GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Carlos Lima
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Re: GEOPOLÍTICA

#4381 Mensagem por Carlos Lima » Sex Dez 16, 2011 10:31 am

Aí se saíssemos do campo das idéias, para o campo da ação... :(

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
pampa_01
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Re: GEOPOLÍTICA

#4382 Mensagem por pampa_01 » Sex Dez 16, 2011 11:23 am

Não sei se aqui é o lugar apropriado para esta noticia, se não for, por favor fiquem a vontade para movê-la para o local correto.

50% temem que Brasil seja atacado por causa da Amazônia, diz Ipea
15 de dezembro de 2011, em Noticiário Nacional, Opinião, por Galante .Pesquisa foi feita com 3.796 pessoas em todo o país; margem de erro é 5%. Foi 1ª pesquisa realizada pelo Ipea de percepção sobre segurança nacional


Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que 50% dos entrevistados acreditam “totalmente” ou “muito” que nos próximos 20 anos o Brasil será alvo de agressão militar estrangeira em função de interesses sobre a Amazônia. Outros 45% creem que o Brasil poderá ser atacado por causa das bacias do pré-sal.

Os dados integram o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea, que, nesta edição, mediu o temor da população a ameaças. Segundo o Ipea é a primeira vez que o instituto analisa o temor da população sobre questões de segurança nacional.

Foram ouvidas 3.796 pessoas nos 26 estados e Distrito Federal. A margem de erro é de 5%, informou o Ipea, instituto vinculado à Presidência da República.

Para os pesquisadores do instituto, a quantidade de pessoas que teme conflitos relacionados à Amazônia ou ao pré-sal é “surpreendente”, principalmente se comparado com outros números que mostram que, em ambos os casos, apenas cerca de 30% dos entrevistados descarta a ocorrência de um conflito por estes motivos. Os que acreditam “razoavelmente” na possibilidade de guerra são 17%.

Os pesquisadores destacaram também o fato de que na região Norte o percentual dos que temem “muito” os conflitos na Amazônia é de 66%.

“O percentual dos que estão na Amazônia, na região Norte, é muito alto. Ainda que isso [conflitos militares] não esteja no cotidiano, há uma mensagem clara de que essa preocupação já existe e fica maior ainda para o futuro”, disse o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Edison Benedito.

Para a chefe da assessoria técnica da presidência do Ipea, Luciana Acioly, os números mostram que a população está mais atenta a temas ligados ás riquezas do país, especialmente por causa da discussão sobre a divisão das receitas do petróleos, os royalties, que acontece no Congresso.

Além disso, as pessoas tem percebido a maior importância do Brasil no cenário internacional, de acordo com Luciana.

“Esse protagonismo brasileiro, essa importância que o Brasil está ganhando no mundo leva a população a perceber quais as encruzilhadas em que nos encontramos”, afirmou.

A pesquisa mostrou também que 34% dos entrevistados temem que o Brasil entre em guerra com outro país. Quando indagado sobre os países que representam ameaça, a maioria (37%) citou os Estados Unidos. O país, porém, foi também o mais citado (32%) como possível aliado.

“As pessoas ainda se veem ameaçadas com pais que tem capacidade militar sem paralelo. Ao mesmo tempo, as empresas americanas exportam, investem e a possibilidade de parceria é muito elevada. Essa ambiguidade decorre da variedade e da versatilidade do poder dos EUA”, disse o técnico de pesquisa e planejamento, Rodrigo Fracalossi.
Além do temor de guerra, os entrevistados responderam que têm medo do crime organizado (54%), como tráfico de drogas e armas, de desastres ambientais ou climáticos (38%), de epidemias (30%) e terrorismo (29%).

Retirado no poder terrestre/naval




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kurgan
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Re: GEOPOLÍTICA

#4383 Mensagem por kurgan » Sex Dez 16, 2011 2:16 pm

16/12/2011 - 12h49
Genocídio armênio: Erdogan ameaça a França com consequências graves


ANCARA, Turquia, 16 dez 2011 (AFP) -O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, alertou a França sobre as consequências graves e irreparáveis que terá a adoção de uma lei que reprime a negação do genocídio armênio, e pediu ao presidente francês que desista dessa proposta, informou a agência Anatólia.

"Quero deixar bem claro que, se esses esforços chegarem ao seu objetivo, as consequências para as relações políticas e econômicas, culturais e de qualquer outro domínio com a França serão graves", explicou Erdogan em uma carta enviada ao presidente francês Nicolas Sarkozy.

Erdogan, cujo país se nega a reconhecer o genocídio armênio, também mencionou o impacto irreparável que terá nas relações bilaterais a votação desse projeto de lei no parlamento francês.

"Desejo sinceramente que o senhor mantenha sua promessa de frear esta iniciativa e evite, dessa forma, passos que terão consequências irreparáveis", afirmou Erdogan em sua carta.

O primeiro-ministro turco também pediu à França que use o "bom senso" e evite que as relações bilaterais se tornem "reféns das reclamações de terceiros", em referência à Armênia.

"Este projeto de lei afeta diretamente a república da Turquia, a nação turca e a comunidade turca da França e, por isso, o consideramos hostil", concluiu.

Cerca de 50 militantes de uma associação nacionalista denunciaram nesta sexta-feira, diante da embaixada da França em Ancara, esse projeto de lei.

A Turquia reconhece que cerca de 500.000 armênios foram mortos na Anatólia durante a Primeira Guerra Mundial, mas, segundo Ancara, eles não foram vítimas de uma campanha de extermínio, e sim do caos dos últimos anos do Império Otomano.

Para os armênios e vinte outros países, houve um genocídio, com 1,5 milhão de mortes.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... raves.jhtm




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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#4384 Mensagem por Marino » Dom Dez 18, 2011 11:30 am

Novo bloco comercial rivaliza com o Mercosul
Chile, Peru, Colômbia e México criam o Acordo do Pacífico, que tem o objetivo principal de facilitar e aumentar o
comércio entre esses países
LISANDRA PARAGUASSU / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Os governos do Chile, Peru, Colômbia e México formaram um novo bloco econômico que pode, pela primeira vez,
representar um concorrente latino-americano à altura para o Mercosul. Sacramentado há duas semanas, em Mérida, no
México, o Acordo do Pacífico já definiu a plataforma de funcionamento, que começa com um ambicioso cronograma de
liberação comercial.
Ideia do ex-presidente peruano Alan Garcia - substituído pelo esquerdista Ollanta Humala em julho -, o Acordo do
Pacífico é pragmático: o que importa aos quatro países é vender mais e comprar melhor. Sem a visão social do Mercosul,
que trata de integração social, educacional, cultural e o que mais se puder lembrar, o Acordo quer apenas facilitar a troca de
mercadorias entre os membros e ajudar na atração de investimentos e negócios com países de fora da região.
No seu cronograma de implantação, ganhou destaque a intenção de que, em seis meses, sejam eliminadas as regras
de origem entre os quatro países e até 2020 estejam encerradas todas as obrigações de alfândega. O bloco pretende,
ainda, permitir a livre circulação de pessoas e capitais até junho de 2012. Sem as eternas picuinhas sul-americanas -
especialmente entre Argentina e Brasil - e com países até agora totalmente dedicados ao livre comércio, o bloco já nasce
com um comércio interno de US$ 6 bilhões, obtido em 2010. A expectativa de seus membros é que alcance já este ano US$
9 bilhões.
Atenção. Ainda assim, é uma troca inferior ao que os quatro países tiveram com o Brasil em 2010, quando o
movimento comercial alcançou US$ 22 bilhões. Apesar disso, diplomatas brasileiros observam com atenção a criação do Acordo do Pacífico. O Brasil mantém relações excelentes com os quatro países, mas a economia nacional pode perder com
o surgimento de um bloco em que os membros têm uma vocação para a liberalização do comércio.
A expectativa é que o México, mais industrializado, aumente sua entrada na América do Sul, o que já vem ocorrendo.
E, também, que, juntos, os quatro possam atrair mais investimentos estrangeiros, especialmente chineses, interessados na
produção de matéria-prima na região.
A pretensão de Alan Garcia ao sugerir a formação do bloco era contrapor o peso do Brasil na América Latina. O
presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também deixou claro que o Acordo seria uma maneira de "contrabalançar o
Brasil" e unir a região, como explicou ao jornal The New York Times em março. Mas tudo isso pode não passar de desejo. O
novo bloco se iguala ao Brasil em termos de população e tamanho do PIB. Politicamente, entretanto, nenhum dos quatro
países tem a representação internacional que o Brasil tem hoje.
E, mais do que isso, pode não contar mais com uma adesão entusiasmada do Peru. Com Alan Garcia na presidência,
a relação Brasil-Peru tinha altos e baixos. O então presidente peruano tinha uma relação protocolar com o ex-presidente
Lula. Já Ollanta Humala tem emulado Lula, desde sua "Carta aos Peruanos", durante a campanha, até a tentativa, nesses
primeiros meses, de fazer um governo com políticas sociais ao estilo brasileiro.
Humala diz que irá manter os compromissos do Acordo. Politicamente, no entanto, dificilmente irá romper com o
vizinho mais próximo, mais poderoso e com dinheiro para financiar os projetos que pretende iniciar.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Boss
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Re: GEOPOLÍTICA

#4385 Mensagem por Boss » Dom Dez 18, 2011 1:44 pm

Jogar um sazon naqueles conflitos limítrofes entre Chile e Peru é uma boa para botar isso a baixo.

Depois, fortalece o Mercosul e pronto, aspirações desses derrotadas.




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Penguin
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Re: GEOPOLÍTICA

#4386 Mensagem por Penguin » Seg Dez 19, 2011 11:43 pm

FOREIGN POLICY
The Question of German Power Returns to Europe
By CHUCK SPINNEY | December 19, 2011 |


Since the middle of the 19th Century, the central questions in European politics have been been have been the closely-connected questions of nationalism and the rise of German power. As my good friend and eminent historian Gabriel Kolko shows in this brilliant essay, the post-war solutions of NATO and the European Union, together with the exigencies of the Cold War, put these questions on hold.

But their fundamentals remained, sleeping beneath the surface. Today, the conflicting questions of nationalism and German power are again coming to the fore to create ominous problems for Europe and the world.

There can be no question that, until 2007 or so, the European Union — particularly the opening of borders, the free flow of labor and capital, the disappearance of tariffs, and diminution of non-tariff trade restrictions, etc. combined to make life better for the mass of average Europeans. Standards of living rose steeply and social services improved in parallel. This was particularly evident in the poorer EU countries on the southern rim.

I saw and experienced this astounding improvement in the quality of life on a very personal level, living on a sailboat in southern Europe since the summer of 2005. I will never forget the comment made to me by an Italian psychologist in Calabria in 2006, which is the heart of the provincial south of Italy: “It is a great time to be a European.” To be sure, he was an educated member of the upper-middle class, and not representative of the average Calabrian, but it struck me that this Calabrian saw himself as a European. It was not very long ago, that such a person would only loosely consider himself to be an Italian, not to mention a European.

But the EU also benefited the richer countries of northern Europe, especially Germany. It became the world’s largest export economy, in part due to the industriousness of the German people, but also in part because of the advantages bequeathed to Germany by the world’s largest duty-free zone. German banks, among those of other countries, also benefited enormously from the debt-driven, global hyper-capitalism.

That achievements in Germany, as well as Europe, are now at risk. In part that’s because of the contradictions implicit in the rise of neo-liberal economics, created the worldwide debt crisis, and are now distorting the response to that crisis. But it’s also because of hubris in the European project itself. As Kolko writes, it is becoming clear that, within this context, Germany is again evolving a hegemonic policy that, in effect, is struggling to have its cake and eat it too.

The most outward manifestations of this evolution can be seen in the effort to save the Euro by attempting to intensify the EU’s integration by increasing reliance on a kind of German neo-Calvinist economics. One irony in the integration crisis not mentioned by Kolko is that the proximate cause of the political rigidity aggravating the debt crisis — the Euro — was adopted just when advances in electronic banking were drastically reducing, if not eliminating, the practical advantages of a common currency.

Yet the adaption of the common currency placed member governments in fiscal straightjackets. Had the Euro not been adopted, and everything else remained the same, Spain could have devalued the peso, Italy the lira, etc, but then those devaluations would have increased value of the mark and created discomfort in Germany — which brings us back to Kolko’s analysis.


Read more: http://battleland.blogs.time.com/2011/1 ... z1h2EBIbLm




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Junker
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Re: GEOPOLÍTICA

#4387 Mensagem por Junker » Ter Dez 20, 2011 2:26 pm

The Maturing of Russia-India Relations
12/19/2011 by Richard Weitz

After India obtaining statehood in 1947, the nonalignment doctrine championed by Indian Prime Minister Jawaharlal Nehru disallowed India from entering any alliance or bloc. Instead, India pursued had a unique policy that combined pragmatism with nonalignment. This nonalignment policy allowed India to work with the Soviet Union in areas of congruence, such as economic development, military trade, and in dealing with China, while remaining largely independent of global Soviet policies and projects. New Delhi would work with Moscow on issues of common strategic interest while not joining the Soviet bloc and still remaining, for the most part, a democracy whose elite shared broad Western values.

The Soviet leader at the time of India’s independence, Joseph Stalin, considered India to be an Anglo-American colony even after its formal independence. Until Stalin’s death in 1953,

Moscow enjoyed good ties with the Indian communist party but had few other levers of influence. Soviet and communist officials saw other nationalists as potential rivals for control of an independent India. They initial sought to overthrow the newly independent Indian government through communist revolution rather than work with it.

The new Soviet leadership after Stalin toned down the revolutionary rhetoric and sought out allies in then so-called Third World (i.e., situated between the First World of the industrialized West and the Second World of the Soviet bloc). In June 1955 Prime Minister Nehru made his first official visit to the Soviet Union, which was reciprocated later that year when Khrushchev and Soviet Premier Nikolai Bulganin visited India. Economic ties then rapidly developed between the two countries thanks to the USSR’s provision of easy credit. Other Soviet bloc foreign assistance helped India develop large-scale public infrastructure and state-owned industries such as steel, heavy machinery, and power generation. Soviet investment came pouring into India’s capital-starved economy, primarily focused in the public-sector industry. The Soviets provided for technical training for Indians, a supply of raw materials, and markets for the finished products. The training extended to include direct instruction of Indian technicians and offering scholarships for Indian students.

In 1959, the Indian government, while reaffirming the goal of long-term defense self-sufficiency, began buying Soviet weapons. The purchases were made as short-term solutions to immediate threats arising from Pakistan and China. The Soviets offered easy terms (long-term payments of nonconvertible rupees), so India did not need to use its valuable hard currency reserves for the purchase. The Soviets adopted a neutral stance regarding the 1959 border dispute between India and China and the ensuing 1962 war, despite being a nominal ally of China. This position reflected, and contributed to, the ongoing Sino-Soviet split. The Chinese were also envious of the massive Soviet economic assistance granted to the Indians. By 1960, India had received more aid from the USSR than the Soviets had provided China. Additionally, the Soviet leadership agreed to transfer technology necessary to coproduce the MiG-21 fighter jet in India, which it had previously refused to China. Thanks to this new arms trade, India’s trade with the Soviet Union reached 16% of all of India’s foreign trade by 1965. The USSR became the second largest international contributor to Indian growth and development. By the late 1970s, the Soviet Union had become India’s largest trading partner.

In August 1971, India and Russia signed a twenty-year Treaty of Peace, Friendship, and Cooperation. Articles 8, 9, and 10 of the treaty committed the parties “to abstain from providing any assistance to any third party that engages in armed conflict with the other” and “in the event of either party being subjected to an attack or threat thereof . . . to immediately enter into mutual consultations.” Most importantly, the treaty contained a security clause stipulating that each party would remain neutral if the other were to go to war. The timing of the treaty was designed to influence the ongoing crisis between India and Pakistan over the independence movement in East Bangladesh. Moscow explicitly sided with India against Pakistan and supported New Delhi’s military occupation of Bangladesh, which secured that state’s independence from the rest of Pakistan. The Soviets also support included public declarations of Support for New Delhi during the conflict as well as the accelerated shipment of Soviet military equipment in the last quarter of 1971.

Significantly, the Treaty acted as a deterrent to an increasingly assertive China. The two countries remained politically cohesive throughout the decade and even after the Soviet invasion of Afghanistan in 1979. Indian Prime Minister Indira Gandhi chose not to publicly denounce the USSR, though the Indian government did advocate the withdrawal of all foreign troops and the negotiation of a peace agreement that would restore Afghanistan’s traditional nonalignment and independence. More importantly, India declined to become a formal Soviet ally and did not allow the Soviet military to have bases in India. The Soviet Navy was then seeking a global role and would have welcomed a base on the Indian Ocean.

The 1980s saw frequent reciprocal leadership visits to each other countries. Prime Minister Rajiv Gandhi journeyed to the Soviet Union four times, while President Mikhail Gorbachev made two trips to India during this time. They signed many agreements to expand economic, cultural, and scientific and technological cooperation. The Soviet Union provided investment and technical assistance for India’s industrial, telecommunications, and transportation projects. They also continued to extend billions of rubles worth of credits for the purchase of Soviet weapons, machinery, and other goods.

From New Delhi’s perspective, the Soviet Union’s disintegration in the early 1990s shattered this beneficial relationship. The new Russian President, Boris Yeltsin, definitely had a westward focus and downplayed Russia-Indian ties. Yeltsin and his Foreign Minister Andrey Kozyrev fervently hoped to become the recipients of large-scale economic aid packages from advanced Western countries. These aspirations reflected their desire to ease the difficult transition from a socialist planned economy to a free market economy. The Yeltsin policy did not represent an explicit repudiation of the previous Moscow-New Delhi alignment, but it did treat these ties as something of an afterthought.

The Yeltsin government took actions that the Indians could easily consider as detrimental to their interests. For example, Moscow tried to improve ties with Pakistan, and even considered selling weapons to Pakistan take advantage of the U.S. arms embargo then in place. Russian officials also welcomed warmer relations with China and the economic benefits provided by a newly emerging massive Chinese market. The 1971 treaty was replaced in 1993 with the new Treaty of Friendship and Cooperation, which dropped clauses that were implicitly directed against a perceived threat from the United States and China. The Yeltsin administration also yielded to U.S. pressure on nonproliferation issues and curtailed its space launch cooperation with India since U.S. analysts feared it was contributing to India’s ballistic missile capabilities. For example, they delayed transferring cryogenic (low temperature) rocket engines and related technologies to India, which the USSR had promised to assist India’s outer space program. The Russian government also urged India to join the Nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT) and in March 1992 applied “full-scope safeguards” to future nuclear supply agreements with India, which constrained India’s use of its civilian nuclear power program to produce fissile material for nuclear weapons.

The collapse of the Russian economy following the disintegration of the Soviet Union resulted in a steep reduction in Russian purchases of Indian manufactured goods, decreases in Russian exports of oil and raw materials to India, a hardening of the terms for Russian financing of Indian enterprises, and the virtual disappearance of new Russian investments in the Indian economy. In May 1992, Moscow decided to abandon the 1978 rupee-ruble trade agreement in favor of the use of hard currency in their bilateral commerce. In addition, a dispute arose over India’s financial debt to Moscow. Russia wanted it repaid sooner and in hard currency. As a result of all these problems, Russian-Indian trade, governed by market forces rather than state-to-state direction, soon fell to under 2% of India’s total trade and has remained at such low levels since then.

Those Russians who favored continuing the traditional “special” relationship with India and other potential balancers against American hegemony included communists, Russian nationalists, and analysts and policy makers adhering to a “Eurasian” outlook. They continued to exert some influence on Russian foreign policy in the 1990s since Yeltsin felt pressured to adopt some of their policy preferences in order to not appear as a Western lackey. Their influence increased substantially after Yeltsin felt compelled to dismiss the pro-West Kozyrev and replace him with Yevgeni Primakov, an influential Soviet-era policy analyst who advocated a Eurasian policy. Primakov served as foreign minister from January 1996 until September 1998, and then was promoted to Prime Minister until May 12, 1999.

Primakov sought to balance Russian ties with the West with a more focus on developing Moscow’s ties with the emerging powers of Eurasia by establishing a “strategic triangle” among China, India, and Russia. One source binding Russia them together was their shared concern about Islamic terrorism. Russia faced a secessionist movement in Chechnya, a predominately Muslim territory within Russia, while Indians felt threatened by Islamic militants in Kashmir and the Chinese were alarmed by Uighur nationalism in Xinjiang. In addition to supporting a multipolar world, Russia joined with India and China in defending the primacy of the principles of state sovereignty and of non-intervention in their respective separatist regions of Chechnya, Kashmir and Taiwan.

But Primakov’s geopolitical reorientation ran into several major barriers. India and China proved reluctant to support an explicitly anti-American agenda, not wishing to exchange their partnership with Washington for alliance ties with Moscow. At the time, the Russian army was still recovering from the disintegration of the Soviet army while Russia’s 1998 financial crisis led to the near collapse of the Russian economy. In addition, China and India were divided over various regional security issues, including their disputed borders and Beijing’s ties with New Delhi’s main rival, Pakistan. They also emerged as energy competitors as China’s need for imported energy surged in the following years.

As during the Soviet period, Moscow was again torn between sustaining its long-standing ties with India and seeking to improve ties with China. Russia supported India in the conflict with Pakistan over the Kashmir region while India expressed support for the steps taken by Russia to protect its territorial integrity in Chechnya They both expressed a firm commitment to fighting religious extremism and international terrorism. Russia was also still willing to sell weapons to India that it declined to sell to China. When India openly tested five nuclear weapons at its Pokhran test range in May 1998, the defense minister justified these tests as designed to enhance India’s security against China. Russian officials declined to criticize India for these Pokharan-II tests. More importantly, Moscow did not impose sanctions as the United States did. In fact, in the months following Pokhran-II, the Russians signed an agreement to construct two Russian light-water nuclear reactors in India in defiance of a Nuclear Suppliers Group ban. Nonetheless, the Russian government urged India to sign the NPT and offered to mediate India’s disputes Pakistan, a Chinese ally. More recently, the revival of the Russian economy and continued growth of the Chinese and Indian economies has renewed interest in cooperating together on economic issues through the new BRIC ((Brazil-Russia-India-China) bloc of emerging economic powers. Thus far, the BRICs only achieved modest economic cooperation through joint declarations and summits, and has yet to achieve any strategic coordination.

The continued Chinese-Indian tensions have not prevented Russian-Indian strategic cooperation because of their common geopolitical imperatives, which had previously cemented a close relationship during the Soviet era, did not disappear following the end of the Cold War.

Both countries fear radical Islamic terrorism and are uneasy with the rise of China and U.S. military hegemony. They also have a common interest in sustaining arms sales. Russia’s defense industry needs to sales to achieve economies of scale in some production runs as well as to sustain a manufacturing base that is excessive for simply meeting Russian domestic demand. India has an enormous legacy of Soviet-based weapons that it needs to service, modernize, and replace, and Russian arms supplies continued to offer a good price-performance tradeoff. On January 28, 1993, the two countries signed a comprehensive arms agreement guaranteeing the supply of defense equipment, spare parts, product support and maintenance services of Russian armaments for the Indian armed forces. In February 1996, Russia and India announced a $3.6 billion arms deal. For several years, India was purchasing more Russian military hardware than Russia’s own armed forces. By the end of Yeltsin`s presidency military – technological cooperation between the countries (mostly procurement of Russian weaponry by India) slowly started to grow, reaching the level of $1.5 billion a year.

Russian-Indian economic ties continued to grow after Vladimir Putin became Russian president in 2000. Some Russians joked that the word “PUTIN” is short for Planes, Uranium, Tanks, Infrastructure and Nuclear Power. These items do indeed comprise the main pillars of Russian-Indian commerce, but one should not exaggerate economic ties between Russia and India. Russian investment in India is not great. In addition to the joint development and production of military systems, Russian-Indian co-production encompasses the telecom, titanium alloy, and their automobile and manufacturing sectors. Foreign policy coordination between Russia and India also continued under Putin. The Russian government endorsed India’s efforts to become a permanent member of the UN Security Council with full veto powers. In Putin’s words, “India is our candidate number one in terms of enlarging the geographical representation of the Security Council.” Putin strongly backed the Indian position on Kashmir, which is that Islamabad must stop supporting terrorists before any negotiations over Kashmir can take place.

Despite the end of the Cold War and the other changes in world politics during the past two decades, Russia and India continue to share many common interests while having few divergent ones. The economic relationship between Russia and India is still largely rooted in weapons and nuclear energy. Even as their strategic partnership persists, however, the underlying nature of the Russian-Indian relationship is changing in ways similar to the Russia-China relationship. In both cases, the importance of economic ties with Moscow has decreased as India and China have opened their borders to Western trade and investment. The Russian government faces particularly strong third-party competition in its civilian nuclear and defense collaboration with India. During the Cold War, Moscow was New Delhi’s dominant partner in both profitable high-technology sectors. In recent years, Westerns governments and companies have undertaken vigorous campaigns to expand their presence in both areas. In addition, the Indian government is striving to increase the share of indigenous production in both areas.
http://www.sldinfo.com/the-maturing-of- ... relations/




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Re: GEOPOLÍTICA

#4388 Mensagem por Paisano » Qua Dez 21, 2011 10:24 am

GUERRA NOS PRÓXIMOS VINTE ANOS?*

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=28190
É bom prestar atenção na pesquisa divulgada pelo IPEA, a respeito do nosso futuro militar. Conforme as respostas, 50% dos consultados acreditam que nos próximos vinte anos o Brasil será alvo de agressão militar estrangeira, tendo em vista interesses sobre a Amazônia. Em paralelo, 45% entendem que a agressão se dará por conta do pré-sal.

Esta semana, reunida com os principais oficiais-generais, a presidente Dilma reconheceu a necessidade do aparelhamento das forças armadas, capaz de diminuir nossas vulnerabilidades e modernizar os meios operativos. Foi a primeira vez que quebrou o gelo entre o palácio do Planalto e os quartéis, insatisfeitos com o sucateamento de nosso material bélico.

Quando se fala em perspectiva de agressão estrangeira, vale à pena ser direto. Não serão o Uruguai, a Argentina, muito menos a Venezuela, a Bolívia e o Paraguai a ameaçar a soberania brasileira. Nem a Rússia, já que a antiga União Soviética saiu pelo ralo levando com ela a ideologia marxista. Quando se visualizam perigos, eles só podem provir da potência única e dominante no planeta, os Estados Unidos.

Sobre a Amazônia, de lá já ouvimos frases inquietantes, como a de Bill Clinton, para quem a soberania brasileira na região deveria ser relativa. Ou a de George W. Bush, que sugeriu a troca de dívidas por florestas. Diante de uma hipotética invasão, até hoje muito mais econômica do que militar, nossa reação deveria seguir as lições do saudoso general Andrada Serpa, para quem nossos guerreiros deveriam transformar-se em guerrilheiros, ou seja, entrar eles entram, mas sair, nem tanto.

A respeito do pré-sal, torna-se necessário atentar para a coincidência de que meses antes de o governo Lula anunciar a descoberta daquela imensa riqueza, os Estados Unidos já sabiam e recriaram a Quinta Frota de sua Marinha de Guerra, para policiar o Atlântico Sul com porta-aviões, submarinos nucleares, montes de navios e de fuzileiros navais. Não será para vigiar a Costa do Marfim, a Nigéria ou Angola, do lado de lá.

A proporção de forças surge trágica: enquanto nos arrastamos sem poder comprar 36 caças para substituir os poucos que se tornarão obsoletos em três anos, cada um dos vinte porta-aviões americanos dispõe de 90 deles, de última geração. O nosso navio-aeródromo não sai do porto há cinco anos. Dos nossos seis submarinos, só dois funcionam, todos movidos a óleo diesel, porque o nuclear, se ficar pronto, será em 2022.

*Carlos Chagas




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Re: GEOPOLÍTICA

#4389 Mensagem por FOXTROT » Qua Dez 21, 2011 10:38 am

Pois é, é consenso que o perigo vem dos EUA e seus lacaios (OTAN), porém, na hora de fazer as compras bélicas, compramos onde?

O SIVAM é ianque, F-18 e Gripen são o que há de mais moderno na arena ar-ar, o alvo estático, também conhecido por BAMSE é a 8° maravilha do universo e por aí vai.

Há muitos interesses tanto de alguns políticos quanto (alguns) do alto comando das FAs e acredito que a soberania do Brasil não seja a prioridade.

Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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delmar
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Re: GEOPOLÍTICA

#4390 Mensagem por delmar » Qua Dez 21, 2011 11:35 am

A Suécia, de onde virá o Gripen, não faz parte da NATO (OTAN). Portugal é sócio fundador da organização, assim como a França.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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FOXTROT
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Re: GEOPOLÍTICA

#4391 Mensagem por FOXTROT » Qua Dez 21, 2011 12:24 pm

Sim Delmar não faz parte da OTAN (embora tenha se juntado a cruzada pela liberdade na Líbia), mas seus produtos usam componentes ianques, portanto, corremos o risco de não funcionarem a contento contra EUA e OTAN.

Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#4392 Mensagem por Marino » Qua Dez 21, 2011 12:58 pm

Vai dar merda
--------------------

Spain criticizes Argentina for trying to intercept fishing vessel when
leaving Montevideo

Spanish ambassador in Uruguay Aurora Diaz-Rato criticized Argentina
following an incident with an Argentine Coast Guard unit which tried
to intercept a Spanish flagged vessel when exiting Montevideo en route
to the Falkland Islands.

“It’s a mistake from the Argentine authorities”, said Spanish
ambassador Aurora Diaz-Rato “It’s a mistake from the Argentine
authorities”, said Spanish ambassador Aurora Diaz-Rato

“It’s a mistake from the Argentine authorities. They have no right
because there is free navigation for Spanish vessels in international
waters”, said the Spanish ambassador to a local channel news program.

Ms Díaz-Rato added that “we are waiting for information from the
Uruguayan government”, referred to the attempt by an Argentine Coast
Guard to challenge and board the Spanish fishing vessel “Villa Nores”
when it was leaving the port of Montevideo.

The 350 tons “Villa Nores” belongs to Pesquerías Nores Marín, from the
port of Vigo and normally catches in the South Atlantic.

This is not the first incident of this kind that has occurred lately
with Spanish vessels operating from Montevideo and with fishing
licences awarded by the Falklands’ government.

The commander of the Uruguayan Navy Alberto Caramés said that during
the incident a Uruguayan naval air patrol followed the Spanish vessel
when it rerouted from the shared waters of the River Plate to Uruguay
full jurisdiction waters until it reached the high seas.

Caramés said that the Uruguayan air patrol “protected the free
navigation right of the Spanish vessel so it could reach high seas
through Uruguayan jurisdiction”.

The Argentine Coast Guard “CG24 Mantillas” after unsuccessfully
demanding the captain of “Villa Nores” to reveal information on the
vessel and to prepare for a boarding party, equally followed it at 30
miles distance until international waters.

Besides the seriousness of the incident for Uruguay, Argentina, Spain
and ultimately the Falkland Islands, it occurs at a very special
moment for Spanish politics, since this week the outgoing Socialists
will be replaced by the Conservatives from the Popular Party, headed
by Mariano Rajoy.

Although the Spanish Conservatives have a more hard line on the
Gibraltar dispute with Britain and only consider it a ‘bilateral
issue”, (ignoring the people from the Rock), much in line with the
Argentine approach on the Falklands, Mariano Rajoy comes from Galicia,
where Spain’s vigorous global fishing industry is based and has
traditionally been a stronghold of Conservatives.
http://groups.google.com/group/noticiar ... 4623501b7f
------------------------------------------------------------
Argentina acusa a la flota española de pesca ilegal al considerar suyas las islas Malvinas
Las autoridades argentinas estiman que el archipiélago forma parte de
su territorio porque la ONU aún no se pronunció sobre la disputa de
soberanía con el Reino Unido. El Gobierno argentino ha dado un paso
más en su enfrentamiento con la flota española que faena en las
Malvinas –en su práctica totalidad de capital vigués– y la acusa de
pescar ilegalmente en sus aguas.

Tras la denuncia de los buques españoles, hace un mes, de que las
patrulleras argentinas los acosaban y les solicitaban sus datos para
sancionarlos posteriormente, la Embajada argentina en España ha
enviado una carta a la Asociación Española de Titulados Náutico-
Pesqueros (Aetinape) en la que explica que el país austral realiza
controles a los buques españoles con licencia británica y a los de
otros pabellones pero de capital español porque "las islas Malvinas,
Sandwich del Sur y Georgias del Sur y los espacios marítimos
circundantes son parte integrante del territorio argentino".

Las autoridades argentinas basan esta consideración en que la ONU
todavía no se ha pronunciado sobre la disputa de soberanía entre Reino
Unido y el país austral en relación con estos territorios.
Al tratar como suyas las aguas en que faena la flota española de
Malvinas, el Gobierno argentino acusa a los buques españoles de pescar
ilegalmente en esos caladeros por carecer de autorización argentina
para realizar la actividad. Además, asegura la Embajada del país
austral a Aetinape, Argentina ya comunicó en varias ocasiones al
Ejecutivo español esta situación irregular con el objetivo de "poner
freno a las actividades de pesca ilegal".

En la misma misiva, las autoridades argentinas confían en que las
negociaciones con Gran Bretaña "pongan fin a la situación colonial a
la que –el Gobierno británico– tiene sometidas a las islas Malvinas,
Georgias del Sur y Sandwich del Sur".
Los titulados náuticos españoles, por su parte, entienden que la flota
que faena con licencia de Malvinas, "parte de la corona británica", no
debe sufrir las consecuencias de las disputas entre las autoridades
inglesas y argentinas.

Por ello, Aetinape envió al embajador argentino en Madrid una carta de
protesta a raíz de un documento detallado sobre los buques españoles
que faenan en aquellas aguas y que son "constantemente interceptados
por las patrulleras argentinas" cuando se dirigen a Montevideo
(Uruguay).
El conflicto afecta a unos 40 buques españoles y 600 tripulantes –en
ambos casos, gallegos–, muchos de ellos abordados en alta mar en los
últimos meses en su travesía desde los caladeros de Malvinas hasta
puerto uruguayo para proceder a la descarga de sus capturas.

http://groups.google.com/group/noticiar ... e0978cf679




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: GEOPOLÍTICA

#4393 Mensagem por J.Ricardo » Qua Dez 21, 2011 5:39 pm

As empresas européias de pesca não passam de piratas, só ver o que fazem na África e até quase causaram um guerra entre França e Brasil por causa de lagostas, o incrível é que seus governos anuem essas atitudes predatórias e provocativas! Faz bem a Argentina colocar esses caras no seu devido lugar!




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: GEOPOLÍTICA

#4394 Mensagem por Marino » Qua Dez 21, 2011 8:30 pm

A questão é a Argentina interceptando barcos de terceira bandeira, saindo/entrando do Uruguai.
Vai dar merda.
Lembram a questão da pesca entre Canadá e Espanha?




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Re: GEOPOLÍTICA

#4395 Mensagem por DELTA22 » Qua Dez 21, 2011 10:27 pm

Miércoles 21 de Diciembre de 2011

"Para demostrar determinación a la hora de defender las islas", afirmó
Para exjefe de la Fuerza Naval británica, Reino Unido debería enviar submarinos nucleares a Malvinas

Tras la decisión del Mercosur de prohibir el arribo a sus puertos de barcos de bandera de Malvinas, un ex jefe máximo de la Fuerza Naval, opinó que su país debería enviar submarinos nucleares a las islas.

Lord West, quien fuera comandante de la fragata HMS Ardent durante la guerra de Malvinas, calificó de "agresiva" la decisión del bloque de países del Mercosur en respaldo de la posición Argentina sobre la soberanía del archipiélago. "En lugar de intentar resolver las diferencias de forma madura y mejorar la relación con los isleños, (los países del Mercosur) están empeorando las cosas y poniéndose muy confrontativos", dijo al The London Evening Standard.

West sostuvo que la reacción del Mercosur es "desmedida" y pidió enviar un submarino "para demostrar determinación a la hora de defender las islas". El militar ocupó el cargo máximo de la Royal Navy entre 2002 y 2006.

Hoy, el Gobierno inglés, a través de un comunicado del Ministerio de Relaciones Exteriores, se declaró "muy preocupado" por la decisión de los países del Mercosur de impedir que barcos con pabellón de Malvinas recalen en sus puertos, al estimar que esta declaración no tenía "ninguna justificación".

Los países del Mercosur con costas -Argentina, Brasil y Uruguay- acordaron impedir que barcos con bandera de Malvinas recalen en sus puertos, en la cumbre del bloque que se celebra en Montevideo. La declaración establece que éstos adoptarán "todas las medidas susceptibles de ser reglamentadas para impedir el ingreso a sus puertos de los buques que enarbolen la bandera ilegal de las Islas Malvinas".

Además, aquellas embarcaciones que hayan sido rechazadas por ese motivo en algún puerto de la región "evitarán solicitar el ingreso a otros puertos de los demás Estados parte del Mercosur y Estados asociados mientras sean portadoras de dicha bandera". Además de Argentina, Brasil y Uruguay, el Mercosur incluye a Paraguay (país mediterráneo), mientras que sus asociados con costas son Ecuador, Perú, Colombia y Chile. Venezuela, también costero, está en proceso de adhesión.

http://ambito.com/noticia.asp?id=616929




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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