Quaisquer assuntos relacionados a conflictos passados, ou sobre a Líbia no passado, devem ser discutidos nas áreas correctas, ok?
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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
viewforum.php?f=11MIG-25 escreveu:Aproveito para perguntar onde é que coloco o tópico sobre a Líbia?
thiago escreveu:eu acho que portugual e brasil podia fazer parceria na area de defesa (desenvolvimento ,compra .....)
A Embraer Defesa e Segurança, empresa do grupo brasileiro aeronáutico, reforçou a sua participação accionista na OGMA,
A Embraer tem 70% da Airholding, consórcio criado com a EADS - grupo francês dono da Airbus - e que tem uma participação de 65% no capital da OGMA. Agora, a área de Defesa da fabricante brasileira de aviões chegou a acordo para comprar os 30% que pertencem à dona da Airbus, segundo avança a empresa brasileira.
O consórcio foi formado em 2005, detendo 65% do capital da OGMA; os restantes 35% são detidos pela Empordef, ‘holding' do Estado que agrega as participações na indústria da Defesa.
A ligação da OGMA à Embraer não é só accionista; a fabricante brasileira escolheu as oficinas de aviões de Alverca para produzir componentes, incluindo a fuselagem, do KC-390, o novo cargueiro militar da empresa aeronáutica. O cargueiro deverá estar pronto para realizar os primeiros voos em 2014 e a Embraer ainda não escolheu quem serão as empresas responsáveis pelo ‘software' do avião, estando portuguesas na corrida.
Em Portugal, a Embraer avançou ainda com um investimento de 148 milhões de euros em Évora, na construção de duas fábricas de componentes para jactos executivos. As duas unidades deverão estar prontas para iniciar a produção no segundo semestre deste ano
Com video!!!A ponta da lança
Na Base Aérea n.º 5, Monte Real, há 600 pessoas diariamente alerta
Os tendões das pernas vibram como as cordas de uma guitarra, reagindo a uma frequência próxima. Na pista, o ruído dos motores de uma parelha de caças F-16 a descolar sente-se no corpo e não apenas nos ouvidos. O barulho infernal contrasta com a graciosidade do pássaro de ferro que se lança no céu cinzento de primavera, deixando-se engolir pela espessa camada de nuvens.
O espetáculo da chama a sair da cauda do avião acende um brilho nos olhos do coronel piloto-aviador que comanda a Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real. "Não há alvo que chegue a Lisboa ou ao Porto sem que seja identificado", garante Paulo Mateus
Em caso de necessidade, consegue pôr uma parelha no ar em 15 minutos. Na base há sempre - 24 sobre 24 horas - dois aviões de prevenção, com tripulação e armamento, prontos para intercetar e neutralizar qualquer aeronave não identificada que entre no espaço aéreo português e que possa constituir uma ameaça.
Ainda recentemente, uma dessas parelhas de F-16 intercetou um avião ligeiro, que obrigou a aterrar em Beja, tendo-se constatado posteriormente que transportava droga.
Nas palavras de Paulo Mateus, os Falcões (esquadra 201) e os Jaguares (esquadra 301), com os seus 30 pilotos, representam apenas "a ponta da lança". E para que possam desempenhar a sua missão de defesa aérea é preciso que estejam, todos os dias alerta umas 600 pessoas (dois terços do efetivo da base). A ligação, quase conjugal, entre o piloto e a sua máquina nunca seria feliz e livre de atritos sem o envolvimento e carinho do resto da "família", que começa na parte mecânica, passando pelos administrativos e pelos bombeiros, que aguardam junto da pista, num ócio laborioso, na esperança de não terem de intervir, e acaba nas equipas cinotécnicas da Polícia Aérea que garante a segurança das instalações.
Trata-se, em grande parte, de gente altamente especializada, não sendo por acaso que a BA5 é presentemente, no mundo, a única base autorizada pelo fabricante a proceder a todo o tipo de trabalho nos aparelhos. Aqui, um F-16 pode ser desmontado até ao parafuso.
Na Força Aérea desde 1994, os F-16 foram, nos últimos anos, submetidos a um programa de renovação que os coloca no topo da aviação mundial de caça, o Mid Life Upgrade, ou MLU. Na verdade, um F-16 é apenas a carcaça o que o torna mais ou menos eficaz é o que se põe lá dentro. Com o MLU, o F-16 adquiriu, por assim dizer, novas garras. "É um avião de grande tecnologia que nos coloca entre os melhores a fazer o que de melhor se exige nesta área", salienta o comandante da base.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-ponta-da-lanca=f ... z1uSSNVsDq
Hot Mike, boa noite.hotm escreveu:http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61