O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoriais
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Convulsâo na Grécia
soultrain :
O estado novo era um regime corporativista , e foi o primeiro estado europeu a anular um movimento fascista , o de Rolão Preto, dias depois da morte primeiro ministro austriaco , do regime mais parecido com o português, pelos nazis . Rolão Preto teve que fugir para Espanha .
A ameaça seguinte eram os ingénuos comunistas portugueses , instigados pelos criminosos estalinistas soviéticos , que tinham como agenda criar uns Gulag , provavelmente matar dois milhões de portugueses , e escravizar a população em proveito de uma pequena oligarquia , e do imperialismo soviético .
Em face a esta ameaça , Salazar tinha que os neutralizar, foi o que fez. A maioria da população era católica , conservadora e esta ameaça era aterradora .
Não esquecer que na guerra civil espahola , foram mortos muitos religiosos.
A perseguição anticatólica durante a Guerra Civil apenas continuou um padrão já existente: nos só quatro meses que precederam a guerra civil já 160 igrejas teriam sido incendiadas. Durante a Guerra, pela repressão republicana, segundo o historiador Hugh Thomas, foram mortos 6861 religiosos católicos (12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges);[6] uma obra mais recente, de Anthony Beevor, dá números muito semelhantes (13 bispos, 4.184 padres seculares, 283 freiras, 2.365 monges).[7] De acordo com o artigo espanhol, foram destruídas por volta de 20.000 igrejas, com perdas culturais incalculáveis pela destruição concomitante de retábulos, imagens e arquivos. Diante disto, é pouco surpreendente verificar que a Igreja Católica, tenha chegado, na sua generalidade a propagandear a revolta contra o governo e chegado a compará-la, numa declaração coletiva de todo o episcopado (1 de julho de 1937) com uma cruzada moderna; note-se, no entanto, que os mesmos bispos espanhóis, numa carta de 11 de julho do mesmo ano de 1937, mostraram-se ciosos em desmentir à opinião católica liberal, que via na intransigência conservadora do clero espanhol a razão das perseguições por ele sofridas, argumentando que a Constituição republicana de 1931 e todas as leis subsequentes haviam dirigido a história da Espanha num rumo contrário à sua identidade nacional, fundada no Catolicismo [1]- ou, nas palavras do Cardeal Segura y Sáenz: "na Espanha ou se é católico ou não se é nada".[8]
Face a estas ameaças , estava como guardião contra a barbárie estalinista e anarquista .
O estado novo era um regime corporativista , e foi o primeiro estado europeu a anular um movimento fascista , o de Rolão Preto, dias depois da morte primeiro ministro austriaco , do regime mais parecido com o português, pelos nazis . Rolão Preto teve que fugir para Espanha .
A ameaça seguinte eram os ingénuos comunistas portugueses , instigados pelos criminosos estalinistas soviéticos , que tinham como agenda criar uns Gulag , provavelmente matar dois milhões de portugueses , e escravizar a população em proveito de uma pequena oligarquia , e do imperialismo soviético .
Em face a esta ameaça , Salazar tinha que os neutralizar, foi o que fez. A maioria da população era católica , conservadora e esta ameaça era aterradora .
Não esquecer que na guerra civil espahola , foram mortos muitos religiosos.
A perseguição anticatólica durante a Guerra Civil apenas continuou um padrão já existente: nos só quatro meses que precederam a guerra civil já 160 igrejas teriam sido incendiadas. Durante a Guerra, pela repressão republicana, segundo o historiador Hugh Thomas, foram mortos 6861 religiosos católicos (12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges);[6] uma obra mais recente, de Anthony Beevor, dá números muito semelhantes (13 bispos, 4.184 padres seculares, 283 freiras, 2.365 monges).[7] De acordo com o artigo espanhol, foram destruídas por volta de 20.000 igrejas, com perdas culturais incalculáveis pela destruição concomitante de retábulos, imagens e arquivos. Diante disto, é pouco surpreendente verificar que a Igreja Católica, tenha chegado, na sua generalidade a propagandear a revolta contra o governo e chegado a compará-la, numa declaração coletiva de todo o episcopado (1 de julho de 1937) com uma cruzada moderna; note-se, no entanto, que os mesmos bispos espanhóis, numa carta de 11 de julho do mesmo ano de 1937, mostraram-se ciosos em desmentir à opinião católica liberal, que via na intransigência conservadora do clero espanhol a razão das perseguições por ele sofridas, argumentando que a Constituição republicana de 1931 e todas as leis subsequentes haviam dirigido a história da Espanha num rumo contrário à sua identidade nacional, fundada no Catolicismo [1]- ou, nas palavras do Cardeal Segura y Sáenz: "na Espanha ou se é católico ou não se é nada".[8]
Face a estas ameaças , estava como guardião contra a barbárie estalinista e anarquista .
Editado pela última vez por gaia em Sex Nov 04, 2011 5:07 pm, em um total de 1 vez.
Re: Convulsâo na Grécia
soultrain :
O caso da india , é simples , Portugal ganhou a legitimidade no tribunal internacional de Haia , pela pose destes territórios .
Em termos militares era indefensável , e os militares também tiveram algumas culpas -
Salazar esgrimiu pelas vias legais , só que Neru optou pela via militar , curiosamente os chineses nunca acreditaram na invasão.
O caso da india , é simples , Portugal ganhou a legitimidade no tribunal internacional de Haia , pela pose destes territórios .
Em termos militares era indefensável , e os militares também tiveram algumas culpas -
Salazar esgrimiu pelas vias legais , só que Neru optou pela via militar , curiosamente os chineses nunca acreditaram na invasão.
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Re: Convulsâo na Grécia
Você vive numa MENTIRA absurda, o assassínio do General Humberto Delgado e de Arajaryr Campos???? Este era muito próximo dos Americanos, assim como muitos dos militares que o apoiavam.
Tinha ganho as eleições de facto, mas o seu destino foi um assassinato cobarde pelo PIDE asqueroso Rosa Coutinho, a mando de Salazar. Tão honesto e verdadeiro que ele era o cobarde.
O Salazar desprezava os Americanos, isso é publico e quase levou a ser deposto quando numa primeira instância recusou o uso da base da Lages pelos aliados na II GM, por contrapartida dos lingotes de ouro Nazi.
Marcelo Caetano era tão popular, mas tão popular, que meia dúzia de militares, sem nenhum armamento pesado se revoltou e teve apoio popular em todo o país, não foi derramado nenhum sangue a não ser pelo porcos da PIDE que dispararam sobre a multidão desarmada.
Tão popular que ele era, se não fossem os militares a escoltá-lo tinha sido linchado publicamente. Eu conheço pessoalmente o Pedro Feytor Pinto que negociou os termos da sua rendição.
Tão popular o menino.
Tinha ganho as eleições de facto, mas o seu destino foi um assassinato cobarde pelo PIDE asqueroso Rosa Coutinho, a mando de Salazar. Tão honesto e verdadeiro que ele era o cobarde.
O Salazar desprezava os Americanos, isso é publico e quase levou a ser deposto quando numa primeira instância recusou o uso da base da Lages pelos aliados na II GM, por contrapartida dos lingotes de ouro Nazi.
Marcelo Caetano era tão popular, mas tão popular, que meia dúzia de militares, sem nenhum armamento pesado se revoltou e teve apoio popular em todo o país, não foi derramado nenhum sangue a não ser pelo porcos da PIDE que dispararam sobre a multidão desarmada.
Tão popular que ele era, se não fossem os militares a escoltá-lo tinha sido linchado publicamente. Eu conheço pessoalmente o Pedro Feytor Pinto que negociou os termos da sua rendição.
Tão popular o menino.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Convulsâo na Grécia
PARE DE BRANQUEAR TUDO SEM SABER NADA, tenha juízo, você conhece minimamente o assunto para falar nisso?gaia escreveu:soultrain :
O caso da india , é simples , Portugal ganhou a legitimidade no tribunal internacional de Haia , pela pose destes territórios .
Em termos militares era indefensável , e os militares também tiveram algumas culpas -
Salazar esgrimiu pelas vias legais , só que Neru optou pela via militar , curiosamente os chineses nunca acreditaram na invasão.
VERGONHOSA a atitude de Salazar, que desprezava completamente os militares.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Convulsâo na Grécia
Assassinados pela PIDE
PIDE: Para que haja memória
1931
O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
1932
Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
1934, 18 de Janeiro
Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal
1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;
1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.
1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;
1948
António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;
1958
José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;
1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
1965
General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, morre vítima de tortura na PIDE;
1968
Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
1972
José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na “fuga-libertação” de Alcoentre, em Junho de 1975;
1973
Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
1974, 25 de Abril
Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.
A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as
inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.
Mais ainda
Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.
Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos “Viriatos” na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquistas. Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos “Flechas”, etc.
PIDE: Para que haja memória
1931
O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
1932
Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
1934, 18 de Janeiro
Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal
1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;
1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.
1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;
1948
António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;
1958
José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;
1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
1965
General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, morre vítima de tortura na PIDE;
1968
Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
1972
José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na “fuga-libertação” de Alcoentre, em Junho de 1975;
1973
Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
1974, 25 de Abril
Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.
A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as
inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.
Mais ainda
Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.
Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos “Viriatos” na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquistas. Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos “Flechas”, etc.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- soultrain
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
Viva,
Renomeei o tópico. Peço desculpa mas este tema é transversal a todos e será ainda mais num futuro próximo. Todos nos vamos deparar mais cedo ou mais tarde com este assunto.
A propaganda feita durante estes regimes, de extrema esquerda ou de extrema direita, sobreviveu e há muita gente mal informada e revivalista, que não tem a mínima noção dos factos.
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Renomeei o tópico. Peço desculpa mas este tema é transversal a todos e será ainda mais num futuro próximo. Todos nos vamos deparar mais cedo ou mais tarde com este assunto.
A propaganda feita durante estes regimes, de extrema esquerda ou de extrema direita, sobreviveu e há muita gente mal informada e revivalista, que não tem a mínima noção dos factos.
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
Tanto trabalho que eu tive a criar um tópico novo, com vídeos e tudo!
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- Boss
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
Pensamentos ditatoriais nós aqui já estamos começando a nos deparar, vide expressões como "golpe da esquerda", tão 1964, se aflorando em determinados tópicos.
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- soultrain
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
T uma coisa é este assunto, outro é o tópico que abriste, desde que não seja uma apologia ou um branqueamento ao que aconteceu!
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
Meu caro,Boss escreveu:Pensamentos ditatoriais nós aqui já estamos começando a nos deparar, vide expressões como "golpe da esquerda", tão 1964, se aflorando em determinados tópicos.
Nunca mais me esqueço de ouvir um arrependimento de um Alemão por nunca ter feito nada, ter sido permissivo e portanto conivente com o regime Nazi. Eu não quero nunca mais uma ditadura para o meu pais, seja por que motivo for.
Viva a liberdade e a democracia!
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Re: O branqueamento e resurgimento dos pensamentos Ditatoria
Mas graças a estes senhores, que eu não insulto para não ofender a industria do entretenimento de adultos, é que eu ouço pessoas idosas que estão a a sofrer na pele estes cortes, a dizer, que afinal, o Salazar não era tão mau assim.soultrain escreveu:Meu caro,Boss escreveu:Pensamentos ditatoriais nós aqui já estamos começando a nos deparar, vide expressões como "golpe da esquerda", tão 1964, se aflorando em determinados tópicos.
Nunca mais me esqueço de ouvir um arrependimento de um Alemão por nunca ter feito nada, ter sido permissivo e portanto conivente com o regime Nazi. Eu não quero nunca mais uma ditadura para o meu pais, seja por que motivo for.
Viva a liberdade e a democracia!
Vejo o futuro com muita apreensão. estão a tentar tirar-nos a liberdade de sonhar.
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Re: Convulsâo na Grécia
manuel.liste escreveu:Pues su empleo consiste en evitar que los jóvenes emigren. Si no se ve capaz, debería emigrar élP44 escreveu:
Quando até um dos nossos governantes, o secretário de estado da juventude, afirmou categoricamente que o melhor que os jovens têm a fazer "é emigrar"
Já agora encontrei a noticia para não dizerem que estava a inventar:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante «regressará depois de conhecer as boas práticas» do outro país e poderá «replicar o que viu» no sentido de «dinamizar, inovar e empreender».
Com o intuito de capacitar o jovem português e aumentar os laços com outros países, o responsável diz que o governo português pretende incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro.
A presença do jovem no estrangeiro será um dos temas abordados do Livro Branco da Juventude, que deverá ser lançado a 02 de Novembro, disse.
Triste sina ter nascido português
Re: Convulsâo na Grécia
1 - Meu caro , até se engana no nome do pide , era Rosa Casaco .soultrain escreveu:Você vive numa MENTIRA absurda, o assassínio do General Humberto Delgado e de Arajaryr Campos???? Este era muito próximo dos Americanos, assim como muitos dos militares que o apoiavam.
Tinha ganho as eleições de facto, mas o seu destino foi um assassinato cobarde pelo PIDE asqueroso Rosa Coutinho, a mando de Salazar. Tão honesto e verdadeiro que ele era o cobarde.
O Salazar desprezava os Americanos, isso é publico e quase levou a ser deposto quando numa primeira instância recusou o uso da base da Lages pelos aliados na II GM, por contrapartida dos lingotes de ouro Nazi.
Marcelo Caetano era tão popular, mas tão popular, que meia dúzia de militares, sem nenhum armamento pesado se revoltou e teve apoio popular em todo o país, não foi derramado nenhum sangue a não ser pelo porcos da PIDE que dispararam sobre a multidão desarmada.
Tão popular que ele era, se não fossem os militares a escoltá-lo tinha sido linchado publicamente. Eu conheço pessoalmente o Pedro Feytor Pinto que negociou os termos da sua rendição.
Tão popular o menino.
2- O caso de Humberto Delgado , é ainda um grande mistério, talvez um dia se saiba a verdade , ou nunca ,talvez quando muitos documentos CIA e da Nato , forem desclassificados , mesmo assim duvido.
3 - Não era o estilo de Salazar mandar matar dessa forma oponentes , que até foi fiel ao regime, porque sabia que teria um efeito contrário , Salazar era um autentico príncipe de Maquiavel , não cometia erros dessa magnitude .
4 - Costa Gomes há uns anos numa entrevista , disse que ele era tolo , e tinha atitudes incompreensíveis , como nas reuniões da Nato , tinha o hábito de puxar as orelhas ao seu homólogo britânico , porque tinha um a deformação genética , e por isso tinha umas orelhas anormalmente grandes, e estava sempre a chamar-lhe atenção não fazer isso , ele continuava .É só para se analisar o comportamento anormal em determinadas ocasiões , o denota alguma perturbação psíquica.
5 - Como sabe esteve na NATO , em contacto com informações sensíveis, depois de sair de Portugal , vai para a Argélia , quem fez a sua biografia , disse que não conseguiu ter acesso a muitos documentos e informações na Argélia . Porquê ?
6 - Salazar , comentou uma vez a Rosa Casaco , que H.D. , estava a lidar com gente muito perigosa , porquê ?
7 - Antes das sua morte , dizem que havia argelinos , nas proximidades , e teriam sido vistos em carros ...
8 - Outra versão , é ter sido um acidente , o objectivo era prender e não matar , e que por impulso vai a um bolso , e um dos pides pensa que vai sacar uma arma ou sacou (?), e dispara .
9 - A minha opinião pessoal , foi uma operação encoberta da Nato, Salazar não teve qualquer intervenção , nem sequer queria a sua morte , que seria má para a imagem do regime .
10 - Resumindo , é pena nunca se saber a verdade , mas para a esquerda é sempre conveniente dizer que foi Salazar, e porque motivo Rosa Casaco viveu tranquilamente em Espanha , e nunca foi incomodado, e nunca foi pedido a extradição , porque devia ter provas da verdade .
Este é um dos grandes mistérios da história recente de Portugal .
Re: Convulsâo na Grécia
O Salazar desprezava os Americanos, isso é publico e quase levou a ser deposto quando numa primeira instância recusou o uso da base da Lages pelos aliados na II GM, por contrapartida dos lingotes de ouro Nazi.
Desculpe , aonde leu esse disparate , peço desculpa , mas deve estar delirar.
As Lages , inicialmente foram cedidas aos Ingleses , e não aos americanos .
Desculpe , aonde leu esse disparate , peço desculpa , mas deve estar delirar.
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