TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Enlil]

Essas idéias de caça nacional com o mercado da maneira que está e ainda colocando a Embraer na mira disso é algo muito estranho.

Corremos o risco de acabar com algo pior do que o Am-X.

Enfim... lá vamos nós com a embromação e a 'desculpa da vez', que é o 'caça nacional' para justificar a falta de uma decisão que já dura 10 anos.

Será que ninguém está percebendo isso?

[]s
CB_Lima

Pensei a mesma coisa. A Embraer, que vemos estudar com extrema cautela o custo/benefício de cada plataforma lançada pela empresa, embarcaria em um projeto "AMX 2.0"? Que custaria muito, mas muito mais do que o KC-390? Um projeto que foi adiante porque não há dúvida que tem um mercado cativo bastante promissor. Duvido muito que estejam pensando em entrar no mercado de caças (mercado porque nunca teríamos demanda doméstica para viabilizá-lo economicamente); ao menos que sejam apenas estudos conjecturais para além de 2025 e em parceria com alguém.



[].

[GDA_Fear]

Eu na minha hulmilde opinião acho que ainda se substima muito a Embraer muito mesmo.

[GDA_Fear]

"Nesse sentido foi criada, a partir de janeiro de 2011, a "Embraer Defesa e
Segurança", unidade empresarial que terá a autonomia e agilidade necessárias para
atender as necessidades dos atuais e de futuros clientes no mercado de defesa e
segurança, no Brasil e no exterior.

O País tem conquistado papel de crescente relevância no cenário geopolítico
mundial e, através de sua Estratégia Nacional de Defesa, estabeleceu uma visão de
vanguarda para o posicionamento da indústria nacional de material de defesa. A
criação dessa nova unidade empresarial é um importante passo na consolidação da
posição central da Embraer nesse contexto."


Relatório da Administração de 2010 EMBRAER S.A



Com toda certeza, ela não pretende se fixar no mercado de Defesa somente com KC e ST

[GDA_Fear]

Segundo Silva, se não fosse a competência técnica da empresa, a FAB não entregaria a ela o ..."projeto do cargueiro KC-390, o maior e mais pesado avião já feito pela companhia. “Assim como fez com o KC-390, a FAB deveria discutir o projeto do novo caça com a Embraer e comprar dela o novo avião. O que a empresa não souber fazer, ela pode desenvolver em parceria, garantindo o domínio do projeto em suas mãos.”

A outra hipótese defendida por Silva, mas que ele apresenta como segunda opção, é que a FAB escolha um dos três caças que estão sendo oferecidos pelos competidores do FX-2 (Boeing, Dassault e Gripen)e coloque a Embraer como contratante principal.

“A compra do Xavante na década de 70 foi feita dessa forma e, graças a este sistema, a Embraer conseguiu arrancar todas as tecnologias que precisava dos italianos para desenvolver a linha de produção do Bandeirante, que começava a ser fabricado”, explica o ex-executivo da empresa brasileira.

Silva ressalta que “gostaria que a FAB entregasse o projeto dos caças para a Embraer fazer, de acordo com as suas especificações e necessidades, como tem acontecido nos últimos 40 anos”. O F-X2, da forma como está sendo conduzido, segundo ele, talvez até gere alguma tecnologia, para confirmar a regra, mas não será nada muito significativo para o país."...


http://guerraearmas.wordpress.com/2011/06/

[Enlil]

Eu na minha hulmilde opinião acho que ainda se substima muito a Embraer muito mesmo.

Não, temos que ser realistas, não é uma questão de subestimar mas pura e simplesmente de custos. Seria muito mais viável fabricar um caça sob licença do que projetar um. A Embraer não tem experiência na área supersônica, a demanda doméstica não bancaria os custos do projeto e ainda entraria em um portfólio dominada por gigantes da área de defesa com ampla experiência na fabricação de aviões de combate. Um passo de cada vez, seria muito mais sensato fabricar sob licença um 4G++ e a partir dessa experiência partir para um de 5G nacional em parceria com outro(s) país(es).

Aliás, não é esse o propósito do FX-2?

A Embraer não dá ponto sem nó .

O problema é que ja aparacem rumores que o FX pode estar indo a pique... Mas talvez sejam só boatos.



[].

[GDA_Fear]

Eu na minha hulmilde opinião acho que ainda se substima muito a Embraer muito mesmo.

Não, temos que ser realistas, não é uma questão de subestimar mas pura e simplesmente de custos. Seria muito mais viável fabricar um caça sob licença do que projetar um. A Embraer não tem experiência na área supersônica, a demanda doméstica não bancaria os custos do projeto e ainda entraria em um portfólio dominada por gigantes da área de defesa com ampla experiência na fabricação de aviões de combate. Um passo de cada vez, seria muito mais sensato fabricar sob licença um 4G++ e a partir dessa experiência partir para um de 5G nacional em parceria com outro(s) país(es).

Aliás, não é esse o propósito do FX-2?

A Embraer não dá ponto sem nó .

O problema é que ja aparacem rumores que o FX pode estar indo a pique... Mas talvez sejam só boatos.



[].

.."a FAB deveria discutir o projeto do novo caça com a Embraer e comprar dela o novo avião. O que a empresa não souber fazer, ela pode desenvolver em parceria, garantindo o domínio do projeto em suas mãos."

Se houverem parcerias e investimentos nesse caça nacional não vejo porque não sair. Se o governo injetar $$$ como se especula, afinal essa idéia pelo que entendi está partindo do governo, não vejo porque não, a Embraer faria hoje o que faz com o Super Tucano, aprender a dominar os sistemas sensíveis depois é uma outra etapa, e só fortaleceria a indústria bélica brasileira, vai sair caro ? Sim, mas quem quer tem que fazer por onde.

E para o governo penso eu seria menos impactante do ponto de vista de desgaste, anunciar um caça nacional que anunciar a escolha do FX-2.

O FX-2 não vai recuperar décadas perdidas de descaso com a defesa, até porque já foi mais que provado, que o verdadeiro conhecimento vem de pesquisa e desenvolvimento, com esse é garantida a liberdade.

Eu prefiro infinitamente um caça nacional 3,5ªG~4ªG que um caça 4,5ªG estrangeiro, mas esse sou eu.

[Enlil]

A questão GDA_Fear é que isso custo muito, mas muito $...

Atualmente qualquer projeto de caça minimamente moderno custa bilhões, alguns dezenas de bilhões, de dólares.

Por outro lado não faria sentido produzir um Chengdu F-7 tupiniquim só para dizer que é nacional. Se já é uma lenda trocar um simples fuzil (fabricado sob licença) por outro nacional imagine um caça. Infelizmente isso está muito além de nossa ATUAL realidade.



[].

[Carlos Lima]

A questão GDA_Fear é que isso custo muito, mas muito $...

Atualmente qualquer projeto de caça minimamente moderno custa bilhões, alguns dezenas de bilhões, de dólares.

Por outro lado não faria sentido produzir um Chengdu F-7 tupiniquim só para dizer que é nacional. Se já é uma lenda trocar um simples fuzil (fabricado sob licença) por outro nacional imagine um caça. Infelizmente isso está muito além de nossa ATUAL realidade.

[].

Concordo plenamente com você, um caça 'nacional' é algo que precisa de um Sr investimento e muito compromisso. Se tivessemos já resolvido a situação de 36 caças no F-X, eu teria mais confiança nessas apostas... como não foi resolvido eu acho que é mais embromação.

Sou da opinião que temos que resolver o nosso problema mais 'simples' (F-X que já comemora + 10 anos) para depois resolvermos o nosso problema mais complexo (caça 'nacional' - o que também não é necessariamente verdade pois provavelmente será fruto de parcerias).

[]s
CB_Lima

[Bender]

Deixaram passar uma das melhores "tiradinhas" já colocadas neste tópico mastodôntico:

Santiago escreveu:
Veio o Fome Zero e paralelamente começou o Programa Caça Zero que dura até hoje

Se demorar mais um pouco,vamos virar redatores disputados pelos programas de humor!




SDs.

[Carlos Lima]

Deixaram passar uma das melhores "tiradinhas" já colocadas neste tópico mastodôntico:

Santiago escreveu:
Veio o Fome Zero e paralelamente começou o Programa Caça Zero que dura até hoje

Se demorar mais um pouco,vamos virar redatores disputados pelos programas de humor!



SDs.

Triste ... mas é verdade...

[]s
CB_Lima

[knigh7]

Não sei se vocês lembram mas na END está escrito que poderiamos tomar DOIS caminhos:

1) adquirir um caça de 4ª geração com tots, em seguida partir para um sucedâneo de 5ª geração
ou
2) entrar no projeto de um caça de 4ª geração e fazer MELHORIAS na Assinatura RADAR (RCS) e ALCANCE de forma que se torne um caça de 5ª geração

O Gripen NG poderia virar o Grifo BR de 5ª geração após 2020. Enquanto isso, LEASING de Gripen C.

Vou colocar aqui o que a END preconiza, para clarificar as discussões:

4. Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento da Força Aérea, a
que inspira cuidados mais vivos e prementes é a maneira de substituir os atuais aviões
de combate no intervalo entre 2015 e 2025, uma vez esgotada a possibilidade de
prolongar-lhes a vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e
de partes de sua estrutura e fuselagem.
O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda a parte: manter a
prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais, sem tolerar desproteção
aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe assegurem potencial de fabricação
independente de seus meios aéreos de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado
de um escudo aéreo enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A
solução a dar a esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados sobre a
situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que transcende uma mera
discussão de equipamento e merece ser entendida como parte integrante da Estratégia
Nacional de Defesa.
O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente
comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra
para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões nãotripulados,
no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado
do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos. Convém solução
híbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo temporal necessário
mas que o faça de maneira a criar condições para a fabricação nacional de caças
tripulados avançados.
Tal solução híbrida poderá obedecer a um de dois figurinos. Embora esses dois
figurinos possam coexistir em tese, na prática um terá de prevalecer sobre o outro.
Ambos ultrapassam de muito os limites convencionais de compra com transferência de
tecnologia ou “off-set” e envolvem iniciativa substancial de concepção e de fabricação
no Brasil. Atingem o mesmo resultado por caminhos diferentes.
De acordo com o primeiro figurino, estabelecer-se-ia parceria com outro país ou
países para projetar e fabricar no Brasil, dentro do intervalo temporal relevante, um
sucedâneo a um caça de quinta geração à venda no mercado internacional. Projeta-se e
constrói-se o sucedâneo de maneira a superar limitações técnicas e operacionais
significativas da versão atual daquele avião (por exemplo, seu raio de ação, suas
limitações em matéria de empuxo vetorado, sua falta de baixa assinatura radar).
A solução em foco daria resposta simultânea aos problemas das limitações técnicas e
da independência tecnológica.
De acordo com o segundo figurino, seria comprado um caça de quinta geração, em
negociação que contemplasse a transferência integral de tecnologia, inclusive as
tecnologias de projeto e de fabricação do avião e os “códigos-fonte”. A compra seria feita
na escala mínima necessária para facultar a transferência integral dessas tecnologias.
Uma empresa brasileira começa a produzir, sob orientação do Estado brasileiro, um
sucedâneo àquele avião comprado, autorizado por negociação antecedente com o
país e a empresa vendedores. A solução em foco dar-se-ia por sequenciamento e não
por simultaneidade.
A escolha entre os dois figurinos é questão de circunstância e de negociação.
Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize
a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter
componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa
participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil.

[Luís Henrique]

Exatamente. É este o texto.

Para mim, entendo desta forma:

Opção 2: Compramos o Rafale (menor quantidade POSSÍVEL para as tots) em seguida projetamos um 5ª geração em parceria com os franceses.

Opção 1: Pegamos um caça pronto (Gripen C) e em parceria com os suecos projetamos um sucedâneo (Gripen NG), melhoramos sua RCS, seu alcance, etc de modo que se torne um 5ª geração.
IMPORTANTE RESSALTAR ESTA FRASE:
A solução em foco daria resposta simultânea aos problemas das limitações técnicas e
da independência tecnológica.

Essa frase mata a pau. Melhora a capacidade do Gripen e ao mesmo tempo sai da coleira. Ou seja, projeta-se um turbofan com vetoramento de empuxo, mas um turbofan binacional e não o americano. E assim por diante.

Se fosse isso, teria meu voto. Um Gripen de 5ª geração e SEM COLEIRA.

[Justin Case]

Amigos,

Vai ser difícil a coisa andar...

http://www.lexpress.fr/actualites/1/eco ... 59819.html

Rafale: l’achat de 36 avions dépendra de l’impact de la crise, réitère le Brésil

publié le 09/12/2011 à 11:04, mis à jour à 11:04
afp.com/Karim Sahib



RIO DE JANEIRO – L’achat de 36 avions de combat prévu par le Brésil se fera en fonction de l’impact de la crise qui touche l’économie du pays, a réitéré le ministre brésilien de la Défense Celso Amorim.

“Le volet financier et la propagation de la crise peuvent influer sur notre capacité” d’achat, a déclaré M. Amorim sans plus de précisions, après avoir reçu une délégation française à ce sujet jeudi.

Le Rafale du Français Dassault est en compétition avec le F/A-18 Super Hornet de l’Américain Boeing et le Gripen NG du Suédois Saab pour remporter l’appel d’offres lancé par le Brésil pour la fourniture de 36 avions de combat multi-rôles.

Le Brésil, qui compte débourser entre 4 à 7 milliards de dollars (2,99 à 5,24 milliards d’euros), avait déjà reporté en 2010 à 2012 l’acquisition d’une nouvelle flotte aérienne de défense en raison de réductions budgétaires.

“Ce fut un entretien amical”, la délégation française “réaffirmant le désir du président (Nicolas) Sarkozy de maintenir une association stratégique avec le Brésil, que nous avons déjà, mais qu’il veut approfondir et développer”, a poursuivi M. Amorim. Durant cette rencontre, le ministre a répété la volonté du Brésil de bénéficier d’un “transfert réel de technologie”.

M. Amorim avait déjà indiqué en octobre, à l’occasion d’une visite en France, que la “considération fondamentale” qui dicterait la décision du Brésil d’acheter de nouveaux avions de combat était “d’ordre financier et économique”.

Il avait en outre souligné l’”urgence” pour le Brésil de renouveler sa flotte car ses vieux Mirage ne seront bientôt plus en condition d’accomplir pleinement leur mission de surveillance des frontières.

Abraços,

Justin

[NovaTO]

Se depender da Crise Econômica-Financeira (que deverá se aprofundar em 2012, com a França e a Alemanha sendo a bola da vez), em 2013 sendo um ano pré-eleitoral e pré-Copa, teremos de rezar para que o próximo presidente tome alguma decisão.

[]'s

[Bender]

Vai sair o Prosuper e FX2,e com boas condições de desenvolvimento industrial local para ambos,é a política do governo para combater a crise,desenvolvimento.

Estamos somente esperando as vendas civis da Dassault cairem uns 40% para melhorar o negócio.

SDS.