ciclope escreveu:Henriquejr o meu raciocinio e esse mesmo!
Ate por que prá defesa de longo alcance o melhor mesmo são os caças!
Se nã otemos condições de ter caças entã onem adianta missesi ante-aereos de longo alcance. Alendo mais e prá se defender de quem mesmo?
E LeandroGCard que eu saiba na libia e no Kosovo não haviam sistemas sofisticados como eu sitei e mesmo assim no cas odo kosovo que estava mais bem equipado que a libia os aliados foram forçados a bombardear de longe e erraram a maioria de seus alvos tanto que o exército iugoslavo estava práticamente intacto e isso sendo atacado por paises quase fizinhos a ele.
Se a otan nos ataqua-se eles viriam de onde e com que força.
Se só contarem com os seus PA tirand oos EUAs eles não teriam folego.
Grande parte das operações da libia foram lançadas da Italia.
Na minha opinião vocês estão enxergando apenas um dos aspectos da força militar de uma nação, e sequer o mais importante deles, por isso ficam limitados "à realidade brasileira e sul-americana".
Antes de tentar vencer uma guerra (ou sobreviver a ela), as FA's de qualquer país tem duas outras funções tão ou mais importantes, que apenas podem ser cumpridas por uma capacidade reconhecida pelos vizinhos e pelo restante do planeta: Dissuadir eventuais inimigos de sequer pensar em atacar, e mostrar ao mundo a importância do país (existe ainda outro função possível, intimidar outros países mais fracos para que eles cedam aos seus desígnios mesmo sem que as FA's tenham que agir, mas vamos admitir que o Brasil jamais empregaria suas FA's para este fim).
No caso do primeiro dos objetivo que mencionei (dissuasão) temos o exemplo dos S-300 para o Irã. Mesmo com eles os Iranianos jamais venceriam uma guerra contra os EUA, mas se os Aiatolás estivessem de posse deles seria muito mais difícil para os EUA sequer PENSAR EM INICIAR ESTA GUERRA. Os EUA teriam que sofrer uma provocação muito, mas muito grande mesmo por parte do Irã para enviar seus aviões e pilotos ao ataque sabendo que existiria o risco de uma boa quantidade deles ser perdida. Por isso eles colocaram tanta pressão para que os russos não entregassem o sistema. E o mesmo na Venezuela, o Chaves pode ficar muito mais tranquilo após receber os seus, sabendo que as chances de uma nova baía dos porcos caiu praticamente a zero, embora no caso de guerra total contra os EUA ou a OTAN os poucos mísseis comprados por ele não bastariam nem para 12 horas de combate.
O segundo ponto (importância da nação) também seria muito importante, caso o Brasil fosse um país sério. Com uma capacidade militar extremamente limitada como a nossa o Brasil não é e dificilmete será visto pelo restante do mundo, inclusive nossos vizinhos, como um poder a ser respeitado ou sequer considerado nas questões diplomáticas internacionais. Se uma Guiana se sentir ameaçada por uma Venezuela, ou uma Bolívia vier a ser intimidada por um Chile, estes países jamais sequer cogitarão a idéia de se aproximar do Brasil em busca de apoio, pois sabem perfeitamente que não temos condições de exercer praticamente nenhuma pressão diplomática/militar sobre qualquer país minimamente preparado para uma guerra moderna, já que mal teríamos condições de nos defender de ataques de retaliação de seus inimigos caso tentássemos interferir em uma disputa militar que os envolvesse. Eles se voltariam para os EUA, a França ou a China, e nós poderíamos ver o estabelecimento de bases militares de países extra-continentais na América do Sul sem poder dar nem um pio. Isso já aconteceu antes na Colômbia e na Guiana, e com o mundo caminhando para uma época mais conturbada é de se esperar que aconteça cada vez mais, e nós só ficaremos assistindo e pensando na nossa pobreza enquanto os eventos ao nosso redor se desenrolam à nossa revelia. Sem falar na África, onde alguns sonham em disputar influência com uma China militarmente muito mais competente, que pode apoiar qualquer país do continente negro fornecendo materiais, equipamentos e assistência militar, enquanto nós mal conseguimos adquirir para nosso uso o que eles já utilizam em seus próprios países.
Além disso é claro que jamais seremos respeitados nos fóruns internacionais, pois se sequer teríamos a capacidade de impor respeito em nosso próprio entorno como poderemos querer dar palpite sobre o que acontece no restante do planeta? E assim situações vexaminosas como as que passamos no Timor Leste ou na tentativa de intermediação no Irã tendem a se repetir.
Mas esta é apenas a minha opinião. Parece que estamos perfeitamente satisfeitos e confortáveis com esta situação, e nossa única preocupação é defender estádios de futebol e enfrentar favelados aqui e no Haiti, enquanto o mundo inteiro se prepara para os tempos conturbados que se anunciam no horizonte. Sendo assim tudo bem, médio alcance é até muito para nossa defesa AAe, acho que poderíamos adotar as torres .50 REMAX no chassi do Guarani como base de nossa AAe e estar prontos para evitar que algum maluco com um teco-teco tente se estatelar sobre uma arquibancada. Mais do que isso é para nações com "N" maiúsculo, não para uma certa terra distante que só tem samba e praia e que acredita que é só ser "boazinha" para fazer diferença mundo.
Abraços à todos,
Leandro G. Card