AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
07/10/2011 - 11h39
Afeganistão completa 10 anos de guerra num ambiente sombrio e inquietante
CABUL, Afeganistão, 7 Out 2011 (AFP) -O Afeganistão completou nesta sexta-feira, em um ambiente sombrio e carregado de inquietações, dez anos desde a queda dos talibãs, década marcada pelo fracasso dos ocidentais em estabilizar o país, apesar dos milhares de dólares e de vítimas.
No dia 7 de outubro de 2001, menos de um mês após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aviação americana começou a bombardear o Afeganistão após a recusa do regime talibã de entregar o líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden.
Apenas algumas semanas bastaram para a coalizão ocidental derrubar os talibãs.
Mas os Estados Unidos, motores da força da Otan, rapidamente ocupados com a invasão do Iraque, deixaram que os talibãs, refugiados sobretudo no vizinho Paquistão, se reconstruíssem.
Dez anos depois, esta guerra, uma das mais longas da história americana, inclusive maior que a ocupação soviética nos anos 1980, foi se transformando em um atoleiro cada vez mais sangrento.
A Otan, que prevê retirar suas tropas de combate do país até o fim de 2014, segue buscando uma saída honrosa deste conflito que, segundo a universidade americana de Brown, deixou cerca de 34 mil mortos e no qual apenas os Estados Unidos gastaram ao menos 444 bilhões de dólares.
Nenhuma cerimônia especial estava prevista para esta segunda-feira para marcar o aniversário.
Autoridades afegãs anunciaram um reforço das medidas de segurança na capital Cabul, recentemente alvo de vários ataques rebeldes que demonstraram a fragilidade do governo, sustentado por 140 mil soldados da Otan.
Na quinta-feira em Cabul, cerca de 200 manifestantes pediram a saída da Otan e denunciaram as vítimas civis de suas operações, que alimentam a raiva da população e nutrem a revolta.
Na véspera deste décimo aniversário, na quinta-feira, o general americano Stanley McChrystal, ex-comandante das forças internacionais no Afeganistão, considerou que a Otan conquistou "um pouco mais da metade de seus objetivos militares", reconhecendo que os Estados Unidos e seus aliados tiveram "um enfoque simplista" do Afeganistão e de sua história.
A retirada ocidental de 2014 abre a possibilidade de um retorno dos talibãs ao poder, perspectiva inquietante para aqueles afegãos que tiraram proveito desta década de abertura, sobretudo os moradores das áreas urbanas.
"As pessoas têm acesso a tudo o que querem, o que não era o caso sob os talibãs", explicou em inglês Hafizullah Ahmadi, um tradutor de 33 anos.
Mas a população, cansada da violência, também exige antes de tudo a paz, que poucos imaginam que seja possível sem um acordo com os talibãs, vistos como uma força, ou sem uma retirada ocidental.
"Estaremos felizes quando os americanos forem embora. Então tudo voltará ao normal", declarou à AFP Khan Agha, um vendedor ambulante.
"Sob os talibãs, a vida era dura, mas ao menos tínhamos a segurança", acrescentou.
Em setembro, o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, responsável por negociar a paz com os talibãs, foi assassinado em Cabul.
Sua morte afastou as já hipotéticas perspectivas de paz em curto prazo, com os rebeldes que se recusam a negociar com o governo enquanto os soldados estrangeiros não deixarem o país.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... tante.jhtm
Afeganistão completa 10 anos de guerra num ambiente sombrio e inquietante
CABUL, Afeganistão, 7 Out 2011 (AFP) -O Afeganistão completou nesta sexta-feira, em um ambiente sombrio e carregado de inquietações, dez anos desde a queda dos talibãs, década marcada pelo fracasso dos ocidentais em estabilizar o país, apesar dos milhares de dólares e de vítimas.
No dia 7 de outubro de 2001, menos de um mês após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aviação americana começou a bombardear o Afeganistão após a recusa do regime talibã de entregar o líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden.
Apenas algumas semanas bastaram para a coalizão ocidental derrubar os talibãs.
Mas os Estados Unidos, motores da força da Otan, rapidamente ocupados com a invasão do Iraque, deixaram que os talibãs, refugiados sobretudo no vizinho Paquistão, se reconstruíssem.
Dez anos depois, esta guerra, uma das mais longas da história americana, inclusive maior que a ocupação soviética nos anos 1980, foi se transformando em um atoleiro cada vez mais sangrento.
A Otan, que prevê retirar suas tropas de combate do país até o fim de 2014, segue buscando uma saída honrosa deste conflito que, segundo a universidade americana de Brown, deixou cerca de 34 mil mortos e no qual apenas os Estados Unidos gastaram ao menos 444 bilhões de dólares.
Nenhuma cerimônia especial estava prevista para esta segunda-feira para marcar o aniversário.
Autoridades afegãs anunciaram um reforço das medidas de segurança na capital Cabul, recentemente alvo de vários ataques rebeldes que demonstraram a fragilidade do governo, sustentado por 140 mil soldados da Otan.
Na quinta-feira em Cabul, cerca de 200 manifestantes pediram a saída da Otan e denunciaram as vítimas civis de suas operações, que alimentam a raiva da população e nutrem a revolta.
Na véspera deste décimo aniversário, na quinta-feira, o general americano Stanley McChrystal, ex-comandante das forças internacionais no Afeganistão, considerou que a Otan conquistou "um pouco mais da metade de seus objetivos militares", reconhecendo que os Estados Unidos e seus aliados tiveram "um enfoque simplista" do Afeganistão e de sua história.
A retirada ocidental de 2014 abre a possibilidade de um retorno dos talibãs ao poder, perspectiva inquietante para aqueles afegãos que tiraram proveito desta década de abertura, sobretudo os moradores das áreas urbanas.
"As pessoas têm acesso a tudo o que querem, o que não era o caso sob os talibãs", explicou em inglês Hafizullah Ahmadi, um tradutor de 33 anos.
Mas a população, cansada da violência, também exige antes de tudo a paz, que poucos imaginam que seja possível sem um acordo com os talibãs, vistos como uma força, ou sem uma retirada ocidental.
"Estaremos felizes quando os americanos forem embora. Então tudo voltará ao normal", declarou à AFP Khan Agha, um vendedor ambulante.
"Sob os talibãs, a vida era dura, mas ao menos tínhamos a segurança", acrescentou.
Em setembro, o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, responsável por negociar a paz com os talibãs, foi assassinado em Cabul.
Sua morte afastou as já hipotéticas perspectivas de paz em curto prazo, com os rebeldes que se recusam a negociar com o governo enquanto os soldados estrangeiros não deixarem o país.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... tante.jhtm
Re: Notícias de Afeganistão
07/10/2011 - 19h06
Obama: EUA estão 'mais perto do que nunca' da vitória no Afeganistão
washington, 7 Out 2011 (AFP) -O presidente americano, Barack Obama, afirmou esta sexta-feira que a vitória sobre a rede Al-Qaeda no Afeganistão está mais perto do que nunca, após uma década marcada pelo fracasso do Ocidente em estabilizar o país, ao custo de centenas de bilhões de dólares e dezenas de milhares de vítimas.
Obama saudou o "sacrifício" dos soldados americanos e disse que os Estados Unidos porão um fim às operações bélicas no Afeganistão e no Iraque "de forma responsável".
"Há dez anos, em resposta aos atentados de 11 de setembro, nosso país entrou em guerra contra a Al-Qaeda e seus protetores talibãs no Afeganistão", disse Obama em um comunicado, lembrando que o conflito custou a vida de "cerca de 1.800 patriotas" americanos.
"Depois de uma década difícil, estamos pondo um fim de forma responsável às guerras de hoje (no Afeganistão e no Iraque), em uma posição de força", afirmou o presidente.
Obama declarou também que os Estados Unidos estão mais perto "do que nunca de vencer a Al-Qaeda e sua rede mortal", após a eliminação de seu líder, Osama bin Laden, por um comando americano no Paquistão, no começo de maio.
"Apesar das enormes dificuldades que persistem no Afeganistão, expulsamos os talibãs de seus principais redutos, as forças de segurança afegãs se fortalecem e os afegãos têm novas oportunidades para definir seu futuro", assegurou.
Mais cedo, o presidente afegão, Hamid Karzai, havia reconhecido durante entrevista coletiva com a BBC que seu governo e seus aliados da Otan haviam "fracassado" quanto a dar segurança ao seu povo durante estes dez anos.
"Devemos procurar dar aos cidadãos afegãos um melhor ambiente de segurança (...), pois neste ponto a comunidade internacional e o governo afegão, sem sombra de dúvida, fracassaram", disse Karzai.
Em 7 de outubro de 2001, menos de um mês após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aviação americana começou a bombardear o Afeganistão após a recusa do regime talibã de entregar o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.
Algumas semanas bastaram à coalizão ocidental para depor os talibãs.
Mas os Estados Unidos, motores da força da Otan, logo após ocupados com a invasão do Iraque, deixaram que os talibãs, refugiados sobretudo no vizinho Paquistão, se reagrupassem.
Dez anos depois, esta guerra, uma das mais longas da história americana, inclusive mais longa que a ocupação soviética dos anos 1980, foi se transformando em um atoleiro cada vez mais sangrento.
A Otan, que tem previsto retirar suas tropas de combate do país até o fim de 2014, continua procurando uma saída honrada para este conflito que, segundo a universidade americana de Brown, deixou 34.000 mortos e no qual só os Estados Unidos gastaram pelo menos 444 bilhões de dólares.
Nenhum ato especial estava previsto esta sexta-feira para marcar o aniversário.
As autoridades afegãs anunciaram um reforço das medidas de segurança na capital, Cabul, recentemente alvo de vários ataques que deixaram em evidência a fragilidade do governo, apoiado por 140.000 soldados da Otan.
Esta quinta-feira, em Cabul, 200 manifestantes pediram a saída da Otan e denunciaram as vítimas civis de suas operações, que alimentam o rancor da população e atiçam a insurreição.
Na quinta-feira, véspera deste décimo aniversário, o general americano Stanley McChrystal, ex-comandante das forças internacionais no Afeganistão, afirmou que a Otan havia alcançado "um pouco mais da metade de seus objetivos militares", reconhecendo que os Estados Unidos e seus aliados tiveram "um enfoque simplista" do Afeganistão e de sua história.
A retirada ocidental em 2014 abre a possibilidade de um retorno dos talibãs ao poder, perspectiva inquietante para aqueles afegãos que tiraram proveito desta década de abertura, sobretudo os moradores de centros urbanos.
"O povo tem acesso a tudo o que quer, o que não era o caso sob (o domínio d)os talibãs", explicou em bom inglês Hafizullah Ahmadi, um tradutor de 33 anos.
Mas a população, cansada da violência, também reivindica, antes de mais nada, a paz, que poucos imaginam ser possível sem um acordo com os talibãs, vistos como uma força, ou sem uma retirada ocidental.
"Ficaremos contentes quando os americanos partirem. Então, tudo voltará ao normal", disse à AFP Khan Agha, um vendedor ambulante.
"Sob os talibãs, a vida era difícil, mas pelo menos tínhamos segurança", acrescentou.
Em setembro, o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, encarregado de negociar a paz com os talibãs, foi assassinado em Cabul.
Sua morte fez tormou mais distantes as já hipotéticas perspectivas de paz a curto prazo, com os rebeldes que se recusam a negociar com o governo enquanto os soldados estrangeiros não tiverem deixado o país.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm
Obama: EUA estão 'mais perto do que nunca' da vitória no Afeganistão
washington, 7 Out 2011 (AFP) -O presidente americano, Barack Obama, afirmou esta sexta-feira que a vitória sobre a rede Al-Qaeda no Afeganistão está mais perto do que nunca, após uma década marcada pelo fracasso do Ocidente em estabilizar o país, ao custo de centenas de bilhões de dólares e dezenas de milhares de vítimas.
Obama saudou o "sacrifício" dos soldados americanos e disse que os Estados Unidos porão um fim às operações bélicas no Afeganistão e no Iraque "de forma responsável".
"Há dez anos, em resposta aos atentados de 11 de setembro, nosso país entrou em guerra contra a Al-Qaeda e seus protetores talibãs no Afeganistão", disse Obama em um comunicado, lembrando que o conflito custou a vida de "cerca de 1.800 patriotas" americanos.
"Depois de uma década difícil, estamos pondo um fim de forma responsável às guerras de hoje (no Afeganistão e no Iraque), em uma posição de força", afirmou o presidente.
Obama declarou também que os Estados Unidos estão mais perto "do que nunca de vencer a Al-Qaeda e sua rede mortal", após a eliminação de seu líder, Osama bin Laden, por um comando americano no Paquistão, no começo de maio.
"Apesar das enormes dificuldades que persistem no Afeganistão, expulsamos os talibãs de seus principais redutos, as forças de segurança afegãs se fortalecem e os afegãos têm novas oportunidades para definir seu futuro", assegurou.
Mais cedo, o presidente afegão, Hamid Karzai, havia reconhecido durante entrevista coletiva com a BBC que seu governo e seus aliados da Otan haviam "fracassado" quanto a dar segurança ao seu povo durante estes dez anos.
"Devemos procurar dar aos cidadãos afegãos um melhor ambiente de segurança (...), pois neste ponto a comunidade internacional e o governo afegão, sem sombra de dúvida, fracassaram", disse Karzai.
Em 7 de outubro de 2001, menos de um mês após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aviação americana começou a bombardear o Afeganistão após a recusa do regime talibã de entregar o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.
Algumas semanas bastaram à coalizão ocidental para depor os talibãs.
Mas os Estados Unidos, motores da força da Otan, logo após ocupados com a invasão do Iraque, deixaram que os talibãs, refugiados sobretudo no vizinho Paquistão, se reagrupassem.
Dez anos depois, esta guerra, uma das mais longas da história americana, inclusive mais longa que a ocupação soviética dos anos 1980, foi se transformando em um atoleiro cada vez mais sangrento.
A Otan, que tem previsto retirar suas tropas de combate do país até o fim de 2014, continua procurando uma saída honrada para este conflito que, segundo a universidade americana de Brown, deixou 34.000 mortos e no qual só os Estados Unidos gastaram pelo menos 444 bilhões de dólares.
Nenhum ato especial estava previsto esta sexta-feira para marcar o aniversário.
As autoridades afegãs anunciaram um reforço das medidas de segurança na capital, Cabul, recentemente alvo de vários ataques que deixaram em evidência a fragilidade do governo, apoiado por 140.000 soldados da Otan.
Esta quinta-feira, em Cabul, 200 manifestantes pediram a saída da Otan e denunciaram as vítimas civis de suas operações, que alimentam o rancor da população e atiçam a insurreição.
Na quinta-feira, véspera deste décimo aniversário, o general americano Stanley McChrystal, ex-comandante das forças internacionais no Afeganistão, afirmou que a Otan havia alcançado "um pouco mais da metade de seus objetivos militares", reconhecendo que os Estados Unidos e seus aliados tiveram "um enfoque simplista" do Afeganistão e de sua história.
A retirada ocidental em 2014 abre a possibilidade de um retorno dos talibãs ao poder, perspectiva inquietante para aqueles afegãos que tiraram proveito desta década de abertura, sobretudo os moradores de centros urbanos.
"O povo tem acesso a tudo o que quer, o que não era o caso sob (o domínio d)os talibãs", explicou em bom inglês Hafizullah Ahmadi, um tradutor de 33 anos.
Mas a população, cansada da violência, também reivindica, antes de mais nada, a paz, que poucos imaginam ser possível sem um acordo com os talibãs, vistos como uma força, ou sem uma retirada ocidental.
"Ficaremos contentes quando os americanos partirem. Então, tudo voltará ao normal", disse à AFP Khan Agha, um vendedor ambulante.
"Sob os talibãs, a vida era difícil, mas pelo menos tínhamos segurança", acrescentou.
Em setembro, o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, encarregado de negociar a paz com os talibãs, foi assassinado em Cabul.
Sua morte fez tormou mais distantes as já hipotéticas perspectivas de paz a curto prazo, com os rebeldes que se recusam a negociar com o governo enquanto os soldados estrangeiros não tiverem deixado o país.
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Re: Notícias de Afeganistão
CAMBALEANDO EM DIREÇÃO AO TÚMULO DOS IMPÉRIOS.
Eric Margolis - 12 de outubro de 2011.
O estabelecimento de segurança nacional de Washington - que, na Grã-Bretanha, costumava se chamar "imperialistas" - está em pânico crescente com a guerra no Afeganistão que, apesar do vasto poder econômico-militar da América e a cornucópia de geringonças de alta tecnologia, está sendo lentamente vencida por um punhado de nativos montanheses pashtun, armados à ligeira, porém ferozes.
O renomado estrategista militar, major-general J.F.C. Fuller, definiu o verdadeiro objetivo da guerra como a obtenção de resultados políticos desejáveis, não a matança de inimigos.
A Operação ENDURING FREEDOM ("Liberdade Duradoura") - a medonhamente mal denominada ocupação americana do Afeganistão - converteu-se na Operação ENDURING MISERY ("Miséria Duradoura").
Depois de dez anos de operações civil-militares, custando pelo menos $ 450 bilhões, mais de 1.600 militares mortos e 15 mil seriamente feridos, os Estados Unidos não obtiveram nenhum de seus objetivos estratégicos ou políticos. Quanto ao Afeganistão, ele sofreu incontável número de baixas civis, aldeias destroçadas pelos bombardeios e incursões noturnas por esquadrões da morte americanos, mais de dois milhões de refugiados e uma guerra civil de trinta anos.
Numa época quando 44 milhões de americanos subsistem com tíquetes-alimentação do governo e carecem do tipo de tratamento médico comum a outras nações desenvolvidas, cada soldado americano no Afeganistão custa $ 1 milhão por ano. A CIA emprega, lá, 80 mil mercenários a custos desconhecidos. O Pentágono dispende estarrecedores $ 20,2 bilhões por ano, com ar-condicionado para os aquartelamentos dos militares no Afeganistão e no Iraque.
A mais condenadora avaliação vem do líder afegão instalado pelos EUA, Hamid Karzai: a guerra da América tem sido "ineficaz, além de provocar baixas civis."
O objetivo imperial de Washington era um acordo político favorável que produzisse um estado afegão pacificado, sob controle de um regime totalmente submisso aos interesses estratégicos, econômicos e políticos dos EUA; um exército sipaio nativo liderado por oficiais americanos similar ao Raj anglo-indiano; e bases americanas que ameaçem o Irã, vigiem a China e dominem a Bacia do Cáspio rica em energia.
Todas estas pretensões enunciadas sobre enfrentar o "terrorismo e a al-Qaida", libertar as mulheres afegãs e trazer a democracia são camuflagens pró-guerra. O chefe da CIA Leon Panetta admitu que não há mais do que 25 a 50 membros da al-Qaida no Afeganistão. Por quê estão lá 150 mil soldados dos EUA e da OTAN, supostamente caçando a al-Qaida?
De fato, como este escritor viu pessoamente no início dos anos 1990, nunca houve mais do que um pequeno número de militantes da al-Qaida no Afeganistão ou Paquistão. Sua missão primordial era enfrentar os comunistas afegãos e derrubar os regimes comunistas pós-soviéticos da Ásia Central.
O real objetivo de Washington no Sul da Ásia foi claramente definido em 2007 pelo assistente do secretário de estado americano, Richard Boucher: "estabilizar o Afeganistão de modo a que ele se torne um conduíte e eixo entre o Sul e o Centro da Ásia - para que a energia possa fluir para o sul."
O gasoduto Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão (TAPI) que os EUA tem buscado desde 1998 está finalmente próximo do término. Mas se ele poderá operar face a sabotagens permanece para ser visto. A CIA, diz-se, está criando uma força mercenária de 8 mil homens para proteger os dutos que correm por entre território tribal pashtun.
Enquanto isto, Washington tem sido incapaz de moldar um governo estável em Cabul. A razão primária: mortífera política étnica. Mais da metade da população é pashtun (ou pathan), de cujas fileiras provém o Taliban. As minorias tajiques, uzbeques e hazaras opõem-se ferozmente aos pashtun. Todos os três grupos minoritários colaboraram com a ocupação soviética de 1979-1989; hoje colaboram com a ocupação americana e da OTAN.
A maioria do exército e polícia afegãos, com os quais os EUA dispendem $ 6 bilhões anualmente, são tajiques e uzbeques, muitos membros do velho Partido Comunista Afegão. O brutal serviço de segurança nacional afegão é povoado por antigos membros da notória KHAD, a polícia secreta comunista criada pelo KGB soviético. Suspeitos talibans capturados pelas forças canadenses e americanas são, rotineiramente, entregues para a polícia secreta afegã para a tortura.
Para os pashtun, tajiques e uzbeques são amargos inimigos. No Afeganistão, os Estados Unidos construíram sua casa política com alicerces étnicos de areia.
Pior ainda, o Afeganistão controlado pelos americanos agora produz 93 % do mais perigoso narcótico do mundo, a heroína. Sob o Taliban, a produção da droga virtualmente tinha terminado, de acordo com a ONU. Hoje, o negócio das drogas afegão está bombando. Os EUA tentaram culpar o Taliban; mas os reais culpados são as altas autoridades governamentais e os senhores da guerra não-pashtuns apoiados pelos Estados Unidos.
Um alto funcionário das Nações Unidas recentemente observou que a heroína afegã matou 10 mil pessoas nos países da OTAN no último ano. E isto não incluí a Rússia, uma destinação primária para a heroína afegã.
Portanto, os Estados Unidos são agora os orgulhosos possuídores do principal narco-estado do mundo e profundamente envolvidos com a máfia das drogas tajique. Ninguém em Washington quer falar sobre esta vergonhosa combinação. Um dia este escândalo irá estourar, como estouraram os acordos secretos americanos com os barões das drogas no Laos e América Central.
Os Estados Unidos estão sangrando bilhões no Afeganistão. Quarenta e quatro centavos de cada dólar gastos por Washington são tomados emprestados da China e Japão. Enquanto os EUA tem desperdiçado $ 1,283 trilhão na chamada "guerra ao terror", a China tem estado ocupado comprando recursos e fazendo novos amigos e mercados. O fantasma de Osama bin Laden deve estar rindo.
Os EUA não podem se permitir esta infindável guerra contra o feroz povo pashtun, renomado por transformar o Afeganistão no "Túmulo dos Impérios".
Mas o estabelecimento imperial em Washington quer se manter no estratégico Afeganistão, particularmente nas antigas bases aéreas soviéticas em Bagram, Kandahar e Shindand.
Os EUA estão construindo a maior embaixada do mundo em Cabul, uma fortaleza de $ 800 milhões com mil pessoas, protegida por um pequeno exército de pistoleiros mercenários. Muita coisa para planos de retirada. Outra tal embaixada-monstro, ou "castelo cruzado", como bin Laden chamava, está em construção em Islamabad.
A cambaleante, confusa guerra dos Estados Unidos no Afeganistão agora já dura mais do que as duas guerras mundiais. O antigo comandante americano no Afeganistão, general Stanley McCrystal, acabou de dizer que a visão de Washington desta nação é "assustadoramente simplista". Isto é uma subestimação.
Confrontando a possibilidade de impasse ou até mesmo derrota no Afeganistão, Washington está tentando empurrar a Índia para mais fundo do conflito. Esta desesperada artimanha, e alimentando o conflito étnico, assegurará outra década de miséria para o Afeganistão e mais instabilidade perigosa para a região inteira.
Washington faria bem em lembrar as sábias palavras do patriarca fundador, Ben Franklin: "não há uma coisa tal como uma paz ruim, ou uma guerra boa."
Eric Margolis - 12 de outubro de 2011.
O estabelecimento de segurança nacional de Washington - que, na Grã-Bretanha, costumava se chamar "imperialistas" - está em pânico crescente com a guerra no Afeganistão que, apesar do vasto poder econômico-militar da América e a cornucópia de geringonças de alta tecnologia, está sendo lentamente vencida por um punhado de nativos montanheses pashtun, armados à ligeira, porém ferozes.
O renomado estrategista militar, major-general J.F.C. Fuller, definiu o verdadeiro objetivo da guerra como a obtenção de resultados políticos desejáveis, não a matança de inimigos.
A Operação ENDURING FREEDOM ("Liberdade Duradoura") - a medonhamente mal denominada ocupação americana do Afeganistão - converteu-se na Operação ENDURING MISERY ("Miséria Duradoura").
Depois de dez anos de operações civil-militares, custando pelo menos $ 450 bilhões, mais de 1.600 militares mortos e 15 mil seriamente feridos, os Estados Unidos não obtiveram nenhum de seus objetivos estratégicos ou políticos. Quanto ao Afeganistão, ele sofreu incontável número de baixas civis, aldeias destroçadas pelos bombardeios e incursões noturnas por esquadrões da morte americanos, mais de dois milhões de refugiados e uma guerra civil de trinta anos.
Numa época quando 44 milhões de americanos subsistem com tíquetes-alimentação do governo e carecem do tipo de tratamento médico comum a outras nações desenvolvidas, cada soldado americano no Afeganistão custa $ 1 milhão por ano. A CIA emprega, lá, 80 mil mercenários a custos desconhecidos. O Pentágono dispende estarrecedores $ 20,2 bilhões por ano, com ar-condicionado para os aquartelamentos dos militares no Afeganistão e no Iraque.
A mais condenadora avaliação vem do líder afegão instalado pelos EUA, Hamid Karzai: a guerra da América tem sido "ineficaz, além de provocar baixas civis."
O objetivo imperial de Washington era um acordo político favorável que produzisse um estado afegão pacificado, sob controle de um regime totalmente submisso aos interesses estratégicos, econômicos e políticos dos EUA; um exército sipaio nativo liderado por oficiais americanos similar ao Raj anglo-indiano; e bases americanas que ameaçem o Irã, vigiem a China e dominem a Bacia do Cáspio rica em energia.
Todas estas pretensões enunciadas sobre enfrentar o "terrorismo e a al-Qaida", libertar as mulheres afegãs e trazer a democracia são camuflagens pró-guerra. O chefe da CIA Leon Panetta admitu que não há mais do que 25 a 50 membros da al-Qaida no Afeganistão. Por quê estão lá 150 mil soldados dos EUA e da OTAN, supostamente caçando a al-Qaida?
De fato, como este escritor viu pessoamente no início dos anos 1990, nunca houve mais do que um pequeno número de militantes da al-Qaida no Afeganistão ou Paquistão. Sua missão primordial era enfrentar os comunistas afegãos e derrubar os regimes comunistas pós-soviéticos da Ásia Central.
O real objetivo de Washington no Sul da Ásia foi claramente definido em 2007 pelo assistente do secretário de estado americano, Richard Boucher: "estabilizar o Afeganistão de modo a que ele se torne um conduíte e eixo entre o Sul e o Centro da Ásia - para que a energia possa fluir para o sul."
O gasoduto Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão (TAPI) que os EUA tem buscado desde 1998 está finalmente próximo do término. Mas se ele poderá operar face a sabotagens permanece para ser visto. A CIA, diz-se, está criando uma força mercenária de 8 mil homens para proteger os dutos que correm por entre território tribal pashtun.
Enquanto isto, Washington tem sido incapaz de moldar um governo estável em Cabul. A razão primária: mortífera política étnica. Mais da metade da população é pashtun (ou pathan), de cujas fileiras provém o Taliban. As minorias tajiques, uzbeques e hazaras opõem-se ferozmente aos pashtun. Todos os três grupos minoritários colaboraram com a ocupação soviética de 1979-1989; hoje colaboram com a ocupação americana e da OTAN.
A maioria do exército e polícia afegãos, com os quais os EUA dispendem $ 6 bilhões anualmente, são tajiques e uzbeques, muitos membros do velho Partido Comunista Afegão. O brutal serviço de segurança nacional afegão é povoado por antigos membros da notória KHAD, a polícia secreta comunista criada pelo KGB soviético. Suspeitos talibans capturados pelas forças canadenses e americanas são, rotineiramente, entregues para a polícia secreta afegã para a tortura.
Para os pashtun, tajiques e uzbeques são amargos inimigos. No Afeganistão, os Estados Unidos construíram sua casa política com alicerces étnicos de areia.
Pior ainda, o Afeganistão controlado pelos americanos agora produz 93 % do mais perigoso narcótico do mundo, a heroína. Sob o Taliban, a produção da droga virtualmente tinha terminado, de acordo com a ONU. Hoje, o negócio das drogas afegão está bombando. Os EUA tentaram culpar o Taliban; mas os reais culpados são as altas autoridades governamentais e os senhores da guerra não-pashtuns apoiados pelos Estados Unidos.
Um alto funcionário das Nações Unidas recentemente observou que a heroína afegã matou 10 mil pessoas nos países da OTAN no último ano. E isto não incluí a Rússia, uma destinação primária para a heroína afegã.
Portanto, os Estados Unidos são agora os orgulhosos possuídores do principal narco-estado do mundo e profundamente envolvidos com a máfia das drogas tajique. Ninguém em Washington quer falar sobre esta vergonhosa combinação. Um dia este escândalo irá estourar, como estouraram os acordos secretos americanos com os barões das drogas no Laos e América Central.
Os Estados Unidos estão sangrando bilhões no Afeganistão. Quarenta e quatro centavos de cada dólar gastos por Washington são tomados emprestados da China e Japão. Enquanto os EUA tem desperdiçado $ 1,283 trilhão na chamada "guerra ao terror", a China tem estado ocupado comprando recursos e fazendo novos amigos e mercados. O fantasma de Osama bin Laden deve estar rindo.
Os EUA não podem se permitir esta infindável guerra contra o feroz povo pashtun, renomado por transformar o Afeganistão no "Túmulo dos Impérios".
Mas o estabelecimento imperial em Washington quer se manter no estratégico Afeganistão, particularmente nas antigas bases aéreas soviéticas em Bagram, Kandahar e Shindand.
Os EUA estão construindo a maior embaixada do mundo em Cabul, uma fortaleza de $ 800 milhões com mil pessoas, protegida por um pequeno exército de pistoleiros mercenários. Muita coisa para planos de retirada. Outra tal embaixada-monstro, ou "castelo cruzado", como bin Laden chamava, está em construção em Islamabad.
A cambaleante, confusa guerra dos Estados Unidos no Afeganistão agora já dura mais do que as duas guerras mundiais. O antigo comandante americano no Afeganistão, general Stanley McCrystal, acabou de dizer que a visão de Washington desta nação é "assustadoramente simplista". Isto é uma subestimação.
Confrontando a possibilidade de impasse ou até mesmo derrota no Afeganistão, Washington está tentando empurrar a Índia para mais fundo do conflito. Esta desesperada artimanha, e alimentando o conflito étnico, assegurará outra década de miséria para o Afeganistão e mais instabilidade perigosa para a região inteira.
Washington faria bem em lembrar as sábias palavras do patriarca fundador, Ben Franklin: "não há uma coisa tal como uma paz ruim, ou uma guerra boa."
Re: Notícias de Afeganistão
x2Clermont escreveu:CAMBALEANDO EM DIREÇÃO AO TÚMULO DOS IMPÉRIOS.
Eric Margolis - 12 de outubro de 2011.
O estabelecimento de segurança nacional de Washington - que, na Grã-Bretanha, costumava se chamar "imperialistas" - está em pânico crescente com a guerra no Afeganistão que, apesar do vasto poder econômico-militar da América e a cornucópia de geringonças de alta tecnologia, está sendo lentamente vencida por um punhado de nativos montanheses pashtun, armados à ligeira, porém ferozes.
O renomado estrategista militar, major-general J.F.C. Fuller, definiu o verdadeiro objetivo da guerra como a obtenção de resultados políticos desejáveis, não a matança de inimigos.
A Operação ENDURING FREEDOM ("Liberdade Duradoura") - a medonhamente mal denominada ocupação americana do Afeganistão - converteu-se na Operação ENDURING MISERY ("Miséria Duradoura").
Depois de dez anos de operações civil-militares, custando pelo menos $ 450 bilhões, mais de 1.600 militares mortos e 15 mil seriamente feridos, os Estados Unidos não obtiveram nenhum de seus objetivos estratégicos ou políticos. Quanto ao Afeganistão, ele sofreu incontável número de baixas civis, aldeias destroçadas pelos bombardeios e incursões noturnas por esquadrões da morte americanos, mais de dois milhões de refugiados e uma guerra civil de trinta anos.
Numa época quando 44 milhões de americanos subsistem com tíquetes-alimentação do governo e carecem do tipo de tratamento médico comum a outras nações desenvolvidas, cada soldado americano no Afeganistão custa $ 1 milhão por ano. A CIA emprega, lá, 80 mil mercenários a custos desconhecidos. O Pentágono dispende estarrecedores $ 20,2 bilhões por ano, com ar-condicionado para os aquartelamentos dos militares no Afeganistão e no Iraque.
A mais condenadora avaliação vem do líder afegão instalado pelos EUA, Hamid Karzai: a guerra da América tem sido "ineficaz, além de provocar baixas civis."
O objetivo imperial de Washington era um acordo político favorável que produzisse um estado afegão pacificado, sob controle de um regime totalmente submisso aos interesses estratégicos, econômicos e políticos dos EUA; um exército sipaio nativo liderado por oficiais americanos similar ao Raj anglo-indiano; e bases americanas que ameaçem o Irã, vigiem a China e dominem a Bacia do Cáspio rica em energia.
Todas estas pretensões enunciadas sobre enfrentar o "terrorismo e a al-Qaida", libertar as mulheres afegãs e trazer a democracia são camuflagens pró-guerra. O chefe da CIA Leon Panetta admitu que não há mais do que 25 a 50 membros da al-Qaida no Afeganistão. Por quê estão lá 150 mil soldados dos EUA e da OTAN, supostamente caçando a al-Qaida?
De fato, como este escritor viu pessoamente no início dos anos 1990, nunca houve mais do que um pequeno número de militantes da al-Qaida no Afeganistão ou Paquistão. Sua missão primordial era enfrentar os comunistas afegãos e derrubar os regimes comunistas pós-soviéticos da Ásia Central.
O real objetivo de Washington no Sul da Ásia foi claramente definido em 2007 pelo assistente do secretário de estado americano, Richard Boucher: "estabilizar o Afeganistão de modo a que ele se torne um conduíte e eixo entre o Sul e o Centro da Ásia - para que a energia possa fluir para o sul."
O gasoduto Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão (TAPI) que os EUA tem buscado desde 1998 está finalmente próximo do término. Mas se ele poderá operar face a sabotagens permanece para ser visto. A CIA, diz-se, está criando uma força mercenária de 8 mil homens para proteger os dutos que correm por entre território tribal pashtun.
Enquanto isto, Washington tem sido incapaz de moldar um governo estável em Cabul. A razão primária: mortífera política étnica. Mais da metade da população é pashtun (ou pathan), de cujas fileiras provém o Taliban. As minorias tajiques, uzbeques e hazaras opõem-se ferozmente aos pashtun. Todos os três grupos minoritários colaboraram com a ocupação soviética de 1979-1989; hoje colaboram com a ocupação americana e da OTAN.
A maioria do exército e polícia afegãos, com os quais os EUA dispendem $ 6 bilhões anualmente, são tajiques e uzbeques, muitos membros do velho Partido Comunista Afegão. O brutal serviço de segurança nacional afegão é povoado por antigos membros da notória KHAD, a polícia secreta comunista criada pelo KGB soviético. Suspeitos talibans capturados pelas forças canadenses e americanas são, rotineiramente, entregues para a polícia secreta afegã para a tortura.
Para os pashtun, tajiques e uzbeques são amargos inimigos. No Afeganistão, os Estados Unidos construíram sua casa política com alicerces étnicos de areia.
Pior ainda, o Afeganistão controlado pelos americanos agora produz 93 % do mais perigoso narcótico do mundo, a heroína. Sob o Taliban, a produção da droga virtualmente tinha terminado, de acordo com a ONU. Hoje, o negócio das drogas afegão está bombando. Os EUA tentaram culpar o Taliban; mas os reais culpados são as altas autoridades governamentais e os senhores da guerra não-pashtuns apoiados pelos Estados Unidos.
Um alto funcionário das Nações Unidas recentemente observou que a heroína afegã matou 10 mil pessoas nos países da OTAN no último ano. E isto não incluí a Rússia, uma destinação primária para a heroína afegã.
Portanto, os Estados Unidos são agora os orgulhosos possuídores do principal narco-estado do mundo e profundamente envolvidos com a máfia das drogas tajique. Ninguém em Washington quer falar sobre esta vergonhosa combinação. Um dia este escândalo irá estourar, como estouraram os acordos secretos americanos com os barões das drogas no Laos e América Central.
Os Estados Unidos estão sangrando bilhões no Afeganistão. Quarenta e quatro centavos de cada dólar gastos por Washington são tomados emprestados da China e Japão. Enquanto os EUA tem desperdiçado $ 1,283 trilhão na chamada "guerra ao terror", a China tem estado ocupado comprando recursos e fazendo novos amigos e mercados. O fantasma de Osama bin Laden deve estar rindo.
Os EUA não podem se permitir esta infindável guerra contra o feroz povo pashtun, renomado por transformar o Afeganistão no "Túmulo dos Impérios".
Mas o estabelecimento imperial em Washington quer se manter no estratégico Afeganistão, particularmente nas antigas bases aéreas soviéticas em Bagram, Kandahar e Shindand.
Os EUA estão construindo a maior embaixada do mundo em Cabul, uma fortaleza de $ 800 milhões com mil pessoas, protegida por um pequeno exército de pistoleiros mercenários. Muita coisa para planos de retirada. Outra tal embaixada-monstro, ou "castelo cruzado", como bin Laden chamava, está em construção em Islamabad.
A cambaleante, confusa guerra dos Estados Unidos no Afeganistão agora já dura mais do que as duas guerras mundiais. O antigo comandante americano no Afeganistão, general Stanley McCrystal, acabou de dizer que a visão de Washington desta nação é "assustadoramente simplista". Isto é uma subestimação.
Confrontando a possibilidade de impasse ou até mesmo derrota no Afeganistão, Washington está tentando empurrar a Índia para mais fundo do conflito. Esta desesperada artimanha, e alimentando o conflito étnico, assegurará outra década de miséria para o Afeganistão e mais instabilidade perigosa para a região inteira.
Washington faria bem em lembrar as sábias palavras do patriarca fundador, Ben Franklin: "não há uma coisa tal como uma paz ruim, ou uma guerra boa."
Re: Notícias de Afeganistão
07/10/2011 - 16h07
Dez anos depois, Taliban diz: "A vitória está conosco"
CABUL (Reuters) - O Taliban prometeu continuar combatendo todas as forças estrangeiras que restam no Afeganistão em uma declaração feita nesta sexta-feira para marcar o 10o aniversário da campanha militar dos Estados Unidos no país.
A luta do grupo na última década, "mesmo com armas e equipamentos escassos, forçou os ocupadores, que pretendiam ficar para sempre, a repensar a sua posição", disse o porta-voz do Taliban, Zabihullah Mujahid, na declaração escrita em inglês.
O presidente Hamid Karzai e seus apoiadores ocidentais concordaram que todas as tropas de combate estrangeiras voltem para casa até o fim de 2014.
O Ocidente, no entanto, prometeu apoio para depois dessa data na forma de fundos e treinamento para as forças de segurança afegãs.
Neste 7 de outubro completam-se dez anos do início da campanha militar dos EUA no Afeganistão, lançada após os ataques de 11 de setembro de 2011 nos EUA, que ajudou a derrubar o governo linha-dura do Taliban.
Um porta-voz das forças lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que lutam no Afeganistão afirmou que não há nada planejado para comemorar o dia.
O andamento da guerra no Afeganistão tem sido bastante polêmico. Ambos os lados alegam ter vencido.
A violência se disseminou para as regiões norte e oeste, que já foram pacíficas, e os insurgentes executaram uma série de assassinatos, entre eles o de um ex-presidente. Mas as forças da Otan reforçaram o controle sobre antigos redutos do Taliban no sul do país.
"Com a ocorrência dos 10 anos da Jihad promovida pelo povo afegão contra os invasores, devemos lembrar que a vitória divina está conosco", disse o comunicado de Mujahid, que foi enviado por email.
"Se segurarmos firme na corda de Alá, evitarmos a insinceridade, a discórdia, a hipocrisia e outras doenças, então, com a ajuda de Alá, nosso inimigo será forçado a abandonar por completo nosso país", acrescentou.
Embora as tropas estrangeiras tenham sido inicialmente bem-recebidas como libertadoras no Afeganistão, a presença delas provocou muitas mortes. Bilhões de dólares que entraram no país alimentaram a corrupção, assim como a mudança.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... nosco.jhtm
Dez anos depois, Taliban diz: "A vitória está conosco"
CABUL (Reuters) - O Taliban prometeu continuar combatendo todas as forças estrangeiras que restam no Afeganistão em uma declaração feita nesta sexta-feira para marcar o 10o aniversário da campanha militar dos Estados Unidos no país.
A luta do grupo na última década, "mesmo com armas e equipamentos escassos, forçou os ocupadores, que pretendiam ficar para sempre, a repensar a sua posição", disse o porta-voz do Taliban, Zabihullah Mujahid, na declaração escrita em inglês.
O presidente Hamid Karzai e seus apoiadores ocidentais concordaram que todas as tropas de combate estrangeiras voltem para casa até o fim de 2014.
O Ocidente, no entanto, prometeu apoio para depois dessa data na forma de fundos e treinamento para as forças de segurança afegãs.
Neste 7 de outubro completam-se dez anos do início da campanha militar dos EUA no Afeganistão, lançada após os ataques de 11 de setembro de 2011 nos EUA, que ajudou a derrubar o governo linha-dura do Taliban.
Um porta-voz das forças lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que lutam no Afeganistão afirmou que não há nada planejado para comemorar o dia.
O andamento da guerra no Afeganistão tem sido bastante polêmico. Ambos os lados alegam ter vencido.
A violência se disseminou para as regiões norte e oeste, que já foram pacíficas, e os insurgentes executaram uma série de assassinatos, entre eles o de um ex-presidente. Mas as forças da Otan reforçaram o controle sobre antigos redutos do Taliban no sul do país.
"Com a ocorrência dos 10 anos da Jihad promovida pelo povo afegão contra os invasores, devemos lembrar que a vitória divina está conosco", disse o comunicado de Mujahid, que foi enviado por email.
"Se segurarmos firme na corda de Alá, evitarmos a insinceridade, a discórdia, a hipocrisia e outras doenças, então, com a ajuda de Alá, nosso inimigo será forçado a abandonar por completo nosso país", acrescentou.
Embora as tropas estrangeiras tenham sido inicialmente bem-recebidas como libertadoras no Afeganistão, a presença delas provocou muitas mortes. Bilhões de dólares que entraram no país alimentaram a corrupção, assim como a mudança.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... nosco.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
A arriscada construção do exército afegão.
Neste finzinho de verão, o coronel A. Qudooz Ghani gosta de tomar seu chá diante do vasto canteiro de obras na base de Pol-e-Charkhi, na saída de Cabul. Sob seu olhar, a escola de blindados do Exército Nacional do Afeganistão (ENA) emerge de uma superfície poeirenta, um terreno no qual escombros militares enferrujavam desde a ocupação soviética. Em março de 2012, estabelecimentos de treinamento receberão 900 homens. Para eles, os americanos desembolsaram US$ 650 milhões (R$ 1,4 bilhão). Eles produzirão especialmente 500 veículos.
O coronel Qudooz estreou como chefe de pelotão. Esse pashtun combateu com os russos contra os mujahedins, e passou quatro anos na União Soviética. Esse elegante oficial, de bigode grisalho bem aparado, deixou o palácio presidencial de Hamid Karzai, cuja segurança ele garantia, para se dedicar à formação de novos oficiais do ENA. Ele comemora: “O que não era possível para nós vinte anos atrás, agora está se tornando possível. Estamos tentando construir um exército completo”.
O plano foi escrito pela Otan. A coalizão anunciou que em 2014 ela terá transferido a segurança do país aos afegãos. Um exército de 195 mil homens deve estar pronto até o verão de 2012. Dez anos após o início de sua intervenção no país, os americanos estão assumindo a maior parte desse esforço, inclusive os soldos. Na escola dos blindados, os instrutores, franceses e romenos – especialistas em tanques russos T-62 - , têm quatorze semanas para treinar um primeiro batalhão. Haverá sete deles. “É um programa do volume do exército francês, que precisaríamos de vinte anos para concluir em nossos padrões”, observa o tenente-coronel Stéphane T., adjunto do coronel Qudooz.
Paris, empenhada há vários anos nessa missão, chegou a começar a formar suboficiais em suas bases nos Emirados Árabes Unidos: 900 afegãos sairão delas em 2012. “O Afeganistão sabe o que a França viveu na Revolução, quando pegaram os primeiros que vieram para criar os marechais do Império. O problema é o ritmo”, observa o coronel Philipp Lejeune, chefe da missão de formação francesa.
Com as outras forças de segurança – comandos, serviços de inteligência, milícias, polícias nacionais e locais-, o Afeganistão e seus 30 milhões de habitantes logo contarão com 350 mil homens armados. Metade deles terão sido instruídos em três anos. Nunca nenhum exército no mundo teve um apoio tão considerável como esse. O exagero do esforço se mede pela pergunta que todos aqui levantam: com o tempo, quem assumirá o custo, sabendo que o país só cobre um terço de suas despesas civis e militares?
Nessa corrida, a Otan primeiramente se livrou dos talebans de batalhões de infantaria que sofreram cortes em poucas semanas. “Até aqui, tivemos a quantidade. Começamos a ter a qualidade”, explica um oficial francês. A partir de meados de 2012, a formação de aplicação dos oficiais afegãos se estenderá de quatro meses para doze.
Os capitães franceses que a controlam no local estão de acordo: esse novo exército é corajoso, combativo, reativo. Está progredindo, inegavelmente, e começa a planejar sozinho suas operações. Em Kapisa, a leste de Cabul, o ENA “aguentou bem” durante duros combates do verão contra os insurgentes. “Estamos fazendo grandes progressos, as coisas estão se acelerando”, acredita o coronel Adbullah Faqir Zaak, que observa os cadetes em exercício no Kaboul Military Training Center. “Porque temos energia para seguir adiante”. Mas esse oficial reconhece que ainda faltam muitos meios para a ambição demonstrada. Ele queria que os ocidentais permanecessem o maior tempo possível: “No dia em que os franceses nos deixarem, estaremos em perigo”.
Dificuldades imensas permanecem. Com exceção das unidades de elite, que os especialistas ocidentais consideram de bom nível, as forças afegãs sofrem de graves lacunas: analfabetismo, salários insuficientes, instrutores intermediários deficientes, deserções, tensões étnicas. As infiltrações talebans são um grande temor. “Nosso principal problema consiste em identificar as pessoas boas, em ter confiança em nossos recrutas”, confirma o coronel Qudooz.
O ENA ainda não tem apoio. O coronel Abdullah quer “armas pesadas, seria bom para o moral”. O exército não dispõe de nenhum dos meios que lhe permitiriam se manter a longo prazo: nem engenheiros, nem artilharia, nem aviação (a frota de helicópteros deverá estar pronta em 2016). Nem mesmo a logística, corroída pela corrupção: “Os afegãos têm material americano mas, em seis meses, não vimos chegar um único galão de combustível para fazê-lo funcionar”, conta um oficial francês.
A fragilidade da liderança política de Cabul pesa no futuro do jovem ENA. O presidente Karzai não se apropriou dessa nova ferramenta militar, constatam os especialistas. Depois de 2014, é grande o risco de ver o exército se romper e, por falta de coordenação, as diversas forças afegãs se fragmentarem. Permanece uma incógnita: será que os Estados Unidos manterão, como no Iraque, as funções de apoio às forças do país? Os contornos da parceria estratégica de longo prazo atualmente negociada com o país serão determinantes.
Para a pergunta sobre qual inimigo o novo exército combaterá nos próximos anos, o coronel Abdullah responde, varrendo o céu de Cabul com o olhar: “Há muitos inimigos no Afeganistão”.
Neste finzinho de verão, o coronel A. Qudooz Ghani gosta de tomar seu chá diante do vasto canteiro de obras na base de Pol-e-Charkhi, na saída de Cabul. Sob seu olhar, a escola de blindados do Exército Nacional do Afeganistão (ENA) emerge de uma superfície poeirenta, um terreno no qual escombros militares enferrujavam desde a ocupação soviética. Em março de 2012, estabelecimentos de treinamento receberão 900 homens. Para eles, os americanos desembolsaram US$ 650 milhões (R$ 1,4 bilhão). Eles produzirão especialmente 500 veículos.
O coronel Qudooz estreou como chefe de pelotão. Esse pashtun combateu com os russos contra os mujahedins, e passou quatro anos na União Soviética. Esse elegante oficial, de bigode grisalho bem aparado, deixou o palácio presidencial de Hamid Karzai, cuja segurança ele garantia, para se dedicar à formação de novos oficiais do ENA. Ele comemora: “O que não era possível para nós vinte anos atrás, agora está se tornando possível. Estamos tentando construir um exército completo”.
O plano foi escrito pela Otan. A coalizão anunciou que em 2014 ela terá transferido a segurança do país aos afegãos. Um exército de 195 mil homens deve estar pronto até o verão de 2012. Dez anos após o início de sua intervenção no país, os americanos estão assumindo a maior parte desse esforço, inclusive os soldos. Na escola dos blindados, os instrutores, franceses e romenos – especialistas em tanques russos T-62 - , têm quatorze semanas para treinar um primeiro batalhão. Haverá sete deles. “É um programa do volume do exército francês, que precisaríamos de vinte anos para concluir em nossos padrões”, observa o tenente-coronel Stéphane T., adjunto do coronel Qudooz.
Paris, empenhada há vários anos nessa missão, chegou a começar a formar suboficiais em suas bases nos Emirados Árabes Unidos: 900 afegãos sairão delas em 2012. “O Afeganistão sabe o que a França viveu na Revolução, quando pegaram os primeiros que vieram para criar os marechais do Império. O problema é o ritmo”, observa o coronel Philipp Lejeune, chefe da missão de formação francesa.
Com as outras forças de segurança – comandos, serviços de inteligência, milícias, polícias nacionais e locais-, o Afeganistão e seus 30 milhões de habitantes logo contarão com 350 mil homens armados. Metade deles terão sido instruídos em três anos. Nunca nenhum exército no mundo teve um apoio tão considerável como esse. O exagero do esforço se mede pela pergunta que todos aqui levantam: com o tempo, quem assumirá o custo, sabendo que o país só cobre um terço de suas despesas civis e militares?
Nessa corrida, a Otan primeiramente se livrou dos talebans de batalhões de infantaria que sofreram cortes em poucas semanas. “Até aqui, tivemos a quantidade. Começamos a ter a qualidade”, explica um oficial francês. A partir de meados de 2012, a formação de aplicação dos oficiais afegãos se estenderá de quatro meses para doze.
Os capitães franceses que a controlam no local estão de acordo: esse novo exército é corajoso, combativo, reativo. Está progredindo, inegavelmente, e começa a planejar sozinho suas operações. Em Kapisa, a leste de Cabul, o ENA “aguentou bem” durante duros combates do verão contra os insurgentes. “Estamos fazendo grandes progressos, as coisas estão se acelerando”, acredita o coronel Adbullah Faqir Zaak, que observa os cadetes em exercício no Kaboul Military Training Center. “Porque temos energia para seguir adiante”. Mas esse oficial reconhece que ainda faltam muitos meios para a ambição demonstrada. Ele queria que os ocidentais permanecessem o maior tempo possível: “No dia em que os franceses nos deixarem, estaremos em perigo”.
Dificuldades imensas permanecem. Com exceção das unidades de elite, que os especialistas ocidentais consideram de bom nível, as forças afegãs sofrem de graves lacunas: analfabetismo, salários insuficientes, instrutores intermediários deficientes, deserções, tensões étnicas. As infiltrações talebans são um grande temor. “Nosso principal problema consiste em identificar as pessoas boas, em ter confiança em nossos recrutas”, confirma o coronel Qudooz.
O ENA ainda não tem apoio. O coronel Abdullah quer “armas pesadas, seria bom para o moral”. O exército não dispõe de nenhum dos meios que lhe permitiriam se manter a longo prazo: nem engenheiros, nem artilharia, nem aviação (a frota de helicópteros deverá estar pronta em 2016). Nem mesmo a logística, corroída pela corrupção: “Os afegãos têm material americano mas, em seis meses, não vimos chegar um único galão de combustível para fazê-lo funcionar”, conta um oficial francês.
A fragilidade da liderança política de Cabul pesa no futuro do jovem ENA. O presidente Karzai não se apropriou dessa nova ferramenta militar, constatam os especialistas. Depois de 2014, é grande o risco de ver o exército se romper e, por falta de coordenação, as diversas forças afegãs se fragmentarem. Permanece uma incógnita: será que os Estados Unidos manterão, como no Iraque, as funções de apoio às forças do país? Os contornos da parceria estratégica de longo prazo atualmente negociada com o país serão determinantes.
Para a pergunta sobre qual inimigo o novo exército combaterá nos próximos anos, o coronel Abdullah responde, varrendo o céu de Cabul com o olhar: “Há muitos inimigos no Afeganistão”.
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Re: Notícias de Afeganistão
http://the-diplomat.com/2011/10/18/why- ... ghan-plan/
Durante a última década, os políticos russos viram em alarme como os Estados Unidos, como parte de seu esforço de guerra no Afeganistão, tem feito incursões estratégicas para o ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. Washington estabeleceu bases militares e relações construídas com os países que a Rússia considera sua esfera de influência, incluindo o Usbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.
Mas agora, o Kremlin está enfrentando algo potencialmente mais perigoso do que os norte-americanos que vem para a Ásia Central: os norte-americanos deixando a Ásia Central.
Os Estados Unidos anunciaram neste verão , e que pretende começar a puxar suas tropas do Afeganistão em 2014. Que tipo de governo desenvolve no Afeganistão, depois que não está claro, mas é quase certo que incluem elementos do Talibã que estão agora a combater as forças dos EUA. Que poderia fornecer uma ponte para grupos islâmicos radicais para se mover para o norte, para o ex-repúblicas da Ásia Central Soviética e, possivelmente, a própria Rússia. Na verdade, durante o último mês, as autoridades russas foram discutir abertamente essa ameaça.
"Não estamos à beira de resolver os problemas no Afeganistão, mas sobre o agravamento deles, e uma situação muito qualitativamente diferentes na região da Ásia Central, especialmente depois de 2014", disse Nikolai Bordyuzha, ex-chefe do serviço de fronteira com a Rússia e agora secretário-geral da Organização Tratado de Segurança Colectiva , um grupo liderado a Rússia que tem como objetivo formar um bloco político-militar para aumentar a segurança na antiga União Soviética. "O prognóstico é clara: o Afeganistão continuará a ser uma base para organizar as atividades terroristas e extremistas, que sentimos."
"A Rússia deve esperar a ativação da atividade militante na fronteira da Ásia Central após a retirada das forças de coalizão do Iraque e Afeganistão ... As ameaças podem vir rastejando agora para a nossa fronteira sul", disse o coronel-Gen. Vladimir Chirkin, comandante do Distrito Militar Central da Rússia.
"Nós não queremos NATO para ir e deixar-nos para enfrentar os chacais de guerra após agitar o formigueiro. Imediatamente após a retirada da OTAN, que vai expandir em direção Tadjiquistão e Uzbequistão, e se tornará o nosso problema, então ", disse o embaixador da Rússia na Otan, Dmitry Rogozin, em entrevista ao jornal francês Le Figaro .
Irina Zvyagelskaya, vice-presidente do Centro da Rússia de Estudos Estratégicos e Políticos e estudioso sênior da Academia Russa de Ciências Instituto de Estudos Orientais, concorda com tais sentimentos. "Havia um monte de gente aqui que disse que os EUA sendo no Afeganistão foi contra os interesses russos. Agora as mesmas pessoas estão dizendo: "como ousam deixar o Afeganistão", diz ela.
Antes da guerra dos Estados Unidos no Afeganistão começou em 2001, grupos islâmicos como o Movimento Islâmico do Uzbequistão mantido um perfil baixo, mas persistente em vários países da Ásia Central. Uma aparente tentativa de assassinato contra o presidente do Uzbequistão, Islam Karimov, matou 16 pessoas em 1999, e em 2004, os ataques contra os Estados Unidos e as embaixadas de Israel em Tashkent matou quatro guardas de segurança uzbeque.
Não houve tais ataques nos últimos anos, no entanto, e uma das principais razões é porque os Estados Unidos "guerra no Afeganistão atraiu jihadistas de toda a região. O número de uzbeques, tadjiques e outros Central asiáticos agora lutando no Afeganistão ou no Paquistão é desconhecida, mas uma partida EUA iria libertá-los para retornar à luta na ex-repúblicas soviéticas, disse Georgi Engelhardt, um especialista em Moscou, com base no islamismo político na Rússia.
esse meio tempo, secular, governos autoritários na ex-União Soviética Estados da Ásia Central têm, em seus esforços para acabar com qualquer oposição interna, instituiu o controle cada vez mais duras de grupos religiosos. Eles serão, assim, alvos atraentes para grupos islâmicos, que acreditam que os governos são não-islâmicos. Que traria instabilidade mais perto de fronteiras da Rússia, e até mesmo - por meio da grande diáspora dos trabalhadores convidados da Ásia Central nas cidades russas - para a Rússia em si, diz Engelhardt. "E a Rússia não tem muitas respostas para isso."
Outros, no entanto, sugerem que essa ameaça está sendo exagerado. Embora a infiltração de radicais islâmicos do norte em relação à Rússia é certamente plausível, informações concretas sobre a extensão da ameaça é difícil de encontrar. Exagerando a ameaça ternos os governos da Ásia Central, que pode recorrer a potências estrangeiras de ajuda militar e justificar repressão contra a oposição legítima.
"Há um perigo, mas também pode estar exagerando o perigo", diz Arkady Dubnov, um jornalista russo e especialista em Ásia Central. "O que estamos vendo agora é PR, a preparação para este período (quando os EUA folhas). Este PR é preparar a opinião popular, a opinião russa interna popular e também a opinião da Ásia Central popular, a aceitar a inevitabilidade de medidas de segurança russo. "
A onda de manifestações públicas de preocupação Kremlin coincidiu com o lançamento de grandes exercícios militares com os países da Ásia Central, Tsentr de 2011. Os exercícios envolveram países da Organização Tratado de Segurança Colectiva, um bloco político-militar que a Rússia está a promover como um meio de manter a estabilidade na sua vizinhança imediata.
"Os processos que ocorrem no Norte da África e do Oriente Médio eram difíceis de prever. O que vai acontecer a seguir? Que a liderança vai chegar ao poder? Isso tem que ser um aviso para todos os estados. Nós temos as mesmas perguntas para os países da Ásia Central. Devemos estar preparados para qualquer coisa. É por isso que estamos praticando com estes treinos ", disse o general Nikolai Makarov, chefe do Estado-Maior do Exército russo, antes dos exercícios CSTO começou. 'Organização militar da Rússia deve estar pronto para o pior cenário. "
Dubnov argumenta que a retórica sobre uma ameaça islâmica na Ásia Central é um pretexto para permitir que a Rússia ganhar influência na região. 'Todo mundo sabe que o Talibã não cruzará do Afeganistão para a Ásia Central, mas diz a todos que é a ameaça ", disse ele. "É retórica. Queremos assustá-las tanto que vamos nos com antecedência, queremos a presença, não a guerra ".
Esta visão é, certamente, apoiada pelo fato de que a ameaça mais significativa corrente proveniente do Afeganistão para a Rússia - a exportação em grande escala de ópio - seria, na realidade, provável diminuição do caso de um governo Taliban chegou ao poder. Enquanto o Taliban tinha reprimiu fortemente na produção de papoula, os Estados Unidos se negaram reivindicações russas para erradicar plantações de papoula, na crença de que isso iria desnecessariamente alienar a população afegã, cujo apoio as forças dos EUA estão a tentar ganhar.
Além disso, há grande ceticismo na Rússia sobre se os Estados Unidos vai realmente deixar o Afeganistão, refletindo a crença de que os Estados Unidos não vão abandonar o ponto de apoio estratégico que ganhou na Ásia Central, no flanco da China e Irã, além de Rússia.
Em qualquer caso, uma diminuição da presença dos EUA no Afeganistão e países vizinhos é inevitável. Moscou e se goste ou não, o que significa que a Rússia é, portanto, vai tomar uma quantidade maior de responsabilidade por manter uma tampa sobre o que quer que as ameaças podem surgir na Ásia Central
Durante a última década, os políticos russos viram em alarme como os Estados Unidos, como parte de seu esforço de guerra no Afeganistão, tem feito incursões estratégicas para o ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. Washington estabeleceu bases militares e relações construídas com os países que a Rússia considera sua esfera de influência, incluindo o Usbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.
Mas agora, o Kremlin está enfrentando algo potencialmente mais perigoso do que os norte-americanos que vem para a Ásia Central: os norte-americanos deixando a Ásia Central.
Os Estados Unidos anunciaram neste verão , e que pretende começar a puxar suas tropas do Afeganistão em 2014. Que tipo de governo desenvolve no Afeganistão, depois que não está claro, mas é quase certo que incluem elementos do Talibã que estão agora a combater as forças dos EUA. Que poderia fornecer uma ponte para grupos islâmicos radicais para se mover para o norte, para o ex-repúblicas da Ásia Central Soviética e, possivelmente, a própria Rússia. Na verdade, durante o último mês, as autoridades russas foram discutir abertamente essa ameaça.
"Não estamos à beira de resolver os problemas no Afeganistão, mas sobre o agravamento deles, e uma situação muito qualitativamente diferentes na região da Ásia Central, especialmente depois de 2014", disse Nikolai Bordyuzha, ex-chefe do serviço de fronteira com a Rússia e agora secretário-geral da Organização Tratado de Segurança Colectiva , um grupo liderado a Rússia que tem como objetivo formar um bloco político-militar para aumentar a segurança na antiga União Soviética. "O prognóstico é clara: o Afeganistão continuará a ser uma base para organizar as atividades terroristas e extremistas, que sentimos."
"A Rússia deve esperar a ativação da atividade militante na fronteira da Ásia Central após a retirada das forças de coalizão do Iraque e Afeganistão ... As ameaças podem vir rastejando agora para a nossa fronteira sul", disse o coronel-Gen. Vladimir Chirkin, comandante do Distrito Militar Central da Rússia.
"Nós não queremos NATO para ir e deixar-nos para enfrentar os chacais de guerra após agitar o formigueiro. Imediatamente após a retirada da OTAN, que vai expandir em direção Tadjiquistão e Uzbequistão, e se tornará o nosso problema, então ", disse o embaixador da Rússia na Otan, Dmitry Rogozin, em entrevista ao jornal francês Le Figaro .
Irina Zvyagelskaya, vice-presidente do Centro da Rússia de Estudos Estratégicos e Políticos e estudioso sênior da Academia Russa de Ciências Instituto de Estudos Orientais, concorda com tais sentimentos. "Havia um monte de gente aqui que disse que os EUA sendo no Afeganistão foi contra os interesses russos. Agora as mesmas pessoas estão dizendo: "como ousam deixar o Afeganistão", diz ela.
Antes da guerra dos Estados Unidos no Afeganistão começou em 2001, grupos islâmicos como o Movimento Islâmico do Uzbequistão mantido um perfil baixo, mas persistente em vários países da Ásia Central. Uma aparente tentativa de assassinato contra o presidente do Uzbequistão, Islam Karimov, matou 16 pessoas em 1999, e em 2004, os ataques contra os Estados Unidos e as embaixadas de Israel em Tashkent matou quatro guardas de segurança uzbeque.
Não houve tais ataques nos últimos anos, no entanto, e uma das principais razões é porque os Estados Unidos "guerra no Afeganistão atraiu jihadistas de toda a região. O número de uzbeques, tadjiques e outros Central asiáticos agora lutando no Afeganistão ou no Paquistão é desconhecida, mas uma partida EUA iria libertá-los para retornar à luta na ex-repúblicas soviéticas, disse Georgi Engelhardt, um especialista em Moscou, com base no islamismo político na Rússia.
esse meio tempo, secular, governos autoritários na ex-União Soviética Estados da Ásia Central têm, em seus esforços para acabar com qualquer oposição interna, instituiu o controle cada vez mais duras de grupos religiosos. Eles serão, assim, alvos atraentes para grupos islâmicos, que acreditam que os governos são não-islâmicos. Que traria instabilidade mais perto de fronteiras da Rússia, e até mesmo - por meio da grande diáspora dos trabalhadores convidados da Ásia Central nas cidades russas - para a Rússia em si, diz Engelhardt. "E a Rússia não tem muitas respostas para isso."
Outros, no entanto, sugerem que essa ameaça está sendo exagerado. Embora a infiltração de radicais islâmicos do norte em relação à Rússia é certamente plausível, informações concretas sobre a extensão da ameaça é difícil de encontrar. Exagerando a ameaça ternos os governos da Ásia Central, que pode recorrer a potências estrangeiras de ajuda militar e justificar repressão contra a oposição legítima.
"Há um perigo, mas também pode estar exagerando o perigo", diz Arkady Dubnov, um jornalista russo e especialista em Ásia Central. "O que estamos vendo agora é PR, a preparação para este período (quando os EUA folhas). Este PR é preparar a opinião popular, a opinião russa interna popular e também a opinião da Ásia Central popular, a aceitar a inevitabilidade de medidas de segurança russo. "
A onda de manifestações públicas de preocupação Kremlin coincidiu com o lançamento de grandes exercícios militares com os países da Ásia Central, Tsentr de 2011. Os exercícios envolveram países da Organização Tratado de Segurança Colectiva, um bloco político-militar que a Rússia está a promover como um meio de manter a estabilidade na sua vizinhança imediata.
"Os processos que ocorrem no Norte da África e do Oriente Médio eram difíceis de prever. O que vai acontecer a seguir? Que a liderança vai chegar ao poder? Isso tem que ser um aviso para todos os estados. Nós temos as mesmas perguntas para os países da Ásia Central. Devemos estar preparados para qualquer coisa. É por isso que estamos praticando com estes treinos ", disse o general Nikolai Makarov, chefe do Estado-Maior do Exército russo, antes dos exercícios CSTO começou. 'Organização militar da Rússia deve estar pronto para o pior cenário. "
Dubnov argumenta que a retórica sobre uma ameaça islâmica na Ásia Central é um pretexto para permitir que a Rússia ganhar influência na região. 'Todo mundo sabe que o Talibã não cruzará do Afeganistão para a Ásia Central, mas diz a todos que é a ameaça ", disse ele. "É retórica. Queremos assustá-las tanto que vamos nos com antecedência, queremos a presença, não a guerra ".
Esta visão é, certamente, apoiada pelo fato de que a ameaça mais significativa corrente proveniente do Afeganistão para a Rússia - a exportação em grande escala de ópio - seria, na realidade, provável diminuição do caso de um governo Taliban chegou ao poder. Enquanto o Taliban tinha reprimiu fortemente na produção de papoula, os Estados Unidos se negaram reivindicações russas para erradicar plantações de papoula, na crença de que isso iria desnecessariamente alienar a população afegã, cujo apoio as forças dos EUA estão a tentar ganhar.
Além disso, há grande ceticismo na Rússia sobre se os Estados Unidos vai realmente deixar o Afeganistão, refletindo a crença de que os Estados Unidos não vão abandonar o ponto de apoio estratégico que ganhou na Ásia Central, no flanco da China e Irã, além de Rússia.
Em qualquer caso, uma diminuição da presença dos EUA no Afeganistão e países vizinhos é inevitável. Moscou e se goste ou não, o que significa que a Rússia é, portanto, vai tomar uma quantidade maior de responsabilidade por manter uma tampa sobre o que quer que as ameaças podem surgir na Ásia Central
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Notícias de Afeganistão
Atentado suicida em Cabul mata 13 do Exército dos EUA
Sábado, 29 de outubro de 2011
O Talibã assumiu a autoria do ataque, afirmando que havia carregado um veículo com 700 quilos de explosivos.
O governo afegão e apoiadores internacionais estão se preparando para 2014, data máxima para que as tropas de combate estrangeiras deixem o país.
Alguns afegãos temem que suas próprias forças de segurança não sejam capazes de lidar com a insurgência local e que o país possa passar por uma guerra civil. Forças de coalizão já começaram a entregar a responsabilidade da segurança para forças afegãs em algumas partes do país.
Também no sábado, três australianos e um linguista afegão foram mortos na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão, onde uma pessoa usando um uniforme do Exército Nacional do Afeganistão abriu fogo contra eles, afirmaram autoridades da província vizinha de Kandahar.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... dChannel=0
[]'s.
Sábado, 29 de outubro de 2011
O Talibã assumiu a autoria do ataque, afirmando que havia carregado um veículo com 700 quilos de explosivos.
O governo afegão e apoiadores internacionais estão se preparando para 2014, data máxima para que as tropas de combate estrangeiras deixem o país.
Alguns afegãos temem que suas próprias forças de segurança não sejam capazes de lidar com a insurgência local e que o país possa passar por uma guerra civil. Forças de coalizão já começaram a entregar a responsabilidade da segurança para forças afegãs em algumas partes do país.
Também no sábado, três australianos e um linguista afegão foram mortos na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão, onde uma pessoa usando um uniforme do Exército Nacional do Afeganistão abriu fogo contra eles, afirmaram autoridades da província vizinha de Kandahar.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... dChannel=0
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Re: Notícias de Afeganistão
EUA: sargento reconhece que guardou dedos das mãos de afegãos
31 de outubro de 2011 - 20h50
O sargento americano Calvin Gibbs, acusado de liderar um grupo de soldados que matou civis afegãos, reconheceu nesta segunda-feira que guardou parte dos corpos, mas negou sua culpa no assassinato. O advogado de Gibbs, Phil Stackhouse, afirmou que o sargento guardou dedos das mãos de três dos mortos, mas não foi responsável pela morte dos civis na província afegã de Kandahar, onde estava localizado o batalhão.
"O que está se vendo neste caso é a traição final de um soldado de infantaria," disse Stackhouse ao jornal The News Tribune. Na audiência de hoje, o soldado Jeremy Morlock, que se declarou culpado do assassinato de três pessoas em Kandahar, assegurou que Gibbs cortou vários dedos das vítimas, além de jogar com os corpos como eles fossem "troféus de caça".
As versões sobre o crime variam entre um Gibbs arrastado por um batalhão de soldados entorpecidos por maconha, e um sargento que explorava a fraqueza de seus companheiros para levar a cabo planos perversos. Por sua parte, o advogado de acusação, Dan Mazzone, disse que não ocorreram assassinatos de civis no batalhão até a chegada de Gibbs, que substituiu um soldado ferido.
Mazzone afirmou que outros militares relataram que o sargento ensinou como cometer assassinatos ilegais, especialmente em zonas controladas pelo talibã. O julgamento, que começou na semana passada em Washington, deve durar até sexta-feira. Se for considerado culpado, Gibbs pode ser condenado à prisão perpétua.
EFE - Agência EFE
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Re: Notícias de Afeganistão
Soldado americano é condenado a prisão perpétua por morte de civis afegãos
Atualizado em 10 de novembro, 2011
Um tribunal militar americano condenou um soldado americano à prisão perpétua pela morte de três civis no Afeganistão.
O sargento Calvin Gibbs, de 26 anos, admitiu ter cortado e guardado dedos dos corpos dos homens como troféus de guerra.
No entanto, ele afirmou estar retribuindo ataques inimigos e disse que não premeditou os assassinatos.
Gibbs seria o líder de uma espécie de "grupo de extermínio" formado por soldados americanos.
Armas
Três dos outros réus no caso se declararam culpados em troca de penas reduzidas e dois testemunharam contra o sargento.
Os procuradores disseram ao júri que Gibbs e os outros soldados deixaram armas perto dos corpos para fazer com que eles parecessem combatentes.
Mas o advogado de defesa do sargento disse que os outros três soldados conspiraram para culpá-lo por suas ações.
O júri deliberou por quatro horas antes de anunciar o veredito, que o declarava culpado de 15 acusações.
Ele pode enfrentar a pena de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_cc.shtml
[]'s.
Atualizado em 10 de novembro, 2011
Um tribunal militar americano condenou um soldado americano à prisão perpétua pela morte de três civis no Afeganistão.
O sargento Calvin Gibbs, de 26 anos, admitiu ter cortado e guardado dedos dos corpos dos homens como troféus de guerra.
No entanto, ele afirmou estar retribuindo ataques inimigos e disse que não premeditou os assassinatos.
Gibbs seria o líder de uma espécie de "grupo de extermínio" formado por soldados americanos.
Armas
Três dos outros réus no caso se declararam culpados em troca de penas reduzidas e dois testemunharam contra o sargento.
Os procuradores disseram ao júri que Gibbs e os outros soldados deixaram armas perto dos corpos para fazer com que eles parecessem combatentes.
Mas o advogado de defesa do sargento disse que os outros três soldados conspiraram para culpá-lo por suas ações.
O júri deliberou por quatro horas antes de anunciar o veredito, que o declarava culpado de 15 acusações.
Ele pode enfrentar a pena de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_cc.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Echoes From A Distant Battlefield - Mark Bowden, Vanity Fair
Sobre a Batalha de Wanat.
http://www.vanityfair.com/politics/feat ... nat-201112
Sobre a Batalha de Wanat.
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Re: Notícias de Afeganistão
http://smallwarsjournal.com/blog/the-ba ... operations
The RAND Corporation plans to publish a series of reports on small unit operations in Afghanistan. The purpose of its project is to improve the performance and reduce the risks to small units that are tasked to operate independently in ambiguous or hostile battlefield environments.
RAND chose the now-famous 2008 battle at Wanat in Afghanistan’s Nuristan Province, as a case study for its first report in this series. This battle, which involved a surprise Taliban assault on a platoon-sized temporary and unfortified vehicle patrol base, resulted in nine U.S. soldiers killed and 27 U.S. and Afghan soldiers wounded. The combat outpost was abandoned soon thereafter.
RAND’s report has used computer-aided design and mapping software to redraw the terrain around Wanat in order to study lines of sight and direct fire available to both sides, identify dead space, display routes of Taliban approach to the objective, indicate the reach and limits of U.S. sensor systems, and other important tactical considerations of the battle. In future reports, RAND hopes to explore how better sensors, improved external support, and modified combat outpost tactics could improve performance and reduce risk for these and other distributed small unit operations.
Like all battles, the Wanat engagement had many idiosyncratic factors. However, the study of this battle, and engagements at other platoon and company-sized combat outposts, will be important for Army and Marine Corps leaders well after Afghanistan. Both services will likely count on small unit distributed operations not only during future stabilization missions, but also during offensive and defensive operations. For example, the Marine Corps will likely plan to use air and ground mobile distributed infantry units during extended advance force operations prior to the surface landing phase of amphibious assaults.
The Battle of Wanat and similar engagements show that independently operating small units require reliable ISR support and local security. Distributed units will count on reliable and responsive fire and logistics support. They will need organic sensors that can survive under fire. Technological developments will bring rapid changes to mobility, electronic warfare, direct and indirect fire, situational awareness, and many other factors. The development of modern distributed capabilities is likely just beginning and there will be much opportunity for interesting experimentation in the years ahead.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Explosão no Afeganistão mata dois soldados britânicos
17 de novembro de 2011
Dois soldados britânicos morreram esta quinta-feira em consequência de uma explosão no sul do Afeganistão, elevando a 40 as baixas sofridas pelas tropas do Reino Unido naquele país este ano, anunciou o Ministério da Defesa em Londres.
Os dois soldados, pertencentes aos Queen''s Dragoons Guards, morreram quando o veículo blindado no qual patrulhavam a região de Nahr-e-Saraj, na província de Helmand, bateu em um artefato explosivo improvisado.
Na quarta-feira, outro soldado do segundo batalhão The Rifles também morreu em uma explosão na mesma área.
Com os 40 militares mortos este ano no Afeganistão, chegaram a um total de 388 as baixas britânicas desde que foi iniciada a missão da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no país, no fim de 2001.
O Reino Unido tem 9.500 militares mobilizados no Afeganistão, a maioria em Helmand, mas deve retirar 500 antes do fim de 2012.
Explosão no Afeganistão mata dois soldados britânicos
17 de novembro de 2011
Dois soldados britânicos morreram esta quinta-feira em consequência de uma explosão no sul do Afeganistão, elevando a 40 as baixas sofridas pelas tropas do Reino Unido naquele país este ano, anunciou o Ministério da Defesa em Londres.
Os dois soldados, pertencentes aos Queen''s Dragoons Guards, morreram quando o veículo blindado no qual patrulhavam a região de Nahr-e-Saraj, na província de Helmand, bateu em um artefato explosivo improvisado.
Na quarta-feira, outro soldado do segundo batalhão The Rifles também morreu em uma explosão na mesma área.
Com os 40 militares mortos este ano no Afeganistão, chegaram a um total de 388 as baixas britânicas desde que foi iniciada a missão da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no país, no fim de 2001.
O Reino Unido tem 9.500 militares mobilizados no Afeganistão, a maioria em Helmand, mas deve retirar 500 antes do fim de 2012.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
Qual será a alternativa que a OTAN tera que fazer caso perca o corredor lógistico que passa pela Russia já que o Paquistão fechou a dele.
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Moscovo ameaça rever cooperação Rússia-NATO em torno do Afeganistão.
O embaixador russo junto da NATO, Dmitri Rogozin, ameaçou hoje que a falta de reação por parte da NATO face à declaração do Kremlin sobre o escudo de defesa antimíssil norte-americano pode levar à revisão da cooperação entre Rússia e NATO, nomeadamente no Afeganistão.
“Se os nossos parceiros não reagirem aos riscos e ameaças previsíveis e proporcionais da declaração, teremos de reanalisar questões das relações com os nossos parceiros noutros setores”, declarou ele na mesa redonda: “Iniciativas Estratégicas do Presidente da Rússia com vista a garantir a segurança nacional e a estabilidade internacional”.
“Uma delas poderá ser o da cooperação em torno do Afeganistão”, acrescentou Rogozin.
Na semana passada, o Presidente russo, Dmitri Medvedev, ameaçou que, em caso de desenvolvimento desfavorável para a Rússia da situação em torno do sistema de defesa antimíssil europeu, o seu país reserva o direito de não dar novos passos no campo do desarmamento e do controlo de armamentos.
Medvedev anunciou que os mísseis balísticos russos serão equipados de forma a superarem o sistema de defesa antimíssil e que as Forças Armadas russas deverão, em caso de necessidade, tomar medidas para destruir os meios de informação e controlo da defesa antimíssil norte-americana.
“Se os meios enumerados não forem suficientes, a Rússia instalará no Ocidente e no Sul do país sistemas modernos ofensivos de armamentos que garantirão a destruição da componente europeia do sistema de defesa antimíssil. Um desses passos será a instalação de mísseis Iskander na região de Kalininegrado”, precisou ele.
Como a NATO não respondeu ao ultimato do Kremlin, este reage agora utilizando o incidente ocorrido na véspera no Paquistão, onde a aviação da Aliança Atlântica bombardeou um posto de controlo das tropas paquistanesas, matando 24 militares.
Segundo analistas russos, se as relações entre o Paquistão e os Estados Unidos se deteriorarem, poderá aumentar sensivelmente o papel da Rússia como corredor de passagem de armamentos e soldados da NATO para o Afeganistão através do seu território.
Este corredor atravessa também o Uzbequistão e Quirguistão, países que poderão ser utilizados na sua política de pressão sobre os Estados Unidos e NATO.
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Moscovo ameaça rever cooperação Rússia-NATO em torno do Afeganistão.
O embaixador russo junto da NATO, Dmitri Rogozin, ameaçou hoje que a falta de reação por parte da NATO face à declaração do Kremlin sobre o escudo de defesa antimíssil norte-americano pode levar à revisão da cooperação entre Rússia e NATO, nomeadamente no Afeganistão.
“Se os nossos parceiros não reagirem aos riscos e ameaças previsíveis e proporcionais da declaração, teremos de reanalisar questões das relações com os nossos parceiros noutros setores”, declarou ele na mesa redonda: “Iniciativas Estratégicas do Presidente da Rússia com vista a garantir a segurança nacional e a estabilidade internacional”.
“Uma delas poderá ser o da cooperação em torno do Afeganistão”, acrescentou Rogozin.
Na semana passada, o Presidente russo, Dmitri Medvedev, ameaçou que, em caso de desenvolvimento desfavorável para a Rússia da situação em torno do sistema de defesa antimíssil europeu, o seu país reserva o direito de não dar novos passos no campo do desarmamento e do controlo de armamentos.
Medvedev anunciou que os mísseis balísticos russos serão equipados de forma a superarem o sistema de defesa antimíssil e que as Forças Armadas russas deverão, em caso de necessidade, tomar medidas para destruir os meios de informação e controlo da defesa antimíssil norte-americana.
“Se os meios enumerados não forem suficientes, a Rússia instalará no Ocidente e no Sul do país sistemas modernos ofensivos de armamentos que garantirão a destruição da componente europeia do sistema de defesa antimíssil. Um desses passos será a instalação de mísseis Iskander na região de Kalininegrado”, precisou ele.
Como a NATO não respondeu ao ultimato do Kremlin, este reage agora utilizando o incidente ocorrido na véspera no Paquistão, onde a aviação da Aliança Atlântica bombardeou um posto de controlo das tropas paquistanesas, matando 24 militares.
Segundo analistas russos, se as relações entre o Paquistão e os Estados Unidos se deteriorarem, poderá aumentar sensivelmente o papel da Rússia como corredor de passagem de armamentos e soldados da NATO para o Afeganistão através do seu território.
Este corredor atravessa também o Uzbequistão e Quirguistão, países que poderão ser utilizados na sua política de pressão sobre os Estados Unidos e NATO.
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Re: Notícias de Afeganistão
Então vão ter que retirar as tropas por via aérea. Ou mandar os suprimentos por via aérea.
Isto vai dar um custo catastrófico.
Isto vai dar um custo catastrófico.