Dieneces escreveu:PRick escreveu:
Tulio se você reparar, nem acho grande vantagem colocar Manpads no Gepard, isso seria um plus. Só se for o RBS 70 ou o Mistral. No caso do Igla e dos equivalentes mais móveis com menos alcance, não me parece vantagem, mas repito dependeria do preço da colocação deles.
Veja que o Gepard não é só dois canhões, a última versão pode ser centro de uma bateria AAé, porque tem capacidade de rastreio e Comando, Gepard no Brasil não teria o mesmo papel que na Alemanha. Repito, toda a parte do chassi nós já operamos é uma oferta do fabricante que garante tudo, inclusive a manutenção. Nos já operamos Leopard 1 e várias versões derivadas. Dá para montar uma central de rastreio com radar de busca, radar de tiro, telêmetro laser, dois rastreadores óticos e imagem térmica, móvel, mesmo sem canhões, com 800 mil EUROS? Onde vamos achar tal pechincha?
Oras não estamos discutindo lá na parte naval a compra de LST New Port. Enfim, dentro do conjunto da obra Gepard é o de menos. Ainda mais se a opção for colocar Manpads no Guarani junto com o canhão de 30mm.
Agora, se o EB tivesse disposto a pagar 15 milhões a unidade de um sistema melhor que o Gepard, ótimo, mas não é o caso, o EB está disposto a pagar isso por um sistema do tipo Tor, que para mim é complemento aos sistemas do tipo Gepard.
Por hora essa é a nossa realidade, eu prefiro economizar em AAé, e gastar mais em helos, navios e caças. Até aceito a compra de LST New Port.
Porém, quero logo o Prosup e o FX-2. Sinceramente, AAé é com a grana que sobrar.
[]´s
Bah!!! ...Sempre existe uma primeira vez ... Por mais impressionante , inédito e constrangedor que isso possa me parecer , CONCORDO em gênero , número e grau com o Prick...
PRICK e Dieneces, Gepard não pode ser o centro de NADA por ser OBSOLETO! Por favor, entendam ao menos isso, tri?
A filosofia que norteou o desenvolvimento desse sistema é dos anos 70, quando a tática da aviação de ataque era voar rápido e baixo para lançar seus armamentos 'burros' ou mesmo bombas laser 'míopes', tendo de ser disparadas de perto para atingir o alvo com alguma precisão. Isso chegou a funcionar mais ou menos nas Falklands (Can. 35/2 rebocado + Roland rebocado + Skyguard rebocado) mas logo no começo da década seguinte começou a ser contestado, com os Jaguares e Tornados abatidos pelo Iraque. Isso chegou ao auge alguns anos após, ainda na mesma década, quando os céus a baixa altura se tornaram NO FLY ZONE - para a OTAN!!! - devido à densidade das defesas a baixa altura concentradas em uma pequena área, que era a região-alvo. A evolução dos armamentos aéreos então permitiu bombardeios a maiores altitudes, fora do alcance de canhões e MANPADS. Os primeiros já tinham sua tecnologia, para efeito de DEFESA AAe TERRESTRE, completamente OBSOLETA! E isso vale para o GEPARD! Mesmo que se lhe instale MANPADS, continua CARO e OBSOLETO! Pode até ser de aquisição barata mas a MANUTENÇÃO certamente custa os tubos, senão vejamos:
O EB comprou uns 250 Leopards 1A5 após ter comprado quase uma centena de 1Be. Pelo menos um décimo dos 1A5 e dois terços dos 1Be nunca irão operar, servindo apenas para canibalização, ou seja, fontes de peças para os demais. Isso já nos diz algo sobre a disponibilidade de peças e partes para os Leo1, cujo chassis é usado no Gepard, não? Detalhe: o Leo1A5 é cerca de CINCO TONELADAS mais leve que o Gepard, ou seja, seu chassis sofre menos com o peso da torre e seus sistemas inerentes.
A KMW está montando uma filial em Santa Maria, RS. Não li, vi ou ouvi nada sobre FABRICAR peças e partes para Leo1/Gepard, mantendo-os operacionais até o fim dos tempos. Mas suponhamos que o faça: e a parte ELETRÔNICA - que é a que faz a diferença - dos Gepards? Está completamente OBSOLETA, é tão suscetível a 'jamming' para sistemas atuais quanto qualquer sistema dos anos 70/80 e mesmo 90. Sairá baratim baratim trocar praticamente TUDO?
Ah, mas como podia esquecer, e a munição AHEAD? Acham que é só pegar três chips 'xing ling' e botar de qualquer jeito na extremidade do cano e se sai disparando AHEAD? Não, precisa de computador de tiro linkado ao radar de pontaria e não é pegando o meu PC e botando ali, é um equipamento caro pela robustez que dele se espera, além de ser dedicado (falo de uma modernização), capaz de 'se entender' com os demais sistemas.
Um Gepard é minimamente eficaz contra alvos aéreos a até 4000m de distância; com a adição de MANPADS, essa distância aumenta em cerca de 1000 m, em condições ótimas. Um heli ou mesmo um simples UCAV da classe do Predator pode disparar um ATGM Hellfire a 8.000m. Uma aeronave de caça/ataque pode disparar algo como o Maverick, com alcance de dezenas de km. Como o radar do Gepard tem de emitir continuamente - ou não terá serventia alguma na defesa de uma unidade blindada/mecanizada em movimento - torna-se um alvo legítimo para um ARM. Com tudo colocado junto (canhões, MANPADS e radar), tudo será destruído junto, sem chance de defesa, dado o pouco alcance.
Então, a escassez de peças e partes, a necessidade de uma caríssima modernização (e maior custo de operação) e, mesmo após ela, uma crônica pobreza em alcance são fatores que desaconselham a adoção desse sistema por um Exército que tenta se modernizar. É a visão pobre de quem teme Países de muito baixa capacidade tecnológica, incapazes de dispor de armamento 'inteligente' lançável de fora do envelope deste OBSOLETO sistema.
PRICK, acredito que mantenhas esse assunto em foco por pura teimosia, mesmo te tendo sido demonstrado à exaustão a inadequabilidade do meio que propões; O DIENECES deve estar influenciado pela visita que fez à toca dos Leopards - e onde certamente lhe foi dito que são a oitava maravilha da humanidade (além de sua firme crença de que JAMAIS seremos atacados por ninguém mais poderoso que A ARGENTINA ou A VENEZUELA). Militares costumam fazer isso com paisanos enquanto, entre eles, que se julgam os únicos reais entendedores, a charla é outra. Com toda a certeza SABEM que seu CC é obsoleto, tem baixa disponibilidade e uma unidade pode ser envolvida e destruída por meros TAM, menores e de maior mobilidade mas com o mesmo poder de fogo, para não falar em MBTs de verdade, como Abrams e Leclercs, entre outros.
Espero que tenham compreendido e parem com essa caturrice.
PS.: ah, mas como fui esquecer de um dos principais 'argumentos': a capacidade terra-terra! Bueno, nem vou falar da limitação de munições a bordo, apenas pergunto: onde foram parar os obuseiros e morteiros, além das próprias peças principais e metralhadoras dos CCs? Os carros agora se deslocam sozinhos com a AAAe, não vai mais nada junto?