O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Booz
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4471 Mensagem por Booz » Ter Dez 13, 2011 1:20 am

thelmo rodrigues escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Zero, o teto do TOR-M2E subiu para 10 mil m. :wink:


Ó o cara!!!! Tava sumido ,meu?!!! :D

Hoje só teve notícia boa, principalmente da "vaquinha' da MB.
Foi falar em Tor ele apareceu! Já estava sentindo falta do meu comuna preferido :mrgreen:




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Túlio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4472 Mensagem por Túlio » Ter Dez 13, 2011 8:03 am

Para mim essa charla de 'batalha terrestre' parece kôza DO PRICK! Se este é um requisito minimamente importante ATÉ EU ficaria com Gepard 35/2! Onde foram parar os obuseiros 155, os morteiros 120, os URUVECOS com torre 30mm, para não citar os próprios MBTs?

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4473 Mensagem por Bravo » Ter Dez 13, 2011 11:28 am

Obrigado aos amigos que responderam meus questionamentos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4474 Mensagem por ZeRo4 » Ter Dez 13, 2011 2:26 pm

Tulio, é apenas uma vantagem do sistema, não é um sistema morto como o Tor.

CM, realmente... falha minha!!! são tantas versões que acabei comparando com a M1!!! Vale salientar que está sendo desenvolvida uma versão ainda mais nova do míssil utilizado no Pantsyr, que vai elevar a velocidade dos atuais 1,300 m/s para 1800 m/s!!! como comparação o Tor chega a 850 m/s!!!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4475 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Dez 13, 2011 5:23 pm

Sustentado ou arrancada?
Os mísseis do TOR mantém a velocidade ~máxima durante quase todo o vôo, permitindo manobras de engajamento até o alcance máximo.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4476 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 13, 2011 5:24 pm

gaitero escreveu:entre 24 a 32 lançadores dependendo do vencedor.

O que era para ser o mínimo necessário...

Eu acho q vamos ficar com no maximo 5 baterias.. espero que eu esteja errado.

:roll: :roll:

ah, mais uma coisa, que eu me lembre a assinatura do contrato já deveria ter sido feita... assim... o tempo passa, o tempo voa... e a organização da copa do mundo continua numa boa...
Há tempo mais que suficiente para receber os equipamentos até a Copa das Confederações.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4477 Mensagem por gaitero » Ter Dez 13, 2011 6:09 pm

ZeRo4 escreveu:
gaitero escreveu:na minha opinião não são vantagens são diferenças. Cada sistema cumpre uma função diferente no campo de batalha, e para tal foram desenvolvidos de maneira diferente
São vantagens, pois embora pensados de forma diferentes, acabam travando uma batalha no mesmo nicho de mercado.

cabe interpretação, eu não cosidero como vantagens e sim como diferenças, depende do ponto de vista
gaitero escreveu: Depender exclusivamente de misseis significa que qualquer coisa que sobrevoar a área e que tiver de ser abatida o será com misseis, dependendo do caso a efetividade de um canhão seria útil para destruir tal ameaça.
O canhão não tem nada a ver com efetivadade, são sistemas que nasceram de forma diferente e por isso são configurados diferente. Além de possuir mais mísseis para pronto emprego e esses mísseis terem um maior alcance, não deixando o sistema exclusivamente feito para abater munições.

Na minha opinião a aquisição do Tor-M2 se justificaria se tivéssemos baterias de Buk ou S-300, aliás, ele foi pensado de maneira a defender esses sistemas, acho que não faz sentido adquirí-los se não operamos esse sistema.

O TOR nasceu para defender sistemas de maior alcance. Por isto que eu disse que nenhum dos dois traz a capacidade de garantir a superioridade aérea... O alcance dos canhões é de apenas 4 Km, ou seja apenas para defesa de ponto, já com relação aos misseis, precisamos comparar os misseis do TOR e do Pantsyr, para analisarmos as particularidades de cada um, acredito que o TOR seja superior para defesa anti missil, já que seu missil foi desenvolvido dês das raízes para abater armas guiadas de precisão
gaitero escreveu: A diferença principal seria esta... o Tor, é especialista em ataque ati missil, raramente conseguirá derrubar um avião, apesar de o ser capaz se um avião ousar penetrar no seu envelope de alcance, já o Pantsyr não tem tanta capacidade anti missil, mas possui um custo benefício melhor quando o alvo for um helicóptero, um Vant, etc..
Achar que o Tunguska/Pantsyr não tem tanta capacidade para abater um míssil é um erro. O Kashtan, CIWS que defende o PA Admiral Kuznetsov, os classes Kirov, entre outros, utiliza o mesmo míssil que o Tunguska, fora isso... é certo nos dias atuais que empregar canhões AAé para abater munições é bem melhor do que o emprego de mísseis (além de mais baratos...), não é à toa que 90% dos sistemas CIWS que defendem os meios marítimos contra esse tipo de ameaça se utilizam de canhões.

Fora isso, os atuais mísseis utilizados hoje no Pantsyr são melhores do que os utilizados no Tunguska e no Kashtan, são mais leves e mais velozes do que os utilizados no Tor

Eu não disse que ele não tem capacidade, disse que sua capacidade é inferior ao do TOR, e não há certeza alguma que utilizar canhões é melhor que emprego de misseis, depende do que você quer defender.. se quer defender o Pantsyr, assim como querem defender os navios, eu concordo, porque como já discutimos paginas atras, o alvo, ou seja o missil ou bomba virá na sua direção, mas se o objetivo é destruir um alvo, para proteger uma área, então a efetividade dos misseis é incontestável, já a dos canhões é duvidosa. Veja, se defender é uma coisa, defender os outros é completamente diferente...

Vamos trazer para o exemplo dos navios... para defender a Niterói, os canhões são eficientes, mas para as Niterói defenderem o A-12, o Aspide é quem faz a diferença.

Mas vamos além disso, na marinha Russa, o Tor, ou sua versão naval também esta presente em nada mais nada menos que o Almirante Vinogradov, Kirov, classe Udaloy, classe Neustrashimy, etc...


gaitero escreveu:Contudo o correto seria a aquisição/desenvolvimento em paralelo de um sistema com maior alcance de modo a complementar o vencedor... por este motivo a proposta Chinesa me pareceu mais atraente...
Não entendi esse lance da proposta Chinesa.

Esta em algum lugar paginas atrás...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4478 Mensagem por gaitero » Ter Dez 13, 2011 6:40 pm

Pepê Rezende escreveu:
gaitero escreveu:entre 24 a 32 lançadores dependendo do vencedor.

O que era para ser o mínimo necessário...

Eu acho q vamos ficar com no maximo 5 baterias.. espero que eu esteja errado.

:roll: :roll:

ah, mais uma coisa, que eu me lembre a assinatura do contrato já deveria ter sido feita... assim... o tempo passa, o tempo voa... e a organização da copa do mundo continua numa boa...
Há tempo mais que suficiente para receber os equipamentos até a Copa das Confederações.
Então tá... se é esta visão que norteia as decisões de Brasília, vamos aguardar para uma breve conclusão desta disputa... haja vista que a copa das confederações esta a exatos 2 anos e meio desta nossa conversa...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4479 Mensagem por ZeRo4 » Ter Dez 13, 2011 11:03 pm

gaitero escreveu:cabe interpretação, eu não cosidero como vantagens e sim como diferenças, depende do ponto de vista
Quase tudo cabe interpretação, a premissa é que os dois sistemas se utilizam de mísseis para abater aeronaves e PGMs. O Pantsyr, além dos mísseis dispõe também de injetores AAé que ainda permitem que o sistema seja utilizado como apoio a infantaria! Os Shilkas e Tunguskas foram utilizados assim na Guerra da Chechênia. O Pantsyr tem capacidade de fazer tudo que faz o TOR, além de fazer mais... portanto, leva vantagem.
gaitero escreveu:TOR nasceu para defender sistemas de maior alcance. Por isto que eu disse que nenhum dos dois traz a capacidade de garantir a superioridade aérea... O alcance dos canhões é de apenas 4 Km, ou seja apenas para defesa de ponto, já com relação aos misseis, precisamos comparar os misseis do TOR e do Pantsyr, para analisarmos as particularidades de cada um, acredito que o TOR seja superior para defesa anti missil, já que seu missil foi desenvolvido dês das raízes para abater armas guiadas de precisão
O Pantsyr já começa a oferecer quase defesa de ÁREA enquanto o TOR está muito longe disso. O alcance dos injetores está na faixa onde eles devem estar, para o calibre que têm. Quanto a questão dos mísseis, bem, os do Pantsyr são mais leves, mais rápidos e possuem mais carga-explosiva, sabendo desses parâmetros dá pra fazer um julgamento com bom senso sobre a real capacidade dos dois sistemas, como já havia falado anteriormente, os Russos já estão desenvolvendo uma nova versáo para o Pantsyr que tem mais de 1.000 m/s em cima dos mísseis do Tor.
gaitero escreveu: Eu não disse que ele não tem capacidade, disse que sua capacidade é inferior ao do TOR, e não há certeza alguma que utilizar canhões é melhor que emprego de misseis, depende do que você quer defender.. se quer defender o Pantsyr, assim como querem defender os navios, eu concordo, porque como já discutimos paginas atras, o alvo, ou seja o missil ou bomba virá na sua direção, mas se o objetivo é destruir um alvo, para proteger uma área, então a efetividade dos misseis é incontestável, já a dos canhões é duvidosa. Veja, se defender é uma coisa, defender os outros é completamente diferente...


Achar que ele tem capacidade inferior a do TOR também é um erro, volto a falar que os mesmos mísseis são utilizados no CIWS Kashtan que defende o único PA da marinha Russa, além de outros importantes meios Navais! Quer dever de casa maior do que esse??? Na arena Marítima, esse papo de enganjar munições é muiiito mais antigo do que na arena Terrestre.

Quanto aos canhões, faça uma pesquisa e perceberá que todos os sistemas CIWS adotados nos últimos tempos ou em desenvolvimento utilizam canhões em vez de mísseis, os canhões, além de mais confiáveis são mais baratos.

gaitero escreveu: Vamos trazer para o exemplo dos navios... para defender a Niterói, os canhões são eficientes, mas para as Niterói defenderem o A-12, o Aspide é quem faz a diferença.


Você está comparando alhos com bugalhos. O Aspide é um SAM de defesa de área, a idéia por traz dele é abater o avião. Para defender tanto as Niterói, quanto o A-12 de misseis cruise, munições guiadas e etc. a resposta é um CIWS e todos os CIWS em atuação ou em desenvolvimento utilizam canhões, de cabeça o único que eu me lembro que também utiliza mísseis é justamente o Kashtan que é irmão do Tunguska/Pantsyr.

gaitero escreveu:Mas vamos além disso, na marinha Russa, o Tor, ou sua versão naval também esta presente em nada mais nada menos que o Almirante Vinogradov, Kirov, classe Udaloy, classe Neustrashimy, etc...


Isso só vem afirmar o que eu tenho dito anteriormente, todas essas classes também contam com o Kashtan, que é um sistema missilístico e que possui injetores AAé, se o TOR fosse tão auto-suficiente, ou se os canhões fossem dispensáveis nessa arena, eles contariam apenas com o TOR.

Só que a Marinha Russa tem recursos o suficiente para ter vários sistemas, nós duros que só devemos ter um sistema mais versátil possível e é ai que o Pantsyr leva vantagem sobre o TOR, consegui fazer defesa de ponto, quase de área, possui injetores para complementar os mísseis e por ai vai.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4480 Mensagem por ZeRo4 » Ter Dez 13, 2011 11:11 pm

Carlos Mathias escreveu:Sustentado ou arrancada?
Os mísseis do TOR mantém a velocidade ~máxima durante quase todo o vôo, permitindo manobras de engajamento até o alcance máximo.
Idem, CM! :)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4481 Mensagem por Rodrigoiano » Qua Dez 14, 2011 10:09 am

Pepê Rezende escreveu:
gaitero escreveu:entre 24 a 32 lançadores dependendo do vencedor.

O que era para ser o mínimo necessário...

Eu acho q vamos ficar com no maximo 5 baterias.. espero que eu esteja errado.

:roll: :roll:

ah, mais uma coisa, que eu me lembre a assinatura do contrato já deveria ter sido feita... assim... o tempo passa, o tempo voa... e a organização da copa do mundo continua numa boa...
Há tempo mais que suficiente para receber os equipamentos até a Copa das Confederações.
Prezado Pepê, mas seria desejável vir o quanto antes, para permitir treinamento, afinal, serão sistemas inéditos para nós. Não basta estacionar ao lado do Maracanã e posar para fotos! rsrs

Gde abraço!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4482 Mensagem por Luís Henrique » Qua Dez 14, 2011 10:56 am

Se a idéia é defender pontos e não acompanhar blindados, como o Pepê disse.
Ai eu sou mais o BAMSE.

15 km de altitude e 20 km de alcance.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Matheus
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4483 Mensagem por Matheus » Qua Dez 14, 2011 11:00 am

Luís Henrique escreveu:Se a idéia é defender pontos e não acompanhar blindados, como o Pepê disse.
Ai eu sou mais o BAMSE.

15 km de altitude e 20 km de alcance.
se a função for essa, tb sou de acordo e ainda deve ser mais barato que sistemas mais complexos como o Tor, podendo comprar mais unidades.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4484 Mensagem por ciclope » Qua Dez 14, 2011 12:06 pm

Mais a ideia e essa mesmo!
Pelo menos no presente momento. Defesa de pontos estratégicos.
Embora para defesa de pontos estratégicos estamos falando de armas não adequadas.
No minimo estariamos falando em BUKs.




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Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4485 Mensagem por Luís Henrique » Qua Dez 14, 2011 6:06 pm

A parceria com os chineses no HQ-9... :twisted:




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Simplesmente um GRANDE caça.
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