Eurofighter
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Re: Eurofighter
Espanha recebe o 300º Typhoon produzido pelo consórcio Eurofighter
20 de outubro de 2011, em Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio
O 300º Eurofighter Typhoon produzido pelas quatro empresas parceiras das consórcio europeu foi entregue no dia 18 de outubro pela Cassidian para a Força Aérea espanhola (Ejercito del Aire). Este marco faz do Eurofighter Typhoon a única aeronave da nova geração de caças multifunção a alcançar a impressionante cifra de 300 exemplares em serviço.
O Eurofighter Typhoon – desenvolvido e fabricado pela Cassidian na Alemanha e na Espanha, pela BAE Systems no Reino Unido e pela Alenia Aeronautica da Itália – agora estão em serviço em todo o globo com 16 unidades em seis forças aéreas, substituindo 11 tipos de aeronaves. Isto confirma o Eurofighter não só como o melhor avião multi-tarefa disponível no mercado mundial, mas também a solução de valor mais eficaz e melhor para atender às exigências de defesa aérea das forças aéreas e nações em todo o mundo.
Até a presente data, a frota completou mais de 130.000 horas de vôo com disponibilidade operacional bem acima da média e desempenho operacional incomparável que foi demonstrado recentemente durante as operações sobre a Líbia.
O Eurofighter Typhoon é a aeronave escolhida pelo Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Arábia Saudita e Força Aérea austríaca.
O evento coincide com o Seoul Air Show 2011, onde o Eurofighter está exibindo as suas capacidades para apoiar a campanha para o projeto FX-III onde o Ministério da Defesa daquele país pretende comprar cerca de 60 caças de última geração com o objetivo de tê-los em serviço operacional em 2016.
Enzo Casolini, CEO da Eurofighter GmbH, disse: “este marco é outro exemplo importante de como bem-sucedido este consórcio europeu é. O programa, a maior colaboração industrial na Europa, é um brilhante exemplo do que pode ser alcançado através da cooperação, reunindo capacidades europeias; garantir milhares de empregos a longo prazo e gerando um impacto econômico positivo para as nações clientes”.
Com uma carteira de encomendas de 707 aeronaves, este é o maior programa de cooperação militar da Europa e oferece tecnologia de ponta, reforçando a indústria aeroespacial europeia na competição global.
Mais de 100.000 empregos em 400 empresas são garantidos pelo programa. A Eurofighter GmbH Jagdflugzeug gerencia o programa em nome das empresas parceiras do consórcio Eurofighter: Alenia Aeronautica / Finmeccanica, BAE Systems, EADS CASA e EADS Deutschland, maiores empresas aeroespaciais da Europa com um volume de negócios total de aproximadamente 120 mil milhões de Euros (2010).
FONTE/FOTO: EADS
Leia mais (Read More): Espanha recebe o 300º Typhoon produzido pelo consórcio Eurofighter | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
20 de outubro de 2011, em Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio
O 300º Eurofighter Typhoon produzido pelas quatro empresas parceiras das consórcio europeu foi entregue no dia 18 de outubro pela Cassidian para a Força Aérea espanhola (Ejercito del Aire). Este marco faz do Eurofighter Typhoon a única aeronave da nova geração de caças multifunção a alcançar a impressionante cifra de 300 exemplares em serviço.
O Eurofighter Typhoon – desenvolvido e fabricado pela Cassidian na Alemanha e na Espanha, pela BAE Systems no Reino Unido e pela Alenia Aeronautica da Itália – agora estão em serviço em todo o globo com 16 unidades em seis forças aéreas, substituindo 11 tipos de aeronaves. Isto confirma o Eurofighter não só como o melhor avião multi-tarefa disponível no mercado mundial, mas também a solução de valor mais eficaz e melhor para atender às exigências de defesa aérea das forças aéreas e nações em todo o mundo.
Até a presente data, a frota completou mais de 130.000 horas de vôo com disponibilidade operacional bem acima da média e desempenho operacional incomparável que foi demonstrado recentemente durante as operações sobre a Líbia.
O Eurofighter Typhoon é a aeronave escolhida pelo Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Arábia Saudita e Força Aérea austríaca.
O evento coincide com o Seoul Air Show 2011, onde o Eurofighter está exibindo as suas capacidades para apoiar a campanha para o projeto FX-III onde o Ministério da Defesa daquele país pretende comprar cerca de 60 caças de última geração com o objetivo de tê-los em serviço operacional em 2016.
Enzo Casolini, CEO da Eurofighter GmbH, disse: “este marco é outro exemplo importante de como bem-sucedido este consórcio europeu é. O programa, a maior colaboração industrial na Europa, é um brilhante exemplo do que pode ser alcançado através da cooperação, reunindo capacidades europeias; garantir milhares de empregos a longo prazo e gerando um impacto econômico positivo para as nações clientes”.
Com uma carteira de encomendas de 707 aeronaves, este é o maior programa de cooperação militar da Europa e oferece tecnologia de ponta, reforçando a indústria aeroespacial europeia na competição global.
Mais de 100.000 empregos em 400 empresas são garantidos pelo programa. A Eurofighter GmbH Jagdflugzeug gerencia o programa em nome das empresas parceiras do consórcio Eurofighter: Alenia Aeronautica / Finmeccanica, BAE Systems, EADS CASA e EADS Deutschland, maiores empresas aeroespaciais da Europa com um volume de negócios total de aproximadamente 120 mil milhões de Euros (2010).
FONTE/FOTO: EADS
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Re: Eurofighter
Bom eu não estranharia a opção pelo Typhoon por parte dos Emirados, afinal ele, quando pronto, atenderia todas os requisitos de desempenho deles que o Rafale precisaria ser modificado para. Por outro lado, existe um porém aí? A EADS vai aceitar como parte do pagamento os 63 M2000-9 como eles estão exigindo que os franceses façam?
Re: Eurofighter
Não sei como, afinal, o maior problema que dizem existir é o preço, e o Typhoon é mais caro, e não cumpre as especificações dos EAU, por sinal, ele cumpri bem menos que o Rafale, porque seu desenvolvimento está mais atrasado.Jonas Rafael escreveu:Bom eu não estranharia a opção pelo Typhoon por parte dos Emirados, afinal ele, quando pronto, atenderia todas os requisitos de desempenho deles que o Rafale precisaria ser modificado para. Por outro lado, existe um porém aí? A EADS vai aceitar como parte do pagamento os 63 M2000-9 como eles estão exigindo que os franceses façam?
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Re: Eurofighter
Por isso eu disse "quando pronto". De qualquer forma o Rafale como eles queriam também não está pronto. Entre investir pra ter uma versão exclusiva e investir pra ter uma versão que futuramente DEVE ser adotada pelos outros países do consórcio, a vantagem seria óbvia para o produto europeu. Fica ainda a questão do M2K-9.
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Re: Eurofighter
Esse número (707) está correto? Que eu saiba os Países produtores do Typhoon reduziram bastante suas encomendas...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Eurofighter
Se a coisa continuar como está, o projeto Typhoon será um dos maiores micos da história, os cortes serão brutais, não vão chegar a 600 unidades.Túlio escreveu:Esse número (707) está correto? Que eu saiba os Países produtores do Typhoon reduziram bastante suas encomendas...
Estava vendo lá num fórum inglês um debate sobre os novos NAe´s, e a coisa está preta, a verdade é que UK não tem garantia de que terá recursos e mesmo um caça viável para colocar em seus NAe´s.
Uma sucessão de medidas absurdas e incongruentes estão sendo tomadas na construção dos dois NAe´s, que pode ter efeito devastador nas encomendas do Typhoon, inclusive. Eu não entendo como fazer um NAe daquele tamanho, um sem e o outro com catapultas. E depois planejarem colocar catapultas depois. Os problemas enfrentados pelos F-35, todos eles são muito graves, é inconcebível que esse programa tenha sido tocado desse modo, é que UK dependa de um caça importado para sua Marinha, enquanto gastou uma fortuna no Typhoon.
Do ponto de vista de gerenciamento estratégico UK está conseguindo a medalha mundial da incompetência.
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Re: Eurofighter
559 são bem melhor que 180PRick escreveu:Se a coisa continuar como está, o projeto Typhoon será um dos maiores micos da história, os cortes serão brutais, não vão chegar a 600 unidades.Túlio escreveu:Esse número (707) está correto? Que eu saiba os Países produtores do Typhoon reduziram bastante suas encomendas...
Estava vendo lá num fórum inglês um debate sobre os novos NAe´s, e a coisa está preta, a verdade é que UK não tem garantia de que terá recursos e mesmo um caça viável para colocar em seus NAe´s.
Uma sucessão de medidas absurdas e incongruentes estão sendo tomadas na construção dos dois NAe´s, que pode ter efeito devastador nas encomendas do Typhoon, inclusive. Eu não entendo como fazer um NAe daquele tamanho, um sem e o outro com catapultas. E depois planejarem colocar catapultas depois. Os problemas enfrentados pelos F-35, todos eles são muito graves, é inconcebível que esse programa tenha sido tocado desse modo, é que UK dependa de um caça importado para sua Marinha, enquanto gastou uma fortuna no Typhoon.
Do ponto de vista de gerenciamento estratégico UK está conseguindo a medalha mundial da incompetência.
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Re: Eurofighter
Divida pelo número de países fabricantes e verá que não.Penguin escreveu: 559 são bem melhor que 180
Re: Eurofighter
Mas o pior não é isso, é que essas caças não são capazes de cumprir as missões que os países necessitam. O que está indicando o futuro? A necessidade de caças navais, Espanha, Itália e UK dispõe ou estão construindo NAes, e os Typhoons não são capazes de cumprir essa fundamental demanda. Por que UK estaria construindo os maiores NAe´s de sua história? Isso não significa que a decisão tomada na época, em que se optou pelo modelo dos NAe´s Classe Invencible, foi completamente equivocada? Desde a Guerra das Malvinas isso está claro!orestespf escreveu:Divida pelo número de países fabricantes e verá que não.Penguin escreveu: 559 são bem melhor que 180
Oras gastaram uma fortuna, fizeram um caça caríssimo e o mesmo não tem previsão qualquer de operar como caça naval! Por isso a França vai mesmo usar mais 280 Rafales, porque eles são absolutamente necessários e foram feitos dentro de um gerenciamento estratégico perfeito para a nação.
Enquanto do outro lado do Canal querem fazer LPD ou LHA de 65000 mil toneladas sem a capacidade de um nenhum desses cascos, enfim, um gigantesco Porta Helo de Assalto! E ainda tem gente dizendo que dá para exportar isso!
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Re: Eurofighter
PRick escreveu:Se a coisa continuar como está, o projeto Typhoon será um dos maiores micos da história, os cortes serão brutais, não vão chegar a 600 unidades.Túlio escreveu:Esse número (707) está correto? Que eu saiba os Países produtores do Typhoon reduziram bastante suas encomendas...
Estava vendo lá num fórum inglês um debate sobre os novos NAe´s, e a coisa está preta, a verdade é que UK não tem garantia de que terá recursos e mesmo um caça viável para colocar em seus NAe´s.
Uma sucessão de medidas absurdas e incongruentes estão sendo tomadas na construção dos dois NAe´s, que pode ter efeito devastador nas encomendas do Typhoon, inclusive. Eu não entendo como fazer um NAe daquele tamanho, um sem e o outro com catapultas. E depois planejarem colocar catapultas depois. Os problemas enfrentados pelos F-35, todos eles são muito graves, é inconcebível que esse programa tenha sido tocado desse modo, é que UK dependa de um caça importado para sua Marinha, enquanto gastou uma fortuna no Typhoon.
Do ponto de vista de gerenciamento estratégico UK está conseguindo a medalha mundial da incompetência.
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Acho que esse já é do Rafale , se ameaça até suspensão da linha caso não exporte.
Re: Eurofighter
GDA_Fear escreveu:PRick escreveu: Se a coisa continuar como está, o projeto Typhoon será um dos maiores micos da história, os cortes serão brutais, não vão chegar a 600 unidades.
Estava vendo lá num fórum inglês um debate sobre os novos NAe´s, e a coisa está preta, a verdade é que UK não tem garantia de que terá recursos e mesmo um caça viável para colocar em seus NAe´s.
Uma sucessão de medidas absurdas e incongruentes estão sendo tomadas na construção dos dois NAe´s, que pode ter efeito devastador nas encomendas do Typhoon, inclusive. Eu não entendo como fazer um NAe daquele tamanho, um sem e o outro com catapultas. E depois planejarem colocar catapultas depois. Os problemas enfrentados pelos F-35, todos eles são muito graves, é inconcebível que esse programa tenha sido tocado desse modo, é que UK dependa de um caça importado para sua Marinha, enquanto gastou uma fortuna no Typhoon.
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Acho que esse já é do Rafale , se ameaça até suspensão da linha caso não exporte.
Tu andas lendo muito o Panfletão, quer dizer, totalmente desinformado.
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Re: Eurofighter
Em termos de comprometimento econômico isso pode ser uma vantagem, pois embora esse tipo de projeto consorciado carregue custos e ineficiências adicionais, os custos totais e riscos são divididos pelos países participantes. O resultado é uma cadência e produção consideravelmente superiores, mesmo com cortes.orestespf escreveu:Divida pelo número de países fabricantes e verá que não.Penguin escreveu: 559 são bem melhor que 180
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Eurofighter
Concordo em partes. Vamos aos pontos:Penguin escreveu:Em termos de comprometimento econômico isso pode ser uma vantagem, pois embora esse tipo de projeto consorciado carregue custos e ineficiências adicionais, os custos totais e riscos são divididos pelos países participantes. O resultado é uma cadência e produção consideravelmente superiores, mesmo com cortes.orestespf escreveu: Divida pelo número de países fabricantes e verá que não.
1) O que você disse não tem nada a ver com os números que apresentou (559 contra 180).
2) Sim, está correto quando se refere aos custos e riscos divididos entre os participantes.
3) Maior capacidade para produção não tem nada a ver com o número produzido de um dado equipamento/produto. Os EUA produzem sozinhos os seus equipamentos e sua produção é muito maior, por exemplo, do que a do consórcio do EF-2000.
Esta discussão (unidades produzidas do Typhoon e do Rafale) não levará a nada. Ninguém deveria se surpreender com o fato de que o Typhoon venderá mais do que o Rafale. O primeiro foi feito para atender, inicialmente, a Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha, o que vier além destes países é lucro. Já o Rafale nasceu para atender a demanda da França, o que vier em exportações será lucro. Ambos terão cortes nas encomendas imaginadas inicialmente, mas isto não mudaria o quadro (favorável) ao Typhoon no que diz respeito ao número produzido.
Um ponto que deve ser observado: os quatro países produtores do Typhoon deve ser contados como um só, logo não deve ser contado como "exportação" -- deixando claro que você nunca afirmou nada ao contrário.
Só tem um ponto que não consigo entender: dizem que o Typhoon é mais caro do que o Rafale (não sei se é verdade, apenas estou assumindo esta hipótese como verdadeira). Isto não faz sentido, deveria ser mais barato, afinal existe um maior número de países e empresas envolvidos no projeto. Além disso, dizem também que tem muita coisa atrasada em relação a este caça. Não deveria ser justamente o contrário quando comparado com o Rafale? Supondo que tudo isto seja verdade, é possível concluir que a França está tecnologicamente mais avançada do que os países do consórcio EF-2000? Não sei...
Abraços!!!
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Re: Eurofighter
Se fosse fácil determinar o mais barato entre o Rafale e o Typhoon, os indianos não estariam quebrando a cabeça...PRick escreveu:Não sei como, afinal, o maior problema que dizem existir é o preço, e o Typhoon é mais caro, e não cumpre as especificações dos EAU, por sinal, ele cumpri bem menos que o Rafale, porque seu desenvolvimento está mais atrasado.Jonas Rafael escreveu:Bom eu não estranharia a opção pelo Typhoon por parte dos Emirados, afinal ele, quando pronto, atenderia todas os requisitos de desempenho deles que o Rafale precisaria ser modificado para. Por outro lado, existe um porém aí? A EADS vai aceitar como parte do pagamento os 63 M2000-9 como eles estão exigindo que os franceses façam?
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http://indiatoday.intoday.in/story/winn ... 64683.htmlChristmas gift?
New Delhi, December 17, 2011 | 13:46
The Defence ministry and air force officials are working hard, going through complex calculations to decide the lowest bidder for the 126 fighter jet contract.
Grapevine has it that the winner between the French contender Rafale and the European consortium's Eurofighter will be declared after Christmas. After all, the employees of the two contenders are keen to enjoy the holiday season.
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Re: Eurofighter
------------------------------------------------------------------------------------orestespf escreveu:Concordo em partes. Vamos aos pontos:Penguin escreveu: Em termos de comprometimento econômico isso pode ser uma vantagem, pois embora esse tipo de projeto consorciado carregue custos e ineficiências adicionais, os custos totais e riscos são divididos pelos países participantes. O resultado é uma cadência e produção consideravelmente superiores, mesmo com cortes.
1) O que você disse não tem nada a ver com os números que apresentou (559 contra 180).
2) Sim, está correto quando se refere aos custos e riscos divididos entre os participantes.
3) Maior capacidade para produção não tem nada a ver com o número produzido de um dado equipamento/produto. Os EUA produzem sozinhos os seus equipamentos e sua produção é muito maior, por exemplo, do que a do consórcio do EF-2000.
Esta discussão (unidades produzidas do Typhoon e do Rafale) não levará a nada. Ninguém deveria se surpreender com o fato de que o Typhoon venderá mais do que o Rafale. O primeiro foi feito para atender, inicialmente, a Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha, o que vier além destes países é lucro. Já o Rafale nasceu para atender a demanda da França, o que vier em exportações será lucro. Ambos terão cortes nas encomendas imaginadas inicialmente, mas isto não mudaria o quadro (favorável) ao Typhoon no que diz respeito ao número produzido.
Um ponto que deve ser observado: os quatro países produtores do Typhoon deve ser contados como um só, logo não deve ser contado como "exportação" -- deixando claro que você nunca afirmou nada ao contrário.
Só tem um ponto que não consigo entender: dizem que o Typhoon é mais caro do que o Rafale (não sei se é verdade, apenas estou assumindo esta hipótese como verdadeira). Isto não faz sentido, deveria ser mais barato, afinal existe um maior número de países e empresas envolvidos no projeto. Além disso, dizem também que tem muita coisa atrasada em relação a este caça. Não deveria ser justamente o contrário quando comparado com o Rafale? Supondo que tudo isto seja verdade, é possível concluir que a França está tecnologicamente mais avançada do que os países do consórcio EF-2000? Não sei...
Abraços!!!
Com relação ao item 1) <acima em azul>
O fato de ser um programa conjunto, com um maior número de encomendas e uma maior capacidade de manter um fluxo financeiro adequado (dividido pelos 4 países do consórcio + Arabia Saudita) permite uma maior cadência de produção e consequentemente mais unidades entregues ou produzidas (atualmente 300 contra 100).
Graças aos números efetivamente encomendados (559) e ao número de países envolvidos nessas encomendas, a cadência de produção do Typhoon é relativamente alta comparada com o cadência do Rafale que está a duras penas no perigoso nível minimo. Se houvessem outros clientes, a França poderia alongar seus recebimentos.
Programas consorciados possuem desvantagens. Mas possuem vantagens também.
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