia.
Em novembro, a Força Aérea americana desclassificou a companhia americana da disputa porque, segundo seu entendimento, “múltiplas deficiências e fragilidades significativas encontradas na proposta da Hawker Beechcraft a tornaram inaceitável tecnicamente e criam riscos inaceitáveis para as missões”.
A Força Aérea comunicou a vitória da Embraer em fins de dezembro, num contrato inicial para o fornecimento de 20 aviões Super Tucano, avaliados em US$ 355 milhões. A expectativa é que o contrato seja expandido ao longo do tempo, chegando próximo de US$ 1 bilhão.
A Hawker Beechcraft entrou com uma ação na Justiça americana questionando sua desclassificação. Nesta semana, a Força Aérea comunicou a suspensão do contrato com a Embraer, que opera em associação com a Sierra Nevada, até que a justiça dê seu veredito.
A Hawker Bechcraft discorda da avaliação da Força Aérea sobre seu avião, o AT-6. “Conhecemos as duas aeronaves e acreditamos que o AT-6 é superior para as missões descritas pela Força Aérea”, disse a empresa por e-mail. “Infelizmente, as preocupações citadas pela Força Aérea são vagas e não provém concretas razões para levar a exclusão prévia de nossa aeronave.” A companhia diz que, com a ação judicial, espera obter explicações mais palpáveis sobre porque foi desclassificada.
Reportagem do Valor mostra que a Hawker Beechcraft está usando retórica nacionalista para tentar ganhar o contrato com a Força Aérea. “O contrato, a caminho de beneficiar uma empresa não americana, é avaliado em US$ 1 bilhão em recursos dos contribuintes americanos”, afirmou a empresa numa nota recente à imprensa. A empresa criou um website em diz que seu avião "cria empregos americanos".
A licitação para a compra de aviões pela Força Aérea virou uma disputa entre diferentes regiões dos Estados Unidos. Políticos do Estado do Kansas, onde está sediada a Hawker Beechcraft, sairam em defesa da companhia. Autoridades da Florida, onde a Embraer tem sua sede americana e pretende montar os Super Tucanos, saíram em defesa da empresa brasileira.
“O AT-6 oferece beneficios siginificativamente maiores para a economia americana”, afirma a Hawker Beechcraft. “O AT-6 mantém 1400 empregos em 39 Estados diferentes, incluindo 800 na fábrica e linha de montagem em Wichita, Kansas.”
A reportagem do Valor também mostra que Hawker Beechcraft tem encorajado cidadãos a entrarem em contato com parlamentares e o Departamento de Defesa em favor do AT-6. A empresa fez doações à campanha eleitoral de deputados do Kansas que fizeram recentemente declarações em favor do avião americano.
“No curso normal de nossos negócios, estamos pedido a membros do Congresso para questionar a decisão da Força Aérea e o precesso que levou a ela”, afirma a companhia.
(Alex Ribeiro | Valor)
Por Alex Ribeiro | Valor
WASHINGTON - A fabricante de aviões Hawker Beechcraft espera para fins de março uma decisão da Justiça americana na ação que questiona a vitória da Embraer numa licitação com valor de até US$ 1 bilhão para o fornecimento de aviões militares para a Força Aerea dos Estados Unidos.
“A Justiça adotou um cronograma acelerado”, declarou a companhia, respondendo a perguntas encaminhadas por e-mail pelo Valor. “Esperamos uma decisão possivelmente em fins de março, mas não podemos prever com certeza.”
Segundo a empresa, o objetivo principal da ação judicial é reabrir a licitação pela Força Aérea e incluir o avião militar fabricado pela companhia, o AT-6, dentro da disputa. “Se a corte determinar a reabertura da competição, acreditamos que os competitores que restarão na disputa serão a equipe da Embraer e Sierra Nevada e a Hawker Beechcraft”, afirma a companhia.
Em novembro, a Força Aérea americana desclassificou a companhia americana da disputa porque, segundo seu entendimento, “múltiplas deficiências e fragilidades significativas encontradas na proposta da Hawker Beechcraft a tornaram inaceitável tecnicamente e criam riscos inaceitáveis para as missões”.
A Força Aérea comunicou a vitória da Embraer em fins de dezembro, num contrato inicial para o fornecimento de 20 aviões Super Tucano, avaliados em US$ 355 milhões. A expectativa é que o contrato seja expandido ao longo do tempo, chegando próximo de US$ 1 bilhão.
A Hawker Beechcraft entrou com uma ação na Justiça americana questionando sua desclassificação. Nesta semana, a Força Aérea comunicou a suspensão do contrato com a Embraer, que opera em associação com a Sierra Nevada, até que a justiça dê seu veredito.
A Hawker Bechcraft discorda da avaliação da Força Aérea sobre seu avião, o AT-6. “Conhecemos as duas aeronaves e acreditamos que o AT-6 é superior para as missões descritas pela Força Aérea”, disse a empresa por e-mail. “Infelizmente, as preocupações citadas pela Força Aérea são vagas e não provém concretas razões para levar a exclusão prévia de nossa aeronave.” A companhia diz que, com a ação judicial, espera obter explicações mais palpáveis sobre porque foi desclassificada.
Reportagem do Valor mostra que a Hawker Beechcraft está usando retórica nacionalista para tentar ganhar o contrato com a Força Aérea. “O contrato, a caminho de beneficiar uma empresa não americana, é avaliado em US$ 1 bilhão em recursos dos contribuintes americanos”, afirmou a empresa numa nota recente à imprensa. A empresa criou um website em diz que seu avião "cria empregos americanos".
A licitação para a compra de aviões pela Força Aérea virou uma disputa entre diferentes regiões dos Estados Unidos. Políticos do Estado do Kansas, onde está sediada a Hawker Beechcraft, sairam em defesa da companhia. Autoridades da Florida, onde a Embraer tem sua sede americana e pretende montar os Super Tucanos, saíram em defesa da empresa brasileira.
“O AT-6 oferece beneficios siginificativamente maiores para a economia americana”, afirma a Hawker Beechcraft. “O AT-6 mantém 1400 empregos em 39 Estados diferentes, incluindo 800 na fábrica e linha de montagem em Wichita, Kansas.”
A reportagem do Valor também mostra que Hawker Beechcraft tem encorajado cidadãos a entrarem em contato com parlamentares e o Departamento de Defesa em favor do AT-6. A empresa fez doações à campanha eleitoral de deputados do Kansas que fizeram recentemente declarações em favor do avião americano.
“No curso normal de nossos negócios, estamos pedido a membros do Congresso para questionar a decisão da Força Aérea e o precesso que levou a ela”, afirma a companhia.
(Alex Ribeiro | Valor)