Olha, pelo que tenho lido na NET, esse livro está mais sendo o resultado de uma briga PSDB(MG) x PSDB(SP) do que uma briga PT x PSDB.delmar escreveu:É tudo briga de paulista devido as próximas eleições para prefeito e a briga PT x PSDB que tem por lá. É a única razão para ainda continuarem a falar do Serra, politicamente um morto no resto do país.
Privatizações
Moderador: Conselho de Moderação
- Paisano
- Sênior
- Mensagens: 16163
- Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
- Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
- Agradeceu: 649 vezes
- Agradeceram: 285 vezes
- Contato:
Re: Privatizações
- suntsé
- Sênior
- Mensagens: 3167
- Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
- Agradeceu: 232 vezes
- Agradeceram: 154 vezes
Re: Privatizações
Se fosse um livro sobre corrupção do PT, a viuvas do PSDB, viriam aqui defender a liberdade de expressão. Mas como se trata do PSDB eles vem aqui tentando deslegitimar o autor.Enlil escreveu:Olha, Delmar, honestidade e sinceridade eu só posso garantir a minha. Já isenção e politização são duas palavras difíceis de andarem juntas, com o sabemos. No entanto, a minha idéia ao criar o tópico foi focar no conteúdo, fartamente documentado, do livro em questão. Por outro lado é bom lembrar que esse livro iria ser lançado ano passado mas seu autor decidiu adiá-lo para depois da eleições. Por seu conteúdo e comprometimentos é automático que seja usado politicamente. Mas como disse: o que interessa é o conteúdo.delmar escreveu: Caro companheiro, com toda honestidade e sinceridade, voce realmente acredita que agora este assunto está sendo tratado de maneira isenta pelo pessoal do "viomundo"? Não tem qualquer relação com as eleições municipais em São Paulo, no próximo ano?
Por seu turno, o site Viomundo tem uma linha editorial clara, assim como a Carta Capital. Se a fonte deslegitima o conteúdo vamos cair na velha tática de desligitimar o autor para ignorar o cerne da questão.
Assim como não podemos negar, mas sim questionar seu métodos e parcialidade, do que é denunciado pela mídia conservadora sobre a corrupção no Governo Federal.
[].
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Privatizações
O PSDB de MG esta num love danado com o PT.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- suntsé
- Sênior
- Mensagens: 3167
- Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
- Agradeceu: 232 vezes
- Agradeceram: 154 vezes
Re: Privatizações
Paisano escreveu:Olha, pelo que tenho lido na NET, esse livro está mais sendo o resultado de uma briga PSDB(MG) x PSDB(SP) do que uma briga PT x PSDB.delmar escreveu:É tudo briga de paulista devido as próximas eleições para prefeito e a briga PT x PSDB que tem por lá. É a única razão para ainda continuarem a falar do Serra, politicamente um morto no resto do país.
Tomara que o PSDB SP, afunder...e va para a lama que criou...e espero que o PSDB MG, faça desse partido algo com mais QUALIDADE. O PSDB SP È ESCROTO DEMAIS.
- Paisano
- Sênior
- Mensagens: 16163
- Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
- Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
- Agradeceu: 649 vezes
- Agradeceram: 285 vezes
- Contato:
Re: Privatizações
A reportagem investigativa da década
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ecada#more
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ecada#more
Enviado por luisnassif, sab, 10/12/2011 - 21:28
Autor: Luis Nassif
Fui ontem à coletiva do repórter Amaury Ribeiro Jr, sobre o livro que lançou.
Minha curiosidade maior era avaliar seu conhecimento dos mecanismos do mercado financeiro e das estruturas de lavagem de dinheiro.
Amaury tem um jeito de delegado de polícia, fala alto, joga as ideias de uma forma meio atrapalhada – embora o livro seja surpreendentemente claro para a complexidade do tema. Mas conhece profundamente o assunto.
Na CPI dos Precatórios – que antecedeu a CPI do Banestado - passei um mês levando tiro de alguns colegas de Brasília ao desnudar as operações de esquenta-esfria dinheiro e a estratégia adotada por Paulo Maluf. Foi o primeiro episódio jornalístico a desvendar o submundo das relações políticas, mercado financeiro, crime organizado.
No começo entendi os tiros como ciumeira de colegas pela invasão do seu território por jornalista de fora. Depois, me dei conta que havia um esquema Maluf coordenando o espírito de manada, no qual embarcaram colegas sem conhecimento mais aprofundado do tema.
Minhas colunas estão no livro “O jornalismo dos anos 90”, mostrando como funcionavam as empresas offshore, o sistema de doleiros no Brasil, as operações esquenta-esfria na BMF e na Bovespa, as jogadas com títulos estaduais.
Repassei parte desse conhecimento ao meu amigo Walter Maierovitch, quando começou a estudar esse imbricamento mercado-crimes financeiros e, depois, na cerimônia de lançamento do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência).
Mesmo assim, persistiu a dicotomia na cobertura: jornalistas de mercado não entravam em temas policiais e jornalistas policiais não conheciam temas financeiros. E a Polícia Federal e o Ministério Público ainda tateavam esse caminho.
Aos poucos avançou-se nessa direção. A Sisbin significou um avanço extraordinário na luta contra o crime organizado. E, no jornalismo, Amaury Ribeiro Jr acabou sendo a melhor combinação de jornalismo policial com conhecimento de mercado.
Quem o ouve falar, meio guturalmente, não percebe, de imediato, sua argúcia e enorme conhecimento. Além de ter se tornado um especialista nas manobras em paraísos fiscais, nos esquemas de esquentamento de dinheiro, tem um enorme discernimento para entender as características de cada personagem envolvido na trama.
Mapeou um conjunto de personagens que atuam juntos desde os anos 90, girando em torno do poder e da influência de José Serra: Riolli, Preciado, Ricardo Sergio, Verônica Serra, seu marido Alexandre Burgeois. É uma ação continuada.
Entendeu bem como se montou o álibi Verônica Serra, uma mocinha estreante em Internet, naquele fim dos anos 90, com baixíssimo conhecimento sobre tendências, modelos de negócios, de repente transformada, por matérias plantadas, na mais bem sucedida executiva da Internet nacional. Criou-se um personagem com toque de Midas, em um terreno onde os valores são intangíveis (a Internet) para justificar seu processo de enriquecimento. Mas todo o dinheiro que produzia vinha do exterior, de empresas offshore.
Talvez o leitor leigo não entenda direito o significado desses esquemas offshore em paraísos fiscais. São utilizados para internalizar dinheiro de quem não quer que a origem seja rastreada. Nos anos 90, a grande década da corrupção corporativa, foram utilizados tanto por grandes corporações – como Citigroup, IBM – para operações de corrupção na América Latina (achando que com as offshores seriam blindadas em seus países), como por políticos para receber propinas, traficantes para esquentar recursos ilícitos.
Ou seja, não há NENHUMA probabilidade de que o dinheiro que entrou pelas contas de Verônica provenha de fontes legítimas, formalizadas, de negócios legais.
Ao mesmo tempo, Amaury mostra como esse tipo de atuação de Serra o levou a enveredar por terrenos muito mais pesados, os esquemas de arapongagem, os esquemas na Internet (o livro não chega a abordar), os assassinatos de reputação de adversários ou meros críticos. É um modo de operação bastante tipificado na literatura criminal.
No fundo, o grande pacto de 2005 com a mídia visou dois objetivos para Serra: um, que não alcançou, o de se tornar presidente da República; o outro, que conseguiu, a blindagem.
O comprometimento da velha mídia com ele foi tão amplo, orgânico, que ela acabou se enredando na própria armadilha. Não pode repercutir as denúncias de corrupção contra Serra porque afetaria sua própria credibilidade junto ao universo restrito de leitores que lêem jornais, mas não chegam ainda à Internet.
Ao juntar todas as peças do quebra-cabeças e acrescentar documentos relevantes, Amaury escancara a história recente do país. Fica claro porque os jornais embarcaram de cabeça na defesa de Daniel Dantas, Gilmar Mendes e outros personagens que os indispuseram com seus próprios leitores. (Só não ficou claro porque o PT aceitou transformar a CPI do Banestado em pizza. Quais os nomes petistas que estavam envolvidos nas operações?)
E agora? Como justificar o enorme estardalhaço em torno do avião alugado do Lupi (independentemente dos demais vícios do personagem) e esconder o enriquecimento pessoal de um bi-candidato à presidência da República?
Mesmo não havendo repercussão na velha mídia, o estrago está feito.
Serra será gradativamente largado ao mar, como carga indesejada, aliás da mesma forma que está ocorrendo com os jornalistas que fizeram parte do seu esquema.
A CPI dos Precatórios
No PDF, o livro “O jornalismo dos anos 90”. A partir da página 147, minhas colunas sobre a CPI dos Precatórios, onde já se revelava todo o imenso esquema do crime organizado no país, os doleiros, a operação em Foz do Iguaçu, as concessões do Banco Central etc.
A ironia da história é que, em determinado momento, consegui convencer o banqueiro Fábio Nahoum – testa de ferro do Maluf – a passar informações ao relator da CPI, senador Roberto Requião. Como testemunhas do encontro, a repórter Mônica Bérgamo – que teve um comportamento impecável quando Requião e alguns colegas de Brasília tentaram desqualificar minhas revelações – e o então senador José Serra.
Não podia imaginar que um dos esquemas que operava na região era do próprio Serra.
http://www.advivo.com.br/sites/default/ ... nos_90.pdf
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Privatizações
suntsé escreveu:Se fosse um livro sobre corrupção do PT, a viuvas do PSDB, viriam aqui defender a liberdade de expressão. Mas como se trata do PSDB eles vem aqui tentando deslegitimar o autor.
Mas a corrupção do PT não é política economica?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: Privatizações
Paisano escreveu:Olha, pelo que tenho lido na NET, esse livro está mais sendo o resultado de uma briga PSDB(MG) x PSDB(SP) do que uma briga PT x PSDB.delmar escreveu:É tudo briga de paulista devido as próximas eleições para prefeito e a briga PT x PSDB que tem por lá. É a única razão para ainda continuarem a falar do Serra, politicamente um morto no resto do país.
Essa briga vai chegar no seu "auge" se o Aécio não for o candidato do PSDB para 2014. Acredito que se isso ocorrer, e o Alckmin ou o próprio Serra sejam os escolhidos para disputar a presidência, o partido racha [mais ainda].
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8854
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 118 vezes
- Agradeceram: 413 vezes
Re: Privatizações
Sempre esteve meu caro Guerra, por isso que Aécio e Lula era unanimidade aqui. Aqui em Minas Aécio nunca foi oposição ao Lula. Seu pupilo, Anastasia, está apenas seguindo o caminho do mestre.Guerra escreveu:O PSDB de MG esta num love danado com o PT.
- Clermont
- Sênior
- Mensagens: 8842
- Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
- Agradeceu: 632 vezes
- Agradeceram: 644 vezes
Re: Privatizações
O livro.
Mary Zaidan - Blog do Noblat - 11.12.11.
Bastou a revista Carta Capital anunciar que o livro A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., chegaria este fim de semana às livrarias para a ordem unida do lulopetismo entrar em ação. Blogueiros chapa branca se eriçaram. No Twitter, militantes lançaram dezenas de reclamações - a maior parte delas grosseiríssimas - ao que chamam de mídia golpista, cobrando dos grandes jornais comentários e sinopses, o que foi feito com celeridade por veículos governistas.
Como convém aos bem doutrinados, deram como verdade tudo o que ali está, mesmo sem ler o livro, inédito até sexta-feira. Sobre a credibilidade do autor, indiciado pela PF por quebra de sigilo e arapongagem, coordenada por um bunker extemporâneo da campanha presidencial de Dilma Rousseff, não se deu um pio.
Mas para a PF Amaury confirmou a bisbilhotagem. Saiu-se com uma história pouco crível, que, talvez, ele explique no livro. Disse que iniciou a investigação sobre o PSDB para "proteger" o senador Aécio Neves, quando este, ainda governador, pleiteava a vaga de candidato à Presidência da República.
O dossiê Amaury agora transformado em livro traz, segundo a Carta Capital, acusações contra José Serra, sua filha e alguns auxiliares, que estariam envolvidos em esquema de lavagem de dinheiro oriundo das privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
O jornalista teria feito as investigações para o jornal Estado de Minas, que nega o fato. Em 20 de outubro de 2010, o jornal confirmou o vínculo empregatício, mas jamais a encomenda da reportagem: “O jornalista Amaury Ribeiro Jr. trabalhou por três anos no Estado de Minas e publicou diversas reportagens. Nenhuma, absolutamente nenhuma, se referiu ao fato em questão.” E foi mais longe:“O Estado de Minas faz jornalismo".
Em 2010, até a candidata, hoje presidente Dilma, buscou distância de Amaury, botando para correr a turma do dossiê, que, entre outras dificuldades, expôs alguns de seus auxiliares. Entre eles, o amigo Fernando Pimentel, hoje ministro, que novamente está por aí em maus lençóis.
Mas nada disso importa para a turba. O livro de Amaury é uma revanche. Com ele debaixo do braço acham que podem encher a boca e dizer: roubo, sim, mas eles também roubam; temos corruptos, mas eles também os têm.
É a redenção para aqueles que, sem defesa para os “malfeitos” dos seus, sustentam suas muletas na hipótese de pecados dos adversários.
De forma cristalina, expõem os males da política binária, cartilha básica do ex-presidente Lula. O nós contra eles, fonte de raciocínios raivosos e obtusos, que ensina a se livrar da podridão jogando podres nos outros.
Mary Zaidan - Blog do Noblat - 11.12.11.
Bastou a revista Carta Capital anunciar que o livro A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., chegaria este fim de semana às livrarias para a ordem unida do lulopetismo entrar em ação. Blogueiros chapa branca se eriçaram. No Twitter, militantes lançaram dezenas de reclamações - a maior parte delas grosseiríssimas - ao que chamam de mídia golpista, cobrando dos grandes jornais comentários e sinopses, o que foi feito com celeridade por veículos governistas.
Como convém aos bem doutrinados, deram como verdade tudo o que ali está, mesmo sem ler o livro, inédito até sexta-feira. Sobre a credibilidade do autor, indiciado pela PF por quebra de sigilo e arapongagem, coordenada por um bunker extemporâneo da campanha presidencial de Dilma Rousseff, não se deu um pio.
Mas para a PF Amaury confirmou a bisbilhotagem. Saiu-se com uma história pouco crível, que, talvez, ele explique no livro. Disse que iniciou a investigação sobre o PSDB para "proteger" o senador Aécio Neves, quando este, ainda governador, pleiteava a vaga de candidato à Presidência da República.
O dossiê Amaury agora transformado em livro traz, segundo a Carta Capital, acusações contra José Serra, sua filha e alguns auxiliares, que estariam envolvidos em esquema de lavagem de dinheiro oriundo das privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
O jornalista teria feito as investigações para o jornal Estado de Minas, que nega o fato. Em 20 de outubro de 2010, o jornal confirmou o vínculo empregatício, mas jamais a encomenda da reportagem: “O jornalista Amaury Ribeiro Jr. trabalhou por três anos no Estado de Minas e publicou diversas reportagens. Nenhuma, absolutamente nenhuma, se referiu ao fato em questão.” E foi mais longe:“O Estado de Minas faz jornalismo".
Em 2010, até a candidata, hoje presidente Dilma, buscou distância de Amaury, botando para correr a turma do dossiê, que, entre outras dificuldades, expôs alguns de seus auxiliares. Entre eles, o amigo Fernando Pimentel, hoje ministro, que novamente está por aí em maus lençóis.
Mas nada disso importa para a turba. O livro de Amaury é uma revanche. Com ele debaixo do braço acham que podem encher a boca e dizer: roubo, sim, mas eles também roubam; temos corruptos, mas eles também os têm.
É a redenção para aqueles que, sem defesa para os “malfeitos” dos seus, sustentam suas muletas na hipótese de pecados dos adversários.
De forma cristalina, expõem os males da política binária, cartilha básica do ex-presidente Lula. O nós contra eles, fonte de raciocínios raivosos e obtusos, que ensina a se livrar da podridão jogando podres nos outros.
Re: Privatizações
Clermont escreveu:O livro.
Mary Zaidan - Blog do Noblat - 11.12.11.
Bastou a revista Carta Capital anunciar que o livro A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., chegaria este fim de semana às livrarias para a ordem unida do lulopetismo entrar em ação. Blogueiros chapa branca se eriçaram. No Twitter, militantes lançaram dezenas de reclamações - a maior parte delas grosseiríssimas - ao que chamam de mídia golpista, cobrando dos grandes jornais comentários e sinopses, o que foi feito com celeridade por veículos governistas.
Como convém aos bem doutrinados, deram como verdade tudo o que ali está, mesmo sem ler o livro, inédito até sexta-feira. Sobre a credibilidade do autor, indiciado pela PF por quebra de sigilo e arapongagem, coordenada por um bunker extemporâneo da campanha presidencial de Dilma Rousseff, não se deu um pio.
Mas para a PF Amaury confirmou a bisbilhotagem. Saiu-se com uma história pouco crível, que, talvez, ele explique no livro. Disse que iniciou a investigação sobre o PSDB para "proteger" o senador Aécio Neves, quando este, ainda governador, pleiteava a vaga de candidato à Presidência da República.
O dossiê Amaury agora transformado em livro traz, segundo a Carta Capital, acusações contra José Serra, sua filha e alguns auxiliares, que estariam envolvidos em esquema de lavagem de dinheiro oriundo das privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
O jornalista teria feito as investigações para o jornal Estado de Minas, que nega o fato. Em 20 de outubro de 2010, o jornal confirmou o vínculo empregatício, mas jamais a encomenda da reportagem: “O jornalista Amaury Ribeiro Jr. trabalhou por três anos no Estado de Minas e publicou diversas reportagens. Nenhuma, absolutamente nenhuma, se referiu ao fato em questão.” E foi mais longe:“O Estado de Minas faz jornalismo".
Em 2010, até a candidata, hoje presidente Dilma, buscou distância de Amaury, botando para correr a turma do dossiê, que, entre outras dificuldades, expôs alguns de seus auxiliares. Entre eles, o amigo Fernando Pimentel, hoje ministro, que novamente está por aí em maus lençóis.
Mas nada disso importa para a turba. O livro de Amaury é uma revanche. Com ele debaixo do braço acham que podem encher a boca e dizer: roubo, sim, mas eles também roubam; temos corruptos, mas eles também os têm.
É a redenção para aqueles que, sem defesa para os “malfeitos” dos seus, sustentam suas muletas na hipótese de pecados dos adversários.
De forma cristalina, expõem os males da política binária, cartilha básica do ex-presidente Lula. O nós contra eles, fonte de raciocínios raivosos e obtusos, que ensina a se livrar da podridão jogando podres nos outros.
Nada como a democracia para fazer aparecer os jagunços, os capachos da mídia PIG, repito nenhuma reportagem a respeito do Livro foi feita, até mesmo menção ao livro são inexistentes. Eles estão doidos, o Serra parou de usar seu tuiter.
Vamos ver até onde vai o descaramento, a dissimulação e a falta de vergonha desses capachos a serviço de seus patrões.
[]´s
-
- Júnior
- Mensagens: 95
- Registrado em: Qui Jun 12, 2008 9:41 am
-
- Sênior
- Mensagens: 1663
- Registrado em: Dom Dez 30, 2007 5:49 pm
- Localização: Araruama-RJ
- Agradeceram: 2 vezes
Re: Privatizações
Serra sondou editor para barrar “Privataria tucana”
Em entrevista ao 247, Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, revela como o ex-governador paulista agiu para barrar o livro; num dia, 15 mil exemplares vendidos; em breve, ele estará na lista de “Mais Vendidos” até da Veja
11 de Dezembro de 2011 às 09:21
“A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Júnior, é um livro polêmico, escrito por um jornalista não menos polêmico, mas certamente competente no que faz. Ex-repórter especial da revista Istoé e do jornal O Globo, Amaury já faturou vários prêmios Esso, que foram celebrados por seus colegas e patrões. Na campanha presidencial de 2010, Amaury caiu em desgraça, acusado de tentar comprar dados de familiares de José Serra protegidos por sigilo fiscal. Neste fim de semana, o jornalista vive sua redenção pessoal. É ele o autor do maior fenômeno editorial brasileiro dos últimos anos. Um livro, que, embora boicotado pelos veículos tradicionais de comunicação, vendeu 15 mil exemplares em um dia, sendo disputado nas livrarias como pão quente.
Por trás desse sucesso, há o dedo de um editor não menos polêmico e também muito competente. É o jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, que tem estendido a mão a repórteres dispostos a contar boas histórias. Recentemente, ele emplacou grandes sucessos de cunho político, como “Memória das Trevas”, sobre Antônio Carlos Magalhães, vulgo Toninho Malvadeza, e “Honoráveis Bandidos”, sobre a família Sarney, escrito por nosso nobre colaborador Palmério Doria.
Emediato falou ao 247 sobre o desempenho comercial de “A privataria tucana”. E também revelou que o ex-governador paulista agiu para evitar a publicação.
247 – Você esperava esse desempenho de um livro sobre privatizações que aconteceram há tanto tempo?
Luiz Fernando Emediato – Nunca vi nada igual. Foram 15 mil livros vendidos num único dia. É um fenômeno.
247 – Como foi a estratégia de divulgação?
Emediato – Nós tínhamos receio de alguma ordem judicial que impedisse a distribuição. E não mandamos para nenhuma redação. Apenas o autor enviou um exemplar para a Carta Capital, mas todo o barulho foi feito na internet, inclusive por vocês que anteciparam o lançamento. O sucesso prova que há uma grande transformação na sociedade brasileira e revela a força da blogosfera.
247 – A Geração já mandou rodar uma nova edição?
Emediato – Estamos imprimindo mais 15 mil. Subestimamos a demanda, mas o erro não foi só nosso. Algumas livrarias não estavam acreditando. Mas em uma semana o livro estará, de novo, em todos os pontos comerciais.
247 – Você sofreu alguma pressão para não publicar o livro?
Emediato – Eu não diria pressão, mas há alguns dias fui procurado por uma pessoa que propôs uma conversa com o ex-governador José Serra.
247 – Quem foi?
Emediato – Era o Antônio Ramalho, um sindicalista do PSDB que é vice-presidente da Força Sindical.
247 – Você se sentiu intimidado?
Emediato – Não foi exatamente uma intimidação, até porque a abordagem do Ramalho, de quem sou amigo, foi muito elegante. Sentamos, tomamos um café, ele disse que o Serra queria conversar, eu disse que não e pagamos a conta. Num país democrático, quem se sentir incomodado tem o direito de me processar. Teve uma vez que o Guilherme Afif (vice-governador de São Paulo) veio me atacando aos berros, mas eu não dei muita bola.
247 – Você espera muitos processos?
Emediato – Pode ser, mas os nossos advogados dizem que a chance de perdermos é muito pequena. O livro é muito bem documentado. E não há ataques pessoais. São fatos concretos.
247 – Serra é tido como uma pessoa vingativa.
Emediato – Dizem que o Serra não tem adversários, tem inimigos. Eu acho até que já fui vítima dele, numa matéria da Veja, chamada “O lado negro da Força”, onde me enfiaram sem que eu tivesse nada a ver com aquilo. Mas não foi isso que me levou a publicar o livro. E eu, que me senti ofendido pela Veja, processei a revista. Acho que vou ganhar.
247 – Com esses dados de vendas, o livro certamente entrará na lista de mais vendidos. Você acha que entra na Veja?
Emediato – Tem que entrar, se não vai ficar muito feio para eles. A velocidade de vendas da “Privataria Tucana” é superior à do “Honoráveis Bandidos”, que começou em quarto, subiu para terceiro, segundo e depois ficou várias semanas em primeiro. Se a Veja não colocar vai ficar feio, porque o livro certamente entrará na lista da Folha, do Estadão, da Época...
247 – Como foi 2012 para a Geração Editorial?
Emediato – Foi nosso melhor ano. Éramos uma editora pequena, que faturava R$ 3 milhões/ano. Ainda somos pequenos, mas vamos chegar a uns R$ 7 milhões ano.
247 – Qual é o papel deste livro no momento de “faxina ética”?
Emediato – Talvez seja um remédio contra a hipocrisia.
Em: http://www.brasil247.com.br/pt/247/pode ... %80%9D.htm
Um fraternal abraço,
Em entrevista ao 247, Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, revela como o ex-governador paulista agiu para barrar o livro; num dia, 15 mil exemplares vendidos; em breve, ele estará na lista de “Mais Vendidos” até da Veja
11 de Dezembro de 2011 às 09:21
“A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Júnior, é um livro polêmico, escrito por um jornalista não menos polêmico, mas certamente competente no que faz. Ex-repórter especial da revista Istoé e do jornal O Globo, Amaury já faturou vários prêmios Esso, que foram celebrados por seus colegas e patrões. Na campanha presidencial de 2010, Amaury caiu em desgraça, acusado de tentar comprar dados de familiares de José Serra protegidos por sigilo fiscal. Neste fim de semana, o jornalista vive sua redenção pessoal. É ele o autor do maior fenômeno editorial brasileiro dos últimos anos. Um livro, que, embora boicotado pelos veículos tradicionais de comunicação, vendeu 15 mil exemplares em um dia, sendo disputado nas livrarias como pão quente.
Por trás desse sucesso, há o dedo de um editor não menos polêmico e também muito competente. É o jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, que tem estendido a mão a repórteres dispostos a contar boas histórias. Recentemente, ele emplacou grandes sucessos de cunho político, como “Memória das Trevas”, sobre Antônio Carlos Magalhães, vulgo Toninho Malvadeza, e “Honoráveis Bandidos”, sobre a família Sarney, escrito por nosso nobre colaborador Palmério Doria.
Emediato falou ao 247 sobre o desempenho comercial de “A privataria tucana”. E também revelou que o ex-governador paulista agiu para evitar a publicação.
247 – Você esperava esse desempenho de um livro sobre privatizações que aconteceram há tanto tempo?
Luiz Fernando Emediato – Nunca vi nada igual. Foram 15 mil livros vendidos num único dia. É um fenômeno.
247 – Como foi a estratégia de divulgação?
Emediato – Nós tínhamos receio de alguma ordem judicial que impedisse a distribuição. E não mandamos para nenhuma redação. Apenas o autor enviou um exemplar para a Carta Capital, mas todo o barulho foi feito na internet, inclusive por vocês que anteciparam o lançamento. O sucesso prova que há uma grande transformação na sociedade brasileira e revela a força da blogosfera.
247 – A Geração já mandou rodar uma nova edição?
Emediato – Estamos imprimindo mais 15 mil. Subestimamos a demanda, mas o erro não foi só nosso. Algumas livrarias não estavam acreditando. Mas em uma semana o livro estará, de novo, em todos os pontos comerciais.
247 – Você sofreu alguma pressão para não publicar o livro?
Emediato – Eu não diria pressão, mas há alguns dias fui procurado por uma pessoa que propôs uma conversa com o ex-governador José Serra.
247 – Quem foi?
Emediato – Era o Antônio Ramalho, um sindicalista do PSDB que é vice-presidente da Força Sindical.
247 – Você se sentiu intimidado?
Emediato – Não foi exatamente uma intimidação, até porque a abordagem do Ramalho, de quem sou amigo, foi muito elegante. Sentamos, tomamos um café, ele disse que o Serra queria conversar, eu disse que não e pagamos a conta. Num país democrático, quem se sentir incomodado tem o direito de me processar. Teve uma vez que o Guilherme Afif (vice-governador de São Paulo) veio me atacando aos berros, mas eu não dei muita bola.
247 – Você espera muitos processos?
Emediato – Pode ser, mas os nossos advogados dizem que a chance de perdermos é muito pequena. O livro é muito bem documentado. E não há ataques pessoais. São fatos concretos.
247 – Serra é tido como uma pessoa vingativa.
Emediato – Dizem que o Serra não tem adversários, tem inimigos. Eu acho até que já fui vítima dele, numa matéria da Veja, chamada “O lado negro da Força”, onde me enfiaram sem que eu tivesse nada a ver com aquilo. Mas não foi isso que me levou a publicar o livro. E eu, que me senti ofendido pela Veja, processei a revista. Acho que vou ganhar.
247 – Com esses dados de vendas, o livro certamente entrará na lista de mais vendidos. Você acha que entra na Veja?
Emediato – Tem que entrar, se não vai ficar muito feio para eles. A velocidade de vendas da “Privataria Tucana” é superior à do “Honoráveis Bandidos”, que começou em quarto, subiu para terceiro, segundo e depois ficou várias semanas em primeiro. Se a Veja não colocar vai ficar feio, porque o livro certamente entrará na lista da Folha, do Estadão, da Época...
247 – Como foi 2012 para a Geração Editorial?
Emediato – Foi nosso melhor ano. Éramos uma editora pequena, que faturava R$ 3 milhões/ano. Ainda somos pequenos, mas vamos chegar a uns R$ 7 milhões ano.
247 – Qual é o papel deste livro no momento de “faxina ética”?
Emediato – Talvez seja um remédio contra a hipocrisia.
Em: http://www.brasil247.com.br/pt/247/pode ... %80%9D.htm
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Privatizações
E o que tem para se dizer sobre privatizações? Que elas ajudaram a economia brasileira crescer como a roubalheira do governo atual esta ajudando?PRick escreveu:Nada como a democracia para fazer aparecer os jagunços, os capachos da mídia PIG, repito nenhuma reportagem a respeito do Livro foi feita, até mesmo menção ao livro são inexistentes. Eles estão doidos, o Serra parou de usar seu tuiter.
Vamos ver até onde vai o descaramento, a dissimulação e a falta de vergonha desses capachos a serviço de seus patrões.
[]´s
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Privatizações
Se houve corrupção, há omissão de alguém que deveria investigar e prender. Onde estão o ministério público e a polícia federal?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: Privatizações
Mas essa é uma das mais graves acusações do Jornalista, segundo ele o Sr. Serra tem controle de vários setores dentro da PF e do MP, tanto federal, como de São Paulo, talvez por isso mesmo, não existe investigações contra ele, já a filha e o genro dele são alvo de inquéritos e investigações. Mas isso não sai na mídia. Trata-se de mais um segredo, afinal Ação Penal contra a filha do principal figura do partido de oposição não dá manchete.rodrigo escreveu:Se houve corrupção, há omissão de alguém que deveria investigar e prender. Onde estão o ministério público e a polícia federal?
[]´s