Não Zero, não.
Primeiro, acho que seria melhor para o bom debate você abandonar o tom autoritário e impositivo.
Nem você nem eu somos donos da verdade.
Vamos lá:
Mais uma vez, o TOR não possui IR (Nem Laser e nem Termal...), apenas TV! sanado isso? Bom...
Então você quer dizer que é uma simples câmera , como um filmadora, só prá ver as coisas, normalmente, é isso mesmo que você afirma?
Acha mesmo que os russos, que tem experiência reconhecida mundialmente, eles iam colocar uma mera câmera de TV ali, só prá olhar as coisas sem ser a olho nú?
A câmera é térmica sim Zero, senão, bastaria uns binóculos.
Como é que vão ver algo à noite, sendo uma mera câmera?
Aí você vai dizer que o sistema é capenga e só opera de dia e com bom tempo, ceú azul.
O Coreano poderia atirar com uma câmera de TV, ou uma câmera IR ou uma câmera Termal, mas o desenvolvedor preferiu por bem adotar tudo num único pacote, o que torno o sistema (dentro da sua faixa de enganjamento) imune a problemas com o Clima, não tem nada de "complexo" ai.
Não Zero, não acho que seja assim, "o cara escolhe entre três tipos de visão".
De dia, de noite, com nuvens, com neblina, TODOS estes sistemas são usados e são degradados por clima ruim.
Nenhum país ainda conseguiu um sistema de pontaria laser para pods de avião imune a esse teu mau tempo aí.
Os coreanos então foram
os caras, porque conseguiram isso tudo numa caixinha pequena.
Todo sistema de visão IR/térmica se baseia no uso da radiação IR, o que pode mudar é a frequência usada.
Só muito antigamente se usava faróis IR para iluminar os alvos, mas depois com as câmeras altamente refrigeradas e novas bandas de radiação da luz, como IIR, UV, e etc. isso se tornou desnecessário, até porque o farol era visto por qualquer um que tivesse um sensor IR.
Outra coisa, esse feixe de laser que guia os mísseis também é visível a grande distância, logo, permite identificar sim a origem do feixe.
Basta uma TV simples barata que tenha esta capacidade.
Brilha como o Sol a noite. E dizem que hoje em dia, apareceu, toma chumbo.
Errado!%20O%20Pantsyr%20faz%20uso%20tanto%20dos%20radares%20quanto%20do%20sistema%20EO%20para%20disparar%20os%20canhões.
Zero, colocar essa "exclamação" aí não vai fazer eu estar errado ou certo, só torna o debate agressivo, com tom professoral ditatorial sacal.
Cara, se o teu sistema e o Pantsyr ligarem o radar, acaba a "vantagem fantástica" sobre um TOR da vida, e daí vira uma porcaria como o TOR, com os mesmos "defeitos".
Logo, ele também precisa sim do laser para telemetria do tiro, se quiser ser um sistema passivo (mais ou menos passivo).
Basta fazer um paralelo com os IRSTs russos nos caças (são os que conheço), onde sempre há um laser para medir distância e etc, justamente parta prover os computadores com informações para uma solução de tiro, seja canhão, seja míssil.
Se fosse só pelos mísseis, bastaria o radar ao Pantsyr. Até porque precisa para guiar seus mísseis.
Já os canhões, creio que o laser seja realmente a melhor opção de telemetria.
Defesa AAé hoje é pensada de forma simples. Sistemas de curto alcance enganjam PGMs e sistemas de longo alcance (S-400, Antey 2500) mísseis balísticos.
Simples?
Hmmmm...
Ainda não houve casos no mundo, que eu me lembre, de sistemas que tenham conseguido interceptar PGMs. Todo mundo ainda quer derrubar são os aviões mesmo.
As PGMs que eu saiba são alvos para os sistemas de curto/médio alcance, que além delas, obviamente podem derrubar qualquer avião que por estes sistemas passar e entrar no seu envelope de tiro.
Quem acerta um pequeno míssil supersônico, pode muito mais facilmente acertar um caça.
Mover a bateria 100m não resolve, explicarei posteriormente...
Resolve sim, eu vou provar.
Sim, apenas 4km! pode ser qualquer MANPAD, mas para enganjamento de PGMs não significa muita coisa.
O teto também não interessa, pois as munições tem como destino o chão! uma hora ou outra elas terão que entrar no envelope do sistema AAé e ai se o teto vai de 4-15km não tem tanta diferença assim.
Bom, se você vai fazer a sua guerra assim, só se preocupando com PGMs e deixando os aviões à vontade, acho que deverias olhar os casos do Iraque, Líbia, e outros, que não tinham bons sistemas AAer de médio/longo alcance.
Sobravam canhões na Iraque, além de MANPADS.
Idem na Líbia.
Na Iugoslávia por outro lado, haviam alguns sistemas de médio alcance bem operados, o que obrigou aos vôos de grande altitude e proibiu o espaço aéreo aos helis de ataque.
PGMs lançadas de grande altitude perdem precisão e dificulta a identificação dos alvos.
Mas se na tua guerra você vai deixar os céus livres acima dos 5000 m, OK.
Mais uma vez: o TOR não tem IR...
Sei, colocaram uma handycan ali, que só enxerga de dia e com bom tempo, num sistema como o o TOR, né?
O problema do proposto por você é que isso funciona para o enganjamento único... se você tem 06 alvos, você terá que manter o radar ligado o tempo que durar o enganjamento dos 06 alvos.
Mas no caso do sistema coreano, quantos alvos ele ataca de cada vez????
E como disse e vou repetir, as baterias estarão linkadas a um radar de área, o TOR só precisa iluminar o alvo no momento do tiro.
Bastam 5 segundos para um TOR detectar e atirar contra um alvo.
Sistemas IR sofrem com mau tempo, sistemas com miras termais não! e não se esqueça que tanto o Sul-Coreano como o Pantsyr tem suíte EO com TV, IR, Termal e Telêmetro Laser.
Zero, pelo que eu entendo (e devo estar errado), todo sistema termal utiliza radiação infravermelha para "enxergar". O que pode mudar é o sistema de funcionamento da câmera, a frequência da radiação...
Todo o espectro eletromagnético das frequências IR, como são conhecidas, é "enxergado" por estes sistemas.
Assim, uma "câmera termal" enxerga as variações de temperatura de um corpo num meio, que geram radiação infravermelha em diferentes frequências.
Um câmera IR enxerga estas variações, uma IIR enxerga em outra frequência do espectro infravermelho, mas todas captam radiação eletromagnética dentro do espectro IR, que é amplo. Não captam o calor em, si.
Seria
estranho que o calor do atrito de uma MK-82 fosse suficiente para chegar num sensor a mais de 5 Km.
Por outro lado, um sensor que enxergue na faixa das
radiações infravermelhas pode enxergar as diferentes tonalidades da cor, mas não o calor do corpo em si.
O calor gera a radiação, e as câmeras enxergam essas radiações eletromagnéticas e seus tons, digamos assim.
Fazendo um paralelo, imagino o calor de uma estrela chegando na terra depois de 1 bilhão de anos luz...
Não, quem chega são as emissões eletromagnéticas do campo IR e visual, e essas são captadas por câmeras que enxergam esse espectro das radiações eletromagnéticas.
Acho que é isso.
Vamos falar do que conta... se for pra dizer que o possível inimigo pode não ter mísseis ARM, então vamos partir do princípio que ninguém irá nos atacar e se ninguém irá nos atacar para quê AAé? para quê EB/FAB/MB?
Mas meu querido, quem é que tem essa penca de MARs aí prá jogar na fogueira?
Se você tá falando de EUA+OTAN, você acha que esses canhõeszinhos aí vão resolver?
O caso do TOR é que ele tanto derruba caças com facilidade, como derruba PGMs, comprovadamente.
Meu inimigo terá MAR sim, mas não uma quantidade infinita.
Os países sul-americanos por exemplo, todos juntos não devem ter mais que 200 deles nos estoques.
Poucos países os fabricam para poderem gastar à vontade.
Contra esse teu país/coalizão com estoque infinito de MARs, eu recomendo uma dose de alguns Mtons na cabeça de um míssil cruize lançado de submarino, de um SSN talvez.
Seguindo...
Quanto aos Israelenses, você falou bem... JUNTO com os S-300, que negando os Céus evita a chuva de PGMs e mísseis ARM. Sem o S-300 a coisa muda de figura e até onde eu sei o EB não está interessado em adquirir o S-300 em conjunto com o TOR-M2E.
Ué?
Agora já estamos abatendo caças?
Mas...
"Sistemas de curto alcance enganjam PGMs e sistemas de longo alcance (S-400, Antey 2500) mísseis balísticos.".
No lugar do S-300, vamos colocar a caça da FAB, creio que nosso sistema é pensado assim atualmente.
Ou o atacante voa alto para otimizar suas armas e se expõem à detecção precoce pelo SABER-200, ou desce e vai ter de lançar em 1/4 da distância máxima ideal, que nem de longe é a prática.
E se tiver chuva de PGMs, nem os seus canhõeszinhos vão resolver.
Nosso inimigo hipotético não pode fazer chover PGMs + MARs.
Antes você falou em 18, agora passou para chuva...
Só que no meu caso, eu posso abater caças E PGMS, você vai gastar tiro só com bombas burras, basta ao inimigo se manter um pouco alto.
Aí sim ele vai e volta quantas vezes quiser, impunemente.
Pergunte ao EB...
Olha a malcriação garoto!
O que eu sei é que tudo que é necessário já é desenvolvido no Brasil, mísseis, radares, sistemas de guiagem IR, Laser e CLOS. Quanto ao Leandro, deixe que ele venha no fórum e fale por ele mesmo, seria até interessante para o debate de uma forma geral.
Simples assim, né?
Vai ver não fizeram ainda só de sacanagem e estão dispostos apagar caro por importados porque são desatentos, talvez.
Por outro lado, pode ser que fabricar um sistema AAer no estado da arte não seja assim tão fácil e demore digamos, uns dez anos, coisa para muito depois da copa e olimpíadas, e mesmo assim nos deixaria ainda por mais uma década dependentes de manivelas e MANPDs.
Se vamos comprar licença de fabricação, que eu acho ser um primeiro passo mais sensato, aí qualquer coisa pode, desde que o vendedor se disponha a vender-nos.
Aí o que vier está ótimo, seja TOR, seja esses canhõeszinhos.
Quanto aos radares, você se esqueceu que o sistema Sul-Coreano conta com radar próprio, seria o Saber M60 mais 06 radares, sendo necessários 07 ARMs para tirar do ar compleamente a bateria.
Esqueci não, eu te joguei aí para você cair no mesmo lugar que tanto malha o TOR, e o coloca como praticamente inútil, um radar ligado.
Teus canhõeszinhos apareceram em todos os RWR, como o meu TOR.
Quanto aos 5.000m, mais uma vez eu repito, as munições tem que entrar no envelope de qualquer maneira! isso funcionaria para aviões... para PGMs e mísseis cruise isso não se aplica.
Sim, mas um sistema ótico procurando bombas caindo, isso é viável mesmo????
E o tempo de exposição de um ALCM/SLCM/LBCM a um sistema assim é curtíssimo, segundos.
Um míssil desses teria que ser detectado bem antes, por um radar colocado no alto, como era planejado para os MIG-31 fazerem, detectar do alto os ALCM chegando.
Ou os AWACS embarcados em PAs, detectando os MNS da vida.
5.000m não se aplica pois não estamos falando de aviões, as munições tem como destino direto o solo. 10.000m é o velope de enganjamento de uma suíte EO completa e volto a falar que além de IR ele tem TV e Termal.
Você não está porque seu sistema é capenga.
Eu falo dos dois, até 10 mil m.
Será que essa suíte completa realmente enxerga uma MK-82 a 10 mil m ?
Só com aquelas caixinhas pequeninas?
Seria uma capacidade inédita no mundo.
Mas, se você diz que faz, então tá bom.
Você precisa estudar mais sobre táticas SEAD.
Eu, né?
O primeiro erro é que o HARM tem mais de 100km de alcance, isso significa que um avião pode lançar HARMs contra uma bateria de TOR-M2E (e qualquer sistema de curto-médio alcance) por 365 dias sem sofrer ameaças.
Entendeu?
Entendi que teu canhão fica na mesma situação, e ainda pode ser abatido na vertical. Impunemente.
365 dias por ano? Esse teu inimigo é realmente poderoso!
Desligar o radar não funciona... por quê?
O HARM tem INS, isso significa que se você desligar o seu radar o míssil automaticamente irá para o último lugar que o seu radar emitiu!
Se eu mudei de lugar...
O HARM é um missil Mach 2+, ele demora cerca de 14s (levando-se em consideração o limite do TOR-M2E) depois de lançado para chegar ao alvo. Então você teria 14s para detectar a ameaça do HARM, ligar o veículo e chegar a um ponto seguro.
O TOR se moveria instantaneamente, não se desliga o motor do sistema em combate.
Só é preciso parar para atirar, e por 5 segundos. Lançado o míssil, ele pode seguir marcha, ou estando parado, ele pode mover-se imediatamente.
Levando em consideração que o veículo é lento, 80 km/h é a sua velocidade máxima, dá pra perceber que entre detectar a ameaça, desligar o radar e todo o sistema, ligar o veículo e percorrer 100m em menos de 14s não é possível.
Você tá falando de carrocinha, né?
É possível sim Zero, mas sou eu que tenho que estudar mais, né?
E olha que eu não falei de guerra eletrônica, hein! Da qual o TOR-M2E é completamente suscestível
Sim, e o teu canhãozinho idem, só que sempre exposto a qualquer ataque acima de 5 mil m.
"Completamente suscetível"?
Você usa termos como se fosse simples e fácil jamear um radar PESA que trabalha com, agilidade de freqüência.
Da Wiki:
This led to the development of more advanced ARMs like the AGM-78 Standard ARM and AGM-88 HARM missiles, which have inertial guidance systems (INS) built-in. This allows them to remember the radar's location if it is turned off and continue to home into it. It is less likely to hit the radar if it is turned off quickly, as the longer the radar is off (and assuming it never turns back on), the more error is introduced into the missile's course. However, the high speed and smokeless motors of the more recent missiles such as the HARM mean that they will probably close the distance significantly before anyone even realizes one has been fired. This gives the missile a much higher probability of destroying the radar even in this circumstance. In any case, even a temporary shut down of the enemy's missile guidance radar can be of a great advantage to friendly aircraft during battle.
Nossa!
Apelou prá uiquipídia?
Estudou aí, é?
Pô, e o cara aí quer se identifique o disparo por fumacinha? KKKKKKKKKKK !!!!!!
Como eu disse, basta um radar de longo alcance, que vai ver esses caças muito longe, porque obrigatoriamente estarão voando bem alto para lançar este HARM a 100Km.
A 10 mil m, eles serão detectados a mais de 350km.
O radar emissor vai estar atrás da posição das baterias, se o assim quiser a defesa.
Logo, vai precisar passar por elas para atirar.
Ou vem alto e se expõem bem longe, dando chance ao alerta de caças agir.
E o TOR sempre poderá abater o HARM com facilidade, pois vai ter longos 14 seg para apontar e atirar, duas vezes, e quatro mísseis até.
Como visto, essa sua tática de desligar radares não funcionaria e mesmo que funcionasse, no momento em que os radares fossem desligados o sistema não conseguiria enganjar as PGMs que viriam no mesmo "pacote" dos HARMs, o que faltamente acarretaria a destruição do alvo defendido pelas bombas. Por isso é tão importante que o sistema possa ser guiado de forma completamente passiva, desde a detecção até o enganjamento.
Funciona sim.
O SABER-200 estaria ligado e longe do alcance, logo seguiria atualizando as baterias com as posições dos caças.
"Sistema passivo" que vai detectar o lançamento de HARM a 100Km, é isso?
Aquelas pequeninas câmeras ali é que vão fazer o que radares de alta potência fazem com certa dificuldade, é isso mesmo?
Ainda não vi uma escolta, por exemplo, que tenha substituído seus radares de alta potência por essas câmeras super sensíveis que detectam mísseis a 100Km.
Voltando ao INS dos HARM, como disse o artigo da wiki, quanto mais longe ele perde o sinal, pior a localização da emissão.
Assim, a precisão que seria muito otimisticamente de algumas dezenas ou centenas de metros, se perderia em quilômetros.
Esse INS não é de alta precisão, e sim para "mostrar" ao míssil a REGIÃO para onde ir, de onde veio a última emissão.
Se o radar ligar de novo, ele estará na proa certa, mas não quer dizer que vai acertar precisamente a posição do radar.
Além disso, se outro radar emitir, ele muda de direção e perde energia na manobra, e lá se vão os otimistas 100Km de alcance ideal.
O resto eu não respondi, pois é chover no molhado, é mais do mesmo! basta aplicar esse raciocínio básico para chegar a mesma constatação.
Sim, sim.