A-12

[Túlio]

Senhores, estamos - a meu ver - nos atendo demasiado à modernidade das células e ao custo de torná-las tão próximas quanto possível do estado da arte, bem como o próprio A-12.

Quantos de nós têm idéia do custo de perder e depois readquirir a expertise que obtivemos ao longo de décadas na operação e manutenção deste tipo de meio e seus sistemas embarcados? A minha é de que NÃO TEM PREÇO. Consideremos ainda que o A-12 vai estar por aí por mais de uma década ainda e que, até onde sabemos, após este longo período de update/upgrade, será o nosso ÚNICO meio de projeção de força fora de nossas águas territoriais. E, mal ou bem, será um meio MODERNO/MODERNIZADO.

Novas capacidades - inéditas para a MB - serão incorporadas, como a operação de AEW e COD a bordo. Isso nos preparará para o futuro A-13 ou sei lá que sigla pretendam usar. Sem isso teremos de recomeçar do zero!

Lembremos ainda que, com o Minas, adquirimos a capacidade ASW e alguma ASuW; com o Sampa, partimos para as que nos faltam, caças, AEW e COD. Com esse preparo todo, estaremos prontos para o NAe que virá, novinho, ali pela metade da próxima década. Sem isso, o custo, aí sim, será pesado e amargo. Ou encaramos esta questão de frente ou não passaremos de uma marinha de fragatas, maioria das que existem no mundo que realmente se debruça sobre questões de guerra naval. E marinhas de fragatas são alvos relativamente fáceis para uma FT nucleada por um NAe (ou mais de um), pois se baseiam exclusivamente em AAAe e isso NUNCA foi garantia contra ataques aéreos. Não sozinha. Deve, por sua natureza, segurar apenas as aeronaves que conseguirem passar pelo 'escudo aéreo'. E sem ele?

[Lord Nauta]

Senhores, estamos - a meu ver - nos atendo demasiado à modernidade das células e ao custo de torná-las tão próximas quanto possível do estado da arte, bem como o próprio A-12.

Quantos de nós têm idéia do custo de perder e depois readquirir a expertise que obtivemos ao longo de décadas na operação e manutenção deste tipo de meio e seus sistemas embarcados? A minha é de que NÃO TEM PREÇO. Consideremos ainda que o A-12 vai estar por aí por mais de uma década ainda e que, até onde sabemos, após este longo período de update/upgrade, será o nosso ÚNICO meio de projeção de força fora de nossas águas territoriais. E, mal ou bem, será um meio MODERNO/MODERNIZADO.

Novas capacidades - inéditas para a MB - serão incorporadas, como a operação de AEW e COD a bordo. Isso nos preparará para o futuro A-13 ou sei lá que sigla pretendam usar. Sem isso teremos de recomeçar do zero!

Lembremos ainda que, com o Minas, adquirimos a capacidade ASW e alguma ASuW; com o Sampa, partimos para as que nos faltam, caças, AEW e COD. Com esse preparo todo, estaremos prontos para o NAe que virá, novinho, ali pela metade da próxima década. Sem isso, o custo, aí sim, será pesado e amargo. Ou encaramos esta questão de frente ou não passaremos de uma marinha de fragatas, maioria das que existem no mundo que realmente se debruça sobre questões de guerra naval. E marinhas de fragatas são alvos relativamente fáceis para uma FT nucleada por um NAe (ou mais de um), pois se baseiam exclusivamente em AAAe e isso NUNCA foi garantia contra ataques aéreos. Não sozinha. Deve, por sua natureza, segurar apenas as aeronaves que conseguirem passar pelo 'escudo aéreo'. E sem ele?

Tulio BZ


x 1.000


Sds


Lord Nauta

[joao fernando]

Rente ao mar, tanto faz missel, A4, F15 ou F14, ou mesmo a Enterprise

Rente ao mar, tudo faz estrago. E quanto menor, pior a detecção

Azar de quem não usa asa fixa para meter radar. A MB vai ter. Quem mais vai ter?

Ou seja, a MB vai fazer o que poucos fazem. Como sempre

O A4 modernizado (me aculpa, os F5 tambem...) valem pelo recheio e não pela celula. Só acho poucos 12 celulas apenas. Pra mim seriam as 24, e mais 24 pra spare parts

[b.verde]

O que importa nisso tudo é a capacitação proficional de mão de obra especializada. Quando vier o novo NAE (PAN) teremos toda uma doutrina formada, e isso não se consegue do dia pra noite (a China é um exemplo claro disso). Então eu penso (mesmo que alguns achem o A-12 São Paulo inutil) exatamente ao contrário. mesmo em PMG (Diga-se de passagem, bem feito e por brasileiros) temos condições opera-lo e mante-lo. Que país hoje pode relazar tal feito? Acho que se pode contar nos dedos da mão. Ouvi um auto-oficial chileno falar: Deseo que nuestra armada ai podido tener tal capacidad... Pergunto: Qual armada da AS emfrentaria a MB sem pensar no S.Paulo e sua ala aérea? (afinal, enxergar além do orizonte é muito importante, penso eu). Qual delas teria um vetor embarcado capaz de se opor ao A-4(Modernizado)? Afinal, capacitação proficional é muito valiosa e difícil de se conseguir. (a Embraer que o diga). O São Paulo vale a pena, e nossos almirantes sebem disso. Que bom que a MB trilhou esse caminho. Como brasileiro, me orgulho disso.

Continência.


"Jesus, o Cristo está voltando"

OBS: texto copiado do postado no outro tópico

[joao fernando]

"Qual delas teria um vetor embarcado capaz de se opor ao A-4(Modernizado)?"

Quem teria condições de se opor a Man mais A4 modernizado rente ao mar???

[gaitero]

No A12 foram, Super Etendard (Argentina), S-2 (Argentina), A-4 (Brasil).

[]s
CB_Lima

ixi até rafale ja fez testes nele.

deve haver uma lista bem grande

[joao fernando]

Rafale foi testado no SP com missel e tudo. Tem diversos videos na net

Pergunta: que tipo d manutenção se consegue fazer no SP nos nossos A4???

[Carlos Lima]

No A12 foram, Super Etendard (Argentina), S-2 (Argentina), A-4 (Brasil).

[]s
CB_Lima

ixi até rafale ja fez testes nele.

deve haver uma lista bem grande

Ele perguntou o A12 e não o Foch...

Foch, teve até Jaguar M...

[]s
CB_Lima

[brasil70]

No A12 foram, Super Etendard (Argentina), S-2 (Argentina), A-4 (Brasil).

[]s
CB_Lima

Pergunto isso pois como já sabemos o A-12 irá operar por mais alguns anos e mesmo que modernizados, 12 A-4 é um numero pouco expressivo, não acham? Pois em algum momento alguns desses aviões irão apresentar problemas, terão que passar por manutenção e coisas do genero, com isso, o numero de A-4 disponiveis tende a ficar muito baixo, sendo esse o motivo de minha preocupação.
Como sabemos que o A-4 se encaixa muito bem no A-12, não seria interessante a compra de mais unidades caso estejam disponiveis e quem sabe até, aeronaves já utilizadas no A-12 como o Super Etendard?
E uma duvida, esse Super Etendard é usado até hoje no CDG ou estou errado?

[joao fernando]

Sim, parece que ainda é usado, já que o Rafale ainda não está 100%

E sim, como eu falo, 12 são poucos. Devem ser os 24 atualizados, com a compra de mais para spare parts

[Gerson Victorio]

ixi até rafale ja fez testes nele.

deve haver uma lista bem grande

Ele perguntou o A12 e não o Foch...

Foch, teve até Jaguar M...

[]s
CB_Lima

Harrier da RAF também...

[Carlos Lima]

No A12 foram, Super Etendard (Argentina), S-2 (Argentina), A-4 (Brasil).

[]s
CB_Lima

Pergunto isso pois como já sabemos o A-12 irá operar por mais alguns anos e mesmo que modernizados, 12 A-4 é um numero pouco expressivo, não acham? Pois em algum momento alguns desses aviões irão apresentar problemas, terão que passar por manutenção e coisas do genero, com isso, o numero de A-4 disponiveis tende a ficar muito baixo, sendo esse o motivo de minha preocupação.
Como sabemos que o A-4 se encaixa muito bem no A-12, não seria interessante a compra de mais unidades caso estejam disponiveis e quem sabe até, aeronaves já utilizadas no A-12 como o Super Etendard?
E uma duvida, esse Super Etendard é usado até hoje no CDG ou estou errado?

Para deixar você um pouco mais triste... 12 = 6 Embarcados (e olhe lá).

Explico:

Das 12 aeronaves Modernizadas 3 são Bipostos e 9 Monopostos. Os Bipostos normalmente não operam embarcados, daí reduzimos a conta para 9 Monopostos.

Considerando um índice razoável de 60% de aeronaves disponíveis... isso reduz o Grupo Embarcado para 6 aeronaves A-4.

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Perfeito, Lima véio, mas imaginemos o estrago que poderia ser feito por apenas UM ELEMENTO de A-4M com Exocets/MAN-1 a uma força nucleada em fragatas...

[Carlos Lima]

Sem dúvida Tulio. O A-4 é muito útil e ainda com o upgrade vai ficar bem joia.

O problema não é a 'plataforma' e sim o número de aeronaves que serão atualizadas. Disponibilidade é um jogo complicado.

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Por isso usei um exemplo de um elemento, ou seja, duas aeronaves apenas. Lembremos que temos subs, então o GT protegido pelas fragatas teria OUTRA importante variável a considerar...