Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Pelo que entendi, lá é o contrario.PRick escreveu:...Interessante, que no Brasil isso é coisa de politicagem, lobista, GF ignorando os técnicos, já nos EUA...![8-]](./images/smilies/icon_cool.gif "Cool")
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Meu caro, não foi isso que ocorreu nas outras vezes, no final o GF deu o contrato aos lobistas locais. É a esses que estou me referindo, de nada adianta o processo começar de um jeito, e depois ser anulado e a compra ser diversa, eu fui bem claro, mas você leu o que queria.Sávio Ricardo escreveu:Pelo que entendi, lá é o contrario.PRick escreveu:...Interessante, que no Brasil isso é coisa de politicagem, lobista, GF ignorando os técnicos, já nos EUA...
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O GF pouco se importa com lobbies, e até com a opnião publica, ouviu apenas a USAF. (que é quem na verdade deve ser ouvida neste caso)
Embraer é alvo de campanha nos EUA
Lobbies acusam Brasil de ter história 'sórdida' com o Irã na área aeronáutica para enfraquecer companhia em licitação de US$ 250 milhões
25 de novembro de 2011 | 3h 06
DENISE CHRISPIM MARIN , CORRESPONDENTE , WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
Inconformada por ter sido retirada de concorrência para a venda de 20 aeronaves para a Força Aérea dos Estados Unidos, a americana Hawker Beechcraft quer rever a decisão. O pedido será acompanhado por lobby político do Kansas e de 19 Estados envolvidos na fabricação da aeronave AT-6, sob o pretexto da transferência de 1,4 mil empregos para o Brasil. Com a exclusão da empresa americana, os Super Tucanos, da Embraer, tornaram-se os favoritos na disputa pelo contrato de US$ 250 milhões.
A campanha pela reinserção da Hawker Beechcraft tende a ser acompanhada por ataques ao Brasil. O site de notícias na internet Redstate, um dos mais visitados pela extrema direita republicana nos EUA, acusou o Brasil, em artigo veiculado nesta semana, de ter mantido uma "longa e sórdida" história com o Irã no campo aeronáutico. Sublinhou ainda a aproximação entre governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Teerã no campo nuclear e a utilização do avião Tucano, da Embraer, pelas forças de segurança iranianas.
Citando o Conselho sobre Assuntos Hemisféricos, o Redstate informou ter o Brasil "vendido Tucanos, da Embraer, a preços relativamente baixos" para o Irã em 1989. Com base em dados do Washington Institute, o site registrou que a Força Aérea da Guarda Revolucionária Islâmica operaria com cerca de 40 Tucanos (T-27). "De fato, os iranianos usam o Tucano como sua aeronave de apoio próximo", disse o texto do Redstate.
Potencial. O contrato para a venda de 20 aeronaves seria apenas o início de um negócio capaz de atingir a cifra de US$ 950 bilhões. Esses primeiros aviões supririam duas bases aéreas americanas no Afeganistão. Mas outras 15 aeronaves devem ser incluídas no contrato, para atender ao programa militar americano de capacitação das forças de segurança países parceiros, e mais 15 podem completar as necessidades da Força Aérea, segundo o jornal The Wichita Eagle. A entrega dos aviões deve começar em 2013.
A concorrência deverá ser decidida no início de 2012. A decisão técnica do Escritório de Contas do Governo (GAO, na sigla em inglês), porém, deverá sofrer influência política por várias razões vinculadas à questão do emprego. Esse é o tema mais delicado da economia americana, hoje com desemprego de 90%, e mais influente nas eleições presidenciais de 2012.
Sede da Hawker Beechcraft, a cidade de Wichita, no Estado de Kansas, deixaria de criar 800 empregos se os aviões AT-6 não vencerem a licitação da Força Aérea. A situação tende a ser agravada pela possibilidade de a companhia americana Boeing fechar sua planta na cidade, que responde por 2,1 mil postos de trabalho, no próximo ano. "Nós continuamos a acreditar que oferecemos a aeronave leve de ataque mais capaz, acessível e sustentável", informou a Hawker Beechcraft, em comunicado.
A bancada de Kansas no Congresso pediu nesta semana ao secretário de Força Aérea dos EUA, Michael Donley, para explicar aos representantes da Hawker Beechcraft a retirada do AT-6 da concorrência. "A questão não é apenas de a Hawker ter perdido o contrato, mas de ter sido considerada inelegível na última etapa da concorrência. Isso não faz sentido, e há certamente necessidades a serem explicadas", afirmou o senador republicano Jerry Moran, de Kansas, segundo o Wichita Eagle. "A Hawker tem grande experiência na construção dessa aeronave."
![[003]](./images/smilies/003.gif "Gargalhada"){kind=small}
Desculpe Prick.PRick escreveu:Meu caro, não foi isso que ocorreu nas outras vezes, no final o GF deu o contrato aos lobistas locais. É a esses que estou me referindo, de nada adianta o processo começar de um jeito, e depois ser anulado e a compra ser diversa, eu fui bem claro, mas você leu o que queria.Sávio Ricardo escreveu: Pelo que entendi, lá é o contrario.
O GF pouco se importa com lobbies, e até com a opnião publica, ouviu apenas a USAF. (que é quem na verdade deve ser ouvida neste caso)
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Não da nem pra considerar essa campanha...DELTA22 escreveu:Embraer é alvo de campanha nos EUA
Lobbies acusam Brasil de ter história 'sórdida' com o Irã na área aeronáutica para enfraquecer companhia em licitação de US$ 250 milhões
DELTA22 escreveu:Embraer é alvo de campanha nos EUA
Lobbies acusam Brasil de ter história 'sórdida' com o Irã na área aeronáutica para enfraquecer companhia em licitação de US$ 250 milhões
25 de novembro de 2011 | 3h 06
DENISE CHRISPIM MARIN , CORRESPONDENTE , WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
Inconformada por ter sido retirada de concorrência para a venda de 20 aeronaves para a Força Aérea dos Estados Unidos, a americana Hawker Beechcraft quer rever a decisão. O pedido será acompanhado por lobby político do Kansas e de 19 Estados envolvidos na fabricação da aeronave AT-6, sob o pretexto da transferência de 1,4 mil empregos para o Brasil. Com a exclusão da empresa americana, os Super Tucanos, da Embraer, tornaram-se os favoritos na disputa pelo contrato de US$ 250 milhões.
A campanha pela reinserção da Hawker Beechcraft tende a ser acompanhada por ataques ao Brasil. O site de notícias na internet Redstate, um dos mais visitados pela extrema direita republicana nos EUA, acusou o Brasil, em artigo veiculado nesta semana, de ter mantido uma "longa e sórdida" história com o Irã no campo aeronáutico. Sublinhou ainda a aproximação entre governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Teerã no campo nuclear e a utilização do avião Tucano, da Embraer, pelas forças de segurança iranianas.
Citando o Conselho sobre Assuntos Hemisféricos, o Redstate informou ter o Brasil "vendido Tucanos, da Embraer, a preços relativamente baixos" para o Irã em 1989. Com base em dados do Washington Institute, o site registrou que a Força Aérea da Guarda Revolucionária Islâmica operaria com cerca de 40 Tucanos (T-27). "De fato, os iranianos usam o Tucano como sua aeronave de apoio próximo", disse o texto do Redstate.
Potencial. O contrato para a venda de 20 aeronaves seria apenas o início de um negócio capaz de atingir a cifra de US$ 950 bilhões. Esses primeiros aviões supririam duas bases aéreas americanas no Afeganistão. Mas outras 15 aeronaves devem ser incluídas no contrato, para atender ao programa militar americano de capacitação das forças de segurança países parceiros, e mais 15 podem completar as necessidades da Força Aérea, segundo o jornal The Wichita Eagle. A entrega dos aviões deve começar em 2013.
A concorrência deverá ser decidida no início de 2012. A decisão técnica do Escritório de Contas do Governo (GAO, na sigla em inglês), porém, deverá sofrer influência política por várias razões vinculadas à questão do emprego. Esse é o tema mais delicado da economia americana, hoje com desemprego de 90%, e mais influente nas eleições presidenciais de 2012.
Sede da Hawker Beechcraft, a cidade de Wichita, no Estado de Kansas, deixaria de criar 800 empregos se os aviões AT-6 não vencerem a licitação da Força Aérea. A situação tende a ser agravada pela possibilidade de a companhia americana Boeing fechar sua planta na cidade, que responde por 2,1 mil postos de trabalho, no próximo ano. "Nós continuamos a acreditar que oferecemos a aeronave leve de ataque mais capaz, acessível e sustentável", informou a Hawker Beechcraft, em comunicado.
A bancada de Kansas no Congresso pediu nesta semana ao secretário de Força Aérea dos EUA, Michael Donley, para explicar aos representantes da Hawker Beechcraft a retirada do AT-6 da concorrência. "A questão não é apenas de a Hawker ter perdido o contrato, mas de ter sido considerada inelegível na última etapa da concorrência. Isso não faz sentido, e há certamente necessidades a serem explicadas", afirmou o senador republicano Jerry Moran, de Kansas, segundo o Wichita Eagle. "A Hawker tem grande experiência na construção dessa aeronave."
? 
Andre Correa escreveu:Eu postei isso naquele outro site, mas acho que não vão publicar...
Fiz uma relação completa de todos armamentos que já venderam ao Irão, o facto de terem auxiliado no treinamento e armamento dos Talibãs, etc... Não acredito que deixarão ser publicado...
Foi lá no militaryphotos? É, os caras demoram mesmo.J.Ricardo escreveu:Tentei me cadastrar em um sítio australiano e até não recebi autorização para postar lá...
Eu mandei outra patacoada nesse:Túlio escreveu:Andre Correa escreveu:Eu postei isso naquele outro site, mas acho que não vão publicar...
Fiz uma relação completa de todos armamentos que já venderam ao Irão, o facto de terem auxiliado no treinamento e armamento dos Talibãs, etc... Não acredito que deixarão ser publicado...
Pois publicaram, pá...
Eu respondi:JayTeaNH 6 days ago in reply to Commander_Chico
Chico, for one, the article is incorrect -- the T-6 Texan II is a turboprop plane, not a piston engine. It has a Pratt & Whitney PT6A-68 turboprop engine. And it's proven, too -- the US Air Force has been using them for about 10 years, and they're also used by five other nations. The Tucano, the Embraer aircraft, is an almost 30-year-old design.
And as far as the "free market" goes, I believe that the federal government should show a bias towards domestic manufacturers for military hardware. Even when it's being bought to be given to another nation. Not an absolute rule, but definitely a preference.
Andre Correa 0 minutes ago in reply to JayTeaNH
The T-6 Texan II is a turboprop plane, and is a development of the Pilatus PC-9, modified significantly by Beechcraft in order to enter the Joint Primary Aircraft Training System (JPATS) competition in the 1990s. Pilatus PC-9 made it's first flight in 1984, 27 years ago. It's not a 'new design'. It's just a modification, or improvement. The T-6A Texan II entered in service in 2001.
The A-29 Super Tucano came from the EMB-312G1, designed in the 90's. His maiden flight was in 1999, and entered in service in 2004. He's a Light Attack Aircraft, and can be used as a Trainer.
That's very different from an aircraft made to be a trainer, and now modified to be a LAA. It's not his main purpose, and it's inferior when compared with a COMBAT proven (not training) aircraft, as the Super Tucano.
Brazil is finishing it's FX-2 process, and one Company will be chosen to provide at least 36 Fighters to Brazilian Air Force, and later, 48 Aircraft to Brazilian Navy. More aircrafts will be bought to the Air Force, up to 120 units.
So it's better to think twice before calling Brazil a terrorist friend, like they said that we've TIES with Iran, because we sold 15 trainer in the 90's, whilst USA sold hundreds of military aircrafts, like F-14, F-5 and F-4, which are under operation today.
So if you want Boeing to have a better chance in FX-2, against Dassault Rafale and SAAB Gripen NG, it's better please Brazil, and not make it an enemy.
Cheers!
![[009]](./images/smilies/009.gif){kind=small}
Boa, boaAndre Correa escreveu:Eu mandei outra patacoada nesse:Túlio escreveu:
Pois publicaram, pá...
http://wizbangblog.com/2011/11/21/so-th ... jobs-lost/
Em resposta a esse comentário:
Eu respondi:JayTeaNH 6 days ago in reply to Commander_Chico
Chico, for one, the article is incorrect -- the T-6 Texan II is a turboprop plane, not a piston engine. It has a Pratt & Whitney PT6A-68 turboprop engine. And it's proven, too -- the US Air Force has been using them for about 10 years, and they're also used by five other nations. The Tucano, the Embraer aircraft, is an almost 30-year-old design.
And as far as the "free market" goes, I believe that the federal government should show a bias towards domestic manufacturers for military hardware. Even when it's being bought to be given to another nation. Not an absolute rule, but definitely a preference.
Andre Correa 0 minutes ago in reply to JayTeaNH
The T-6 Texan II is a turboprop plane, and is a development of the Pilatus PC-9, modified significantly by Beechcraft in order to enter the Joint Primary Aircraft Training System (JPATS) competition in the 1990s. Pilatus PC-9 made it's first flight in 1984, 27 years ago. It's not a 'new design'. It's just a modification, or improvement. The T-6A Texan II entered in service in 2001.
The A-29 Super Tucano came from the EMB-312G1, designed in the 90's. His maiden flight was in 1999, and entered in service in 2004. He's a Light Attack Aircraft, and can be used as a Trainer.
That's very different from an aircraft made to be a trainer, and now modified to be a LAA. It's not his main purpose, and it's inferior when compared with a COMBAT proven (not training) aircraft, as the Super Tucano.
Brazil is finishing it's FX-2 process, and one Company will be chosen to provide at least 36 Fighters to Brazilian Air Force, and later, 48 Aircraft to Brazilian Navy. More aircrafts will be bought to the Air Force, up to 120 units.
So it's better to think twice before calling Brazil a terrorist friend, like they said that we've TIES with Iran, because we sold 15 trainer in the 90's, whilst USA sold hundreds of military aircrafts, like F-14, F-5 and F-4, which are under operation today.
So if you want Boeing to have a better chance in FX-2, against Dassault Rafale and SAAB Gripen NG, it's better please Brazil, and not make it an enemy.
Cheers!
